Quando tinha cinco anos eu me matei

Quando tinha cinco anos eu me matei Howard Buten




Resenhas - Quando tinha cinco anos eu me matei


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saraiva 24/06/2017

Burt é um garotinho de oito anos que está internado no Centro de bem-estar para crianças, porque aconteceu um incidente entre ele e sua colega de escola, Jessica Renton.
Durante o período em que passa enternado e aos cuidados do dr. Nevele, vamos conhecendo um pouco mais sobre Burt, além de ser muito bom em soletração ele também adora super heróis e gosta de se divertir.

Ele é um garoto como qualquer outro de sua idade, mas ele é autista, e por vezes é incompreendido pelos colegas e até mesmo pela família, e isso aos poucos o tornou uma criança pouco sociável. ?????? ????? ???? ?????? ? ?????? ????? ??
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Quando eu me proponho a ler um livro narrado por uma criança, sei que de alguma forma vou ser profundamente tocada, e foi exatamente o que aconteceu com essa história.
Howard Buten trata o autismo de uma forma crua e real, porque na maioria das vezes as pessoas acham que se trata de uma doença, e para as crianças tudo se torna mais difícil, e para nosso pequeno protagonista também foi! ?????? ????? ???? ?????? ? ?????? ????? ??
"Ele é um ser humano em roupas de menino. Ele tem órgãos e sentimentos típicos de sua espécie, mas não os mesmos direitos. E não é só ele. Este país vem se acostumando cada vez mais com a ideia de que você só é uma pessoa quando chega à idade de votar e beber. Isso está errado"

QUANDO EU TINHA CINCO ANOS EU ME MATEI é um livro de uma delicadeza impecável. Burt, assim como muitas crianças autistas são tratadas de uma forma exageradamente diferente.
Eu me senti tocada com a história dele, a forma como expõe seus sentimentos e a vivência com outras crianças, todo o drama de não ser compreendido e o peso de ser culpado por algo que ele nem sabia direito o que era.

Então, só me resta dizer que nossa sociedade não é saudável para crianças. Elas são apenas vitrines para expor o sucesso ou fracasso dos adultos, e isso tudo é muito cruel. Seres com uma mente tão pura são intoxicados tão sedo pelos "responsáveis" e o pior de tudo, é que se tornam iguais a nós, falsos, vazios, e sem imaginação.

Que nós não deixemos nossas crianças órfãs de si mesmas. ?????? ????? ???? ?????? ? ?????? ????
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Cássia 10/05/2017

Lindo e emocionante
Leitura concluída!
Este livro nos remete a uma infância dolorosa, pois não é uma infância comum, e sim de um menino de apenas oito anos, com autismo e de uma inteligência assustadora.
Me apaixonei pelo Burt logo nas primeiras páginas, pois sua imaginação e facilidade com o que vê as coisas é algo impressionante. Um garoto muito sensível tal quanto a leitura. É impossível não se encantar com ele. Apesar de criança, é dono de uma incrível doçura que nos emociona.
Já tinha lidos outros livros sobre este tema Autismo, mas com certeza este ficará sempre em meu coração. Burt não é um menino fácil de se esquecer. Ele é um garotinho muito educado e muito sensível. E ele assim como eu, teme perder alguém que ama e eu também fiquei muito triste quando o pai dele diz que: "Todo dia morre alguém, e ninguém sabia porquê.É assim, essas são regras." Triste isso, né?

Durante toda a leitura a gente vai entrando no mundo do Burt e vai conhecendo a sua inocência de criança, mas infelizmente algumas pessoas não pensavam isso dele, e então, devido a isso, ele foi levado a um centro de internação por conta de algo que fez com sua amiga, Jessica. Eu achei um absurdo seus pais deixarem levá-lo para aquele lugar por conta disto. Queria tanto tirá-lo de lá, colocá-lo no lugar e dizer que tudo vai ficar bem, e que sua vida ia continuar como sempre foi. Vê ele novamente na sua escola e brincando com seus colegas de classe, afinal ele é um excelente aluno e até ganhou um prêmio em soletração.
Teve várias partes do livro que me emocionei muito com ele, com a forma que os adultos o tratavam. Não gostei nada do Dr. Nevele. Não deixaria meu filho internado aos cuidados dele. Na verdade, quando você aprender a amar o Burt, você deixa de gostar de todos os adultos.
Burt é nossos olhos nessa história, através dele conhecemos todos os personagens: sua família, seus amigos, colegas de classe... Todos que fazem parte do seu convívio. E foi doloroso e lindo
acompanhar os passos dele, seus momentos de descoberta, seus momentos de desamparo, suas dores e suas pequenas alegrias... Ele é um menino muito especial que mexeu com meus sentidos, com minhas lembranças, com o meu coração e nele a gente pode ver como os adultos são cruéis, mesmo com a inocência de uma criança.
Queira mais do final, pois queria saber mais sobre o que aconteceu com o pequeno Burt.
Quero agradecer a Editora Rádio Londres pela oportunidade de conhecer essa história. Muito obrigada mesmo.
A edição e muito bonita e gostei muito. E você pode até achar estranho este título, mas é uma leitura recheada de emoções sob o olhar de uma criança.
Super recomendo!
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Alexandre Melo @livroegeek 11/01/2017

Interessante
No livro, conhecemos Burt, um garoto de oito anos, que está internado no Centro de Bem-Estar para Crianças, após um incidente com a amiga da escola Jessica Renton, em que foi culpado. Burt, que está sob tratamento do dr. Nevele, conta seu dia-a dia, intercalando com situações anteriores a sua internação. Ele é um garoto que sonha acordado, expert em soletração, mas com dificuldades sociais. O menino é fã de heróis como Zorro, Super Man, Popeye, e imagina situações das mais diversas em que incorpora o lugar deles misturando a realidade com seus devaneios. Shurbs é praticamente seu único amigo, até ele conhecer Jessica, e ficar fissurado na menina. Burt é ingenuo, sente "coisas estranhas" quando está próximo dela, mas tudo na inocência da infância. Contudo fez algo de grave à menina e por isso foi levado ao Centro, acusado de ser um sociopata por seu médico. Nesse ínterim, acompanhamos os seus devaneios, pelas letras de Howard, enquanto tentamos descobrir o que afinal ele fez à menina.
A edição da Rádio Londres é muito bem produzida, e com tradução de Alexandre Barbosa de Souza. São pouco mais de 180 páginas, e apesar do inicio lento, a leitura vai se tornando interessante no decorrer da trama. Vemos como a imposição de uma moral adulta é imposta a uma criança, e ficamos nesse pingue-pongue entre relatos de criança em situações entendidas de outra forma quando olhadas sob a perspectiva adulta.
Após ler Quando Tinha Cinco Anos Eu Me Matei, senti mais vontade de entender o universo do autismo, foi uma leitura boa, apesar de que, em momentos, senti que faltou algo à narrativa de Buten para explicar melhor os fatos, principalmente a relação entre Burt e Jessica.

site: http://www.doqueeuleio.com.br/2017/01/quando-tinha-cinco-anos-eu-me-matei-resenha-howard-buten.html
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