GH 04/07/2017
Guerra na América do Sul, vencedor na Europa
Wanderley Loconto narra com perfeita didática os acontecimentos que sucedem a Guerra do Paraguai, os motivos e o desenrolar, contextualizando e nos mostrando a singular forma de governo desde a independência do Paraguai, único país que possuía soberania econômica e não de capital estrangeiro.
De Francia, El supremo à Solano Lopez, grande Nacionalista, entendemos o real motivo da Guerra, que trás heranças ideológicas da Guerra Fria juntamente com o desejo insaciável por capital da Inglaterra. Paraguai beirando a modernidade e flertando com o progressismo, subsistindo sem uma aristocracia e uma quase inexistente burguesia, educava de maneira eficiente e haviam poucos analfabeto em seu país. Inclusive estudantes com melhores notas recebiam apoio estatal para estudarem fora e foi exatamente o que aconteceu com Solano López, que viria a ser presidente posteriormente.
O Tratado da tríplice Aliança, que contava com a união de Brasil, Argentina e Uruguai foi financiado pela Inglaterra, que num dos 19 artigos documentados, estava a obrigação de entregar (leia-se matar) Solano López e dizimar a população. E foi o que aconteceu. Já premeditado, ao fim da Guerra o país ficou aberto aos imigrantes ingleses prosperar e subliminarmente coloniza-los. O liberalismo bateu as portas do Paraguai, que paradoxalmente os tornaram escravos dos Brasil, sue principal investidor, que também é escravo de capitais estrangeiros norte americano e inglês.
Rothschild e Barings Bank (até 1995) são eternamente gratos...