skuser02844 14/09/2018
Por que sofremos por amor?
Não gosto de escrever sobre histórias de livros que me apaixonei. Acho que não consigo ser fiel ao que escrevo para o papel, como sou ao conversar sobre isso, com alguém.
Foi o que aconteceu com Por Quem Você Chora Livro 1.
Fiquei contando e recontando a história para mim, muitas vezes sem conseguir chegar a um acordo com meu cérebro que teimava em não obedecer ao comando de meus dedos.
Mas aqui estou ainda tentando contar para vocês o quanto de angústia/prazer/dor/amor senti ao conhecer a história de Sophia, Mark, April, Alex e companhia.
Cada um em seu mundo, com suas alegrias, decisões, amores e renúncias.
Tentei imaginar o quanto podemos suportar de dor, desalento, frustração e indiferença, em detrimento de um suposto amor não correspondido. O quanto ficamos calados, a ponto de sermos prejudicados, justamente por fazer o que julgamos correto.
Sempre digo que deve haver alguma coisa errada na maneira como demonstramos nosso amor, pois não sofreríamos tanto, supostamente por amar.
Conhecemos Sophia, que apesar de nova, é inteligente, batalhadora e recém-formada em designer. A história começa com uma entrevista de emprego em uma renomada agência de publicidade.
Mark é um publicitário famoso, bem-sucedido, mas que gosta de desafios. E desafios é o que mais tem em sua profissão. Juntos, Sophia e ele irão revolucionar o mundo da publicidade.
Mas antes Sophia precisa vencer a sua obsessão por Mark.
Alex tem uma família disfuncional e cresceu vendo a mãe se anular, o pai tendo como prioridade o trabalho, e sua irmã mais velha, April, numa acirrada competição com ele, pelo amor e atenção do pai.
Talvez por se importar muito mais com pessoas do que com coisas, Alex seja tão diferente, e sofra muito mais do que demonstra.
A autora fala, através de seus personagens, sobre paixão não correspondida, drama familiar, o peso das decisões tomadas, depressão e a loucura de uma agencia de publicidade onde as disputas não são veladas, mas ao vivo e a cores, muitas cores.
Nos faz refletir que devemos batalhar, amar ou até mesmo chorar, primeiro por nós mesmos, depois por quem realmente estiver ao nosso lado nos apoiando incondicionalmente.
Amei ler. Já esperando o Livro 2: Amanhã Ninguém Morre