Aconteceu naquele verão

Aconteceu naquele verão Cassandra Clare...




Resenhas - Aconteceu naquele verão


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Leo 03/02/2017

Assim como o primeiro, alguns autores não conseguiram me impressionar tanto, mas os últimos contos são os melhores. O que mais me chamou a atenção é que nem todas as histórias têm final feliz, o que acho que não acontece em O Presente do meu Grande Amor.
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Gêmeas Sperandi 06/02/2017

Eu amo o verão. Sério, para mim não tem melhor época - as pessoas ficam mais felizes, dá vontade de ficar até tarde na rua, conversando e conhecendo gente nova, sem falar nas viagens, bronzeados, e todo o resto que o verão traz.

A proposta do livro de contos da Stephanie Perkins é justamente relembrar as melhores memórias de verão, em 12 histórias, escritas por 12 autores. A maioria, para mim, era desconhecida, e foi ótimo poder conhecer escritores novos.

Meu conto preferido, de longe, foi o da Leigh Bardugo, e se chama Cabeça, escamas, língua, cauda. Conta a história de uma menina que vê a cauda de uma sereia e fica, em vários verões, tentando ver novamente. É linda, tem romance, me lembra do verão e a personagem é super fofa. Já quero ler mais livros da autora.

Outro conto muito legal foi o da Veronica Roth, Inércia. É uma distopia, onde pessoas à beira da morte podem chamar amigos/amores para reviver com eles suas memórias. É muito lindo, a conexão/amizade/amor dos dois personagens é tão perfeita, você fica o tempo todo se lembrando do verão, dos amores de verão, e tudo de bom que essa época pode trazer.
O da Cassandra Clare foi o que mais me decepcionou, amo a autora, mas ela fez um conto muito previsível. É sobre um circo/parque de terror, mas que no final não surpreende tanto assim.

De resto, os outros contos são fofos e super legais, mas em vários não me senti no verão. É como se só tivessem colocado uma frase sobre essa época, e pronto, o que acabou deixando minha leitura um pouco triste, pois acho que os autores poderiam ter explorado muito mais o tema.

O fato de a Stephanie Perkins ter colocado tantos contos também deixou a leitura cansativa. No final, não conseguia mais ler, foi difícil terminar. Acho que se fossem oito contos, em vez de doze, estaria de bom tamanho.

Eu amei que muitos autores exploraram relacionamentos gays. Acho muito importante nos dias de hoje falarmos sobre isso, é aceitação, empoderamento; e para acabarmos de vez com pensamentos ruins, com preconceito, as pessoas precisam cada vez mais ler sobre isso.

No geral, é um livro legal para ler na praia, piscina, ou até mesmo em casa - que foi o meu caso.


site: http://www.gemeasescritoras.com/2017/02/resenha-aconteceu-naquele-verao.html
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Portal JuLund 09/02/2017

Aconteceu naquele verão @intriseca
Aconteceu naquele verão é uma coletânea com doze histórias apaixonantes de doze grandes escritores: Lev Grossman, Nina LaCour, Veronica Roth, Jon Skovron, Jennifer E. Smith, Leigh Bardugo, Francesca Lia Block, Libba Bray, Brandy Colbert, Cassandra Clare, Tim Federle e Stephanie Perkins (organizadora).
Já conhecia Stephanie Perkins de outra antologia que havia organizado, com doze contos de natal (O Presente do meu grande amor), nesse mesmo estilo literário que li e amei. Neste, posso garantir que minha satisfação não ficou menos contemplada! Eu amo contos…
São doze histórias (ensolaradas) narradas em Aconteceu naquele verão, que inundaram meu coração com muito romance e tramas surpreendentes ao longo de 381 páginas. Com diagramação impecável e capa perfeita, que nem precisaria citar pois todos os livros da Intrínseca são assim, tive várias surpresas positivas nessa leitura.

“Parques de diversão, montanhas, lagos secretos, shows de rock, colônias de férias e até mesmo outras dimensões.
Em “Cabeça, escamas, língua, calda”, a lagoa de uma cidadezinha é morada de um monstro marinho que só uma menina vê.
As tramas são recheadas de histórias de amor das mais variadas, com fantasia ou sem. A escrita plural, agrada todos os gostos (do tradicional até algo mais inovador).

Resenha completa no

site: http://portal.julund.com.br/resenhas/aconteceu-naquele-verao-resenha-intriseca
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Thati 09/02/2017

Uma mistura ousada de histórias!
Oi gente! A minha segunda resenha do ano é de um livro que me despertou muuuuuita expectativa desde o seu lançamento. Depois de ler todos os livros da Stephanie Perkins (e ter amado todos eles), e também a antologia "O presente do meu grande amor" (resenha aqui), fiquei ansiosíssima para conferir o resultado de "Aconteceu naquele verão" que, assim como a primeira antologia organizada pela autora, traz doze histórias, escritas por doze autores diferentes, incluindo ela. O que todas essas histórias têm em comum? Bom, elas se passam no verão. Assim como fiz da última vez, resenharei todos os contos individualmente, para que vocês possam conhecer um pouquinho de cada um deles e saber o que achei de cada história e da escrita de cada autor (e por conta disso, essa resenha provavelmente ficará enorme, mas garanto que valerá a pena).

"Cabeça, escamas, língua, cauda" - Leigh Badurgo
Nunca tinha lido nada da autora e, por esse motivo, me joguei na história sem grandes expectativas. Não foi uma leitura ruim, mas também não chegou a ser uma leitura exatamente boa. O conto é separado em quatro partes: cabeça, escamas, língua e cauda, exatamente como o título. Honestamente, achei essa divisão confusa e sem propósito. A escrita da autora, por si só, me pareceu confusa desde o princípio.

O primeiro conto narra, em terceira pessoa, a história da jovem Gracie na pequena cidade chamada Little Spindle. Certo dia, Gracie está à beira do lago que é o seu refúgio, quando vê uma criatura estranha e misteriosa na água. Ela tenta se convencer de que talvez tenha sido coisa da imaginação dela, mas sente que precisa falar com alguém a respeito e escolhe a velha Annalee Saperstein, já que há uma história igualmente estranha envolvendo-a. O que todos sabem é que ela foi a única a acreditar e ajudar sua vizinha, que dizia ter sido engravidada pelo deus do rio. Quando a filha dessa vizinha ficou famosa e rica, deu uma considerável quantia a Annalee, que a permitiu se mudar para a cidade e abrir seu próprio negócio.

Annalee não dá respostas imediatas a Gracie, mas sugere que ela busque informação com Eli, um rapaz esquisito que passa todo verão na cidade, mas ao final da estação vai embora. Eli parece acreditar em Gracie e os dois embarcam numa aventura divertida, tornando-se amigos em seguida. Eli, contudo, não possui celular, computador, nada que o permita manter contato com Gracie e, por esse motivo, eles se encontram apenas no verão. Depois de alguns verões, Gracie percebe que, talvez, seus sentimentos pelo amigo estejam mudando. Ela fica confusa e incerta, a princípio, e tenta fugir dele na tentativa de fugir do sentimento em si, mas Eli vai atrás dela e, felizmente, parece sentir o mesmo.

Gracie, contudo, passa a desejar mais do que apenas verões. Começa a fazer planos para estar mais próximo de Eli pelo resto do ano, mas se decepciona ao perceber que ele talvez não esteja fazendo o mesmo. E é aí que a reviravolta mais inesperada da história acontece e por um momento você fica pensando "eita, o que está acontecendo?" e aí de repente acaba. Como eu disse, não foi de todo ruim, mas poderia ter sido melhor. Gostaria de a escrita da autora fosse mais fluida e que as cenas de grande importância fossem menos confusas, para não ter precisado lê-las duas ou três vezes. Infelizmente, não me interessei em buscar outras obras da autora.


O fim do amor, Nina Lacour
Depois de ter me decepcionado um pouco com o primeiro conto da antologia, parto paro o segundo sem muitas expectativas mas sou completamente surpreendida e de forma positiva. Não conhecia a Nina Lacour, mas fiquei tão completamente apaixonada pela escrita dela e pela sua forma de transformar coisas simples em algo maravilhoso que deixo aqui o meu apelo à editora Intrínseca, para que publiquem "Everything Leads to you", romance da autora que fui correndo procurar (e fiquei muito triste quando vi que só tinha em inglês; ela também tem outros títulos, mas esse chamou minha atenção por ter uma capa lindíssima). Ela também escreveu um livro com o David Levithan, mas depois de "Invisível", fico receosa com as parcerias com o autor, rs. Mas, vamos ao conto.

Em "O fim do amor" conhecemos Flora, uma jovem que está sofrendo por causa da separação dos pais. Determinada a passar mais tempo fora de casa e procurar uma sensação de segurança, ela resolve cursar geometria nas férias, uma matéria que ela já estudou e que domina muito bem. No primeiro dia de aula, contudo, Flora é surpreendida ao encontrar o trio de "desajustados" do colégio, o que inclui Mimi, sua primeira paixão (visivelmente não superada). Ela não se senta com eles porque sente que perdeu a oportunidade de fazê-lo, mas eles vão estreitando a relação conforme os dias vão passando. Um possível interesse em amizade por parte da Flora só fica confirmado quando ela aceita acampar com eles, depois de todos os seus planos iniciais com a mãe terem dado errado.

"Porque, mesmo naquela época, certas verdades a meu respeito começavam a vir à tona, das profundezas do meu coração. E agora, parada no corredor do lado de fora de uma aula que não preciso assistir, essas verdades irrompem de novo. Porque foi Mimi Park quem as liberou da primeira vez."

No acampamento, todos se aproximam e conversam e são um grupo de amigos realmente interessante. Flora não parece atrapalhar a dinâmica deles, mas sua dinâmica com Mimi muda (para melhor). Mimi resolve compartilhar um lugar especial com Flora, que acaba desabafando sobre o que a realmente a deixa triste em relação à separação dos pais. E aí Mimi confessa que gostava dela quando ela estava feliz, mas que também gosta dela quando ela está triste. E ali fica bem óbvio que as duas vão ser muito mais do que amigas.

A escrita da Nina é muito gostosa e flui sem que você sinta o virar das folhas. Quando cheguei à última página, lamentei e desejei que essa história fosse um livro inteiro. Desejei ler outras coisas da autora e espero poder fazê-lo num futuro breve. Quando falamos de literatura lgbtt YA, pensamos em vários autores e livros, mas a maioria traz protagonistas garotos e é ótimo que a Nina tenha desenvolvido uma história tão delicada e bonita entre duas garotas incríveis. Intrínseca, pense com carinho em publicar a Nina no Brasil, combinado?

O último suspiro do Cinemorte, Libba Bray
Nunca tinha lido nada da autora e depois do conto maravilhoso da Nina, me joguei nele com tudo. Não foi uma experiência INCRÍVEL, como eu queria que fosse, mas poderia ter sido pior. Nessa história, narrada por Kevin, somos introduzidos no último dia de funcionamento do cinemorte, um cine que só exibe filmes de terror vintage. Dani e Dave são amigos do Kevin e também trabalham por lá. Dave é o melhor amigo (gay) de quem eu deveria gostar, mas por quem acabei não desenvolvendo nenhuma simpatia. Dani é a garota do coração de Kevin, ele só ainda não tomou coragem de chamá-la para sair.

No último dia de funcionamento, o Cinemorte exibirá um filme amaldiçoado. Todos os cinemas que já o exibiram acabaram pegando fogo de forma misteriosa. Os jovens, a princípio, não levam isso muito a sério, mas a coisa muda de figura quando a realidade é transportada para dentro das telonas (ou seria o contrário?). O dono misterioso do Cinemorte tem mais ligação com isso do que podíamos prever. É no meio de um cenário apocalíptico cheio de zumbis que Kevin finalmente toma coragem de convidar Dani para sair. Mas para que isso aconteça, eles precisam sobreviver.

A narrativa da autora deixa a desejar em diversos pontos. Os diálogos, por exemplo, são confusos. É difícil saber quem exatamente está falando. Por diversas vezes precisei voltar e contar mentalmente quem estava falando. Apesar da reviravolta ter sido inesperada por mim, ela não me empolgou nem um pouquinho. Eu ficava lendo e pensando "Oi? Que que essa mulher tá fazendo?" Que que a Stephanie Perkins tinha na cabeça?" Mas o final deu uma melhoradinha e conseguiu salvar o conto, de uma forma geral. No entanto, estou temerosa quanto às leituras seguintes. Até o momento, tenho sentido os contos muito diferentes entre si. Estou sentindo falta da linearidade de "O presente do meu grande amor".

Prazer doentio, Francesca Lia Block
No quarto conto da antologia, conhecemos I e suas três inseparáveis amigas: M, J e L. Nessa história, os personagens (a maioria, pelo menos) são conhecidos apenas por letras e, ao contrário do que imaginei a princípio, isso não foi um problema. A autora soube estruturar tão bem cada personalidade, que em momento nenhum isso se tornou confuso.

Em "Prazer doentio", I e suas amigas estão terminando o ensino médio e muito em breve seguirão para a faculdade. Elas fazem planos de paanmassar o verão juntas, já que será o último antes de tudo mudar. Certa noite, elas vão até a Phases, com camisetas com os dizeres "Prazer saudável", em resposta a um grupo do sexo oposto que usa camisetas que dizem "Prazer doentio". Conhecemos o grupo através dos apelidos que as meninas dão a eles: Caça-Rato, Ken, Italiano, Cavalo e Moicano. Nessa noite, moicano se aproxima de I e a convida para dançar. Ela aceita e os dois dançam, se divertem e conversam ao longo da noite. Ele se apresenta como A e, posteriormente, a convida para uma festa em sua casa.

I e A são ótimos juntos e parecem se gostar de verdade. O romance tem tudo para dar certo entre os dois, mas acaba se perdendo por eventualidades da idade (que poderiam muito bem ter sido evitadas, mas fazer o que né?). I acaba se envolvendo com outro cara, um tal de bronzeadão, e acaba vivendo com ele, experiências que ela queria ter vivido com A. Ela tem um vislumbre de como será a vida dela, de A e de suas amigas no futuro e o conto termina sem sabermos se ela está certa ou não sobre o que vai acontecer.

No geral, adorei o conto. Acho que ele cumpre com o seu propósito e conta uma história YA direitinho. Os personagens são ótimos e a escrita flui que é uma beleza. Para mim, houve apenas um ponto negativo na história: o uso de drogas. Pessoalmente acho que cada um faz da sua vida o que quiser, mas esse livro é voltado para o público JOVEM, que ainda está em formação, e pode acabar influenciando-o negativamente. Se eu estivesse organizando a antologia, provavelmente vetaria o uso de drogas no enredo.

Em noventa minutos, vá em direção a North, Stephanie Perkins
Nesse conto, Stephanie Perkins nos traz de volta os adoráveis North e Marigold, protagonistas do conto dela em "O presente do meu grande amor". O casal acabou se separando quando ele se viu obrigado a assumir a fazenda da família e Marigold partiu rumo a Atlanta, para tentar trabalhar com animações, sua grande paixão. Mesmo após o término, os dois mantiveram contato e tentaram ser amigos, até que North simplesmente parou de responder as mensagens e atender as ligações. Marigold, contudo, não se esquece do empenho que North depositou na mudança de sua mãe e de tudo o que ele fez por ela, e resolve voltar à cidade para salvá-lo. Ela, no entanto, é pega de surpresa ao descobrir que North não está mais na fazenda da família, e sim trabalhando como voluntário em um parque estadual. Com algumas conversas e muito sentimento em jogo, Marigold precisará pensar no real motivo que a levou até ali e aí, talvez, os tenham um destino juntos.

É impressionante como a Stephanie consegue pegar uma premissa simples, talvez até previsível, e transformar em algo único. Eu amo a escrita da autora e admiro essa sua capacidade. Trazer North e Marigold de volta também foi uma ideia sensacional, pois quem leu sua primeira antologia já os conhece e está familiarizado com eles, mas quem não os conhece, não fica perdido ao longo da narrativa. O conto é lindíssimo e eu super-recomendo.

Lembranças, Tim Ferdele
No sexto conto da antologia, somos introduzidos em um universo de amor de verão, que tem dia e hora para acabar. Kieth e Matty estão trabalhando na Sonholândia durante a estação, mas sabem que precisarão se separar assim que o emprego acabar. Kieth vai para a faculdade, enquanto Matty terminará o ensino médio. A história acontece toda durante o último dia dos dois juntos e através da narrativa de Matty, é possível conhecer um pouco mais do casal e até criar certa expectativa e torcer por ele (mesmo já sabendo do desfecho inevitável).

A narrativa de Tim é fluida e muito agradável... Kieth e Matty são muito diferentes e isso fica bem claro com a forma de agir de cada um. Mesmo sabendo que não me depararia com um "felizes para sempre" ao final, fiquei ansiosa para devorar cada palavra e esse, com certeza, entrou para a lista dos melhores contos do livro. Quando o conto acabou, deixou gostinho de quero mais, exatamente como o verão deixa para algumas pessoas (não é o meu caso, mas enfim).

Inércia, Veronica Roth
Em "Inércia", da mesma autora da trilogia "Divergente", somos introduzidos em uma realidade futurística onde aos dezoito anos, os jovens podem escolher participar do programa Última Visita, que consiste basicamente em escolher pessoas com quem compartilhar pensamentos e memórias antes de morrer. O conto é narrado por Claire e seu ex-melhor amigo, Matt, sofreu um acidente e passará por uma nova cirurgia da qual provavelmente não sairá vivo. Em seu testamento do programa Última Visita, Matt pede para compartilhar suas memórias com sua mãe e também com Claire, que vai vê-lo com certa relutância, afinal, os dois romperam com a amizade há algum tempo. É exatamente através dessas memórias compartilhadas que descobriremos o que aconteceu entre os dois - tanto as coisas boas, quanto as coisas ruins. Será tarde demais para dizer 'eu te amo'?

Particularmente, gostei muito do conto. A narrativa perde um pouco o ritmo em algumas lembranças (mas especificamente na troca delas), mas flui de um jeito gostoso. Veronica sabe como introduzir seus leitores em uma realidade fictícia tornando-a crível o bastante. Os personagens são cativantes e... É melhor eu ficar quieta, não quero dar spoilers. Em resumo: a leitura vale muitíssimo a pena.

O amor é o último recurso, Jon Skovron
Na história de Jon Skovron, nos deparamos, a princípio, com um narrador-onisciente que nos contará uma história que NÃO É DE AMOR, segundo ele. A protagonista, Lena, deve ir até a estação de trem buscar Arlo, novo funcionário do resort onde ela trabalha. Trata-se do primeiro dia de trabalho do jovem e os dois demonstram uma conexão imediata: acreditam que se apaixonar é uma falta de bom senso. Contudo, com a ajuda de Zeke, também funcionário do hotel, os dois montarão um plano para unir Isabella (filha do dono do resort) a Franklyn (filho de uma renomada professora), ao mesmo tempo em que tentarão unir Vito (hóspede do hotel) a Brice (gerente do mesmo). Nesse plano maluco, eles só não contavam que Zeke havia imaginado um desfecho completamente diferente.

A história é muitíssimo interessante e a narrativa do autor, apesar de um pouco "demodê", é agradável e gostosa. Em alguns momentos, quase achei estar lendo uma das obras de Sheakespeare, já que Jon mantém aspectos demasiado poéticos e teatrais, assim como rimas. Achei que a história aconteceu rápido demais... Basicamente de um dia para o outro. O final feliz acabou chegando muito rápido e me fez questioná-lo, mas ainda assim destaco a leitura de "O amor é o último recurso" como uma leitura agradável e recomendada.

"Porque, se formos todos tolos, talvez haja alguma sabedoria nisso que chamamos de amor."

Boa sorte e adeus, Brandy Colbert
Nesse conto conheceremos Rashida, uma jovem de 17 anos que perdeu sua mãe para a depressão. Desde então, Audrey, sua prima, assumiu esse posto e passou a cuidar da jovem. Ela, no entanto, está apaixonada por Gillian e mudará de cidade do lado da amada. Rashida é inundada por um novo sentimento de perda e acabará percebendo, com a ajuda de Pierre, que talvez não seja tão ruim assim dizer adeus (ou até breve)

Nunca tinha lido nada do autor, mas gostei muito da sua narrativa. É uma história cotidiana e até um pouco previsível, mas me encantou pela sua simplicidade e por ter personagens cheios de representatividade. Além do casal de lésbicas, nosso protagonista é negro, que, para mim, estava faltando até então.

Nova atração, Cassandra Clare
No décimo conto da antologia, Cassandra nos apresenta Lulu, uma jovem que cresceu junto ao parque de terror itinerante de seu pai. Contudo, o pai de Lulu desapareceu alegando estar afundado em dívidas e deixou a filha para trás. Walter, seu tio, irmão de seu pai, aparece para tentar colocar as coisas em ordem, junto com seu enteada Lucas. Walter chega mudando tudo, inclusive o demônio que alimenta a energia do parque. Lucas e Lulu acabam se aproximando e descobrem que essa história está muito mal contada e, juntos, descobrirão o que há por trás dela e recuperarão não só ao parque, como seus entes queridos.

Apesar de ter todos os livros da série Shadowhunters, ainda não tive a oportunidade de ler nenhum deles. "Nova atração" foi meu primeiro contato com a escrita da autora e confesso que a experiência foi positiva. Cassandra conseguiu contar uma típico romance adolescente durante o verão sem cair nas mesmices e ainda adicionando uma boa dose sombria à história. Apesar dos fatos serem um pouco corridos, a autora sabe muito bem conduzir o leitor até o fim da história, deixando-o ansioso por descobrir e solucionar todo o mistério.

Mil maneiras de tudo isso dar errado, Jennifer E. Smith
No penúltimo conto do livro, conhecemos Annie, uma jovem de 17 anos que, nas férias, trabalha em um acampamento de verão. Ela acredita que dessa vez. será promovida, mas acaba recebendo uma missão: tentar incluir Noah e fazê-lo se divertir durante as férias. Noah é autista e tem dificuldade de se relacionar com outras pessoas. Annie tenta se aproximar dele, incluí-lo nas atividades, mas não tem muitos resultados. Certo dia, ela finalmente toma coragem e chama Griffin, da aula de espanhol, para sair. No dia marcado, contudo, a mãe de Noah não aparece para buscá-lo e Annie precisa ficar com o jovem até que um responsável apareça. Sua saída com Griffin não é totalmente frustrada, já que ele se oferece para fazer companhia aos dois. O jovem, contudo, se conecta muito rápida e facilmente com Noah, o que deixa Annie impressionada. E eu poderia dizer mais a respeito do conto, mas prefiro não estragar a surpresa de vocês. Apenas leiam!

Eu amei demais esse conto... A escrita da autora é fluida e agradável, a história se desenrola no tempo certo, os personagens são reais e inclusivos. Há tanta sensibilidade em cada estrofe, que é impossível não se apaixonar. A história de Annie e Griffin (e até de Noah) com certeza daria um belíssimo romance.

O mapa das pequenas coisas perfeitas, Lev Grossman
O último conto da antologia conta a história de Mark e Margaret, dois jovens presos no dia 4 de agosto. O dia se repete dia após dia e todos fazem mais do mesmo, sem saber que estão presos nele. Exceto nossos protagonistas. Eles têm consciência disso e, juntos, farão um mapa das pequenas coisas perfeitas, na tentativa de tornar a repetição dos dias mais fácil.

O conto tem uma premissa incrível, mas achei a narrativa do autor um pouco entediante. Ele se prende a coisas desnecessárias e os personagens não são muito carismáticos. Sabe aquela ansiedade para saber o que vai acontecer a seguir e qual será o desfecho da trama? Não senti nada disso ao longo da leitura desse conto. Achei que a antologia devia ser fechada com chave de ouro, mas lamentavelmente isso não aconteceu.

Visão geral da obra
Gostei muito de "Aconteceu naquela verão" e recomendo a leitura para todos que querem conhecer diferentes autores e diferentes narrativas. Alguns contos me agradaram mais do que outros, o que é absolutamente normal quando pensamos em uma antologia tão diversa, onde cada autor terá a oportunidade de imprimir um pouco do seu trabalho. Talvez, você aí do outro lado goste de contos que eu não gostei e é exatamente aí que mora a beleza das histórias. Não existe bom ou ruim. Apenas aquilo que nos agrada ou não. E isso não significa que não possa agradar outros leitores, não é mesmo? Eu amo as antologias da Stephanie e espero que ela lance uma nova a cada ano. Seguramente lerei todas.

site: http://www.nemteconto.org/single-post/2017/02/09/RESENHA-ACONTECEU-NAQUELE-VER%C3%83O-ORGANIZA%C3%87%C3%83O-DE-STEPHANIE-PERKINS
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Julia G 09/02/2017

Aconteceu naquele verão
Quem de nós nunca criou boas histórias de verão? Muitos estão em férias, muitos viajam, outros ficam no mesmo lugar. Mas uma coisa é certa: todo mundo sempre busca um modo de se refrescar e fugir do calor. Piscina, praia, rio... tudo isso resulta em interação humana, querendo ou não. E é daí que surgem as histórias de verdade, as boas histórias, as histórias de amor. Essa é a proposta de Aconteceu naquele verão, organizado por Stephanie Perkins, com a participação de outros onze autores, cada um responsável por um dos doze contos do livro, que têm em comum apenas isso: o verão e o amor.

Cada história é única e não falta originalidade. Todos os contos possuem perspectivas diferentes acerca do amor, e tenho certeza que todos os leitores se sentirão, de alguma forma, representados. O livro trata de amor de amigo, amor entre pais e filhos e, especialmente, de amor romântico. Existem casais de todos os tipos, sem preconceito, e tudo é narrado com tanta doçura que é difícil não se encantar com cada um deles.

Os elementos dos textos, por outro lado, não se limitam ao romance. Os autores imaginaram formatos atípicos para contar suas histórias e a liberdade criativa foi amplamente usada. Alguns contos envolvem mistério, fantasia, distopia e até mesmo terror. Cassandra Clare, por exemplo, criou um parque de terror com energia gerada por um demônio, em Nova Atração. Um filme amaldiçoado tornou O último suspiro do Cinemorte, de Libba Bray, um conto assustador. Cabeça, escamas, língua, calda, de Leigh Bardugo, teve um final surpreendente sobre o misterioso ser do lago.

Fiquei encantada com a forma como cada conto conseguiu me tocar. Assim que eu elegia um favorito do livro, lia outro em seguida e me apaixonava ainda mais. Na ordem de leitura, os que mais gostei foram O fim do amor, de Nina Lacour, Em noventa minutos, vá em direção a North, de Stephanie Perkins, Inércia, de Veronica Roth e Mil Maneiras de tudo isso dar errado, de Jennifer E. Smith. Esses, em especial, conseguiram despertar em mim a lembrança de estar apaixonada e, se eu consegui sentir o que os personagens sentiam, é porque realmente vivi aquela história.

Dos contos que não me agradaram tanto, Prazer doentio, de Francesca Lia Block, está em primeiro lugar, sem dúvidas. O conto até é fofo e bonito por um tempo, mas de uma hora para outra desanda e eu só não consegui gostar do caminho que tomou. Lembranças, de Tim Federle, foi uma leitura boa e me trouxe boas sensações ao finalizar a leitura, mas acho que eu gosto mais de tramas sobre o nascer do amor, e não sobre o seu fim. Amor é o último recurso é engraçado e divertido, mas não conseguiu me encantar como os outros.

Boa sorte e adeus, de Brandy Colbert, e O mapa das pequenas coisas perfeitas, de Lev Grossman, também podem ser enquadrados como histórias belas e tocantes, repletas de mensagens profundas sobre realidades diversas das nossas vidas, como recomeços, mudanças e novas chances. Não entraram na lista de preferidos, mas são realmente muito bons também.

Uma das maiores diversões que tive enquanto lia o livro era identificar, nos desenhos da capa, onde cada casal está representado. Achei genial a ideia de incluir todos os contos na imagem e é incrível como alguns detalhes de cada história estão tão bem reproduzidos em um desenho tão pequeno, embora só seja possível saber o que procurar depois de ler. Acredito que aconteça o mesmo na capa de O presente do meu grande amor, mas como não li aquele livro, não sabia que era assim tão detalhista.

Aconteceu naquele verão é uma bela coletânea de contos sobre essa estação mágica que inspira amor. Uma ótima opção de leitura para relembrar aquele amor de verão ou, para quem nunca teve um, para vivenciar a sensação intensa e única de amar alguém nessa estação enérgica, quente e fugidia que é o verão.

site: http://conjuntodaobra.blogspot.com.br/2017/02/aconteceu-naquele-verao-stephanie.html
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Maria Fernanda 12/02/2017

WHAT TIME IS IT?
Em mais uma coletânea de contos organizados pela autora Stephanie Perkins, temos doze pequenas histórias que se passam durante o verão norte-americano. Algumas mágicas, umas bizarras... Muitas fofas, outras melancólicas... Todas centradas no mesmo ponto: amor.

Love. Amour. Liebe. Amore. Lief.

Eu não sou a leitora mais paciente do mundo quando se trata de plots românticos, é verdade, mas me diverti tanto lendo a coletânea de inverno que não vi motivos para ignorar a de verão. E não é que adorei? Claro, uns contos são mais legais do que outros, mas a gente acaba guardando pelo menos alguma coisinha de cada um. Seja uma reflexão ou um aprendizado.

Se tivesse espaço suficiente aqui, eu resenharia conto por conto, individualmente. Principalmente porque "O Último Suspiro do Cinemorte" me arrancou boas risadas, de tão idiota e sem noção que é, e agora acho que meu dever é exaltar e enaltecê-lo. Também, porque o conto "Inércia", da Veronica Roth, é de uma delicadeza belíssima e merece ser gritado aos quatro ventos e... Tá vendo? Se me der corda eu não paro.

Uma leitura leve e gostosinha para se distrair e esfriar a cabeça, daquelas que é difícil não gostar. Recomendo para todo mundo!
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Raquel.Euphrasio 19/02/2017

São contos, então é difícil avaliar assim o livro como um todo. Os primeiros não me prenderam e achei q não fosse gostar de nenhum, mas aí começou a melhorar. Li algumas passagens bem interessantes e até tenho um conto preferido: "amor é o último recurso" e por isso posso dizer que achei melhor que o de inverno. Mas no geral a minha avaliação é a mesma para os dois.
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The 13/05/2017

Bom, mas nem tanto...
Apesar dos ilustres nomes relacionados na capa e da organização, o livro Aconteceu Naquele Verão é um livro de contos bons e ruins, na verdade, ao meu ver, é muito difícil encontrar uma reunião de diversos autores que seja 100%. Todos os contos relacionados no livro tratam sobre algum momento do verão, seja com fantasia envolvida, seja com temáticas mais sérias ou mais românticas, são todos sobre o verão de algum modo, mas diferentes entre si. Alguns ficaram muito longos e maçantes, e outros dá pra pensar que dariam uma história interessante. Tive dificuldade de ler esse livro inteiro, alguns dos contos não me envolveram nem um pouco. Os que eu gostei salvaram as estrelas, mas mesmo assim minha avaliação, em resumo, seria, bom, mas nem tanto. Dizem que o de Natal é melhor, será? Contem se já leram .
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Xandy 26/02/2017

Aconteceu naquele verão é o livro que todos precisam para se apaixonar no verão
Verão é a época certa para se apaixonar, e é justamente isso que Aconteceu Naquele Verão: Doze Histórias de Amor mostra. Stephanie Perkins novamente reuniu 11 autores para que cada um criasse um conto de amor que se passa no verão.

Aconteceu Naquele Verão: Doze Histórias de Amor segue como uma espécie de continuação para O Presente do Meu Grande Amor: Doze Histórias de Natal. O interessante é que o conto de Stephanie, “Em Noventa Minutos, vá em direção a North”, que está presente no novo livro, é uma continuação de “É um Milagre de Yule, Charlie Brown”, que está presente em O Presente do Meu Grande Amor. Tirando esse, todas as outras histórias são novas e originais, e vão da mais comum história de amor, até as mais fantásticas e imprevisíveis.

Confira o restante da senha no site do Leitor Reverso.

site: http://www.leitorreverso.com.br/2017/02/resenha-aconteceu-naquele-verao-doze.html
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Gabriela 06/03/2017

3.5 estrelas

Este é um livro difícil de dar uma nota, pois são 12 contos de autores diferentes, então a qualidade varia bastante. No geral, a seleção ficou boa, mas achei que vários não seguiram o tema do livro, sabe? Eu esperava 12 contos de amor, levinhos, gostosinhos de ler, mas muitos tinham um temática mais pesada e muito drama.

Não sei se a sequência da edição brasileira segue a gringa (é, pasmem, as editoras brasileiras têm dessas às vezes), mas achei que os melhores contos ficaram mais para o final, com os mais chatinhos pelo meio, o que me fez demorar muito mais do que o esperado para terminar o livro. Apesar de ter vários autores conhecidos para quem lê YA, acho que a única de quem já li algo foi da Stephanie Perkins, que é também a organizadora do livro.

O primeiro conto é "Cabeça, escamas, língua, cauda" de Leigh Bardugo e eu gostei bastante. É meio que um realismo fantástico, com um final "fabulesco", mas foi leve e divertido, então daria 4 estrelas. O segundo é "O fim do amor" de Nina LaCour e, como título sugere, é daqueles dramáticos, com a menina toda deprimida. Não consegui me importar com a personagem e daria 2 estrelas. O terceiro é "O último suspiro do Cinemorte" da Libba Bray e a história é tipo filme de terror trash, com zumbis saindo do nada, mas eu acabei curtindo e daria 3,5 estrelas.

O quarto conto é "Prazer doentio" da Francesca Lia Block e foi o pior conto do livro. Assim como o segundo, fugiu totalmente da temática leve de verão, mas não foi só isso que incomodou, era ruim mesmo. Mas, ainda bem, foi o mais curto tb. Daria 1 estrela. O quinto é "Em noventa minutos, vá em direção a North" da Stephanie Perkins e foi o segundo melhor conto do livro. É uma benção, creio que proposital, que ele venha logo depois do pior, né? Pelo que entendi, é a continuação do conto da autora na antologia de inverno ("O Presente do Meu Grande Amor"), mas eu não li o outro livro e não fiquei sem compreender a história. Daria 5 estrelas.

O sexto é "Lembranças" do Tim Federle e eu não gostei muito desse também. É sobre um cara que está sofrendo pois aquele é o dia em que ele e o namorado vão terminar - o outro vai para a faculdade. Sei lá, era muita sofrência para um conto que deveria ser de amor. Daria 2,5 estrelas. O sétimo conto é "Inércia" da Veronica Roth e eu gostei, apesar de também trazer temas mais pesados, com uma menina em depressão e tal. Daria 4 estrelas. O oitavo conto é "Amor é o último recurso" de Jon Skovron que eu gostei bastante, pois foi divertido e leve como o livro prometia. Daria 4 estrelas.

O nono é "Boa sorte e adeus" de Brandy Colbert e foi meio complicado dar uma nota. Por um lado, ele é cheio de drama, com a menina triste pela partida iminente da prima favorita. Por outro lado, foi o que mais me deixou querendo que o conto tivesse mais páginas. Achei que a autora passou muito tempo criando a atmosfera da história e os personagens, mas eles não foram bem usados, pois o conto não podia ser longo. Queria mais umas 20 páginas nesta história e daria 3,5 estrelas.

O décimo conto é "Nova Atração" da Cassandra Clare e se passa num parque intirante meio sombrio. Eu achei bem legal e daria 4,5 estrelas. O penúltimo conto é "Mil maneiras de tudo isso dar errado" da Jennifer E. Smith e foi dos poucos que entregaram exatamente o que eu esperava: um romance leve, fofo e divertido. Achei que foi o melhor conto do livro, portanto, teve 5 estrelas.

O último conto foi "O mapa das pequenas coisas perfeitas" de Lev Grossman. Apesar de não ter uma história fofinha, foi bem instigante, eu fiquei sempre querendo saber como o próximo dia seria. Daria 4,5 estrelas.

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Rafael 11/03/2017

Todo verão tem sua própria história.
Desde que a Intrínseca anunciou a publicação dessa antologia, fiquei curioso para lê-la, principalmente pela presença de Cassandra Clare e Veronica Roth, duas autoras que eu adoro. Para minha felicidade ficar ainda maior, ganhei o livro em uma promoção que a editora fez no Instagram e assim o que mesmo chegou para mim, comecei a lê-lo. E como em toda antologia, alguns contos superam outros, que ficam abaixo do esperado; mas no geral, foi um bom livro e adorei a maioria dos contos.

O primeiro é "Cabeça, escamas, língua, cauda", de Leigh Bardugo. Felizmente não foi o primeiro que eu li, pois não gostei muito. Achei os protagonistas rasos e a história não me despertou curiosidade em nenhum momento, além de ter um final extremamente exagerado. Por isso, dei apenas 2 estrelas para ele, mas tenho bastante curiosidade para ler a trilogia Grisha da autora.

Logo em seguida, temos "O fim do amor", de Nina LaCour, que no começo também não teve protagonistas bem desenvolvidas, mas que foi crescendo com o passar das páginas. Gostei muito do conto, principalmente quando conhecemos a "verdade" sobre a vida de Flora. Dei 4 estrelas.

O terceiro é "O último suspiro do Cinemorte", de Libba Bray, e meu segundo favorito. Adorei todos os personagens e o clima trash que a história tem, lembrando os filmes dos anos 80. Me peguei torcendo pelos personagens, pelo casal... Enfim, dei 5 estrelas para ele. Não li nenhum livro da Libba, mas esse é o segundo conto dela que li e adorei - o primeiro esteve presente em Férias Infernais.

O quarto, "Prazer doentio" é escrito por Francesca Lia Block e também gostei bastante. Acho que é o conto mais distante da temática feliz do livro, afinal ele é totalmente dramático. A maioria das pessoas pelo que vi não gostaram dele, mas achei o final bastante reflexivo - além da dúvida de ter sido uma história real ficar no ar. Dei 4 estrelas. Também nunca li nada da Francesca, apenas um conto em Beijos Infernais, e que não tinha gostado tanto.

Em seguida, temos "Em noventa minutos, vá em direção a North" de Stephanie Perkins, e confesso que não li este por ser uma continuação do conto da autora em O Presente do Meu Grande Amor (livro de contos anterior a este), que ainda não li, então não queria spoilers. Mas assim que o fizer, atualizo a resenha com minha opinião.

O sexto, "Lembranças" é escrito por Tim Federle e confesso que no início um dos garotos não estava me convencendo, mais parecia ter vergonha do namorado. E apesar de não terminar o conto shippando demais os dois, cheguei a torcer por um final diferente. Apesar disso, valeu a pena pois Kieth provou que eu estava errado. Dei 3,5 estrelas.

O seguinte é "Inércia", de Veronica. Estava bastante animado e adorei o conto e a amizade de Matthew e Claire - apesar dela ter se mostrado um pouco egoísta em alguns momentos. Ele também é um pouco dramático durante seu desenvolvimento, mas foi algo necessário e o clima "feliz" que o livro deveria passar se fez presente. Dei 4 estrelas.

Depois temos "Amor é o último recurso", de Jon Skovron. Achei o conto bem leve e divertido, além de ter personagens carismáticos e que me fizeram torcer por eles, principalmente Lena e Arlo. Foi o que mais se encaixou com a temática e o nome traduzido do livro. Dei 4 estrelas.

O nono é "Boa sorte e adeus", de Brandy Colbert e talvez o mais complicado de dar uma nota. A protagonista, Rashida, me irritou bastante grande parte do conto pois por mais que a situação fosse realmente triste, ela me parecia muito mimada e infantil. Mas Gillian foi quem eu odiei de verdade, a personagem mais chata, sem dúvidas. Apesar disso, gostei do final de Rashida - pois Audrey merecia coisa melhor, óbvio! - e dou 3 estrelas.

Depois temos "Nova Atração", escrito por Cassandra e o que eu mais esperava (foi até o primeiro que li!). Adorei o conto e foi meu terceiro favorito. De todos, acredito que foi o mais leve, quase uma história infanto-juvenil. Lulu e Lucas são carismáticos e você se pega torcendo por eles desde a primeira interação - que aconteceu há alguns anos e é muito engraçada. Além de tudo, a história se passa em um parque de diversões, então não tem como não amar. Dei 4,5 estrelas.

O penúltimo conto é "Mil maneiras de tudo isso dar errado", de Jennifer E. Smith e que foi o melhor de todos, em disparada. Annie e Griffin tem uma intereção fofa e leve, assim como a dele com Noah, um garotinho que passa as férias onde Annie trabalha. É impossível não torcer pelo casal e ficar triste e esperançoso quando algo dá errado, como o nome do conto sugere. Também foi o conto que passou a sensação de jus ao título brasileiro e é impossível não dar outra nota a não ser 5 estrelas.

O décimo segundo e último é "O mapa das pequenas coisas perfeitas", de Lev Grossman, e que lembrou muito o plot principal de Antes que eu vá. Não é uma história leve, mas também não tanto dramática. Os protagonistas não me cativaram tanto, mas a revelação final me deixou instigado para ver o final, além da ideia que os dois têm para enfrentar o problema que estão inseridos no início do conto. Dei 4 estrelas.

No geral, meus favoritos foram os de Jennifer, Libba e Cassandra, mas vários outros são divertidos e cumprem a proposta da antologia. Agora mais do que nunca quero ler a anterior, pois se passa no Inverno, minha estação favorita - por curiosidade, durante todos os dias que li esse volume, estava chovendo na minha cidade, então houve uma inversão de clima. Além disso, fiz essa leitura enquanto estudava para uma prova, o que foi muito bom pois os contos são curtos e não é necessário um maior envolvimento.

site: http://crushforbooks.blogspot.com.br/
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Debyh 12/03/2017

Contos românticos
No geral, eu amei quase todos os contos, teve uns dois que não curti muito, mas o saldo ainda é bem positivo. Além de envolver o romance (aliás tem romances heteros e homos no livro, achei bem legal a diversidade) tem aquele momento mudança de vida adolescente para a vida adulta. Alguns possuem um pouco de fantasia, o que foi legal para variar um pouco e outros gêneros em meio ao amor, e outros de despedida de alguém que se ama.
Recomendo a todos que gostam de suspirar, dar risada e sofrer com o amor, temos disso aqui. Ou só para você aí que quer ler algo com o mesmo tema mas que não é tudo necessariamente tão doce.

(resenha inteira no link)

site: http://euinsisto.com.br/aconteceu-naquele-verao-org-stephanie-perkins/
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sucheto 12/03/2017

Não desista...vai melhorar!
Juro que pensei em largar o livro no meio. Pelo fato de serem vários contos, me exigia muita força de vontade para começar, toda hora, uma nova estória. Além de que os primeiros contos não são (em minha opinião) lá essas coisas.
Em compensação, os últimos contos são OS MELHORES! Amei demais...principalmente o último!
Vale a pena insistir na leitura até chegar no final!
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Lids 20/03/2017

Aconteceu Naquele Verão - Stephanie Perkins (Org.)
A Stephanie Perkins já tem experiência em organizar antologias. O livro anterior, chamado O Presente do Meu Grande Amor continha contos que se passavam exclusivamente durante o inverno e teve ótimos escritores colaborando, conheci autores novos ótimos e tudo foi um amor *-*

Em Aconteceu Naquele Verão, Perkins chama uma variedade maior de escritores de diversos gêneros literários para compor uma coletânea diferente e cheia de ideias originais. A única autora que se repete da antologia anterior é a própria organizadora, a Stephanie Perkins. E na minha opinião, os contos desta coletânea estão excelentes na qualidade, na diversidade apresentada nos contos, tem histórias de fantasia, de contemporâneo, de ficção científica com Veronica Roth, histórias com protagonistas negros, asiáticos, gays, lésbicas, nerds, populares, góticos, enfim, acho que tem até mais de uma história para cada tipo de pessoa e para cada gosto. Isso é bem diferente da antologia anterior, que, pelo que eu lembro tinha muito menos diversidade de personagens e de gêneros literários explorados também.

Outra coisa que eu gostei muito é que TODOS os personagens principais dos contos estão representados na capa do livro! Eu fui lendo e identificando eles lá e foi maravilhoso *-*-*

1. Cabeça, Escamas, Língua, Cauda, da Leigh Bardugo

Esse conto é um ótimo começo para a antologia, é um conto adorável, de fantasia com uma mitologia muito peculiar e a escrita dele me lembrou um pouco o livro “As Estranhas e Belas Mágoas de Ava Lavender” (Leslye Walton). Acho que ele traz um romance muito único e até os clichés na história e as inseguranças da personagem com relação ao seu futuro, é tudo tão real e fácil de qualquer pessoa que já teve um romance de verão de se identificar *-*-*

2. O Fim do Amor, da Nina Lacour

Em O Fim do Amor, nós refletimos sobre términos de relacionamento e temos uma protagonista lésbica, que já namorou homens, mas também que já entendeu que não é disso que gosta e está bem assim. É sobre uma adolescente que está procurando algo para se distrair em um momento no qual sua casa é o último lugar que ela quer estar. Eu gostei muito dessa história. A reflexão sobre o fim do amor é realmente interessante, talvez devesse ter sido aprofundada de maneira mais geral e mais forte, mas eu entendo que a personagem estava num momento em que ela não queria realmente pensar sobre isso, só viver e sentir um amor acabando e, quem sabe, outro apenas começando *-*-*

3. O Último Suspiro do Cinemorte, da Libba Bray

Eu achei esse conto muito bom. Gostei do conceito, gostei dos elementos e referências a cultura pop. Adorei o misticismo do conto e a homenagem aos antigos cinemas de terror. Os personagens são legais, me lembrou um pouco aqueles filmes clássicos de terror com adolescentes e, ao todo, foi muito divertido de ler! *-*-*

4. Prazer Doentio, da Francesca Lia Block

Confesso que me identifiquei com esse conto mais do que deveria. Prazer Doentio fala sobre você se apaixonar por alguém que pode não ser tão parecido com você ou ter os mesmos planos de vida que você e, é claro, chega um momento em que isso pode ser um problema *-*-*

5. Em Noventa Minutos, Vá em Direção A North, da Stephanie Perkins

Achei que esse conto foi maravilhoso, porque a história que ele traz meio que continua a história que contada em O Presente do Meu Grande Amor, e foi um dos contos que eu mais gostei da antologia anterior *-*-* Eu amo a história desses dois personagens e que foi uma boa surpresa ver a continuação deles *-*-*

6. Lembranças, do Tim Federle

Esse conto é um tapa na cara. Sobre você se dar valor e não aceitar qualquer coisa ou qualquer pessoa, sabe. Às vezes, a gente dá muito para pessoas que simplesmente não sabem como retribuir.

7. Inércia, da Veronica Roth

Veronica Roth sempre me impressiona. Que conto maravilhoso da porra. Não esperava que ela fosse falar de assuntos tão delicados e de uma maneira tão maravilhosa e sincera *-*-* É sobre você estar em um momento difícil e acabar afastando as pessoas por elas não saberem mais como te ajudar a passar por esses momentos e é de partir o coração. E, ao mesmo tempo, é totalmente compreensível.

8. Amor É O Último Recurso, do Jon Skovron

Esse conto tinha todos os personagens e o ambiente para ser ótimo e acabou sendo um dos que eu menos gostei. É sobre um grupo de adolescentes que estão em uma espécie de spa e muito romance. Talvez o problema dele seja essa excesso de personagens e casais sendo formados.

9. Boa Sorte e Adeus, do Brandy Colbert

Este conto é muito interessante. Sobre uma adolescente que está tendo que se despedir da prima que é quase uma segunda mãe para ela, e está sendo difícil lidar com mais essa perda em sua vida. A ideia é muito boa, não tenho certeza se gostei do romance em si. Mas é legal, mesmo assim ;)

10. Nova Atração, da Cassandra Clare

Eu já falei para vocês que detesto a escrita da Cassandra Clare? Não? Bem, eu quase não consigo terminar este conto. Achei muito chato, personagens chatos, desenvolvimento nada interessante… Mas enfim, é sobre um circo que está passando por algumas mudanças de direção e a personagem principal não está curtindo muito essa ideia.

11. Mil Maneiras de Tudo Isso Dar Errado, da Jennifer E. Smith

EU TE AMO, Jennifer E. Smith! Essa mulher simplesmente entende o que eu preciso antes de eu mesma saber *-*-*

Acho que não posso falar tudo sobre o que eu gostei nesse conto, porque é meio spoiler. Mas é um romance muito amor e tão simples de um jeito tão único e legal *-*-*

12. O Mapa das Pequenas Coisas Perfeitas, do Lev Grossman

Gostei MUITO desse conto. Me surpreendeu demais! É sobre uma cidade que está parada no tempo e apenas Mark sabe que ela está parada e repetindo o mesmo dia todos os dias. Até que é claro, ele encontra Margaret que também está lá consciente de estar vivendo o mesmo dia todos os dias e eles ficam amigos e decidem mapear todos os pequenos milagres que aconteceram naquele dia *-*-*

Enfim, como já falei é um livro com contos MUITO especiais, cheios de diversidade, personagens interessantes e histórias incríveis! Acho que é impossível não se apaixonar e se identificar com pelo menos algumas histórias desse livro *-*-*

Recomendo para quem gostou do outro livro de contos organizados pela Stephanie Perkins (O Presente do Meu Grande Amor), para quem já leu também a coletânea Zumbis X Unicórnios (Org. pela Justine Larbalestier e Holly Black) e Um dia das bruxas Nem Um Pouco Épico (Organizado pelo Blog Nenhum Pouco Épico).

site: https://cacadorasdespoiler.wordpress.com/2017/03/20/aconteceu-naquele-verao-stephanie-perkins-org/
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Universo de utopia 10/04/2017

Resenha Universo de utopia
xemplar da caixinha do Turista Literário do mês de janeiro de 2017, sendo uma antologia de doze histórias de amor desta estação mais gostosa e quente, com participação de muitos escritores conhecidos e amados pelo público jovem, como Cassandra Clare, Verônica Roth, Stephanie Perkins e muitos outros.

Não sou fã de livros de contos e não li o primeiro livro da Stephanie ?O Presente do Meu Grande Amor?, mas durante essa leitura fui acometida por inúmeras sensações, pude relembrar dos meus verões em frente ao mar, das gostosas e despretensiosas conversas na roda de amigos, da palpitação no peito ao me sentir correspondida pelo garoto lindo e até então incrível e por fim senti saudades.

Não pretendo escrever sobre cada um deles, mas foi incrível a sensação de ler os contos e reportar aos meus acontecimentos, ver como são tão comuns para as pessoas. Cada conto desse aborda sobre assuntos distintos e as histórias possuem os mesmos tamanhos, acertando no quesito diversidade, e por ser tão variado é impossível o leitor não se identificar ou gostar de ao menos um deles. Pude reconhecer alguns escritores pela maneira como escrevem e pelo assunto abordado, a exemplo de Cassandra Clare, em seu conto ?Nova Atração? que retrata uma garota que vive num parque de diversões do horror e precisa lidar com seu tio enigmático, demônios e o amor.

De todas as histórias a que mais gostei foi a primeira ?Cabeça, escamas, língua e cauda? de Leigh Bardugo que aborda uma narrativa legal sobre magia e amor que giram em torno de uma lenda e traz um desfecho bem inesperado. Senti junto com a protagonista todas as suas sensações o que foi bem legal e pretendo conhecer outras obras dessa autora.

Uma pena os personagens da capa não se relacionarem aos contos, o que na minha opinião chamaria muito mais atenção. O livro não é perfeito e a leitura as vezes se torna cansativa, alguns contos são muito bons, porém outros entediantes, talvez se a organizadora tivesse dosado na quantidade dos contos teria ficado um trabalho excelente, mas ainda assim é uma agradável opção para ler em qualquer ocasião, principalmente em viagens, já que a narrativa termina num curto período e não se assemelham aos livros ocasionais.

site: http://universodeutopia.blogspot.com.br/search?q=ver%C3%A3o
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