Resenhas -

umbookaholic 01/11/2019

tem um começo bom, um meio ruim e um final que me deixou soft
esse foi um livro complicadinho pra mim. gostei bastante da proposta (mano, uma criança trans e outra, bipolar) e do começo em si, mas, nossa, os 3/5 4/5 do livro foram sofríveis. a Lily foi uma narradora q me irritou, às vezes (repetitiva demais), e os capítulos do Dunkin foram bem confusos (mas entendi que essa foi a proposta)

a coisa toda d'o Phineas ser, na verdade, o outro lado da cabeça do Dunkin eu já tinha matado, confesso, mas gostei mto da cena em q isso é dito pela primeira vez! bicho, ele OUVIU a mãe dele chamar pelo Phineas :emoji gritando:

eu entendo q bullying, infelizmente, faz parte da realidade de crianças e adolescentes, mas pUTA QUE PARIU! a mãe da Lily, apesar de apoiar 100% a identidade da filha, é uma (tirem as crianças da sala:) irresponsável do caralho. fiquei muito estressado com isso, mano. a garota chegava marcada em casa, era humilhada TODOS OS DIAS pelo Vasquez e a mãe não tomou atitude NENHUMA! se fosse Gisele (aka minha mãe), ela já tinha ido lá e REBOCADO esses mlks E os pais deles

no mais, foi uma leitura maneira e válida. eh isso

Jackie 13/11/2018

Lily & Dunkin - forma e conteúdo
Lily e Dunkin é um romance de narrativa dupla pelo ponto de vista de dois adolescentes que compartilham não só a mesma escola, mas também desafios de aceitação que envolvem temas como amizade, família, saúde mental, identidade de gênero e bullying. A história composta por capítulos curtos narrados ora por ela, ora por ele, se passa durante seu último ano de middle school (correspondente ao 9º ano no Brasil), no sul da Flórida. Publicado em 2016, o livro que traz como protagonistas uma menina trans e um menino com transtorno bipolar, apesar de parecer tão específico, aborda assuntos importantes com sensibilidade. Não seria exagero afirmar que a obra de Donna Gephart, autora e mãe de um menino com transtorno bipolar, é exemplo da importância da literatura como instrumento de reflexão.

site: https://medium.com/@rascunhospublicos/lily-dunkin-resenha-d12ca599d6e8

Nicole.Lima 07/07/2021

Perfeito
Eu não dava nada por esse livro, mas me destruiu do início ao fim de tanto que eu chorei! A história é muito linda, além de ser fácil de ler, leiam que vale a pena

Grace Ribeiro 10/05/2019

Lily & Dunkin
A narrativa é compartilhada por Timothy(Lily) e Norbert(Dunkin), mostrando seus pontos de vista dos acontecimentos cotidianos de suas famílias e escola, como também de suas personalidades, que é o ponto central do livro.

Dunkin é um garoto com transtorno bipolar, recém chegado à cidade. Lily é uma menina. Uma menina no corpo de um menino. Ao se conhecerem, suas vidas serão transformadas.

O livro exige que o leitor tenha empatia para, só assim, entender a realidade e refletir quão importante é tratar desses temas e, principalmente com a evolução dos familiares dos personagens, fazer com que cada pessoa evolua junto, abra sua mente e enxergue o mundo e as pessoas como devem ser.

O que para muitos de nós parece "sem importância" como um pronome de tratamento, para outros, ou melhor, outras, como Lily, afeta diretamente seu comportamento, sua mente e sua vida, e esse é apenas um dos pontos que iremos acompanhar.

Uma história sobre crescimento, respeito, amizade, família, drama e final feliz.

No entanto, faltou algo. Terminei o livro querendo sentir um pouco mais de emoção vinda das personagens, que não conseguiram me tocar 100%, ainda assim, é uma leitura bastante válida.

Bia 04/06/2019

Parabéns pela sensibilidade!
Fiquei apaixonada por esta história e parabenizo a autora por trabalhar temas tão complexos com tanta sensibilidade e empatia! Me lembrei de Extraordinário (R. J. Palacio, editora Intrínseca), quando o personagem Auggie Pullman nasce com uma síndrome genética, cuja sequela é uma séria deformidade facial. Sei que os temas tratados são diferentes, mas unem-se pela necessidade de empatia e entendimento humanos, em um mundo repleto de individualismo e tabus diversos e arcaicos.
Gostei bastante, ao final, dos links e endereços de apoio a pessoas trans, bem como às que passam por tratamento de saúde mental. E achei interessante, também, o fato de Donna Gephart ter se inspirado em seu filho Andrew para dar vida ao personagem Dunkin.

Alanni 13/07/2019

Pra quem quer entender um pouco como funciona a mente de adolescentes...
...na fase da pré adolescência. Um adendo é que um é transgênero e outro tem distúrbios psicológicos. Me peguei rindo e chorando com algumas situações e ac hgei uma passagem muito parecida com a do filme "O Primeiro Amor", que por sinal também é lindo. Achei o final bom, mas poderia ter sido excepcional.

@pedagogageek 23/08/2019

Quer se apaixonar por mais um livro? Pois aqui está ele!
Uma leitura simples de temas complexos. Livro é maravilhoso e emocionante. É uma narrativa compartilahada entre os dois personagens principais (Lily e Dunkim), onde de ambos contam seu desafios, segredos e vida. História muito bonita sobre aceitação e respeito. Lily conta como é ser uma garota transgênero e como o apoio da família é importante. Os desafios e preconceitos vividos na escola. E Dunkim sobre seu transtorno bipolar e a dificuldade de aceitação do luto. Juntamente com a construção de amizade e conficonfiança entre ele e Lily. Uma história de respeito e amor. Muito linda!

firstlovesmile 17/11/2022

Falando sobre o início da adolescência
Esse livro é encantador, já me conquistou inicialmente por apresentar um protagonista neurodivergente (Dunkin) e uma protagonista transexual. O livro retrata as dificuldades da vida de cada um junto dos conflitos adolescentes sobre se encaixar no grupo de amigos, bullying, inseguranças com seu próprio corpo, sentimento de luto entre outros. Eu recomendo muito para pessoas que estão nessa fase dos 13/14 anos lerem esse livro sério mesmo eu adorei

Josiane 26/10/2022

Um presente recusado
Eu dei de presente a alguém que está em conflito com sua sexualidade e ele me devolveu. O que eu fiz? Devorei e amei? é uma linda história de aceitação familiar a respeito da transexualidade ??

Emily 11/09/2022

"Eu amo minha FILHA"
Dou 5 estrelas com vontade. Um livro que da pra sentir o sentimento dos personagens, que na maioria do tempo não é bom, mas valeu a pena. Ver a superação de lily e dunkin no final do livro me deixou feliz.

Kalliny 21/06/2022

LILY E DUNKIN
Autora Donna Gephart

Lily e Dunkin é um romance de narrativa dupla pelo ponto de vista de dois adolescentes que compartilham não só a mesma escola, mas também desafios de aceitação que envolvem temas como amizade, família, saúde mental, identidade de gênero e bullying. A história composta por capítulos curtos narrados ora por ela, ora por ele, se passa durante seu último ano de middle school (correspondente ao 9º ano no Brasil),  Publicado em 2016, o livro que traz como protagonistas uma menina trans e um menino com transtorno bipolar, apesar de parecer tão específico, aborda assuntos importantes com sensibilidade. Não seria exagero afirmar que a obra de Donna Gephart, autora e mãe de um menino com transtorno bipolar, é exemplo da importância da literatura como instrumento de reflexão.

conhecemos Lily, que desde sempre soube que seu corpo não representava quem ela era de verdade. E conhecemos também Norbert, recém chegado a cidade, muito alto para a sua idade, e com um passado meio conturbado.

Com extremo cuidado, a autora aborda a transexualidade na pré-adolescência de uma forma muito realista. Não há exageros e nem momentos forçados na trajetória de Lily, apenas uma alma que está lutando para ser aceita por ser quem realmente é, enquanto muito ao seu redor insistem em rebaixa-lá a meramente aquilo que seu corpo representa. Os capítulos de Lily são os mais doces e emotivos, já que somos espectadores de todas as suas lutas diárias, seja consigo mesma, com a família ou na escola. Aceitação, coragem e perdão são os pontos principais de sua narrativa, e são tratados de forma direta, sem enfeites.


Já com Norbert ? ou Dunkin -, nós somos levados por uma narrativa mais confusa em questão de memória. Por sofrer de Transtorno Bipolar, em alguns momentos o ritmo de sua narrativa muda ? seguindo seu humor -, o que dá riqueza a leitura. Além disso, muito do seu passado se mantém em suspense, o que dá uma carga mais pesada para a sua história. A parte psicológica foi explorada de forma incrível, e cada detalhe foi utilizado de maneira muito cuidadosa.


Apesar de ser um livro infanto-juvenil com personagens relativamente jovens ? 13, 14 anos de idade -, são abordadas questões que irão formar o caráter de todo e qualquer ser humano: traumas, preconceito... Medo. Contudo, nem todo medo aqui provem do perigo. Nem todo preconceito provem do ódio. Questões comuns dessa idade também são abordadas, principalmente no âmbito escolar, como a estressante necessidade de se sentir incluso, de ter amigos. De não ser um excluído ? o que pode levar as personagens a tomar algumas atitudes meio erradas, às vezes.


São pontos muito mais complexos do que apenas julgar a atitude ou a aparência. A contextualização das personalidades funcionou muito bem nessa história, sem deixar criar a personagem mal-por-ser-mal. Mas dando uma base para isso. Algo como causa e efeito.


?Lily & Dunkin? foi sem dúvidas um dos livros mais tocantes e marcantes que já li, e é impossível não se emocionar, torcer ou comemorar cada conquista dos nossos protagonistas. Em tempos de intolerância e idolatria ao ódio, este livro chega para ensinar empatia e celebrar o poder das diferenças. Acredito que essa deveria ser uma leitura obrigatória, hoje mais do que nunca. E você ficou interessado? Comenta aí

Nicole 30/05/2022

Deixe o mundo ver você.
Preciso dizer, com toda a certeza do mundo, que acabei uma das melhores leituras do ano. Lily & Dunkin é uma história tão real e importante apresentando assuntos tão sérios e necessários de maneira leve e tranquila, trazendo consigo a ingenuidade de uma criança e a força delas ao enfrentarem suas batalhas. São duas histórias lindas. É o tipo de livro que a gente termina com os olhos cheios de lágrimas, o coração quentinho e com a enorme vontade de poder esquecer toda a história e ler de novo como se fosse a primeira vez.

Vorona_Dostoyevsky 16/02/2021

As situações colocada te dá um aperto no peito, te dando aquele sentimento de querer colocar os personagens dentro de um potinho e os proteger de toda maldade do mundo!

Ravene 23/12/2021

Sensível e forte
A necessidade de ser forte em momentos delicados e tensos para a existência dos seres principais da estória, nos traz várias lições e é emocionante. O desafio de enfrentar a sociedade que tanto julga, ao meu ver, é a base deste livro. Recomendo para quem quer se inspirar a criar coragem de não viver sob máscaras.

Lucas 19/12/2021

normalmente me arrependo de não ter lido antes as histórias que eu classifico como muito boas ao fim da leitura. e isso normalmente acontece com livros que eu compro e deixo guardado. não foi diferente com Lily & Dunkin. que livro gostoso (no sentido de ser uma leitura rápida e fluida, já que a história em si toca em pontos e assuntos bem sensíveis). a história se compromete a contar a história dos personagens título. a primeira, nascida Timothy, é uma menina transgênero e precisa lidar com o preconceito na escola e também enfrentar seus pais para que pequenos passos rumo a sua transição sejam dados. o segundo, sofre de transtorno bipolar e não consegue lidar com os efeitos que os medicamentos causam, além de não conseguir saber (ou lembrar) o que de fato aconteceu com seu pai. durante a leitura pude reviver alguns momentos dolorosos da minha adolescência (que época complicada!) e por isso eu consigo dizer que a leitura é dolorida. as violências contra Lily e as dores de Dunkin me deixaram mal, mas eu precisava saber o que aconteceria com cada um deles. enfim, foi uma leitura que me fez bem no sentido de me tirar de uma grande ressaca literária, além de me fazer retornar a leitura de livros físicos. fluiu muito bem. e a escrita da autora, em alguns momentos se fez didática, o que foi bom, para os assuntos que se propôs a abordar com o livro.