Domínios da História

Domínios da História Ciro Flamarion Cardoso




Resenhas - Domínios da História


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BeatrizFonseca1 14/08/2024

Max Web define cidades como espaços públicos, que existem regras,leis e instituiçoes politicas e comerciais , os primeiros estados das cidades seriam os burgos,que eram governados por reis,na idade média ,o históriador belga Henri frisa que cidade é uma concetração urbana,com regras ,leis ,comércio e industria, as áreas urbanas se desenvolveram por causa da industrialização das mercadorias, o que gerou lucro e mercado de trabalho,todavia em países do terceiro mundo, a industrialização é menor e existem mais problemas de desigualdade social ,as estradas de ferro e a geração de energia favoreceu o desenvolvimento das cidades, nos grandes burgos, o indicie de mortes, nas fabricas, era alto, devido a insolubilidade e péssimas condições de trabalho,o sistema nervoso das pessoas, vem enfreando modificações,devido a tecnologia e o excesso de trabalho . Max Weber defende as cidades, como um grande caldo de grandes manifestações, econômicas, culturais e sociais A mercantilização e o consumismo estão transformando os seres humanos,em coisas, mercadorias e as pessoas tem perdido suas particularidades intrinsecadas.
Mary Del Priore nos questiona sobre o que é vida cotidiana e depois salienta que são as nosssas relaçoes sociais, as novas atividades de consumo,o nosso trabalho,etc, e que os hábitos cotidianos, se reproduzem de forma automática e natural,problematiza o que vida publica e o que vida privada , o históriador francêsLe Golf, argumenta que os históriadores, no seculo 16,não se preucupavam tanto em estudar a vida cotidiana e o dia a dia das pessoas, para Mach Boch, só faz sentido comprem der a vida cotidiana se entendemos o modo de pensar das pessoas , a história deve ser problematizada e naõ apenas narrada .
Herodotó buscou explicar os habitos alimentares dos egpcios e persas, para explicar os os conflitos entre ambos os paises.
Brudel constroe um livro para buscar compreender o capitalismo e como ele interfere na alimentação das pessoas ,o cotidiano é repetitivo porque é uma necessidade histórica ,existem desordens publicas, como as greves por causa das massas, que estão insatisfeitas, com problemas sociais .
Nobert Elias explica que os comportamentos humanos são moldados pelos canais educativos ,os problemas econômicos e agrários na idade media,geravam muitas mortes durante a idade média,para compreendemos o cotidiano demos, que analisar elementos complexos como a sociolinguística e a antropologia da vida material.
Michel de Certau ,defende que o cotidiano é moldado pela ordem do discurso e dos corpos .
a partir do momento que as mulheres, começam a usurpar o papel dos homens, isso vai provocando uma desordem social,a História busca ajuda de outras ciências,como a antropologia e a sociologia para lidar com a questão de gênero , a ideia de gênero está veiculado as construções sociais e as divisões de tarefas entre homens e mulheres para Derrida deve haver como uma desconstrução da forma que as mulheres, são vistas pela sociedade , todavia os paradigmas existentes,são muito intrigados na sociedade e dão trabalho pra serem destruídos ,na Historiografia sobre as mulheres,podemos trabalhar temas como sexo, sentimentos e a desigualdade dos gêneros .
As Mulheres, que não seguiam os padrões de beleza e de ética estabelecidos pela sociedade, eram vistas sempre de perspectiva negativa ,mulheres deveriam ter pureza e não ser pervertidas sexuais , os historiadores tem dificuldade de encontrar fontes produzidas ,pelas próprias mulheres ,os homens que construíram as formas,que as mulheres devem pensar e agir.
Existe um capitulo explicando qual são as raças humanas, e quais fatores fenótipos e genótipos, devem ser analisados, para se definir uma raça e existem teorias, frisando que existem raças superiores e inferiores e cada cada povo é aculturador e sofre com o processo de aculturação, ou seja uma cultura sempre vai interferir na outra,o positivismo pregava que a História, se explicaria por leis universais, que eram imutáveis e exatas, todavia a História é uma ciência humana, que tem divergências em seus métodos e suas teorias .
Tem um capitulo sobre a importância da imagem e do cinema enquanto fonte para o historiador busca com prender o passado , um filme para ser produzido precisa de um roteiro e de elementos visuais e auditivos, como as falas dos personagens ou das músicas,é preciso analisar bem como as câmeras se movimentam e buscar compreender os elementos semióticos, precisamos ter decodificações sobre o filme , para buscarmos entender sua mensagem.


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Pri 11/10/2020

Domínios da História
Esses livro é uma espécie de Bíblia de conhecimentos históricos. Cada capítulo aborda uma área.

Ele é um excelente auxiliar para acadêmicos que estão em busca de um tema ou assunto para o trabalho de conclusão. Por exemplo, ao ler um determinado assunto você encontrará brechas, por assim dizer, que induzem a um raciocínio. Esse raciocínio é o seu tema. Desenvolva e sucesso!

Funcionou comigo.
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Darlley Brito 01/04/2020

ONTOLOGIA DO TEMPO E HISTORIA
Li só primeiro capitulo, sobre se eventos históricos são objetivos ou não.

Os acontecimentos historicos realmente existiram? Se existiram, foram como nos foi herdado(por escrito, testemunhos, etc.) os acontecimentos? O autor Ciro Flamarion Cardoso nos ensina que a disciplina da história pode ser analisada por por uma perspectiva macro-teórica entre a oposição de dois paradigmas: iluminismo e pós-modernismo.

"A escolha, neste capítulo inicial de um livro que tem a pretensão de mapear seletivamente o estado atual da disciplina histórica de um modo que se espera será útil aos estudantes, professores e pesquisadores que atuam no setor dos estudos históricos, consiste em adotar, até por razões de economia de espaço, uma perspectiva macro-teórica: apresentar a disciplina histórica hoje a partir da oposição entre dois paradigmas polares, chamando-os de “iluminista” e “pós-moderno”, respectivamente."[1]

1. ILUMINISMO
O iluminismo é a perspectiva que pretende estender a metodologia científica aos estudos sociais, ou seja ela pretende ser portadora da razão e do progresso.

A critica mais repetida dos pós-modernistas aos iluministas dirá que a ciência, a objetividade e a racionalidade trouxe em parte um avanço, mas este avanço trouxe junto consigo a própria condenação (guerras por exemplo).

"A ciência, filha do humanismo, havia se deslocado das preocupações antropocêntricas. A técnica transformara pessoas em objetos e, como tais, eram descartáveis. A evolução do conhecimento não seria acompanhada do progresso do espírito humano. A ciência, longe de libertar, teria tornado possível as maiores catástrofes que a humanidade conheceu. A crença moderna nas virtudes humanas entrava em crise. Com a descoberta dos horrores do holocausto, ficava evidente que éramos tão bárbaros quanto nossos antepassados, porém mais poderosos. E isso era algo extremamente perigoso. É nesse período também que a capacidade de destruição atinge seu paroxismo, com o advento da bomba atômica.[2]

2. PÓS-MODERNISMO
A pós-modernista é a perspectiva que diz ser a história uma descrição mutável e subjetivo, isto é, se não há como definir a interpretação correta, não ha uma interpretação.
A critica mais repetida dos iluministas aos pós-modernos é reafirmar o avanço que a ciência, a objetividade e a racionalidade trouxe, e reconhecer que houve ações condenáveis advindo disto, mas o que os diferencia é nas medidas a serem adotadas: o pós-modernismo nos obriga a largar a objetividade cientifica e a racionalidade do iluminismo que nos trouxe varias situações condenáveis e buscar o bem-estar subjetivo e individual de cada individuo, porém como a iluminista esta alinhada a uma objetividade somente eles podem condenar objetivamente tais atos, como os pós-modernistas condenam a objetividade em prol da subjetividade de cada indivíduo ações caras aos próprios pós-modernos são condenáveis somente para algumas pessoas, mas nunca condenáveis por si mesmo.

"a oposição à teoria e a um “enquadramento dos fenômenos históricos dentro de direcionamentos temporais globais” acaba relegando alguns dos problemas caros aos próprios pós-modernos — devastação da natureza, armamentismo, aperfeiçoamento das técnicas de dominação, por exemplo — a um “limbo de fenômenos” como que naturalizados; os quais, livres da crítica e da resistência (enfraquecidas pela eliminação dos contextos sociais globais), podem grassar “muito mais impunemente”.[3]

A aplicação objetiva vs subjetiva como metodologia na história, para uma responder as perguntas iniciais por exemplo, pode ser clarificada melhor com a leitura de outro livro do filósofo William Lane Craig chamado "Apologética Contemporânea".

REFERÊNCIAS
1. página 22
2. “FULANO É PÓS-MODERNO”, MAS VOCÊ SABE O QUE ISSO SIGNIFICA? (Eduardo Migwski)
3. página 47

site: https://medium.com/@darlleybrito/ontologia-da-historia-iluminismo-vs-p%C3%B3s-modernismo-77a293113614
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CrisVieira~ 29/12/2017

Nota: 4,5.
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