Desaparecidas

Desaparecidas Kristina Ohlsson




Resenhas - Desaparecidas


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Lala Kim 07/10/2020

Pasma!
Esse é a típica leitura que a gente enrola um tempão na estante e quando pega se pergunta "Por que eu não li essa perfeição antes????"
O enredo é incrível, eu me apaixonei pelos personagens, fiquei completamente apaixonada pela história e pela escrita da autora, os plot twists são excelentes e o jeito que ela narra todos os acontecimentos te faz devorar o livro.
Definitivamente uma das melhores obras que li esse ano e com certeza ansiosa para ler os outros volumes!!
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Angélica Patriano 12/07/2020

Excelente.
Ohlsson se mostra um grande nome na ficção investigativa. Já possui lugar aqui, na minha estante.
Temos aqui um caso muito curioso que começa, no passado, com uma mulher assistindo a um filme snuff e, no presente, com um cachorro descobrindo um corpo que estava enterrado, sem cabeça ou mãos.
Alex está na fase de luto pela perda de sua esposa, Peder feliz ao estar novamente com Ylva, Fredrika em seu relacionamento com o Spencer e a filha Saga. Temos também investigadores auxiliares.
Bem, o corpo encontrado é o de Rebecca Trolle, jovem que sumiu há dois anos sem deixar rastro, ao menos quando a investigação foi realizada pelo Alex na época. Abaixo do corpo de Rebecca, os investigadores encontram, ao continuarem cavando, um relógio e outro corpo, dessa vez masculino.
A equipe entra em ação ao mesmo tempo que:
1- Uma aluna acusa o Spencer de a ter assediado na faculdade há poucos meses;
2- Jimmy passa a aparecer mais, e sua residência também;
3- Alex se envolve com a Diana - mãe de Rebecca;
4- A polêmica escritora Thea Aldrin, que decidiu não mais falar, condenada por assassinar seu ex-namorado e, ainda, difamada por acreditarem que ela escreveu dois contos sombrios e os publicou utilizando um pseudônimo, surge na investigação, pois Rebecca estava escrevendo sua monografia com foco em Thea, o que resultou em, praticamente, uma investigação criminal.
A narrativa envolve passado e presente, com relatos dos anos 60, 80 e os atuais. A trama se envolve de tal maneira que mais um corpo surge, houve a omissão de dados na primeira investigação sobre o desaparecimento de Rebecca, os relacionamentos são abordados de uma nova perspectiva frente à solidão, ao desespero, o medo, a obsessão e a doença.
Um ótimo livro, ainda que no final eu sinta que tenha faltado uma conclusão definitiva sobre todos os aspectos do caso... o que espero que seja abordado num próximo livro.
Difícil de largar, tenso e num emaranhado pleno de maestria.
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Maria Vitória 04/07/2020

Gosto de usar palavras que resumam a minha experiência de leitura, e nesse caso, a palavra escolhida é complexidade.
Senti que a autora chegou no auge de sua genialidade nesse livro, algo que já estava sendo construído nos livros anteriores.
A complexidade envolve diferentes aspectos do livro, começando por sua narrativa: envolvente, repleta de acontecimentos e conexões que me fizeram não conseguir parar de ler até conseguir as respostas que precisava.
Essa característica também envolve a maneira como a vida dos personagens da equipe de investigação, que já faziam parte dos outros livros da série, é retratada. Acho que em alguns momentos inclusive a vida pessoal de cada um deles se sobrepõe à investigação, o que pode desagradar alguns.
No entanto, eu apenas compreendi como uma parte da complexidade da construção da história, que, na minha opinião, possui um desfecho extasiante. Posso dizer que a obra continuou a me intrigar mesmo após o fim.
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Ilza 25/06/2020

O melhor de Kristin Ohlsson
Dos três livros que li recentemente dessa autora, esse conquistou o lugar de meu favorito.
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Leila 12/02/2020

Um pouco frustrante
No terceiro livro da série, já estamos mais familiarizados com a equipe de Alex. Fredrika, que agora está morando com Spencer, retorna da sua licença maternidade para auxiliar o grupo nas investigações. Peder, que voltou com sua esposa, mudou totalmente seu comportamento para melhor. Alex, agora é viúvo.

A equipe é chamada quando o corpo de uma jovem é encontrado, dois anos após o seu desaparecimento.

O mistério que intrigou Alex por dois anos, quando investigou sem sucesso o desaparecimento de Rebecca Trolle, pode estar perto do desfecho. Descobrir quem a matou não será uma tarefa simples. Além do corpo da garota, a polícia encontrou o corpo de um homem, enterrado há mais de trinta anos. A equipe investiga a identidade do homem morto e se há alguma relação com a morte de Rebecca.

Na minha opinião, a equipe estava muito dispersa. Todos pareciam mais focados em seus problemas pessoais. Alex, por causa da sua viuvez e por causa de uma possível nova paixão. Fredrika por causa de Spencer, que parece estar escondendo um segredo. Apenas Peder parece bem focado no trabalho.

A meu ver, a equipe deixou a desejar no quesito competência. Deixaram de investigar testemunhas e suspeitos fundamentais. A pessoa cujo nome aparecia repetidas vezes na investigação, que ligava todas as coisas, nem ao menos foi visitada! Não se preocuparam nem em saber o seu paradeiro exato. Se a equipe tivesse sido um pouco mais atenta, com certeza, teria evitado mais uma tragédia.

Confesso que fiquei um pouco decepcionada com o final. Não gostei da forma como as coisas aconteceram.

Mais resenhas resenhas no blog Meus Livros e Sonhos

site: http://meuslivrosesonhos.blogspot.com
Lucia.Ferreira 18/05/2020minha estante
Esse é o fechamento de uma trilogia sensasional, e a autora fechou com chave de diamante. A escrita nua é crua e crua dos nórdicos, e o olhar frio que eles têm sobre os fatos, faz deles escritores maravilhosos. Sou apaixonada pelos nórdicos.




Dani @meu_romeo 24/09/2019

Envolvente
Fredrika Bergman é analista criminal e faz parte da equipe do inspetor Alex Recht, onde eles são designados para investigar um corpo que acaba de ser localizado.

Ao verificarem o corpo, eles descobrem que trata-se de Rebecca Trolle, que está desaparecida há mais de dois anos.

Conforme seguem com a investigação, mais corpos são encontrados, e aparentemente todos têm relação com uma famosa escritora, que após um crime no passado fez um voto de silêncio.

A medida que a investigação segue, novas pistas são encontradas e pessoas ligadas à vida pessoal dos investigadores acabam entrando como suspeitos.

Quem será o verdadeiro assassino?
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🌷Que thriller bem escrito.
Foi meu primeiro contato com a autora, e ela me surpreendeu positivamente.

A autora acabou criando vários personagens, e com eles foram surgindo varias linhas de investigação, o que acredito que foi feito justamente para confundir o leitor, já que quando você termina, você percebe que estava tudo ali o tempo todo e você só não conseguia descobrir porque ela criava várias histórias e suspeitos paralelos.

O melhor do livro, é que a autora conseguiu amarrar todas as pontas, sem deixar nada solto, e tudo fazendo total sentido, o que quando você lê um thriller é a melhor coisa que acontece.

Além disso, por ser o terceiro livro, você vai acompanhando as vidas dos criminalistas desde o primeiro livro, o que acaba te conectando e fazendo com que parecesse que você conhece eles há muito tempo, já que ao longo dos anos, suas vidas foram mudando.

Eu gostei bastante do desenrolar, e achei tudo muito bem encaixado, tudo escrito de uma forma magnífica, o que me faz ter vontade de ler outros livros da autora.

site: https://www.instagram.com/meu_romeo
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Lina DC 03/09/2019

"Desaparecidas" é o terceiro livro da série "Fredrika Bergman & Alex Recht" e traz mais um caso horripilante para a equipe da Divisão de Investigação Criminal. A história é narrada em terceira pessoa, assim como os dois livros anteriores, mas traz um diferencial desde o início: trechos dos interrogatórios da equipe, o que deixa claro que os resultados dessa investigação em particular irá causar uma grande perturbação na equipe.

O início do livro é chamado de "Passado - Premiere" onde uma mulher de identidade desconhecida encontra um filme de assassinato que aparentemente foi filmado no gazebo da casa de seus pais. Ao identificar o homem mascarado na filmagem, "ela" toma uma decisão drástica.

Logo depois o leitor é levado para o presente, que se passa em 2009, quando um homem passeando com o cachorro, que começa a escavar o local e se depara com um cadáver. Rapidamente o corpo é identificado. A vítima é Rebecca Trolle, uma jovem universitária que sumiu misteriosamente dois anos antes, sendo que Alex era um dos investigadores principais.

A equipe passou por momentos complicados no livro anterior e esse é o primeiro caso após meses de licença que Alex irá liderar. Além disso, Frederika agora é mãe e tem uma bebê para cuidar, então não retornou ao trabalho integralmente e Peder está pela primeira vez, colocando a vida nos trilhos.

Enquanto a equipe tenta refazer os últimos passos de Rebecca, eles precisam examinar novamente a investigação principal e um nome vive se repetindo: Hakan Nilsson. Nilsson era um estudante que vivia grudado em Rebecca, que participou ativamente das buscas dois anos antes e que tem um comportamento peculiar. Tudo aponta para ele como suspeito principal.

Mas a situação vai se complicando quando Frederika começa a investigar a vida acadêmica de Rebecca e o nome de Spencer surge. Spencer, o pai de sua filha e seu atual companheiro, que atualmente está tendo problemas na Universidade onde trabalha e mantendo segredos de Frederika...

O histórico de Rebecca era impecável: boa filha, a primeira da família a cursar ensino superior, voluntária em várias causas, cantava no coral da igreja. Não há nada que indique problemas na sua vida, a não ser um terrível boato que começou a circular logo após o seu desaparecimento.

"Ela continuou parada no corredor durante um bom tempo depois de desligar o telefone. Nunca seria livre. Certas dívidas nunca poderiam ser liquidadas. Simples assim." (p. 42)

A única coisa que se destaca na vida de Rebecca é o tema de sua dissertação: Thea Aldrin, uma escritora de livros infantis famosa na década de 60, que foi condenada por matar o marido e ainda é suspeita por ter matado o próprio filho. Thea no momento, encontra-se em um asilo e não falou uma única palavra desde o dia em que foi presa.

Como nos livros anteriores, o enredo é muito bem escrito e desenvolvido, de forma que o leitor se prende aos detalhes fornecidos durante a investigação, tentando assim, encontrar o culpado. O tema central desse terceiro livro tem uma temática mais pesada e traz um desfecho inesperado.

"Ela ainda se sentia enjoada quando se lembrava da aparência dele quando a deixou, depois de mantê-la prisioneira por vinte e quatro horas: nitidamente contente consigo mesmo e com o que tinha realizado". (p. 89)
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Gramatura Alta 26/08/2019

http://gramaturaalta.com.br/2019/08/26/desaparecidas/
DESAPARECIDAS é o terceiro livro policial da série Fredrika Bergman, escrita pela autora sueca Kristina Ohlsson. A série é protagonizada pela investigadora Fredrika e fez bastante sucesso com os livros anteriores, INDESEJADAS e SILENCIADAS, sendo todos volumes independentes que permitem a leitura sem ordem determinada.

Neste livro, a analista criminal Fredrika Bergman e a equipe do inspetor Alex Recht são designados para investigar o brutal homicídio de Rebecca Trolle, uma jovem desaparecida há dois anos que é encontrada desmembrada em uma cova rasa numa área florestal remota. Com o início da escavação para retirada do corpo, outras vítimas são encontradas. Buscando entender a conexão entre aqueles corpos, os policiais investigam a vida de Rebecca, descobrindo que ela escrevia uma monografia sobre Thea Aldrin, uma antiga autora famosa, com um passado obscuro, acusada de assassinar o ex-namorado e o próprio filho e, à partir daí, diversas teorias mirabolantes surgem para encontrar o culpado por tantas atrocidades.

Os primeiros capítulos são voltados para apresentação e descrição dos personagens envolvidos na trama, o que pode ser bastante confuso se não tivermos bastante atenção. Este foi o primeiro livro de Ohlsson que li e, apesar da série ser formada por volumes independentes, tive a sensação de ter perdido alguma coisa ao ler as primeiras páginas, pois, aparentemente, faziam referências aos acontecimentos finais do último livro, INDESEJADAS. De qualquer forma, isso não prejudica a compreensão da trama de DESAPARECIDAS, já que todas as informações necessárias são dadas nele.

Kristina Ohlsson investe bastante na construção de seus personagens, então, além da investigação focada na vida de Rebecca Trolle, também acompanhamos a vida pessoal dos investigadores envolvidos com o caso, principalmente a de Fredrika, que assumiu o relacionamento com um homem casado, tendo sido sua amante por 10 anos, até que ele pediu o divórcio; ela se tornou mãe de uma menininha recentemente e acompanhamos o final de sua licença-maternidade e seu retorno ao trabalho na polícia. A história fica bastante complexa quando temos uma visão geral da tensão para descobrir o assassino das vítimas encontradas na floresta, com pistas diversas que não levam a lugar algum, somada aos dramas pessoais de Fredrika, Alex e outros personagens importantes. Levando em conta esses conflitos apresentados, a autora trabalha algumas questões sobre relacionamentos amorosos, a perda de pessoas que amamos muito e alguns outros temas delicados.

O desenrolar da trama é um tanto quanto lento, sendo que em algumas partes muitas páginas se passam e nada de interessante realmente acontece; ela também não apresenta grandes plot twists, mas as informações cruciais da investigação policial aparecem gradativamente, o que capta a atenção do leitor por atiçar sua curiosidade. Em vários momentos da investigação, os policiais ficavam extremamente confusos e perdidos com tantas possibilidades de respostas para o caso e, inesperadamente, detalhes descobertos fazem toda a diferença e direcionam as buscas; isso motiva o leitor, instiga sua vontade de desvendar o mistério.

Gosto muito de romances policiais bem construídos, com ideias bem desenvolvidas e linhas de raciocínio sensatas, como em DESAPARECIDAS, além de a autora ter uma escrita muito boa. Neste livro, vemos um enredo bem feito, com explicações realistas e todas as pontas bem amarradas. Um dos piores pontos negativos de livros policiais é a apresentação de soluções/respostas que vão completamente contra a realidade… Eu, como leitora amante de thrillers, fico indignada quando o autor inventa um final super mirabolante com um plot twist sem pé nem cabeça!

Na sinopse da obra são mencionadas cenas cheias de atrocidades não indicadas para estômagos fracos, entretanto não é bem assim que acontece. Para as pessoas que não gostam de ler sobre assassinatos e coisas do gênero, obviamente que este livro não é para vocês; já os fãs de thrillers que já estão acostumados com um pouco de sangue, fiquem tranquilos, porque a narrativa não detalha as cenas fortes. Do meu ponto de vista, é uma leitura bem leve nas barbaridades.

Já adianto que o final não é do tipo surpreendente que deixa o leitor de cabelo em pé com a descoberta de um assassino super inesperado… Mesmo assim, minha experiência lendo DESAPARECIDAS foi bastante positiva, a narrativa me prendeu e fiquei satisfeita com o final proposto por Ohlsson. Dessa forma, indico a obra para quem aprecia um romance policial bem escrito, mas sem plot twists impensáveis!

site: http://gramaturaalta.com.br/2019/08/26/desaparecidas/
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Denise 16/07/2019

Desaparecidas
Gostei do livro, me prendeu e li bem rápido. A trama foi bem interessante e o drama dos detetives foi bem dramudo. Ainda acho eles meio burros, porque consigo sacar algumas coisas bem antes que eles, mas a escrita é legal e uma boa leitura para passar o tempo. Li metade em uma viagem de busão.
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Claudia Cordeiro 07/07/2019

Ficou cansativo, tb achei o final meio improvável.
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Biblioteca Álvaro Guerra 28/05/2019

A analista criminal Fredrika Bergman e a equipe do inspetor Alex Recht são designados para investigar o brutal homicídio de Rebecca Trolle, uma jovem desaparecida dois anos antes, vista pela última vez a caminho de uma festa. Seu corpo é localizado numa cova rasa em uma remota área florestal e algum tempo depois outras vítimas são encontradas no mesmo local. Fredrika descobre que, à época de sua morte, Rebecca estava fazendo uma pesquisa para sua monografia sobre uma figura pública – alguém com um passado obscuro. A investigadora está profundamente envolvida com o caso, que a essa altura já não é para estômagos fracos, mas quando o nome de seu companheiro entra para a lista de suspeitos, a provação poderá ser grande demais para ela suportar...

Livro disponível para empréstimo nas Bibliotecas Municipais de São Paulo. De graça!

site: http://bibliotecacircula.prefeitura.sp.gov.br/pesquisa/isbn/9788582863664
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Rose 31/07/2018

Tudo começou quando um cachorro encontrou um corpo enterrado. Este corpo era de Rebecca Trolle, desaparecida há mais de dois anos.
As Investigações recomeçam, e com isso, um outro corpo é encontrado no mesmo local que o de Rebecca.
O corpo estava há mais tempo enterrado, o que dificultava a identificação. Todo caso de Rebecca foi analisado novamente, e as pistas não levavam a lugar nenhum, como na época do desaparecimento.
Fredrika que estava de licença-maternidade volta e ajuda no caso. Novas e antigas dúvidas são postas na mesa, e a polícia começa a desconfiar de várias pessoas.
Com anos de diferença entre um assassinato e o outro, estava sendo difícil fazer uma ligação entre os dois corpos. E por que o de Rebecca havia sido esquartejado?
Conforme a polícia vai avançando, mais suspeitos vão surgindo, até mesmo o marido de Fredrika parece ter algo a esconder.
Com muitos personagens e peças a serem investigadas, alguns leitores podem se perder ao longo da narrativa.
O enredo é dividido entre a investigação atual e a leitura de depoimento dos investigadores sobre o caso.
Apesar de ter gostado do livro, algumas pontas ficaram soltas, enquanto outras informações parece terem sido mais para confundir mesmo, o que me decepcionou um pouco.
Uma coisa é certa, Fredrika continua com uma mente afiada.

site: http://fabricadosconvites.blogspot.com.br
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Li 01/02/2018

Peças de quebra-cabeça jogadas sobre a mesa
É assim que Kristina Ohlsson começa seu romance policial Desaparecidas. Joga várias peças soltas e a cada página conduz o leitor a à resolução de algum quadrante do cenário.
As quase 400 páginas têm capítulos relativamente curtos, alguns intitulados pelos dias da semana, outros pelos depoimentos dos investigadores do caso.
É prazeroso voltar páginas para comparar informações novas e conectá-las a outras peças. O ritmo é rápido, então você consegue devorar o livro em uma semana, como eu fiz. Contudo, tanta rapidez e tantas peças, novas e antigas, causam um pouco de confusão. Nada que atrapalhe a leitura, mas não há tempo para elucubrações muito longas.
Se você gosta de especular e viajar numa linha de investigação, se decepciona um pouco. São tantas pontas soltas e tantos fatos novos que mal dá tempo de formular um raciocínio, logo você precisa reformular tudo.
Um ponto negativo da narrativa, na minha opinião, fica por conta das peças que sobram: linhas soltas que não são costuradas a nada, você se pergunta por qual motivo se encontram ali. Foram acrescentadas só para distrair o leitor? Levá-lo a suspeitar de outras personagens?
Por que a acusação de assédio contra o companheiro de uma membro da equipe? Uma acusação que você acha que irá se conectar de alguma forma com a investigação principal, mas se mostra fraca como vento forte que se desfaz antes de virar vendaval.
Já com outras peças, você se ressente por terem sido mal utilizadas, porque poderia haver uma ligação com o caso, poderiam ter crescido e virado alguma coisa importante.
Por exemplo, um policial ressentido e obcecado por um caso antigo não resolvido poderia ter muito mais a esconder, não poderia?
Você fica na expectativa, imaginando que ele é alguém importante, mas... caramba, é só um policial com ideias equivocadas, cuja presença se dissipa tal qual o vento forte.
E no final, quando tudo parece estar se encaixando, você fica estático observando o quadro montado e algumas peças largadas na mesa: elas foram jogadas juntas para confundir, atrapalhar, porém nunca pertenceram ao quebra-cabeça.
Em resumo, linhas que não se costuram na colcha de retalhos que é o caso não poderiam estar presentes, pois soam como emaranhado de ruído inútil que só serve para confundir o leitor.
Veja bem, confundir o leitor não é problema, é esse o caminho que toda narrativa policial percorre. O problema está em jogar peças aleatórias sem serventia alguma. Toda linha deveria estar bem amarrada e não é o que parece.
O livro termina como se tivesse tido páginas arrancadas. Você procura o final, mas ele já aconteceu.
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hanny.saraiva 11/01/2018

Senta aqui no sofá com pipoca e vem sorrir sem pretensão
A escrita de Kristina é sempre envolvente. Ela vem amadurecendo a cada livro. No estilo novela da Globo bem escrita, sem pretensão nenhuma, apenas uma leitura para distrair e ficar tentando chutar quem matou quem.
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