Tentativas de fazer algo da vida

Tentativas de fazer algo da vida Hendrik Groen




Resenhas -


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Ed Carvalho 19/01/2023

Faz pensar em nosso futura velhice
Este livro é um diário real de um homem idoso. Diversas vezes fiquei me colocando no lugar dele nas situações que ele vai narrando ao longo dos seus dias de velhice. Pensei em mim mesmo daqui há umas décadas. É as vezes sarcástico, triste, engraçado e emocionante. Também é bom pra entender um pouco da cultura holandesa.
Dani 19/01/2023minha estante
Desconhecia esse livro, mas obrigada por mencioná-lo, vou incluí-lo na minha lista.




Marcelo 23/11/2022

Resenha disponível no Booksgram @cellobooks ?
Esse livro apresenta o diário de um idoso de 83 anos que vive num asilo em Amsterdã.

Hendrik Goen (nome fictício do autor) decide escrever um diário para passar o tempo, para poder reclamar um pouco e contar um pouco de sua rotina num asilo. Mas o que começa sendo apenas um relato de sua vida acaba abrangendo suas atividades, amizades, etc...

Hendrik tem um humor sarcástico, provocativo, mas gostoso de se ler... Se por um lado ele se mostra um pouco ranzinza, por outro mostra uma face amiga, parceira e cuidadosa com os demais ? Descobri que tenho o humor e o temperamento de um senhor de 83 anos rs.

Do personagem central se sabe pouco no livro: apenas que ele foi casado por muitos anos com uma mulher esquizofrênica que colocou fogo em casa e foi internada numa clinica psiquiátrica, a qual ele visita semestralmente, e também que teve uma filha que faleceu criança, se afogando numa piscina.

Mas o livro mostra o valor da amizade, do amor, da vida na terceira idade. E apesar das reclamações dele sobre as péssimas condições de vida dos idosos em Amsterdã, não se compraram com as condições do Brasil.

O tema faz grandes provocações em relação a eutanásia, como sendo um direito de pessoas que não querem mais viver ou que entendam que já cumpriram suas participações nesse mundo.

O ponto alto do livro é o grupo de amigos que se reúnem para aproveitar os últimos dias de vida. O ponto triste é ver os amigos partindo, ficando doentes ou inválidos.

Alguns comentários racistas e xenofóbicas constam no texto, mas isso não fica claro se é de fato a opinião do autor ou se é uma proposição por se tratar de um relato de um idoso.

A propósito, somente depois de muitos anos foi descoberta a identidade real do autor, o escritor Holandês Peter de Smet, de 68 anos
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Larah 12/10/2022

Tentativas de fazer algo da vida
É um livro em formato de diário, que conta sobre a vida de um senhorzinho de idade chamado Hendrick, que vive em um asilo.
Ele fala sobre seus melhores amigos, a vida no cotidiano, o amor da sua vida, o clube criado pelo grupo de melhores amigos,assassinato de peixes, doenças graves, amputação, morte, vontade de morrer, abandono familiar e outros...
Resumindo esse livro é perfeito!

Classificação indicativa +11
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@wesleisalgado 17/09/2022

Só tirei uma estrela desse livro porque tenho um problema com livros em formato de diário.

Aqui acompanhamos um ano da vida em um lar para idosos na Holanda de Hendrik. A gama de personagens é maravilhosa e queria poder fazer parte do clube tô-velho-mas-não-tô-morto, e ir a campos de golfe, museus e casas de vinho com eles. A ilustração, mesmo que superficial, de como é a vida de um idoso em um dos países mais ricos do mundo é positivamente espantosa. Aí que tá, os personagem ganham minha simpatia por serem quem são, mas em momento nenhum consegui me compadecer de nenhum deles. Vide a realidade de idosos no Brasil.

Divertido, com um pouco dos personagens do Fredrick Backman (Ove e Britt-Marie), misturado com o núcleo de velhinhos do asilo de Atlas de Nuvens e um final bastante melancólico, foi uma boa leitura. Enquanto há planos, há vida.
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kleberaugusto 17/05/2021

Envelhecer é uma m...
Um ano na vida de um idoso de 83 anos, com suas dores, sonhos, amigos, inimigos, vontades, dificuldades, alegrias e tristezas - e um pouquinho de sua história pregressa também.

Obra tocante e bem escrita.
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Nara 20/01/2021

A velhice para além dos estigmas.
Um livro que vou ler e reler um milhão de vezes - assim espero rs durante minha vida.
O Hendrik é um amigo. O personagem mais cativante com o qual já me deparei.
Nesse livro, em formato de diário - acompanhamos um senhor aos 83 anos relatando o dia a dia em uma instituição para idosos no norte de Amsterdã.
Ele debate sobre os estereótipos que existem relativos a velhice.. O quanto imaginamos pessoas mais velhas como "velhinhos dóceis e inocentes". Quando canalhas também envelhecem. Quando amam falar sobre a morte, "como se dessa forma se sentissem mais vivos".
E o quanto se perde a autocrítica enquanto um exercício que te mantém conectado com o mundo que te cerca. As crenças limitantes em relação a não mais aprender.. A necessidade da manutenção de uma rotina.
Além de críticas incríveis em relação as posturas dos governos sem políticas públicas serem um demonstrativo de como o próprio povo (des)valoriza a população mais velha. E reproduz discursos que associam o valor à vida sempre vinculada à ideia de força de trabalho que um indivíduo é capaz de ter para a manutenção de uma sociedade capitalista.
Ou seja, envelhecer é perder o valor porque você se torna um gasto para o Estado.
Em plena pandemia com discursos pesados em relação a população idosa como a mais vulnerável e os jovens tratando isso com descaso, não teria crítica mais lúcida.
Enfim. Um relato sobre envelhecimento e como lidar com as limitações que todos nós, com nossos corpos uma hora vamos sofrer...
Lutando contra o tédio e a melancolia do dia a dia, ele se une a 8 amigos residentes da casa de repouso e criam o To-veio-mas-não-to-morto. E realizam reuniões para selecionar um responsável por organizar um passeio por mês.
Acompanhamos Evert, Grietj, Graeme, Ria e Antoine, Edward e Efjit e a vida deles por meio da visão de Hendrik. Amor e amizade são os combustíveis para uma vida saudável não importa a nossa idade. E esse livro mostra isso. Amei DEMAIS.
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DêlaMartins 01/11/2020

Divertido e triste
História de um idoso de 83 anos que vive numa casa de repouso. A rotina, o grupo de amigos que faz programas diferentes para se divertir, as perdas constantes, histórias tristes contadas de uma forma agradável.
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Daifay 16/08/2020

Há algum tempo eu estava querendo ler este livro pois narra a história de um idoso, Hendrik Groen, que mora em um asilo aqui na cidade onde eu tambem moro em Amsterdam.

Este é um livro sensível e divertido ao mesmo tempo.

Hendrik sabe de uma maneira impressionante como leva-lo para conhecer o cotidiano de vários moradores dentro de um asilo.

De uma maneira bem humorística e também com um tom crítico ele nos garante uma leitura com um grande sorriso no rosto apesar de assuntos sérios e tristes.

Durante a leitura você sente uma grande empatia por todos os personagens principalmente pelos velhinhos que criam o "Clube dos Rebeldes" denominado Tô velho mas não tô morto" onde nos mostra que o mais importante é a amizade.

Ótima leitura 
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Thaís Furlan 19/07/2020

Um bom livro sobre a velhice
O livro narra 1 ano inteiro da vida de Hendrik, um senhor de 84 anos que mora num asilo. De forma muito acalentadora, podemos vivenciar sua relação com seus colegas e sua família por meio de seu diário.

Foi uma leitura muito boa, muito importante para desenvolver a empatia pelos idosos.
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Silvio 25/06/2020

Um velho que todo mundo gostaria de ser
Sensível e divertido na medida certa, Tentativas de fazer algo na vida é um relato cativante sobre o envelhecimento e o valor da amizade

Aos 83 anos e 3 meses, sem filhos e com a esposa internada em um sanatório, Hendrik Groen mora em uma casa de repouso em Amsterdã que mais parece uma penitenciária, cheia de regras e proibições. Ciente dos seus últimos anos de vida, inicia um diário para encontrar conforto e manter a lucidez em sua vida solitária.

Falando assim, Tentativas de fazer algo na vida (Editora Planeta, 2016) soa como um relato deprimente sobre a vida em um asilo, cercado de desesperança. Groen, ao contrário, revela um microcosmo social cheio de nuances e transforma seu diário em um relato sensível, cativante e bem-humorado sobre o envelhecimento e o valor da amizade. Não por acaso o livro se tornou best-seller, publicado em 30 países. Na Holanda virou série de TV e peça de teatro.

A monotonia diária, cercada de reclamações sobre quem está sentado na cadeira que quem, as exaltações sobre os bons tempos (mesmo quando passavam fome) e brigas pelos prêmios do bingo só é quebrada pelo amigo Evert, sempre disposto a violar as regras e dizer o que pensa.

Em meio a tanta gente rabugenta, Groen e Evert vão conhecendo outros outsiders como eles: a vizinha Grietjie, o tímido Graeme, a charmosa Eefje, o calado Edward e o casal gourmet Ria e Antoine. Juntos formam o clube "Tô velho mas não tô morto", em que desfrutam de pequenos prazeres na companhia de uns dos outros em passeios surpresa organizados por cada um dos participantes e jantares.

Tô velho mas não tô morto

As aventuras são vistas com desaprovação pela diretora do asilo, sra. Stelwagen, e com inveja e rancor pelos outros residentes, o que torna o grupo mais isolado, mas também mais unido.

Graças ao Tovemanontomo, Groen recupera o interesse pela vida. Diverte-se em passeios por Amsterdã em seu novo triciclo motorizado e redescobre o amor em flertes com Eefje. Mas felicidade é efêmera e a idade avançada começa a cobrar o seu preço junto aos membros do clube.

Hendrik Groen, pseudônimo do escritor Peter de Smet, cuja identidade permanecia em segredo até recentemente, acertou em cheio ao escolher a forma de diário para contar sua história. Ao nos colocar na pele do seu personagem, nos faz vivenciar o mundo sob a sua perspectiva de um velho de 80 anos e, ao mesmo tempo, mostrar como a sociedade nos vê.

Em muitos países em que foi publicado, Tentativas de fazer algo na vida gerou discussões e debates sobre a condição de como os idosos são tratados, tendo inclusive uma continuação (On the bright side: The new secret diary of Hendrik Groen, 85 years old). No Brasil, infelizmente o livro passou quase que despercebido, reflexo de como o tema envelhecimento ainda é tratado no país.
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Cinara... 20/05/2020

"Algumas pessoas se tornam mais suaves e sábias com o passar dos anos. Outras, mais duras e estúpidas. "

Muito bom!
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