Padfoots 11/05/2021
Tá bom demais!
Caramba, esse mangá está superando todas as expectativas que eu tinha para ele. A cada volume a estória encorpa e fica mais sólida. Os personagens vão sendo introduzidos de uma forma tão natural que você nem percebe quanta gente já conhece. Descobrir esse universo de Boku no Hero aos pouquinhos, sem anime ou spoilers, está sendo uma experiencia muito divertida. Não ter assistido à animação foi a decisão mais acertada que eu tomei, ainda bem!
Nesse terceiro volume temos dois momentos distintos. Logo no começo, temos a conclusão do ataque dos vilões à U.A., com a chegada do All Might para a batalha. Já para a metade do volume, temos a introdução do arco do festival de esportes do colégio, com a definição das rivalidades que o Midoriya vai enfrentar se quiser se destacar entre os melhores alunos da U.A.
A primeira parte foi muito boa. O All Might de fato não aprovou nem um pouco a audácia dos vilões de atacarem os alunos dele e até o Midoriya percebeu a falta do sorriso característico no rosto do herói n° 1 (Gente, essa parte me atingiu feio no volume passado, eu fiquei bolada de verdade com isso). A batalha em si não durou muito, mas por um momento ali eu realmente fiquei com medo do One for All deixar o All Might na mão, porque ele tá perdendo o poder rápido demais. Que bom que não deixou!
A segunda parte deu para perceber que foi mais uma introdução às rivalidades do Izuku, mas nem por isso foi menos interessante. O Bakugo era um rival óbvio, desde os primeiros capítulos o autor deixou bem claro que os dois disputariam o topo na U.A., mas o Todoroki foi uma surpresa para mim. Não quanto ao nível de poder em si, porque o autor também nunca fez questão de esconder o quão forte o Todoroki era, mas a atitude dele para com o Midoriya foi o que me deixou com cara de besta. Tipo, foi meio do nada e completamente desnecessário!? E o que me deixou ainda mais indignada foi que o Izuku concordou com ele! Meu coraçãozinho aperta ao ver que o Midoriya realmente não se sente digno do poder e nem bom o suficiente, dá vontade de protegê-lo contra tudo e todos. Todoroki, você não tem o direito de fazer o Izuku se sentir mal desse jeito, ele é precioso demais para esse mundo!!
Outro ponto que eu gostei foi de ver como o Horikoshi tá tomando o cuidado de demonstrar o quão inteligente o Midoriya é e como ele consegue pensar rápido e ser engenhoso mesmo sob pressão. No volume passado o Izuku já conseguiu superar o Bakugo usando suas estratégias e, agora, ele mostra mais uma vez que o One for All não é o único dom que ele possui. Eu acho essa construção do personagem muito da hora, enriquece para a caramba a estória para mim.
Resta agora descobrir como esse festival de esporte vai acabar. Pela cara do Todoroki e do Bakugo, eles vão fazer se tudo para deixar o Midoriya para trás, tão com um sangue nos olhos danado. HAHAHHAHAHAHA Vamos ver no que isso dá, quero descobrir até onde o Midoriya consegue chegar antes de ser obrigado a usar o One for All para valer. Aaaaah, tô animada real!
Nota: 4,5/5