Clio0 17/11/2011
O autor limita de forma bem definida os dados obtidos para a análise da proposta, contudo sua argumentação carece da definição das convenções usadas, caindo num arcabouço de "achismos" que foge da análise crítica-comparativa a que se propõe, enfim se reduzindo a uma crônica sócio-educacional.
Talvez a abrangência do projeto (Brasil/Chile/Cuba) em um assunto como a educação, que comporta uma gama de variáveis, tenha provocado inúmeros problemas em sua produção.
Ao término do livro, tem-se a impressão que leu-se um relatório político que se desequilibrou entre fatos históricos mal explanados e dados específicos para conclusões genéricas.
A vantagem acadêmica de Cuba intriga pelas comparações entre as nações estudadas - Brasil/Chile/Cuba - e suas alusões à educação estadunidense, mas não cumpre a análise a que se propõe.