15 contos escolhidos de Katherine Mansfield

15 contos escolhidos de Katherine Mansfield Katherine Mansfield
Katherine Mansfield




Resenhas - 15 contos escolhidos de Katherine Mansfield


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regifreitas 28/03/2021

15 CONTOS ESCOLHIDOS (Selected stories, s.d.), de Katherine Mansfield; tradução Mônica Maia.

Os textos publicados nesta coletânea foram escritos entre 1915 e 1922. A autora neozelandesa morreu em 1923, vítima de tuberculose, com apenas 34 anos de vida.

Em relação aos contos: sinceramente, não gostei da maioria deles. Se eles tinham algo de mais profundo a dizer, me passou completamente batido. Muitos foram esquecidos logo após a sua leitura, por não marcarem de forma alguma.

“Uma xícara de chá” e “Srta. Brill” foram as mais interessantes. Já “Prelúdio”, me aborreceu profundamente, por sua extensão e longas digressões.

Quem sabe futuramente eu releia um ou outro de forma avulsa, com um olhar um pouco mais analítico do que o que foi dispensado nessa primeira leitura.
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Dayse.Carla 30/06/2020

Contos
Coletânea de 15 contos escolhidos. No geral gostei de alguns contos que me tiraram até um sorriso. Não foi um dos meus livros favoritos.
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Ale 23/03/2020

Para reler em várias vezes durante a vida
Contos incríveis, que nos deixam reflexivos, nos provoca incômodos muito satisfatórios. O conto Bliss, A mosca, Festa no jardim são maravilhosos.
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Núbia Esther 30/07/2018

“Eu tinha ciúmes de sua escrita – a única escrita da qual eu já tive inveja.” Foram essas as palavras de Virginia Woolf sobre a obra daquela com quem manteve uma relação de estreita amizade, que envolvia trocas de cartas e revisões de manuscritos, Katherine Mansfield. Se cabe a Woolf ter um dos melhores exemplo do uso do fluxo de consciência em um romance. Mansfield foi a pioneira no uso e tem ótimos exemplos da técnica em seus contos. Katherine nasceu em 1888 na Nova Zelândia e mudou para a Inglaterra em 1902. Nesse período, o violoncelo detinha suas atenções. Foi somente ao retornar ao seu país natal em 1906 que começou a escrever contos, e mais tarde, em 1908, ao deixar de vez a Nova Zelândia e partir para a Inglaterra, foi que mergulhou de vez na vida boêmia comum aos escritores da época. Sua vida foi curta, Mansfield morreu aos 34 anos vítima de tuberculose, mas seus contos ressoam até hoje. Nesta pequena coletânea, que abarca os contos escritos por Mansfield entre 1915 e 1922, ela se mostra exímia em tornar o cotidiano envolvente. Ao mais esconder do que revelar e lançar muitas suposições e dicas em sua narrativa, seus contos podem durar poucas páginas, mas permanecem com o leitor que se vê enleado em elucubrações. Eu que não sou uma pessoa de contos, me vi enredada em vários deles. Críticas aos costumes, ao assistencialismo sob os holofotes, questões de classe e a construção do feminismo na sociedade patriarcal são só alguns dos temas abordados por Mansfield em sua obra. Alguns contos são realmente primorosos, quer seja pela estética, pela crítica implícita ou pela força de seus personagens, e merecem ser destacados.

A coletânea já começa com um dos contos mais famosos de Mansfield: Êxtase (Bliss) publicado em 1918. Um jantar, alguns convidados, uma revelação bombástica e uma história repleta de camadas e simbolismos que tacitamente Mansfield joga no colo do leitor. Esse também é o conto pelo qual Clarice Lispector conheceu Mansfield e caiu de amores por ela.

Em Je ne parle pas français (1918) temos o único conto narrado em primeira pessoa. Ele traz a história de um escritor francês que é arremessado à suas memórias por causa de um bilhete que encontra. É assim que Raoul Duquette tergiversa e envolve o leitor em sua realidade (o fluxo de consciência aqui beira à digressão), enquanto a verdade dá pistas e se escancara no final do conto.

Em As Filhas do Falecido Coronel (1920), Mansfield traz a história de Josephine e Constantia, duas irmãs solteiras que acabaram de perder o pai, do qual cuidavam em sua velhice. O conto fala sobre a perda do referencial masculino e sobre a jornada de descobrirem-se como donas de si mesmas, aprendendo a exercer a autonomia que tão tardiamente receberam.

A Jovem governanta (1915) traz a preocupação com a segurança tão inerentemente feminina. Sabe os vagões exclusivamente femininos nos sistemas ferroviário e metroviário do Rio de Janeiro? O conto de Mansfield faz um bom contraponto à necessidade que levou a lei estadual entrar em vigor no Rio. Chega a ser assustador perceber que algo tão comum em 1915, torne-se uma medida necessária em nossa sociedade dita evoluída.

A Casa das Bonecas (1922), Prelúdio (1917) e Na Baía (ausente na coletânea) compõem a fase familiar de Mansfield e se baseiam em sua infância na Nova Zelândia. A predominância do feminino nos contos não é à toa. A todo momento, na maioria das vezes de forma sutil, Mansfield retrata e questiona as condições femininas (até mesmo pela ótica infantil) na época. As mulheres destinadas a servir o chefe da casa (em coisas que ele facilmente poderia fazer por si mesmo), o casamento como meio de valoração da mulher (Ficar solteira? De jeito nenhum!), mulheres que têm filhos apenas por pressão do marido. Em A Fuga (1920) ela retoma o casamento. Retratando o cotidiano de um casal inglês em uma viagem cheia de imprevistos, ela mostra que a vida conjugal nem sempre é pautada pela visão puramente romântica dos relacionamentos. Mansfield se mostra excelente em achincalhar com muita sutileza.

Uma característica dos contos de Mansfield é que ela trabalha no cotidiano, algum momento derradeiro no qual uma tomada de decisão provoca mudanças substanciais nas vidas de seus personagens. Mas ela não vai além, como uma fotógrafa, ela nos apresenta retratos, imaginar o passado e na maioria das vezes o futuro a partir daquele momento eternizado, é uma experiência que cabe ao leitor. Uma que vale a pena encarar.

[Blablabla Aleatório]

site: https://blablablaaleatorio.com/2018/04/06/15-contos-escolhidos-katherine-mansfield/
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Agnes 30/04/2017

"Do mundo se esquecendo, do mundo esquecida."
Mais uma leitura estonteante de Katherine Mansfield. Invejada por Virginia Woolf, Mansfield é uma escritora neolandeza, com uma vasta coleção de contos publicados, pertencentes a segunda década do século XX. De uma saúde frágil e muito debilitada, em 1923 com apenas 34 anos, veio a falecer de tuberculose.
Durante os seus poucos anos de vida, a contista viveu intensamente e seguindo os passos de Tchekhov, com o conto moderno, criou o "conto atmosfera", que seria a representação de um estilo introspectivo, que versa não somente as ações dos personagens, mas também os seus pensamentos, devaneios e estabelece um ritmo poético e preciso, valorando a vida como algo imprevisível.

Seus contos são repletos de diálogos permeados pelo não-dito. O silêncio é um grande marco na sua escrita. Aborda sobre a fragilidade dos relacionamentos, solidão, traição, recria ambientes com uma linguagem única, poética, singela. Descreve trivialidades...
A vida não é mais a mesma, depois que lemos os seus contos atemporais. Leitura necessária!

Nessa coleção, temos 15 contos e desses destaco:

*Uma xícara de chá
*Picles de pepino
*Vestir o Hábito
*Êxtase
*As filhas do falecido coronel
*Prelúdio

De uma linguagem poética, Mansfield transpassa a superficialidade do comum e adentra intimamente na vida de seus personagens. Os devaneios, o sutil fluxo de consciência, e o discurso indireto livre trazem a narrativa uma vivacidade que impressiona. É como se entrassemos no interior de nós mesmos.
Uma viagem sem volta!

" O sentimento era diferente de tudo o que já imaginara. Não era nada agradável. Nem mesmo vibrante. A menos que se chame de vibrante a mais extrema sensação de abandono, desespero, agonia e infelicidade.

[..] ?

" Aquela paixão era excessivamente intensa para isso. Deveria ser suportada, silenciosamemte; deveria torturá-la. Ela suponha que era simplesmente esse tipo de amor." ? "(Conto - Vestir o Hábito)
Nanda 14/04/2019minha estante
Oi tudo bom?
Pode por favor passar a lista dos 15 contos que constam nessa edição? ;)




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