Erivaldo21 08/11/2022
Fahrenheit 451 traz uma reflexão atual.
Fahrenheit 451 é uma obra distópica de Ray Bradbury que traz aquelas características de opressão por parte de um governo ou sistema. Os bombeiros que antes apagavam incêndios ? e depois que as casas se tornaram à prova de incêndios ?, agora, servem para colocarem fogo nos livros, sendo os responsáveis por acabar com eles, os livros se tornam os inimigos do sistema, assim, os bombeiros são os que colocam ordem para não haver meios de leitura e, consequentemente, meios de se pensar. Guy Montang é o personagem da história que após conversar com Clarisse, uma jovem que difere das outras, começa a se questionar sobre o porquê de se queimar tantos livros? O que eles tem de especial que mereçam tanto esforço para serem caçados e queimados? Na distopia o grande controle da informação faz a massa de pessoas sem capacidade de pensamento e entorpecidas por medicamentos ou por telas que trazem programação superficial. É uma obra antiga, entretanto, também é atual, hoje é mais fácil ler um pequeno resumo de um livro do que ele todo, ler um pequeno recorte de uma notícia do que toda ela, hoje há mais programas de televisão que interage com as pessoas e não acrescentam nada na vida; só brigas entre participantes, retratos superficiais, e cada vez estamos mais nos celulares do que com um livro, assim, estamos fazendo a escolha como em Fahrenheit. Se comparado com outras distopias como: 1984 e admirável mundo novo ? há muitos pontos em comum ? todavia, essa possui uma (atmosfera) mais sutil de totalitarismo e critica a sociedade que não lê, que prefere o consumo e coisas superficiais, vazias.