Resenhas - Ouse Crescer

Nath Cantini 01/10/2023

Apesar de não estar muito na vibe de livros de desenvolvimento pessoal, resolvi dar uma chance a esse e terminá-lo.

Tem algumas reflexões muito valiosas, algumas práticas interessantes para nos ajudar a, de fato, ousar crescer.

É daqueles livros que te motiva e te faz enxergar as coisas por novos ângulos.

Danielle 22/05/2023

Muito bom!
O livro foi além das minhas expectativas. Através dele conseguiu perceber muitas coisas que antes nem imaginava, tive vários insights e pude analisar muitas coisas na minha vida de um ângulo diferente.
A Tara consegue transmitir ideias poderosas de maneira muito simples, sem exageros, e de forma super realista e alcançável para qualquer mulher.
Com certeza um livro que tem muito a ensinar e nos faz refletir sobre tudo.
Consegui iniciar movimentos, compreender medos, me olhar com mais carinho e paciência, entre outras coisas... indico muito!

Gabi 03/06/2022

Para mulheres que duvidam de si
Livro muito assertivo sobre como as mulheres, muitas e muitas vezes, têm o que precisam para alcançar objetivos, sonhos, mas por falta insegurança, de crença ou mesmo por medo, deixam de alçar voos maiores, deixam de aproveitar todo o potencial que possuem. A autora aponta questões femininas bem reais e cotidianas, não discutidas abertamente pela sociedade, mas cujo debate e conscientização são de fato importantíssimos para nós, para que ousemos dar um passo adiante.

Katia.Regina 09/01/2022

Muito proveitoso!
Gostei muito do conteúdo, trás pontos do comportamento feminino que reproduzimos sem saber o porquê e serve como alerta para pequenas correções que trarão ganhos na nossa vida profissional e pessoal também.
Faz pensar em como a nossa educação nos condiciona a certos pensamentos e ações ao longo de toda nossa vida.

Erika.Thalita 28/04/2020

Olhe Seus Medos nos Olhos!
O que descrever sobre esta obra extraordinária? Tara Mohr invadiu meu mundo, percorreu minhas ruas e avenidas internas e, transformou meus pensamentos de forma inimaginável. Aliás, no momento oportuno em que meu espírito ansiava por palavras de encorajamento e força para superação de obstáculos mentais que nos são impostos sem nos darmos conta disso, principalmente por sermos mulheres.
Dos conceitos marcantes, guardo em memória os tipos de medo: pachad e yirah. Um nos alavanca para nossos sonhos; o outro, todavia, priva-nos da felicidade e de buscarmos a vida que merecemos. Posso dizer com convicção: Ouse Crescer me mostrou a pessoa que eu posso me tornar e as possibilidades de ser quem eu quiser a partir da visualização. Nós, mulheres, temos o poder!

Tullia Maria 26/02/2019

Um Guia para Encorajar-se

Séculos de exclusão produziram, além de barreiras externas, efeitos internos nas mulheres. É a partir desta premissa que Tara Mohr apresenta a proposta de “Ouse Crescer”, um guia prático que procura conduzir as leitoras por uma jornada de autorreflexão sobre seus medos, comportamentos e ideias a respeito de si mesmas.

Desde o início, a autora deixa claro que a obra não se destina apenas às mulheres que desejam ascender profissionalmente. O conceito de “crescer” ao qual Tara Mohr se refere é muito mais amplo e, também, individual. O livro não se trata, portanto, de um guia para se alcançar marcos externos de sucesso, mas de ferramentas para ajudar cada mulher a identificar seus verdadeiros objetivos (sejam eles de curto ou longo prazo) e a evitar comportamentos que afetam o desenvolvimento de seu grande potencial.

Dividida em dez capítulos, a obra possui uma abordagem muito didática. A cada novo tópico, a autora inclui exemplos de sua vida e das de outras mulheres para ajudar a esclarecer os conceitos. Esta característica contribui também para dar à escrita um tom bastante amigável. Algumas passagens, inclusive, chegam a lembrar um “café entre amigas”, no qual é possível conversar sobre sonhos e dificuldades. Tara Mohr, nesse caso, adota o papel de amiga otimista, que conhece bem os seus defeitos e está disposta a lhe "colocar para cima”.

Antes de iniciar a leitura, é aconselhável separar um diário para realizar as atividades propostas, já que “Ouse Crescer” passa longe de ser uma leitura passiva. Mas é necessária. E encorajadora. Ao final dela, muito provavelmente, você vai se perceber decidida a encarar um novo desafio em sua vida.

site: Resenha publicada originalmente no Instagram @literatulliando

Daiani.Cris 07/04/2017

Preciosíssimo para mulheres!
“Ela é incrível: qualquer que seja a situação na empresa, na comunidade ou nos noticiários, ela tem ótimas ideias sobre o que precisa ser feito. Também é muito íntegra - não é gananciosa, não cede a tentações de corrupção, não tem sede de poder. E é engraçada, calorosa e confiável. De vez em quando, você a ouve falar e pensa: com seria bom se pessoas como ela tivessem no topo...”.
Tenho certeza que várias de nós já olhamos alguma colega no trabalho e pensamos isso tudo, mas por que será que não conseguimos pensar isso de nós mesmos? Por que não libertar nossos talentos, nosso potencial, nosso poder de fazer a diferença?
É isso que a Tara Mohr quer que a gente enxergue com esse livro, e é exatamente isso que ela diz em sua introdução:
“Ouse Crescer foi escrito para ajudá-la a transpor o abismo entre o que enxergamos em você e o que você sabe sobre si mesma”.

Tara nos ensina a nos dar valor, a nos aceitar, a perceber que ter dó de nós mesmos só faz mal a nós mesmos (apesar de que sempre achamos que nunca sentiríamos pena de nós, não é mesmo?!)
“Havia, realmente, um fenômeno mais amplo, que refletia o que eu estava observando: mulheres brilhantes e cheias de potencial ousavam pouco, e elas tinham consciência dessa realidade e estavam insatisfeitas com a situação. Na verdade, muitas consideravam que ousar mais era o principal desafio de sua vida”.

Ela ensina as mulheres a “domar” sua “censora interior” que é aquela voz lá no fundo que está sempre dizendo que não vamos conseguir, que não somos capazes; e a ouvir mais a nossa “mentora interior”, uma voz que nos dá soluções, que nos guia.
A mentora interior não é como a censora interior que vai dando opinião antes de perguntarmos, ela só fala quando solicitada, só dá sua “opinião” quando perguntada.
Ela nos faz enxergar que nós podemos, e que algumas atitudes nossas faz com que percamos várias oportunidades, são atitudes que nem percebemos que tomamos, é algo que nossa censora interior vive fazendo para nos “sabotar”.
“Ouvir a mentora interior em vez da censora interior é a primeira das grandes mudanças que nos capacitam a ousar crescer. Deixamos de dar atenção à voz da censora interior e transferimos para a mentora interior, ignoramos as orientações da censora e passamos a assimilar a sabedoria da mentora”.

E não se preocupe que o livro é super fácil de entender.
Tara dá vários exemplos de mulheres que agiram da forma correta e conseguiram um resultado excelente e faz com que consigamos entender o que realmente precisamos fazer para também conseguir um resultado excelente.
“Minha mentora interior mostrou-me que eu estava pronta e que a tarefa poderia ser simples. Ela me conhece bem. Basta que eu a escute”.

Ela comenta várias vezes o mesmo assunto (de forma a ficar repetitivo, mas não maçante) e nos ensinar como montar uma espécie de agenda para que consigamos organizar tudo o que estamos aprendendo e facilitar nossa visão dos resultados.
Eu não coloquei em prática, pois estou passando por outro tipo de experiência, mas acredito que o que a Tara ensina realmente possa ajudar algumas mulheres, pois são erros simples que a gente nem percebe que está cometendo, e que mudando nosso modo de agir e de pensar iremos conseguir vários resultados positivos para nós mesmos.

Na Nossa Estante 16/01/2017

Ouse Crescer
Acabo de terminar a leitura de Ouse Crescer e tudo o que posso dizer é que abençoo Tara Mohr por ter escrito esse livro. O sentimento que tenho pós-livro é de intenso agradecimento e certeza de que me conheço cada vez mais (e sei para onde estou indo).

Apesar de ter lido o release que a editora enviou eu não tinha noção de muitas coisas, a primeira é que não se trata de um livro de autoajuda, é um livro de couching. É claro que muita gente acha que é tudo a mesma coisa, mas pra mim autoajuda passa a seguinte mensagem: “Filha, olha como a tua vida é miserável! Olha essa merda que tu fez aqui e aquela do ano passado. O que você está fazendo com a tua vida?” já o couching é assim: “Oi moça! Eu tenho reparado no teu potencial e não entendo porque você está aí papando mosca. Vamos descobrir o que você quer da vida?” Em outras palavras, o primeiro te enterra mais no sofrimento e o segundo foca no teu amor próprio.

A segunda coisa é que se trata de um livro voltado para mulheres, com uma pegada feminista forte que dá uns belos chacoalhões na gente. Descobri que muitos comportamentos sabotadores que tenho tem explicações machistas, pois uma mulher sabe ler as emoções das pessoas em volta e as regras não ditas e isso pode prejudicá-la se for feito em excesso. Ri muito quando a autora diz que as mulheres se preparam mais para falar em público/ publicar um artigo etc do que os homens que usam mais o improviso e costumam se dar melhor que nós. Eu sempre estudei demais e na hora de falar era uma m#@$%. Houve até uma situação na faculdade em que fiz um trabalho de grupo e meu parceiro nem ler o texto tinha lido, mas tirou uma nota bem melhor que a minha (detalhe, repetiu tudo o que eu disse, mas fez parecer mais interessante). Foi um verdadeiro choque descobrir que o perfeccionismo era meu inimigo.

O mais importante nessa questão é que esse perfeccionismo, essa cobrança demasiada é um mecanismo compensatório que se ativa quando o objetivo é uma obrigação e não uma satisfação. Se fosse algo que a mulher fizesse porque tem amor ao processo (mais que ao resultado) ela não se auto infligiria a disciplina para concretizá-la. Ela teria prazer ao fazê-lo. Uma vez entendido isso Tara nos ensina a descobrir nosso real objetivo, aliás “chamado” e nos faz entender também qual é o melhor tipo de motivação, pois quando nos obrigamos a fazer algo pelo medo do fracasso a tendência é ou ele não sair bom ou você acabar com a própria saúde (essa segunda parte aconteceu comigo comecei a ter crises de enxaqueca).

Gostei muito de conhecer e aprender a lidar com a minha censora interior e entender que crítica e elogio são subjetivos e não devemos nos apegar a essas coisas. Ajuda a ter mais autoconfiança no nosso trabalho, sabe? É claro que é preciso ter em mente que sempre haverá algo para ser aprendido, mas não podemos deixar essa consciência atrapalhar o nosso fazer de agora. Não é porque não sabemos tudo, que não podemos fazer um bom trabalho dentro das nossas limitações.

Super recomendo a todos que quiserem mudar seus maus hábitos de vida ou que estejam querendo mudar de carreira sem saber como. Eu ainda vou reler fazendo os exercícios do diário. É muita informação para ser digerida e posta em prática de uma hora para outra.

site: http://www.oquetemnanossaestante.com.br/2017/01/ouse-crescer-resenha-literaria.html