Maretenebrae

Maretenebrae L.P.Faustini




Resenhas - O Flagelo de Dernessus (Maretenebrae #)


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efinco 25/04/2020

por @efinco
A história começa do exato ponto onde o anterior havia parado, sendo fundamental ler o livro anterior antes desse. O começo se dá no Pico das Tormentas, onde nosso pequeno grupo luta pela sobrevivência em meio a uma terra assolada pela guerra e pela doença. Com o trono vazio e a queda de Sieghard, as esperanças recaem sobre o único homem capaz de conseguir a resposta para a redenção do Reino, Petrus de Bogdana.
Com capítulos curtos e as novas revelações, a trama ganha uma dinâmica interessante e alinha muito bem a continuação no próximo livro, afinal várias novas perguntas merecem respostas, algumas questões novas são colocadas e a curiosidade de quem ler fica elevada a máxima potência, com mortes que acontecem e profecias que se cumprem. Outro ponto interessante foi notar os contrapontos com o livro anterior, as referências presentes no primeiro livro e também neste segundo, e, claro, a mudança de clima e cenários que tão bem fizeram a trama e a leitura, por exemplo, enquanto no livro anterior sentimos o calor do sol nas costas durante a jornada, frio intenso e grandes “desertos brancos” marcam a passagem desse segundo tomo.
Por se tratar de uma continuação, as partes descritivas ficaram focadas nos cenários e nas lutas e também a presença da magia mais forte, as consultas aos mapas presentes no livro ficaram ainda mais interessantes. Tem vários aspectos que gostaria de narrar, mas me privo de fazer em prol da leitura de quem ainda não o fez. Caso tenha feito, sinta-se à vontade para conversar comigo sobre.

site: https://www.clubedofarol.com/2020/04/resenha-o-flagelo-de-dernessus.html
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SIMBRAS 27/12/2019

Tão envolvente quanto o primeiro.
A jornada dos sete peregrinos (ou heróis), vai se tornando vital a cada descoberta. As pistas vão se encaixando, mais ainda há muito a descobrir.
A narrativa continua muito boa. Novos conflitos e descobertas, trás mais adrenalina ao enredo, que para mim, consegue ser superior ao primeiro. L.P. Faustini, mantém uma ótima sequência, com ótimos personagens e uma história incrível.
Esperando ansiosamente pelo terceiro volume.
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Diego.Chronos 26/03/2019

Uma Grande aventura....
Somos lançados sobre o passado de Sieghard anteriores a trama e esses fatos ganhariam importância no futuro vindouro que para um leitor atento irá matar a charada sobre um personagem importante que já acompanhamos no primeiro livro. Depois de alguns capítulos voltamos a continuação imediata do livro anterior. A resposta enigmática do oráculo para o Petrus e, por conseguinte uma nova jornada. O ritmo dos acontecimentos que são seguidos é ótimo, e a leitura flui de uma maneira muito agradável. Com uma reviravolta previsível em dado momento, mas mesmo assim abre novas possibilidades e caminhos para alguns personagens. Na fuga para uma terra desconhecida amplia a história, acrescentando outros personagens como Duncan que Braun irá reconhecer como um irmão de armas e momentos tristes com morte ou mortes importantes para o crescimento de um personagem especifico. Terminando para um gancho para o próximo livro. Espero que o próximo venha logo para a derradeira batalha.

Foi uma ótima leitura, com um clima de campanha de Rpg e recomendo bastante!!!
Viva a literatura nacional!!!
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July 01/03/2019

Maretenebrae: O Flagelo de Dernessus
Terminamos o volume anterior de Maretenebrae indicando que Petrus foi o escolhido a entrar na sala. Sir Heimerich retorna para buscar o Formiga. Enquanto os outros aguardam o pastor de ovelhas retornar da sala. Petrus retorna com a sabedoria e um artefato mágico entregue pelo Oráculo do Norte, além de uma péssima notícia que ocorrerá com os viajantes.

Nossos amigos passam por grandes dificuldades, além de uma monstruosa batalha contra onde muitas vidas são ceifadas. Uma grande revelação nas páginas finais faz toda a diferença.
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denis.caldas 09/10/2018

E segue a jornada...
O principal motivo para não ter recebido 5 estrelas, é porque o tempo de espera entre o primeiro e o segundo volume foi superior a 5 anos, o que danifica a leitura da saga. Sei que há um interessante resumo sobre o primeiro livro no princípio, mas mesmo assim, ao meu insignificante ver, não suficiente para relembramos como um todo.

Como todo interlúdio do gênero, por exemplo, "As duas torres" (Tolkien), "O festim dos corvos" (Martin) ou até mesmo "A grande caçada" (Jordan), sugiro que, quem puder, leia ou releia o primeiro volume antes de ler este.

Mas eu gosto muito da escrita do Faustini que, além de ser fluida, tem divagações filosóficas maravilhosas; à guisa de exemplo:

"Sê forte e não te enganes. Muitos outros irão morrer. Todavia, apenas a carne volta à terra. A alma e sua grandeza permanecem. Muitos sequer sabem o motivo de estarem vivos e vivem suas sofridas vidas como se fossem obras de um sádico acaso; e morrem sem sabê-lo..."

O que eu espero é que não demore tanto para sair o 3° volume.

Que o Destino ilumine a todos!
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Jaqueline Felix 14/02/2018

Enredo Instigante
Nossos corajosos peregrinos seguem em sua jornada, buscando respostas e superando conflitos, internos e externos. Somos agraciados com novos personagens e paisagens do Reino, bem como revelações bombásticas. Entre mortes, traidores e profecias se cumprindo, a trama continua com seu ritmo ágil.
O final te deixa com um gostinho de quero mais pela sequência (prevista para 2019), tendo em vista que muitas questões são deixadas em aberto. E, eu acho que vão aparecer dragões no próximo volume, o que vai ser bem legal (até porque esse foi pobre de criaturas místicas).
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Acervo do Leitor 10/01/2017

Uma grandiosa continuação para uma fantástica saga de Fantasia nacional
Continuações carregam costumeiramente o peso do sucesso de seu antecessor ou o fardo de seu fracasso, cabe ao autor ter maturidade para ambas as situações. Dentro da Literatura Fantástica nacional acrescenta-se à estes a desconfiança e insegurança de seus leitores. Vejo por muitos relatos Internet à fora, extremamente infelizes e patéticos, que ainda falta um longo e árduo caminho a seguirmos, rumo a criação de um terreno fértil para nossos escritores de Fantasia. Afinal, além de todo o preconceito sobre nossas obras nacionais, soma-se a ignorância e mau-olhado do gênero dentre as demais ramificações literárias.

“- De que vale um cavaleiro sem a chama sagrada da Ordem nos olhos?”

Maretenebrae é uma saga moderadamente complexa, e que conta com várias lacunas a serem preenchidas. Ao leitor é dada a experiência de montar um quebra-cabeças com informações pontualmente acrescidas durante ambos os livros, até o momento. A Queda de Sieghard nos deixou com muitas questões a serem respondidas e trabalhadas: quem são os estrangeiros que trouxeram morte e enfermidade aos Sieghardos e espalharam o caos por suas terras? O que eles buscam? Qual a real importância dos peregrinos e de sua jornada para todo o embate denotado no primeiro livro? O que ocorreu posteriormente àquele final que nos deixou embasbacado? Todas estas e muitas outras são questões pertinentes, e boa parte delas são sim exploradas ao longo da narrativa deste segundo livro.

“O que lhe foi ensinado arqueiro, se chama conhecimento, não virtude – disse Victor, dogmático – É verdade que sozinho você também pode adquirir conhecimento. Eles são necessários, são uma herança válida à nossa sobrevivência. Servem para nos alimentar, nos manter aquecido do frio, nos proteger de nossos inimigos. Os animais também fazem isso, não é mesmo? Porém, há algo maior que diferencia o homem dos outros seres. E é isso que se chama virtude adquirida não pelo ensinamento de outra pessoa, mas pela própria experiência individual. A virtude é única e instransferível, como a sua essência vital nesse mundo. “

Em o Flagelo de Dernessus, nossos peregrinos, sendo eles: o simples pastor Petrus, o nobre cavaleiro Heimerich, o feroz guerreiro Braun, o frio e misterioso Victor Didacus, o arqueiro e fiel Roderick, o carismático Formiga e a maga de Keishu Chikára, estão muito mais entrosados, e por mais que as diferenças ainda sejam grandes, todas as intempéries pelas quais passaram, serviram para fortalecer os laços entre eles. Mas não se engane, arranca rabos ainda estão ali, à espreita para entrarem em ação no momento oportuno, porém, em proporções muito menores daquelas do primeiro livro.

“- Mas a morte não é a maior perda da vida – Sir Heimerich continuou – Não, nobres concidadãos de Sieghard. A maior perda da vida é a que morre dentro de nós enquanto vivemos. “

O livro inicia nos levando ao passado, onde o ainda príncipe Marcus II se vê num drama familiar. Profecias atentam que seu filho recém nascido trará infortúnios ao reino. Nestes casos é realizado um sacrifício à Maretenebrae conhecido como Purgação. Em paralelo a isto, conhecemos uma jovem sacerdote de suma importância para a história. Logo após estes eventos, voltamos exatamente ao ponto em que se encerra o primeiro livro. Petrus está de frente para o Oráculo do Norte, podendo escolher somente uma questão a ser respondida. Chikára permanece desacordada em virtude de sua rebeldia. Sir Heimerich parte novamente para as montanhas em busca de Formiga, que devido aos seus ferimentos ficou para trás. Braun e Roderick estão na expectativa do retorno de Petrus e na esperança de apaziguar os ânimos com Chikára.

“- Você sabe – continuou a voz – pastor do Velho Condado , que todos os seres humanos têm componentes emocionais e lógicos, e que ninguém é totalmente bom ou mau. Um mesmo homem é capaz das maiores atrocidades e dos gestos mais desprendidos e altruísticos, ou seja, o bem e o mal são relativos – Cam Sur concluiu de forma dogmática. “

Após todos os enfrentamentos iniciais, os Peregrinos traçam seu caminho mais ao norte, rumo à Abadia de Keishu, onde esperam encontrar respostas para suas principais questões e alcançar o objetivo e o significado que Destino traçou à eles. Neste meio tempo conheceremos mais sobre o passado de alguns personagens, e suas motivações atuais. Segundo o Oraculo do Norte, um dos peregrinos irá trair seus companheiros, e a incerteza desta afirmação estremece a aura do grupo. Em determinados momentos andaremos ao lado de um dos temíveis Thurayyas e teremos ciência de suas práticas para com os enfermos da dita Pestilência Cega. Uma nova região, com embates ainda mais antigos, é “descoberto”.

“- Petrus pode não ser tão simpático quanto Formiga… Mas tem carisma. Pode não ser tão sábio quanto Chikára, mas é inteligente. Não possui o poder de Victor, mas tem o dom de apaziguar as feras, quem sabe o que mais, ou quem. Sua serenidade o iguala à nobreza de Sir Heimerich, com a vantagem de que ele não se sente superior a ninguém. E, embora pouco tempo treinado, já provou seu valor em batalha. “

Flagelo de Dernessus possui uma leitura bastante fluída e com ótimos momentos de ação, mas também peca pela quebra de ritmo lá pela metade do livro, não que o livro se torne maçante, mas é algo como a calmaria que antecede a tempestade. E eis que ao final do livro chegamos ao seu ápice! Diversos enigmas são selecionados, batalhas alucinantes são travadas e o destino de nossos peregrinos tornam-se nebulosos e obscuros. Confesso que até próximo do fim da obra, diria que o livro mantém a qualidade de seu antecessor, mas não o supera. Entretanto, o autor de maneira genial soube acrescentar no momento chave, elementos fantásticos, que engradeceram enormemente a obra, fazendo-o superar com relevância A Queda de Sieghard. A nós leitores sobra um sentimento agridoce pelos sucessos e fracassos, e um vislumbre do que está por vir. Em minha avaliação, chego a conclusão que é a partir de agora que a verdadeira batalha começa, e nossos heróis ainda estão muito distantes do que Destino lhes traçou.

SENTENÇA

Flagelo de Dernessus vem para consolidar o trabalho do autor L. P. Faustini e colocá-lo junto à vanguarda da ótima leva que temos tido ultimamente de autores nacionais do gênero Fantástico. Nesta segunda obra, muitas questões são respondidas, mas outras tantas são estabelecidas. O final é sem dúvidas o ponto mais alto da saga até o momento. Os personagens continuam sendo muito bem explorados e as novidades agregam muito ao livro.

site: http://www.acervodoleitor.com.br/resenha-33-o-flagelo-de-dernessus-maretenebrae-02-l-p-faustini/
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