MacBeth

MacBeth William Shakespeare




Resenhas - MacBeth


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ViagensdePapel 19/07/2017

Foi com muito receio e empolgação que recebi o livro da Galera Record para avaliação. Sempre tive vontade de ler Shakespeare, mas faltava colocar essa vontade em prática. Porém minhas preocupações tinham fundamento, como fazer uma boa avaliação de uma adaptação para mangá de um clássico de peso como Macbeth sem antes conhecer a história original? Nas bibliotecas que tenho acesso, encontrei apenas adaptações, mesmo assim não deixei de ler.

A edição da Galera Record está excelente e faz parte da “Coleção Mangá Shakespeare“, lançada em 2011, essa é a sexta obra adaptada. Acredito que em breve teremos outras adaptações, já que a coleção original lançada em inglês possui mais oito outros títulos, todas escritas por Richard Appignanesi, que manteve o texto praticamente original, porém abreviado, ou seja, em alto nível, bastante pomposo e rebuscado, permitindo assim o destaque em cenas chaves. Damos os créditos também para o tradutor Alexei Bueno.

É impactante ver uma história tão antiga, mostrada em quadrinhos numa versão moderna e extremamente atraente não só para a galerinha adolescente. Ninguém poderia imaginar, transformar um ambicioso rei medieval num guerreiro samurai que vive num mundo pós atômico dominado por mutantes. As ilustrações são de Robert Deas.

O único ponto parcialmente negativo foi que apenas a capa e os personagens que são apresentados nas páginas iniciais são coloridos, o restante da história é em preto e branco.

Ao final da história, ainda é possível ler um breve texto sobre Macbeth e a biografia de Shakespeare.



Leia a continuação da resenha, acesse o link abaixo:

site: http://www.viagensdepapel.com/2017/01/12/resenha-macbeth-de-william-shakespeare-2/#more-5205
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Marcos Pinto 30/01/2017

Ótimo para uso pedagógico
Quando o mangá Macbeth chegou às minhas mãos, confesso que estava em um misto de ansiedade e medo. Ansioso porque Shakespeare é Shakespeare, não são necessárias mais explicações; o medo era pela adaptação, pelo receio que tivessem deturpado a obra do escritor inglês. Felizmente, o receio era infundado. Não apenas, encontrei uma adaptação sensacional, perfeita para crianças e adolescentes. O motivo? Conto logo abaixo.

Em um futuro pós-apocalíptico, vive Macbeth, um guerreiro samurai forte, valoroso e que ajuda seu líder e rei com todas as suas forças. Após uma das batalhas, onde ajudou na vitória de seu rei, ele encontra feiticeiras que lhe dão o seguinte recado: serás rei. Macbeth fica entre a descrença e a surpresa; não havia como subir ao trono. A não ser que...

Pouco tempo depois, Macbeth galga postos, ficando apenas abaixo do seu rei. Com isso, sua esposa, Lady Macbeth, o incita a organizar um golpe de estado, onde ele mataria o seu líder e colaria a culpa em outro. Desta forma, tornando-se rei e cumprindo a profecia. No primeiro momento, o samurai renega tão ação, visto que era um homem de princípios. Contudo, a ganância toma conta de si e ele cai em desgraça, matando aquele que jurou defender. Contudo, nem sempre as profecias são o que parecem...

“Queres ser grande, mas sem jogar falso, porém sonhas ganhar de qualquer modo. Terás que agir tal como agir não queres” (p. 52).

Com essa premissa, encontramos uma ideia bem próxima do original do Shakespeare. Há uma mudança de cenários, mas todo o resto encontra-se inalterado. Ademais, as falas dos personagens do mangá são retiradas, muitas vezes, do original, sem qualquer alteração. Isso dá uma sensação de estar “realmente lendo Shakespeare” e não uma adaptação com samurais musculosos e com vontade de sangue.

Os bons personagens da obra original também permanecem nessa adaptação, inclusive com os mesmos nomes. Eles são profundos e bem trabalhados, tornando-se factíveis. O aspecto visual também ajuda demais nesse aprofundamento, pois além de sentirmos as dúvidas e anseios, também os vemos estampados nos rostos dos personagens.

Aliás, isso só acontece porque os traços das ilustrações também são excelentes, precisos, dando ao trabalho o ar de um verdadeiro mangá, mostrando-se uma boa intertextualidade entre as duas artes: o quadrinho japonês e a literatura clássica ocidental. Essa união, muito bem realizada, gera uma leitura rápida, prazerosa e altamente envolvente. Se por um lado “ameniza” a intensidade da literatura de Shakespeare, por outro, abre portas para novos leitores.

“Aqui há punhais nos sorrisos dos homens” (p. 98).

Exatamente por isso, vejo nesse livro uma grande oportunidade pedagógica e de inserção na literatura. Parece-me improvável fazer um adolescente de doze anos ler Shakespeare por conta própria; contudo, um mangá de um guerreiro samurai é muito mais possível. Além de ser uma porta para literatura como um todo, também é uma inserção bem interessante do leitor no universo dos clássicos. Existe uma grande possibilidade do adolescente/jovem que desbravar essa obra se interessar pelo original.

Em relação à parte física, também me restam apenas elogios. Macbeth possui uma capa atrativa e que já mostra bem o que iremos encontrar na obra. A diagramação, revisão e tradução estão perfeitas, fazendo com que o leitor tenha uma aventura muito agradável.

Em suma, Macbeth é uma excelente adaptação do clássico para o universo juvenil, mostrando-se uma excelente ferramenta de inserção dos jovens na literatura. Uma obra, sem dúvidas, indicadíssima!


site: http://www.desbravadordemundos.com.br/2017/01/resenha-macbeth-manga-shakespeare.html
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NARA DIAS 23/01/2017

Mangá de Shakespeare
A edição da Galera Record está excelente e faz parte da “Coleção Mangá Shakespeare“, lançada em 2011, essa é a sexta obra adaptada. Acredito que em breve teremos outras adaptações, já que a coleção original lançada em inglês possui mais oito outros títulos, todas escritas por Richard Appignanesi, que manteve o texto praticamente original, porém abreviado, ou seja, em alto nível, bastante pomposo e rebuscado, permitindo assim o destaque em cenas chaves. Damos os créditos também para o tradutor Alexei Bueno.

É impactante ver uma história tão antiga, mostrada em quadrinhos numa versão moderna e extremamente atraente não só para a galerinha adolescente. Ninguém poderia imaginar, transformar um ambicioso rei medieval num guerreiro samurai que vive num mundo pós atômico dominado por mutantes. As ilustrações são de Robert Deas.

O único ponto parcialmente negativo foi que apenas a capa e os personagens que são apresentados nas páginas iniciais são coloridos, o restante da história é em preto e branco.

Ao final da história, ainda é possível ler um breve texto sobre Macbeth e a biografia de Shakespeare.

Cada vez se faz mais necessário esse tipo de trabalho, para introduzir os textos clássicos, tornando-os acessíveis a todos. Mais que recomendado!

site: http://www.viagensdepapel.com/2017/01/12/resenha-macbeth-de-william-shakespeare-2/
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Fernanda 23/12/2016

Macbeth
Resenha no blog:

site: http://www.segredosemlivros.com/2016/12/resenha-macbeth-william-shakespeare.html
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