Literatura Policial 27/04/2015
Uma das primeiras investigações de Maigret
MISTÉRIO NA ENCRUZILHADA – Em “A noite da encruzilhada” (Companhia das Letras, 2014), Maigret não percorre as vielas de Paris sondando suspeitos e interrogando testemunhas, tão pouco descansa os ossos nalguma mesa da Brasserie Dauphine, regado a sanduíches e cerveja no cantinho geralmente reservado a ele no restaurante. Não há dias luminosos nesse romance policial de 1931, um dos primeiros a trazer o personagem. Pelo contrário, eles são enevoados e cinzentos, úmidos como o orvalho da manhã.
Na sinopse, Maigret investiga como o corpo de um comerciante de diamantes aparece misteriosamente na casa de campo de Carl Andersen, um milionário dinamarquês que vive recluso com a irmã. Ninguém na localidade isolada de Arpajon, a 37 km de Paris, consegue explicar o fato, tão pouco viu ou ouviu algo que contribua para solucionar o caso. Maigret, intuitivo como sempre, sente o cheiro de mentira no ar e vaga pelo livro identificando distorções nas versões dos envolvidos, que são o dono da casa, sua irmã e vizinhos das redondezas.
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