Febre Vermelha

Febre Vermelha Francis Graciotto




Resenhas - Febre Vermelha


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May 22/05/2020

Por conta de tantos personagens, o início da história demora um pouco a fluir, o intuito nessa história não é falar sobre os detalhes da doença, mas nos levar a conhecer as várias personalidades de pessoas com experiências de vida muito diferentes que precisam aprender a conviver entre si no meio do caos. Dessa forma, até o final do livro conhecemos muitos personagens, e conseguimos enxergar como a crise do país desperta o melhor e também o pior nas pessoas, dependendo do caráter de cada um. Definitivamente é um livro para leitores de estômago forte, pois o autor descreve cenas horripilantes de pessoas sendo atacadas, e isso junto com as muitas cenas de ação deixam a leitura mais rápida até o final. Pelo o autor ter escrito personagens bem diferentes, durante a leitura senti empatia por alguns, raiva de outros e tristeza por alguns acontecimentos, incluindo o final. Também fica impossível não relacionar alguns aspectos da leitura com o momento atual que estamos passando. Eu senti falta de saber mais sobre a epidemia em si, mas esse não é o intuito da história, como eu já disse. Pra quem gosta de livros com carnificina, e que foca na atitude de pessoas dentro de uma situação difícil, essa é uma leitura super indicada.
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@livrodores 13/04/2020

Febre Vermelha
Eu nunca fui muito fã de zumbis, desde quando comecei a amar filmes de terror, os zumbis não me agradavam, mas ano passado abri a mente enfrentei a série The Walking Dead e acabei gostando, parece que aquela aversão toda tinha ido embora, então eu adorei o essa obra que tem um desenvolvimento super rápido e a leitura se torna bem dinâmica e fluida.

Na trama é possível acompanhar vários personagens, alguns são mais centrais, outros nem tanto, em um plano temos a família composta por Gilberto, sua esposa Monique e a filha Maria Rita que estavam passando a virada em Santos, no mesmo local encontramos Gustavo e seus amigos da faculdade que desejavam se divertir e curtir, em outro ponto temos dois amigos que são presos por terem roubado um carro e escapam por pura sorte!

A disseminação desse vírus estranho e letal se espalha rapidamente desde sua chegada por um navio que invadiu o porto dias antes. Nisso vamos acompanhar esse grupo formado por pessoas desconhecidas enquanto vão tendo mais noção do que estão vivendo, já que Pietro, irmão de Gilberto tem informações confidenciais sobre o que está acontecendo!

É possível sentir na pele o pânico e o não saber o que fazer de cada personagens, por conhecer melhor nos afeiçoamos a alguns, e também há aqueles grupos que fazem dessa situação uma oportunidade para parar de seguir as regras sociais, vemos uma cidade brasileira ser totalmente tomada, saqueadas e infestada de infectados.

O final reserva muita ação e revelação, o que me deixou aflita até ler a última palavra, ao mesmo tempo que ficava impactada e ansiosa pelo que está por vir! A obra tem personagens cativantes, uma boa dinâmica sem enrolação, ação e segredos na medida, o sangue e a violência são comedidas, então tenho certeza que irá agradar vocês também, vale a pena conhecer sobre essa Febre Vermelha.
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Vanessa Boedermann 31/05/2017

Febre Vermelha | Blog Corredora Literária
O Francis tem uma escrita na medida certa, nos joga em cenas de ação e terror desde o início da leitura, sem enrolação, cenas de tirar o fôlego, situações que me deixaram tensa e agoniada. 

"A placa na estrada sinalizava que aquele era o Rancho da Maioridade, construído em 1922, em homenagem a Dom Pedro II e, originalmente, utilizado como ponto de descanso durante a viagem entre São Paulo e Santos."
 
O fato da narrativa acontecer em locais aos quais a maioria eu já pude estar, deixaram as cenas tão realistas que senti frenesi, por vezes pensei estar lendo um fato ou senti um Déjá Vu, o que de fato adoro quando se trata do gênero.
Em certos pontos da narrativa me peguei suando frio e prendendo a respiração.
Há um diferencial nesses zumbis do mundo criado pelo Francis que foi uma ótima sacada, não posso contar o que é para não dar spoiler, vocês terão que ler!
Ótima diagramação.
Mesmo não sendo papel pólen é de fácil leitura, o li em apenas um dia.
Abri meu livro completamente e não ficou um sinal na lombada, sem dizer a arte da capa com o foco do olho brilhante que ficou sensacional e tem tudo a ver com as características dos infectados e os marcadores que também não ficam atrás.
 
Ponto a ser melhorado
Indicação dos Pov´s (ponto de vista), como não há espaço entre um ponto e outro me peguei por vezes relendo o mesmo trecho para entender que já se tratava de outro cenário e/ou de outro(os) personagem(ens).
Verifiquei alguns erros de digitação, mas nada que impeça a leitura, não há erros gramaticais (ambos os pontos podem ser falhas da editora).
 
Sentença
Para quem assim como eu é um(a) viciado no universo zumbi é uma leitura obrigatória.
Um livro que não consegui parar de ler, mesmo suando frio!
Para conhecer mais sobre o autor e sua obra visite 

site: https://corredoraliteraria.wordpress.com/2017/11/08/resenha-febre-vermelha-francis-graciotto/
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Ana Elsa 15/10/2022

Para fãs de Zumbi
Eu amei ler esse livro. Adorei a escrita do autor. Esse livro tem de tudo um pouco, que um fã de Zumbi gosta.
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Pedro Picoli 15/12/2021

"Havia apenas vermelho, febre, fúria e sangue."
Me surpreendi com esse livro, gostei muito do estilo da escrita (só achei a fonte um pouco pequena, se fosse maior era mais confortável) e vivi momentos de apreensão, medo e conforto assim como os personagens. Não achei a violência extremamente detalhada. Ansioso para ler a parte 2 e continuar a apreciar o desenrolar dessa história, que creio ser uma das melhores sagas zumbi que se passam no Brasil. Vale muito a leitura.
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WinterNogs 28/11/2020

É mediano
Febre Vermelha é um livro de ficção que se passo no estado de São Paulo no Brasil e nos transporta para uma "virada de ano" tendo muito mais do que somente fogos de artifício e alegria, basicamente nesse período uma doença começa a se dissipar vindo da área praiana do estado para o centro dele. O autor consegue nos fazer sentir em casa citando lugares, fatos e costumes que conhecemos, e isso faz bem ao leitor, seja ele brasileiro ou não e seja ele da praia ou não, é bom ler aquilo que conhecemos, saber como é e como se parece, ajuda no desenrolar da narrativa. Porém ao longo do texto e com o surgimento excessivo de novos personagens a praticamente cada um dos 12 capítulos da trama, torna a leitura cansativa, pois muito nos é apresentado e nada é concluído, seja para servir como ponte ou para simplesmente mostrar um acontecimento com os personagens, ao final temos acontecimentos que parecem surgir simplesmente pelo fato de o autor não ter como lidar com a grande quantidade de personagens e decidir descartá-los (isso ocorre no começo também) e com o surgimento de novos "mini-enredos" ao longo da trama impossibilita que continuemos a leitura de forma fluída sem ter que voltar algumas páginas e nos perguntarmos: mas o que houve com esse personagem antes?.
De modo geral o livro é bom, com bastante ação e momentos onde você realmente não sabe o que pensar, ou o que sentir. Indico para pessoas que gostam do gênero e que possuem boa memória. Acredite, no final da leitura pode ser que você se sinta perdido por alguns minutos antes de dar por encerrada a história.
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Acervo do Leitor 18/01/2017

Terror nacional de extrema qualidade!
Zumbis é um termo recorrente nos dias de hoje, filmes, séries, games e livros são abastecidos regularmente com o gênero. E em como toda grande emancipação ou exploração de terrenos já preenchidos, existe uma polarização enorme quanto à qualidade de suas respectivas obras. Os consumidores, sejam eles, cinéfilos, gamers ou leitores são exigentes, e não poderia ser diferente, nós como raça buscamos sempre o melhor e não nos contentamos com o pouco, está na essência humana. Sendo assim, você como autor iniciante, arriscar-se pelas veredas de um gênero já consolidado é de fato um passo bastante arriscado. A questão é: você acredita que possui uma boa história a ser contada? A certeza é nebulosa, requer avaliações externas, mas o fato de você como autor crer no fruto do seu trabalho, é o primeiro passo para materializar a obra e procurar a fidedignidade de sua criação.
“… rosnados e grunhidos de agitação ecoaram pelo subsolo e todos se levantaram, confirmando o que a garota temia: não eram absolutamente burros e individualistas, mas agiam em bando. “
Febre Vermelha escrito pelo autor brasileiro Francis Graciotto e lançado neste ano de 2016 é um livro de terror com uma pegada mais realista. O cenário se resume a Santos, por onde a praga se inicia, indo até alguns pontos da cidade de São Paulo. A história é contada através de vários protagonistas, como num filme os núcleos são trabalhados alternadamente, proporcionando uma dinâmica para a narrativa.
“O velho ergueu a cabeça e olhou para Diego como se somente então tivesse percebido de sua presença. O rapaz recuou assustado ao notar seus olhos. As escleróticas, parte branca ao redor da Íris, estavam completamente vermelhas, como se estivessem cobertas de sangue pisado. “
Em Santos às vésperas do fim do ano, comumente as pessoas viajam ao litoral em busca de paz e confraternização. Quando incidentes ocorrem em alguns pontos da cidade, o caos está instalado. Pessoas agindo de maneira agressiva e canibalesca, atacando outros semelhantes sem hesitação. Neste cenário de insegurança e medo, alianças um tanto quanto improváveis precisam serem feitas, não há mais classificação de gêneros ou classe econômica, todos são vítimas da incerteza do amanhã e precisam trabalharem juntas para alcançarem a sobrevivência. Gilbertoé um professor casado com Monique e pai de Maria Rita, juntos eles pretendem ter um raro tempo para família em Santos. Jorge, um lutador de Muay Thai e seu amigo Carlinhos levam uma vida indecente e pretendem fazer um último “trabalho” antes do encerramento do ano. Gustavoé um estudante que aproveita a viagem dos pais à Europa, para reunir os amigos em casa e se esbaldar nas bebidas e comemorações. Pietro, um ex-militar do exército com uma missão a ser cumprida. André, um pastor Pai de duas crianças e casado com Leticia, vítima de câncer. Formam o grupo de sobreviventes.
“Infectados pela Febre Vermelha aterrorizam a cidade de Santos. “
O livro é repleto de ação e terror. É notável a habilidade e o cuidado com que o autor teve ao dar relevância a todos os capítulos. Todos, sem exceção possui sua carga dramática e seus respectivos momentos de tensão. O ritmo é frenético, o virar de páginas é uma constante na ânsia de saber o que vem a seguir. O livro é dividido em 12 capítulos e 1 prólogo, todos enunciados pelo índice. A escrita é bem acessível e objetiva. O terror é brutal, sanguinário e realista. Os “zumbis” ou vítimas da Febre Vermelha, são em grande parte muito mais rápidos e espertos que os famigerados mortos-vivos de outros livros ou filmes. O interessante é a maneira com a qual trabalham em conjunto em determinados momentos, agindo como uma alcateia de lobos, em busca da caça.
“Infectados pela Febre Vermelha aterrorizam a cidade de Santos. “
Um dos pontos negativos do livro é a separação entre POV’s (pontos de vista) dos personagens. Num mesmo capítulo é natural ocorrer esta alternância, entretanto, não há nada que a indique, ela ocorre de maneira abrupta, o que causa em determinados momentos uma quebra de ritmo desnecessária. A edição está bem bacana, não me lembro de ter encontrado erros gramaticais ou de pontuação.
SENTENÇA
Febre Vermelha é um ótimo livro de terror nacional, mesmo que em seu cerne tenha um tema batido, o autor Francis conseguiu trazer um ambiente mais realista e explorou as reações e consequências trazidas pelo suposto vírus em pessoas comuns. Com muita ação e tensão, Febre Vermelha é uma excelente pedida para os amantes do Terror.

site: http://www.acervodoleitor.com.br/resenha-29-febre-vermelha-francis-graciotto/
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Larissa.Ohana 03/11/2021

Zumbis brasileiros
Às vésperas de Natal, um navio encalha nas praia de Santos em São Paulo, a procura de sobreviventes dois soldados militares vão ao barco e encontram uma cena digna de terror... dias depois as mídias de comunicação anunciam uma epidemia altamente contagiosa com sintomas de dores de cabeça, sudorese, conjuntivite e surtos psicóticos, deixando a população em pânico e a cidade um caos.
Febre vermelha não é um livro com várias descrições minimalistas, deixando o leitor certa liberdade de imaginar com mais criatividade as ações e o ambiente que está acontecendo os fatos, sendo um ponto positivo para a leitura, sem contar que imaginar acontecer uma epidemia no Brasil dá um certo medinho ainda mais lido em uma pandemia real.
Fora todo o horror que está acontecendo O autor consegue colocar humor nos diálogos e ações que deixa a leitura mais fluída e engraçada, mas infelizmente não consegui me apegar em nenhum personagem, como é a trajetória é de um grupo talvez seja mais desenvolvido no próximo livro cada personagem, e que venha o próximo.
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Marissa Tuthor 17/07/2017

FEBRE VERMELHA
Resenha do livro “FEBRE VERMELHA” do autor Francis Graciotto.
Conheci ele e foi um prazer ler o livro dele, que possui uma dinâmica incrível, adorei, cada capítulo como se fosse um conto, e que vão se misturando e fazendo você entender e logo ir a parte seguinte para saber que ocorreu com os personagens.
Febre vermelha me conquistou fácil, por que os personagens são pegos de surpresa e se superam, lutam e vão sobrevivendo.
Em meio à guerra pela sobrevivência, se unem e tem muita ajuda entre eles, mostram por que nós brasileiros sempre damos nosso jeito em tudo.
Eu acho que apesar da doença, ser tão fácil o contagio e todos irem se transformando em uma espécie de zumbir, não fica naquele vácuo e meio sem graça nos guichês, sempre usados e sem picos altos, e sim com muitos pontos altos, pontos eletrizantes. Acho que me marcou no livro foi a superação e essa busca, possui personagens incríveis, uma gama de personalidades e descrições incríveis, tem de ler com muito cuidado para não se perder, eles marcam e que você se ver neles, por que se você ler com certeza vai se identificar com um deles.
Amei a dinâmica de te deixar no suspense, no novo capitulo ter novos personagens e te forçar a ler rápido para saber, e lá na frente eles se encontrar com personagens que você nem imaginava que se conheciam, ou que se encontrariam.
Falar de zumbir, epidemia e tudo mais no nossos país e começando em uma cidade como a Santos, mexeu realmente comigo, por que tudo é possível, algo que realmente poderia sair da ficção e virar realidade.
Muito bem escrito e dinâmico, alguns sustos, no mais eu adorei muito olha que sou muito medrosa, mas ele é muito bom e gostoso de ler.

Divulga Livros Afins 21/07/2017minha estante
Quero


Juliana.Lima 06/09/2017minha estante
Precisooooo, quero muito!




Keven Lobo 13/06/2023

Todo fã de apocalipse zumbi deveria ler!
Violento, frenético e com boas cenas de ação, Febre Vermelha entrega uma história apreensiva do começo ao fim e não decepciona no quesito "chocante" que obras nesse estilo costumam trazer; Sangue e tripas não vão faltar aqui k

A ambientação é bem viva, desde cenários à gírias ou até mesmo problemáticas que enfrentamos no nosso país, o que pra mim é importante para eu me conectar com a história e sentir que estou mesmo lendo uma trama que se passa no Brasil.

O autor deixa espaço pra brincar com a crítica de que em tempos sombrios o maior inimigo da humanidade vai ser sempre o próprio ser humano, mostrando o lado perverso das pessoas e o que elas são capazes de se tornar em um ambiente onde a lei não tem mais influência sobre eles.

Os personagens são trabalhados de forma muito cuidadosa. Todos são bastante interessantes, até mesmo aqueles com ações meio duvidosas. É impossível não torcer por eles ou ficar aflito durante as situações de risco.

Vale também elogiar a forma como a epidemia se espalha, é uma sequência de eventos bastante tensos e dá pra sentir a apreensão do caos se instaurando pelo país. Me deu certo medinho de imaginar algo assim acontecendo de verdade.

O final é uma paulada certeira na cabeça. Fiquei com um gosto amargo na boca, me senti traído pelo autor. Realmente não esperava nada daquilo e fico ainda mais ansioso para saber os eventos que vão se suceder na próxima parte. Francis você me deve um final feliz, haha!
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Thaysduda 21/02/2023

@livroserazoes
O livro começa com uma situação atípica onde um grande navio encalha nas rochas da Praia Grande, quando uma equipe chega no local e decide verificar a situação dentro do navio, descobrimos que a tripulação foi brutalmente assassinada.

A população, animada para o feriado de final de ano, não dá muita atenção para a notícia, porém uma epidemia começa a se espalhar pela cidade. Conhecida como ‘Febre Vermelha’, quem é infectado começa a apresentar sintomas como agressividade, fome insaciável e olhos vermelhos.

Então passamos a acompanhar a história por diversos grupos de pessoas tentando sobreviver ao caos. No meio desse cenário apocalíptico a sociedade começa a mostrar o seu pior lado. Apesar de não ser o foco, também se torna algo tratado no livro. Uma sociedade sem regras e sem pessoas para manter a ordem, as pessoas vão se manter civilizadamente?

A epidemia se espalha de forma MUITO rápida na cidade, muitos personagens no início do livro ainda não têm noção do perigo que estão correndo e isso causou uma agonia muito grande em mim. Fiquei apreensiva, tensa, presa na leitura e querendo dar na cara de alguns personagens.

O livro tem um ritmo muito rápido, conseguiu prender minha atenção do início ao fim. Nunca havia lido um livro tratando o tema zumbi, foi meu primeiro contato e eu amei demais a experiência.

Recomendo demais a leitura!!!
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Nath 26/02/2017

Resenha do blog Pobre Leitora
Febre Vermelha é um livro nacional que vem trazer mais uma eletrizante história de zumbis. Tudo começa quando um navio encalha em uma das praias de Santos, sem que se saiba o porquê. Dentro, a tripulação está toda morta.
Com o feriado de ano novo a cidade está mais cheia do que o normal, com turistas de todas as partes querendo apenas aproveitar a virada do ano. No meio disso, começam a aparecer pessoas passando mal com suor excessivo, febre alta, olhos vermelhos e uma fome sem tamanho, e logo todos os sintomas dão espaço para uma enorme agressividade que faz com que essas pessoas ataquem aqueles que estão a sua volta. E assim, começa a contaminação e a epidemia de Febre Vermelha, como ficou conhecido esse caso, se espalha por toda Baixada Santista e logo, pelo estado de São Paulo.
No meio desse caos, pessoas dos mais variado tipos enfrentarão os maiores perigos de suas vidas para se manterem seguros e tentar fugir para um lugar onde consigam sobreviver.

O livro é narrado em terceira pessoa e acompanha diversos personagens que vão se encontrando pelo meio do caminho e formando o grupo principal da história. Temos adolescentes, famílias religiosas, pesquisadores/professores, gente do exercito e até mesmo bandidos, cada um tentando proteger a si e a seus amados e lutando contra uma causa comum: os contaminados.

Febre Vermelha não traz nada de muito novo para quem já está acostumado com histórias e filmes de zumbi, seu maior diferencial talvez seja o motivo para a infecção, que não é explicado neste primeiro volume mas com algumas pistas jogadas no ar já podemos imaginar como tudo começou, o que é bem interessante e pra mim, o que dá início a doença é um dos motivos mais prováveis de acontecer na vida real (dica: tudo culpa de nós humanos).

Leia a resenha completa no link abaixo.

site: http://pobreleitora.blogspot.com.br/2017/01/resenha-febre-vermelha-francis-graciotto.html#more
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Debora Gimenes 25/02/2019

Entre mordidas e entranhas
Minha opinião
O projeto gráfico está muito bonito, adorei a capa preto e branca com detalhes vermelhos, a diagramação entre os capítulos está muito legal, mas tem algo que me incomodou muito, a mudança de cena entre os personagens não foi separada por um parágrafo, asterisco, ou ate mesmo uma pequena imagem, no livro da Lilian Vaccaro, Tempo de Imperfeição, era separado por borboletas. Isso fez com que eu me perdesse um pouco e voltasse para o parágrafo seguinte.
Não vou falar dos poucos erros de digitação, porque isso ocorre em quase todos os livros que leio, sendo de autores independentes, ou de Best Sellers de grandes editoras, mas na página 194 o autor troca o nome de uma personagem e seu revisor não percebeu isso, quem está atento a leitura percebe, mas não é um erro que possa causar confusão, pois a cena já deixa claro sobre quem o autor se refere.
A história é bem construída, me peguei voltando para minha infância e adolescência, passei ela inteira na Praia Grande e imediações e voltei para lá lendo esse livro. O cenário da rodovia do Anchieta me fez lembrar de uma cena no final de Chamas da Morte.
O livro é bem detalhado nas cenas dos infectados atacando a população então pode causar um certo desconforto para o leitor desavisado. Sim estamos falando de um livro de zumbi e com certeza entranhas, sangue e mordidas...
Francis colocou de tudo no livro, a população tentando se livrar dos infectados, aproveitadores tentando usufruir das condições para se dar bem de alguma forma. O mal dentro do ser humano aflorando quando a crise parece ser inevitável.
Alguns podem falar que o livro é bem clichê, mas adorei bastante a história e a forma como ela foi trabalhada. Ah! E os zumbis do Francis não estão totalmente mortos, como aqueles que conhecemos.
Eu só não vou dar nota dez por causa da diagramação que me incomodou bastante e porque ele não trabalhou muito a causa do vírus, espero que isso seja trabalhado no próximo livro que quero ler com certeza.
Recomendo para todas as idades, claro menos para crianças, desde que a pessoa não seja sensível a sangue e violência.
Nota 8



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