Madame Bovary

Madame Bovary Gustave Flaubert




Resenhas - Madame Bovary


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Gabriel.Chiquito 21/07/2021

Lutando por um sonho ou apenas sendo egoísta?
Qual o limite moral que separa o "estar certo por lutar pelos sonhos da sua vida" e o "ser tão egoísta a ponto de enganar e desgraçar aqueles que te amam e confiam em você"?

Nunca tinha achado uma personagem que dividisse tanto minha opinião quando Emma. Ela é de longe a melhor personagem desse livro, me fez ficar sempre oscilando entre torcer pra ela se livrar do seu sofrimento e torcer pra ela se ferrar por ser tão egoísta.

Esse livro tem uma linguagem difícil (nunca li um livro que precisasse tanto de um dicionário), mas os personagens são maravilhosos e muito complexos e não tem como não se prender a eles. É uma ótima crítica tanto à sociedade quanto ao próprio ser humano como parte dela, recomendo a leitura para aqueles que querem um bom clássico.
midauer 07/09/2022minha estante
Eu ia abandonar de vez o livro e li teu comentário. Acho q vou voltar quando não estiver com a cuca tão cansada


Gabriel.Chiquito 07/09/2022minha estante
Esse é um livro pra ler devagar


Gabriel.Chiquito 07/09/2022minha estante
Eu lia umas 15 ou 20 páginas por dia, bem com calma, e só aumentei quando foi chegando o final e eu fiquei muito curioso




Tina Medeiros 31/08/2011

'Procuro emoções, não paisagens.'
Um retrato pungente da fragilidade da condição humana, com seu vazio e seus anseios. E da eterna - sem falar quase sempre infrutífera e trágica - busca por preenchê-los.
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dai_araujo 17/02/2011

Ai de ti Romantismo...
Escrito em fins do século XIX, o romance conta a história de Emma Bovary, personagem central do livro escrito pelo francês, Gustave Falubert. Casada com um médico provinciano, Emma não se agüenta de tédio de uma vida sem novidades. Em busca de aventuras, a jovem começa a trair o marido exemplar com jovens galantes e igualmente inescrupulosos. Emma mente, contrai dívidas, engana descaradamente o pacato e apaixonado Dr. Bovary.

Antes de mais nada, trata-se de uma história tocante de humanidade, a partir do momento em que nos identificamos com Emma em sua faina de viver uma vida mais aventuresca, rechaçando a monotonia de uma existência muitas vezes comum, reles. Depois é uma crítica ácida à ideologia romântica, pois demonstra a impossibilidade de se viver aquém das regras sociais que prevêm um comportamento sempre pré-estabelecido: Emma deveria viver e morrer junto ao exemplar Dr. Bovary e sua vizinhança insossa. E por fim, é um livro de erotismo inclassificável, o melhor deles. Mesmo não havendo uma referência explícita, todos os momentos sórdidos de Emma com seus amantes são de tirar o fôlego.

Não é preciso dizer que um livro assim tão ousado não passou incólume pelos patrulheiros conservadores do século XIX. Flaubert teve de atender à um processo público e responder sobre a imoralidade da obra. Mas tudo passou, e ao lado de “O Crime do Padre Amaro” de Eça de Queirós, é um dos livros mais deliciosamente escandalosos do século XIX. Simplesmente antológico!


Aviso aos navegantes: a obra não é das mais fáceis de se ler. O estilo de Flaubert é lento e a construção do livro é minuciosa, mas vale a pena insistir.

http://twitter.com/#!/daianearaujo

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Hannah Jook 04/07/2010

Sinceramente, este livro me surpreende!Não sei se amo ou odeio Emma, se gosto ou não de Chales...é realmente, um livro para ser degustado e não devorado com pressa, entrar na intimidade dos Bovary é uma surpresa, a cada passo dado, dialógo escutado, pensamento revelado, revela-se a complexidade e a mediocridade dos personagens. Essa é minha leitura, os personagens são mediocres, mas tem um ar de complexo!Como não entender a sociedade em que Emma estava inserida sem dar uma certa razão a ela?Como nao querer um marido como Charles, ao mesmo tempo, cansado-se dele como Emma se cansara? Como nao odiar Léon e Rodolphe sem resistir aos seus encantos? Como não detestar o sr.Homais?Como não sentir pena da sorte do casal Bovary, ao mesmo tempo que entende sob que ótica a obra foi realizada?Enfim, eis um bom livro.
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RoberK 11/08/2020

Não me agradou
Bem, a leitura e a história não são ruins, o meu problema aqui é como diz a expressão "this book was not my cup of tea". Francamente, foi bem cansativo para mim.
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arthur966 22/06/2021

contudo não era feliz, nunca havia sido. de onde vinha, pois, aquela insuficiência da vida, aquele apodrecimento instantâneo das coisas em que se apoiava?
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Claudia.Marcia 13/11/2023

Madame Bovary foi uma leitura que no começo não estava funcionando no início acabei dando um tempo.Agora comecei novamente e que leitura que prende até você saber o que estar prestes a acontecer.
As aflições  da personagem  é tão forte que me envolveu  muito leitura de uma maneira inacreditável.
Estou sem palavras para descrever o quanto eu gostei dessa leitura. Com toda a certeza quero está fazendo uma releitura em breve desse clássico.
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ReiFi 28/04/2011

Madame Bovary - Gustave Flaubert
Terminei.

A genialidade de Gustave Flaubert está em dar início e valor a algo tão simples que ninguém ache digno de nota e terminar por concluir com algo tão complexo que ninguém consiga entender.

Explorando os sentimentos e as necessidades mais íntimas das suas personagens – medíocres, diga-se de passagem -, permeando a narrativa com uma esmerada análise da condição humana, o literato apresenta-nos nesse romance o mais íntimo do ser humano: o andrajo da alma: o inevitável e inesgotável conflito entre o impulso ao desejo e a fragilidade da razão.

O romance conta a história de Charles Bovary, um médico interiorano, sem atrativos, comum, passivo, que, de tão apaixonado pela esposa, acaba por apresentar-se somente como uma figura patética, inofensiva e com ideias puramente formulaicas. Charles tem uma paixão: Emma. Uma mulher sonhadora “pequeno-burguesa”, que aprendeu a “entender” e ver a vida através da literatura. Bela, requintada e insaciável – para os padrões provincianos -, casa-se com Charles Bovary, com o qual tem uma filha.

Após cimentarem-se em uma confortável residência, o casal começa a conviver com o cotidiano: Charles medica ou bajula a esposa, enquanto que Emma lê ou sonha com uma vida aventureira. Ela não está feliz. Imaginem que segundo o autor: “A conversa de Charles era sem relevo como uma calçada e as ideias de todo o mundo nela desfilaram com seu traje comum, sem excitar emoções, riso ou devaneio (…) não sabia nadar, nem equitação, nem atirar pôde, um dia, explicar-lhe um termo de equitação que ela encontrara num romance”. (p.60)

Torturada por impulsos que a colocavam em guerra com algumas das mais “cruéis” convenções de nossa sociedade – dentre elas, a fidelidade conjugal – a bela Bovary cede, por fim, às tentações que lhes cruzaram o caminho. Elas – as tentações – têm nome: Léon e Rodolphe.

Detalhe: não pense você leitor que eles – as personagens que se aventuraram nesses relacionamentos extraconjugais – perderam de vista a seriedade de suas ações, como se tudo mão passasse de uma brincadeira momentânea. Não, em nenhum momento. A todo instante podemos perceber o medo através dos seus olhos; o pavor daquele espectro ceifador e juiz dos mortais: a própria consciência, impregnada de antigos valores românticos e tradicionais. Assim, um mero movimento, um efêmero gesto, um simples objeto eram mais do que suficientes para evocar as lembranças do adultério e suas possíveis consequências.

Tecendo um panorama de uma época em que as mulheres estavam terminantemente proibidas de expressar os seus mais íntimos desejos, na qual desconheciam a participação política e eram condicionadas/educadas para serem apenas “mulheres dos seus maridos”, Ema Bovary guiou-se para outro caminho. Viveu intensamente – na medida do possível, claro – as paixões e aventuras humanas até não mais poder suportar o fardo das suas escolhas.

Ao mesmo tempo em que projetou Flaubert no meio literário, o livro também causou grandes problemas ao seu compositor. Após a sua publicação alguns trechos foram considerados por demais “picantes”, o que levou Flaubert aos tribunais, com a acusação de ter disseminado a “imoralidade” na sociedade francesa. Todavia, um ano depois, o autor foi julgado, absolvido e teve a obra publicada.

Não obstante ser um livro que respeite a sua época e trabalhe de forma precisa o seu “tempo presente“, Madame Bovary é um desses clássicos que descortinam horizontes inesperados ao leitor atual, e nos convidam ainda a refazer uma nova leitura.

Para saber mais, acesse:http://catalisecritica.wordpress.com/2011/02/18/madame-bovary-gustave-flaubert-2/
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Marcia 16/01/2014

Madame Bovary , Gustave Flaubert
Trata - se de uma belíssima obra, um romance muito bem escrito. Em nenhum momento me senti entediada, muito pelo contrario a cada página mais interessada na historia. O livro começa com descrição de Carlos Bovary , o cenário de onde vivia, de como eram seus pais e sua ída a escola. Nessa parte mostra-se também o quanto Carlos Bovary é tímido, acanhado e um pouco atrapalhado com as coisas e as pessoas. E essas característica tem muito haver com sua origem. Com o tempo ele se forma em medicina e se casa, mas esse casamento não dura muito e ele fica viúvo. Algum tempo depois ele conhece Ema e se casa com ela. Ema é uma pequena burguesa que se ilude com os romances lidos e se decepciona ao descobrir que a vida de casada nada tem haver com o que sonhava. Ema é uma mulher cheia de vida, sempre querendo conhecer as coisas, pessoas, teatros, etc porem Carlos é pacato, um médico que não enriqueceu e nem sente necessidade de luxos. O amor dele por ela é grande mas não a satisfaz. Ela vive descontente, incompleta. Eles moram numa cidadezinha no interior da França e nesse local tudo é muito parado. Ema caba conhecendo Rodolfo e se tornam amantes. O romance não dura muito e com o fim Ema sofre grande depressão. Ema se recupera, e acaba por arrumar novo amante - Léon e para mim é com Léon que Flaubert descreve as melhores cenas de romance. O livro descreve muito bem a região da França, mostra os costumes da época e também faz críticas a Igreja e a Burguesia.
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Valdilene 18/08/2014

História desencantada.
Uma história triste, intensa e marcante.
Impossível não sentir raiva de Ema quando ela trai Charles, pois ele a amava muito e era um homem honesto e fiel.
Compreensível ver sua busca pela felicidade, mas inaceitável vê-la se “perder” no caminho, não se “comover” nem com a maternidade.
O fim foi inesperado, pois eu imaginava que ela, depois de ter cometido suas loucuras, iria ao menos ter um ato de coragem.
Com certeza ela não entrará para minha coleção de heroínas e sim um exemplo do que não fazer quando se sentir “vazia”, mas valeu muito a leitura, pois por ser um fim tão “trágico” será inesquecível.
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LER ETERNO PRAZER 25/01/2015

Emma Bovary
Resenha do livro – Madame Bovary – Gustave Flaubert. Publicada em 1857.
Madame Bovary é um clássico do século XIX escrito por Gustave Flaubert, escritor Frances nascido em 1821.
Bom, para dar início a falar um pouco sobre essa obra, vamos para o principio de tudo. Madame Bovary é uma obra que impressiona pela simplicidade e trata com bastante precisão a estupidez humana. É um romance realista que mostra toda a futilidade da vida burguesa da época.Madame Bovary narra a história do casal Charles e Emma Bovary.
Charles a principio é um estudante de medicina. Um rapaz tímido, pacato e sem grandes ambições. Emma é uma jovem sonhadora,ambiciosa que deseja ter uma vida rodeada de luxo,festas e de conviver nas altas rodas da burguesia francesa.
Os dois casam-se. Emma então se vê presa a este casamento sem paixão. Embora Charles a idolatre,realise todos os seus caprichos.Mas Emma se vê entediada com a rotina do dia-a-dia matrimonial.Nada consegui satisfazê-la, nem vestidos caros,nem a casa,nem mesmo o nascimento de sua filha parece preencher o vazio de sua existência. Com o avançar da leitura passamos perceber que Emma se torna em uma pessoa desequilibrada e nada que seu marido chega a lhe agradar nem satisfazê-la. Emma então passa a ter pensamentos em buscar por aventuras amorosas para fugir e encontrar aquilo que ela não encontra com o marido. De esposa “devotada” e “dedicada”, Emma passa ter amantes. O primeiro deles é Rodolphe,a ele Emma se dedica e se entrega com paixão e passa a ter um comportamento calmo e tranquilo com o marido.Talvez para não levantar suspeitas ou apagar sua culpa pela traição.O segundo é Léon,com esse ela se comporta com toda paixão, volúpia e irresponsabilidade.Começa a adquirir dívidas,sobre dividas,com o comerciante e cúmplice Leureux.Com Léon Emma vivi grandes momentos de paixão, mas essa paixão terá um fim não muito satisfatória para ela.Mas com justiça diga-se de passagem.
Obra clássica da literatura realista retrata o cotidiano da época com toda a realidade de acontecimentos. Flaubert coloca em suas páginas uma história que nos faz refletir sobre o verdadeiro amor e como devemos cultiva-lo, sobre fidelidade e moral. Sua leitura pode ser, para alguns leitores, enfadonha e monótona, mas, em suas páginas temos a qualidade de um grande escritor que consegui nos passar um realismo esplendido. Sua forma de abordar os temas inseridos na história,tais como criticas a religião e a burguesia.As palavras, as descrições, os assuntos abordados nessa obra nos prende e nos encanta.
Considerado por muitos, como a primeira obra prima de ficção realista, Madame Bovary e leitura indispensável para quem se diz amante da leitura de bom gosto.
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Ludmila Aguiar 04/05/2012

Criei muita expectativa sobre livro e acabou sendo uma leitura entediante.A história em si mostra uma mulher cuja a vida monótona,de pequena burguesa, acaba procurando sentindo e razões na vida amorosa extra conjugal, já que era casada com um homem tão dedicado a relação e apaixonado por ela,mas que não lhe inspirava amor. Bovary ao desafiar os costumes da época pelo adultério não o faz por ser uma mulher de alma livre e a frente do seu tempo, na minha opinião,mas por que ela busca outros amores como uma saída para preencher a sua vida entediante. Uma mulher que não se encaixa no ideal feliz do matrimônio, na verdade sua vida é amarga.
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