A Rosa e a Adaga

A Rosa e a Adaga Renée Ahdieh




Resenhas - A Rosa e A Adaga


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Mah Chagas 15/06/2024

Queria mais
Sem dúvidas amei a história, porém senti q ficou muito corrido o último livro, queria mais, na verdade acho q poderia ter sido uma trilogia sem dúvidas.
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GabiCrivellente 19/04/2017

RESENHA – A ROSA E A ADAGA (RENÉE AHDIEH)
Queridos leitores, este é o último livro da duologia que conta a história da Sherazade (Shazi) e do Khalid, o rei de Khorasan. Sendo que o livro foi baseado no clássico da literatura árabe “As Mil e uma Noites”, composto por uma coleção de contos escritos entre os séculos XIII e XVI. Ressalto que este livro é uma continuação do primeiro (A Fúria e a Aurora) e, por isso, eles precisam ser lidos em sequência.
Esta foi uma das minhas séries favoritas. Amei cada personagem. Senti um misto de emoções a cada página virada. Entre sorrisos e suspiros me apaixonei cada vez mais pelo Khalid, que já havia ganhado meu coração ainda no primeiro livro.
No livro anterior, a história termina com a fuga da Shazi com os seus amigos Tariq e Rahim para buscar o seu pai, que quase destruiu o reino por conta de um feitiço.
A Shazi, com sua determinação, vai descobrir em quem de fato ela pode ou não confiar. Além de descobrir coisas inusitadas que ela pode fazer, como voar em um tapete. Nessa parte eu lembrei do Aladim, não teve jeito.
Apesar de muitas coisas acontecerem no decorrer do livro, eu não senti que a autora acelerou as cenas para fechar a história. Porém, senti que em alguns pontos ainda faltaram mais explicações, como, por exemplo, a forma de o Khalid acabar com a maldição que havia sido lançada sobre ele. Até agora não entendi por que a forma escolhida era a melhor.
Foi muito bom ver como o amor da Shazi e do Khalid amadureceu, mesmo depois de tantos problemas que eles tiveram que enfrentar. Todavia, o pai dela foi uma grande decepção. Não sei se as atitudes dele se justificavam por ser uma pessoa fraca ou ingênua. Contudo, foi uma pessoa que mais atrapalhou do que ajudou. A Irsa, irmã da Shazi, também foi importante no desenrolar da história.
Já o Tariq, primeiro amor da Shazi, tinha algumas atitudes infantis, talvez por saber que ela estava apaixonada pelo seu maior inimigo. De toda forma, ele conseguiu se redimir no final, apesar de que, em minha opinião, um dos grandes desastres que aconteceu foi por culpa dele, por conta da sua impulsividade.
O livro possui 36 capítulos mais o prólogo e o epílogo, e é narrado de forma linear cronológica e em terceira pessoa, por vários personagens, mas principalmente pela Shazi e pelo Khalid.
A autora mora na Carolina do Norte com o marido, Victor, e o seu cão, Mushu. No seu tempo livre, gosta de cozinhar, dançar salsa, e causar estragos nas vidas dos seus personagens.
Enfim, com o término desta série o que me resta é aguardar a próxima duologia da autora, que se chamará Flame in the Mist (em tradução livre significa “Chama na Névoa”). Este livro foi inspirado no Japão e tem como temática o folclore asiático, mas, infelizmente, ele ainda não tem previsão para ser lançado.

SAIBA MAIS:

site: http://academialiterariadf.blogspot.com.br/2017/04/resenha-rosa-e-adaga-renee-ahdieh.html
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Reniere.Pimentel 23/03/2017

A Rosa e a Adaga: uma digna continuação e conclusão
Um dos lançamentos mais esperados do ano, A Rosa e a Adaga traz ao leitor a continuação de A Fúria e a Aurora. Assim como todos os leitores que se encantaram pelo primeiro livro, eu também estava louca pela continuação. Ainda que, em alguns pontos, o livro anterior tenha me parecido falho, foi uma leitura muito válida (confira a resenha aqui). Contudo, assim como eu esperava, as pontas soltas do livro anterior foram conectadas na continuação. E de maneira muito bem feita, aliás.

Sherazade está em apuros. Khalid, o Califa de Khorasan – e também seu esposo -, é vítima de uma maldição. A cidade amada e governada por ele sofreu uma tempestade que devastou boa parte dela. E, para completar, na fatídica noite eles se separam um do outro. Agora, em um acampamento junto daqueles que fazem parte de sua família, Sherazade não sabe mais em quem deve confiar. Isso porque as pessoas do acampamento são contra seu marido, o monstro assassino de esposas de por quem ela se apaixonou. O maior deles, Tariq, seu primeiro amor, quem jura morte ao califa na primeira oportunidade.

Mas a teia de intrigas não permanece nesse cenário. Outras pessoas, mais influentes e poderosas almejam a queda do califa e um jogo de interesses se desenlaça ao longo da leitura. Sherazade mal imagina que as pessoas mais próximas dela se tornarão seus inimigos e as reviravoltas também mostram que os inimigos de antes possuem outra face.

Neste segundo livro, Renée Ahdieh não poupa o coração do leitor. A partir da trama do livro anterior, a autora desenvolve uma rede de intrigas, ambições e traições que tiram o fôlego de quem lê. Se eu antes achava Tariq e Rasam dispensáveis, em A Rosa e a Adaga eles se fazem mais necessários do que nunca. O romance, anteriormente incômodo por sua demasia, vem no segundo volume em uma dose absolutamente justa. Até mesmo a magia, ponto em que a história se desenvolve enquanto fantasia, é mais explorada e explicada – mesmo que ainda não como eu esperava.

Ao longo da leitura apenas dois fatores foram de difícil aceitação para mim. O primeiro foi que, enquanto eu lia, em diversos momentos me pegava dependente dos detalhes do livro anterior – dos quais eu lembrava muito pouco ou nada, já que li há vários meses. Senti que a autora poderia ter tido um pouco mais de cuidado ao mencionar esses detalhes do livro anterior que mostraram-se necessários para o desenvolvimento do segundo livro. O outro fator que me incomodou foi o frequente caso de as personagens chamarem umas as outras pelo nome completo. Não sei dizer se isso faz parte da cultura árabe ou se foi o estilo de escrita da autora para dar certa dramaticidade à história. O fato é que a demasia com que esses acontecimentos se deram me deixou saturada em alguns momentos.

A Rosa e a Adaga foi, ao meu ver, extremamente fiel à história épica que se iniciava a princípio. Todos os elementos foram desenvolvidos de maneira igualitária, de forma que nenhum se sobressaiu. Pelo contrário, os leitores que foram fisgados a princípio pelo romance do primeiro livro correm o risco de sofrer uma leve decepção com a continuação. Contudo, deixo registrada a minha intensa recomendação à leitura. É um livro que vale muito a pena. Além das questões da própria história, o leitor será também apresentado a mensagens belíssimas de amor, lealdade e sacrifício por aqueles que prezamos.

site: www.palavrasradioativas.com
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Nicoly Mafra 19/03/2017

Resenha - A Rosa e a Adaga
A Rosa e a Adaga é a sequência da duologia que iniciou com A Fúria e a Aurora, livro que me surpreendeu e me deixou louca de amores pela escrita e pela criatividade da autora, @reneeahdieh. Confesso que fiquei um pouco preocupada, pois não sabia se este livro seria tão bom quanto o primeiro, mas foi uma preocupação desnecessária; este livro é fantástico.

Este livro inicia logo após os acontecimentos de A Fúria e a Aurora, agora Sherazadi está longe do seu marido, Khalid, e uma guerra está ameaçando o reinado do menino-rei. Tendo que enfrentar a distância que a separa de seu amado, encontrar um jeito de salvar sua família e livrar seu amado de uma maldição, Sherazadi não medirá esforços para ajudar todos todos aqueles que ela ama. Porém, o seu caminho não será fácil, muitos desafios aparecerão e seus inimigos irão dificultar ainda mais a sua jornada.

Renée Ahdie concluiu com maestria essa duologia. Nossos personagens estão mais fortes do que nunca, ainda mais apaixonantes e determinados. E o que falar da escrita da autora neste livro? Foram tantas passagens marcantes, meu exemplar está todo coloridinho, cheio de post-its que me ajudaram lembrar dos momentos mais bonitos desta incrível história.

Para quem ainda não leu A Fúria e a Aurora e A Rosa e a Adaga: por favor, leiam! Essa duologia é maravilhosa, amei demais! E se prepare para sofrer muito, se surpreender com muitos plot-twists e se apaixonar por esses personagens!

Meu amor por esses livros é igual o amor de Khalid por Sherazadi: “Das estrelas, para as estrelas.” Impossível não amar.

site: www.instagram.com/nickmafra
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Laís 19/03/2017

QUE. LIVRO. FOI. ESSE.

A Rosa e a Adaga, continuação tão esperada de A Fúria e a Aurora, inacreditavelmente consegue ser ainda melhor do que o primeiro livro.

Se você pensa que já sofreu, sorriu e chorou tudo que tinha com esse casal, espera até começar esse daqui.

Nesse cenário, Sherazade encontra-se em um acampamento no meio do deserto, na companhia de sua irmã e seu pai, ainda em recuperação devido à tempestade que ocorreu no livro anterior. Acompanhada de Tariq e Rahim, ela precisa manter as aparências, enquanto em seu intimo, planeja alguma forma de voltar aos braços de seu amado Khalid.

Difícil resenhar um livro quando esse me despertou tantas emoções. Talvez o aspecto que tenha mais me agradado nessa continuação, tenha sido o grande teor de mistério, aventura e também as reviravoltas criadas pela autora - tudo isso elevou a leitura para ouro patamar.

A narrativa, correndo o risco de exagerar, acaba sendo quase poética. A forma como Renée descreve os personagens, detalha cenários e esboça sentimento, não deixa nada a desejar - ela arranca suspiros e tira o fôlego do leitor. Pra quem costumar ler usando post-its para marcar trechos bons, se prepara que em A Rosa e a Adaga você irá usar muitos deles.

O grande x do livro, é a busca pela cura da maldição vivida por Khalid. Sherazade não mede esforços para libertar seu amor desse sofrimento e, diante disso, percorre distâncias, cria novas amizades e aventuras com criaturas e lugares que nunca imaginou existir. Há também a expectativa de uma iminente guerra, o que traz uma certa tensão ao livro e que torna tudo ainda mais interessante.

A história não tem momentos mornos, o livro inteiro é coberto de emoções. Gostei demais da dinâmica dessa história, realmente me senti presa. A autora preenche todas as lacunas que havia aberto e ainda presenteia o leitor com vários momentos de tirar o fôlego.

Já quero reler! FAVORITADO!
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Mari Siqueira 11/04/2017

Desfecho da fantástica duologia de Renée Ahdieh, A Rosa e a Adaga conseguiu me encantar com sua beleza singular. Diferente de qualquer coisa que eu já tenha lido, essa recontação de As Mil e Uma Noites não só homenageia sua inspiração, como também a ressignifica. A forma como a autora envolve os contos originais árabes em um romance de moldes contemporâneos é simplesmente tão brilhante quanto as estrelas no deserto.

O triângulo amoroso entre Sherazade, seu marido e seu melhor amigo é de partir o coração. Ambos os garotos da vida de Shazi são merecedores de seu amor e saber que a jovem deve escolher um deles e fazer o outro sofrer é de partir o coração. Eu me apaixonei pelo menino-rei, Khalid, desde sua primeira aparição e minha opinião não mudou, mas a forma como Tariq ainda é apaixonado por seu amor de infância é devastadora.

Neste segundo volume, Renée explora de forma ainda que superficial - infelizmente - os poderes da protagonista. As habilidades recém-descobertas de manipular o tapete mágico e poder viajar para onde quiser são apenas parte da verdadeira força da rainha de Khorasan. Determinada a salvar seu califa, Sherazade recorre às histórias para buscar a verdade sobre a magia que corre em suas veias.

Enquanto busca uma forma de quebrar a maldição de seu marido, a garota ainda tem de se preocupar com a família e com Tariq. Uma guerra se desenrola bem à sua frente e é difícil saber em quem confiar. O poder do livro que seu pai tenta obter pode ser mais perigoso do que se imagina e somente o verdadeiro conhecimento pode libertá-lo.

Khalid e Tariq são duas peças importantes na trama, mas Sherazade rouba a cena. De forma geral, várias mulheres são responsáveis pelos acontecimentos decisivos na narrativa e a representação feminina faz jus ao poder da Sherazade inicial, o de utilizar-se de sua inteligência e astúcia para sobreviver. Mesmo com o coração dilacerado e carregando preocupações por sua família, amigos e marido, a jovem califa de Khorasan mostra que é mesmo uma rainha e em seu coração nunca haverá nada mais importante que o amor. Os livros e suas histórias podem salvar vidas, adiar auroras e nos levar para mundos inimagináveis sob um tapete mágico voador, basta um pouco de magia.
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Ingrid Bernini 07/04/2017

Favoritado pra sempre
(ATENÇÃO!!!! PODE CONTER SPOILER DE "A FÚRIA E A AURORA") Após ter sido obrigada a deixar seu marido e sua cidade para trás, Sherazade encontra-se em território hostil, recebendo olhares odiosos daqueles que querem travar uma guerra com o califa e suposto monstro de Khorasan, do qual ela é esposa.
Mas Shazi é a única que conhece a verdade por trás das ações do passado de Khalid e está disposta a fazer tudo para correr atrás de quebrar a maldição e poder voltar para os braços de seu marido, seu lar.
O rei se vê desolado pela falta que sua esposa, sua joonam faz e passa os dias longe do castelo, pela sua cidade, ajudando anonimamente a reconstruir a devastação que a tempestade trouxe, desejando ser ao menos o mínimo que seu povo merece.
Após a luz que recebe através de um sonho, Sherazade consegue bolar um plano para seguir até Musa Zaragoza e pedir sua ajuda, para seu amado e seu pai, que encontra-se desacordado e doente desde que ela o encontrara delirando agarrado a um livro de magia.
Então, Shazi sai na calada da madrugada de seu acampamento e com a ajuda de seu tapete mágico voa através do deserto em busca da solução para que não haja uma guerra contra seu califa e possa retornar para o aconchego que é estar ao seu lado.
Entretanto, o que Sherazade não prevê é a traição que virá, de quem ela menos espera, e com os acontecimentos que isso trará, a certeza de que conseguirá alcançar seus objetivos e voltar para o amado de seu coração já não será mais tão real.
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A resenha está das melhores? Não, não está mas eu simplesmente não conseguirei descrever algo a altura do que foi esse livro pra mim.
QUE TIRO MEUS AMIGOS, QUE TIRO!
Sherazade e Khalid são o melhor casal e protagonistas que vocês respeitam. A força de Shazi, a força do amor dos dois, é uma coisa que mexe até com o coração de quem não é romântico.
As surpresas que o livro traz são simplesmente arrebatadoras, maravilhosas em cada detalhe.
E a escrita da autora? E OS QUOTES DESSE LIVRO? SIMPLESMENTE SENSACIONAIS. Renée Ahdieh conquistou meu coração demasiadamente. Quanto aos personagens coadjuvantes, são maravilhosos também. Podemos conhecer melhor Irsa, irmã de Sherazade, e Tariq, apesar seus vacilos imensos, consegue demonstrar o homem bom que é, juntamente com Rhaim.
A narração é divida entre a maioria dos personagens o que nos ajuda a entender o que cada um sente, melhorando ainda mais história.
Simplesmente sem palavras. Só leiam essa duologia maravilhosa!
Livro mais do que favoritado, um dos meus favoritos da vida. Dou mil estrelas!

site: https://www.instagram.com/mythingsandme/
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Rebeca 06/04/2017

Gostinho de quero mais...
Cheguei ao fim dessa história mística e mágica… sniff. É aqui que a gente escreve para pedir mais? rs. Brincadeiras a parte, adorei essa história onde o amor é a magia mais poderosa que existe e como o ditado popular diz, “o amor move montanhas”, nesse caso, salva reinos e vence as piores maldições e sentimentos.
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Patty Santos - PS Livros 20/03/2017

Um final digno para uma fantasia apaixonante
"- Seja o início e o fim, Sherazade al-Khayzuran. - Um lampejo de luz se acendeu do outro lado. - Seja mais forte do que tudo à sua volta."

A Rosa e a Adaga é a continuação de A Fúria e a Aurora, e também o final dessa duologia escrita por Renée Ahdieh e publicada no Brasil pela Globo Alt. Caso você ainda não saiba se trata de um reconto do clássico As mil e uma noites, e como eu disse na resenha do primeiro livro, não li o clássico então não consigo dizer quão similar é a duologia de Renée.

No primeiro livro temos uma Sherazade que se voluntaria para ser uma das esposas de Khalid, o califa de Khorasan, acreditando que ele seja um monstro que mata suas esposas a cada nova aurora. Sherazade quer vingança pela morte de sua amiga Shiva, uma das esposas mortas pelo califa. Aos poucos Sherazade vai descobrindo o homem por detrás do monstro, quais são os verdadeiros motivos que levam Khalid a cometer tamanha barbárie. Ela sobrevive graças ao seu dom em entreter o califa com suas histórias e os dois começam a criar laços com essa convivência. É claro que a atitude de Sherazade deixa sua família e amigos preocupados e um plano é orquestrado para resgata-lá.

Em A Rosa e a Adaga encontramos Sherazade refugiada em um acampamento com sua família e as forças que se uniram contra o califa não somente para resgatá-la como para tira-lo do poder. E por estar entre os inimigos do califa ela precisa disfarçar seus sentimentos por Khalid, e fazer com que todos acreditem que ela está feliz ao lado se seu primeiro amor, Tariq. Acontece que Sherazade ainda é a califa de Khorasan e veladamente é uma prisioneira nesse refugio, se alguém desconfiar do quanto ela é importante para Khalid poderá utiliza-la para ataca-lo de alguma forma.

Khalid e seu povo estão passando por um momento delicado, a cidade quase foi destruída e a reconstrução é árdua, além disso, as pessoas mais próximas a ele acabam se distanciando também. Khalid acredita que toda a destruição é sua culpa, por conta da maldição, assim com o intuito de se redimir, ele começa a ajudar na reconstrução da cidade, saindo sozinho e escondido da sua guarda.

E é nesse contexto que temos uma Sherazade a procura de uma forma de quebrar a maldição, ao mesmo tempo em que tenta entender melhor seu poder. E um Khalid que sabe que precisa se reerguer, pois brevemente terá que se defender de um novo ataque por parte dos que conspiram contra ele.

" Algumas vezes - ele engasgou - a família que se escolhe... é mais forte que a de sangue."

Diferente do que pontuei no primeiro livro, em A Rosa e a Adaga a autora explora melhor os personagens Jahandar e Irsa, pai e irmã de Sherazade, conseguimos entender a importância de cada um na trama, e acabamos nos aproximando muito de Irsa, que demonstra ser uma garota inteligente, amável e um tanto inocente, ao passo que entendemos os desejos egoístas de Jahandar e sua forma leviana de usar uma magia que ele não domina.

A introdução do triangulo amoroso que me irritou um pouco no primeiro livro, quase não se faz presente agora, não duvidamos do amor que Tariq sente por Sherazade, mas com o desenrolar da história ele acaba por compreender o amor que Sherazade sente por Khalid e mesmo sendo muito difícil para ele, o seu amor por Sherazade e a vontade de vê-la feliz fala mais alto. Apesar de tomar algumas decisões infelizes em partes da história, que culminaram em muitas lágrimas, Tariq foi um personagem que realmente me surpreendeu ao por de lado seus sentimentos por algo maior.

Sherazade é uma personagem ímpar, ela continua com sua personalidade forte e língua afiada, o que torna sua jornada mais difícil, a impressão que o leitor tem é que ela não faz ideia da sua real importância no contexto geral. Mas sem sombra de dúvida ela é a alma do livro, o fio condutor da mudança, dos desafios, das tragédias, mas também de toda a superação.

Eu me envolvi mais com os personagens em A Rosa e a Adaga, é evidente a mudança e o crescimento dos personagens nessa segunda parte da história. O Rei menino de A Fúria e a Aurora deu lugar a um rei maduro e preocupado com seu povo em A Rosa e a Adaga, que demonstra seu poder e benevolência quando se faz necessário, eu torci muito pelo amor de Khalid e Sherazade. E mesmo acreditando que o final tenha sido corrido demais, e a solução encontrada pela autora para o plot twist tenha sido muito simplória, eu fiquei satisfeita com o final.

Um final digno para uma fantasia apaixonante. Sem sombra de dúvida vale muito apostar nessa duologia, e conhecer a história de amor de Khalid e Sherazade, não há como não lembrarmos de Aladdin e Jasmine voando com o tapete mágico. Uma história evolvente e única. Leiam!!!




"Khalid podia sentir o sorriso na voz dela. Ele não se mexeu, certo de que finalmente estava sonhando.
E esse era um sonho do qual não queria acordar."

site: http://www.coracaodetinta.com.br/2017/03/resenha-377-rosa-e-adaga-renee-ahdieh.html#more
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Vittória Brasil 28/03/2017

Um bom final
Foi no mínimo digno o final dessa duologia, não vou dizer que foi perfeito porque todo o arco da guerra e do livro parece ter sido resolvido de forma um pouco preguiçosa... A morte de um determinado personagem me causou muita trsiteza por ele ser alguém que eu aprendi a amar ao decorrer deste livro.
De qualquer forma, valeu a pena. Khalid e Sherazade serão um casal que não pretendo esquecer!
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Dri - @oasisliterario 27/03/2017

Essa história ficará marcada para sempre em mim.
E finalmente chegou a vez de falar um pouco sobre o livro mais aguardado do ano por aqui: "A Rosa e a Adaga".
O livro é a continuação de "A Fúria e a Aurora" e inicia-se em um período logo após tudo ter se tornado ruínas. Enquanto Khalid tenta ajudar o seu povo a se reconstruir à medida do possível, Shazi se refugia, contra sua vontade, em um acampamento com sua família, alguns amigos e pessoas que odeiam seu amado.
Ao longo da narrativa, o amor entre Shazi e Khalid é desafiado, provando apenas o quanto um completa o outro.
Nesse livro também conhecemos mais sobre Irsa, irmã de Shazi, que facilmente encanta aqueles que a cercam mesmo com suas inseguranças e receios.
Através de traições e muitas descobertas, "A Rosa e a Adaga" mantém o leitor apreensivo de início ao fim, instigando-o a ler capítulo após capítulo para descobrir o que vem pela frente.
Novamente com uma escrita lírica, Renée Ahdieh nos conduz por uma história emocionante marcada pela magia, evolução pessoal e pelo poder do amor.
Confesso que sofri muito lendo esse livro, afinal a autora não pensou duas vezes antes de despedaçar os nossos corações.
Com sua maestria, Renée Ahdieh soube mostrar a evolução de cada personagem de maneira muito cativante. Definitivamente levarei Shazi e Khalid para o resto da minha vida, pois nenhum outro casal me marcou tanto quanto esse.
Creio que por mais que eu tentasse falar sobre tudo que esse livro despertou em mim, jamais conseguiria transformar em palavras o quanto fui tocada.
Portanto, com uma narrativa intensa, repleta de reviravoltas e com um ritmo de tirar o fôlego, A Rosa e a Adaga definitivamente entrou para a minha lista de melhores leituras. Indico muito a todos tipos de leitores, afinal, todos deveriam passar por essa montanha russa de sentimentos proporcionada por um livro tão maravilhoso quanto este.
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"E o amor? O amor era algo que podia mudar muito uma pessoa. Trazia tanto alegria como sofrimento, e trazia no seu bojo os momentos que definiam o caráter. O amor dava vida aos que não viviam. Era o maior poder de todos. No entanto, como em todas as coisas, o amor também tinha seu lado negro."
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Link: https://www.instagram.com/p/BSKXyItj8C1/
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Thunder Wave 26/03/2017

Após a dolorosa separação de Sherazade e Khalid a trama nos leva a acompanhar separadamente o casal lidando com as consequências da distância e destruição. Sherazade se abriga junto com Tariq no acampamento de Omar, enquanto Khalid tenta reerguer seu reino, se entregando ao esforço físico para ajudar seu povo.

Em sua estadia no acampamento, Sherazade descobre muitas coisas, como as consequências que seu pai sofreu por usar a magia do livro, o eminente ataque que está sendo preparado contra o califa, além de ter a chance de se relacionar novamente com sua irmã, Irsa. Já sua amizade com Tariq, entretanto, está bem abalada, afinal, ele se sente traído.

Movida pela necessidade de ajudar seu pai doente e tentar acabar com a maldição que aterroriza Khalid e seu reino, Sherazade decide pedir ajuda ao Mago do Fogo e para chegar até ele acaba descobrindo seu próprio poder. Agora, ela precisa conseguir enfrentar os perigos de morar em um acampamento cercado de pessoas que odeiam seu marido, enquanto sorrateiramente foge para o encontro do Mago e tenta se aliar para achar uma solução para finalmente acabar com o sofrimento de seu amado.

“A VERDADEIRA FORÇA NÃO É A SOBERANIA. É RECONHECER QUANDO PRECISA DE AJUDA E TER A CORAGEM DE ACEITÁ-LA.”

O tom de A Rosa e a Adaga acaba sendo bem diferente de A Fúria e a Aurora. Enquanto o primeiro volume era recheado de mistério e expectativa, com um romance desabrochando, o segundo fica com a ação e uma carga emocional ainda maior, explorando os sentimentos entre familiares e amigo de longa data, com o romance entre os conhecidos personagens sendo mais explicito.

Veja a resenha completa no link

site: https://www.thunderwave.com.br/resenha-rosa-e-adaga-renee-ahdieh/
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Francisco 23/03/2017

A história de um rei assassino e uma donzela que nunca precisa ser salva, finalmente chega ao fim, nessa obra que vai fazer você respirar, amor, magia e força para lutar por seus objetivos
A Cultura Árabe foi um dos temas bastantes pontuados entre as obras de fantasias voltadas para o público jovem, no último ano. As Mil Noites, da autora Emily Kate Johnston, A Rebelde do Deserto da autora Alwyn Hamilton, e também a duologia de A Fúria e a Auroa, da best seller do The New Yorke Times, Renee Adieh, que teve o seu segundo livro lançado no Brasil, A Rosa e a Adaga, no último mês de fevereiro de 2017.

Para quem ainda não conhece, a obra é baseada nos Contos de Mil e Uma Noites, e traz como protagonista, Sherazade, uma garota de 16 anos, que se casa com o Califa de Khorasan, Khalid. O problema é que o Rei - Menino, como é conhecido, é um assassino cruel, que mata todas as suas esposas antes da aurora do dia seguinte ao casamento.

Sherazade já sabia disso, casou com objetivo de finalmente acabar com a vida do Rei sanguinário que matou uma de suas melhores amigas. Porém, para fazer isso ela precisava sobreviver, e assim contava histórias que se estendiam por dias. Ao longo desse processo, ela percebeu que existia algo por trás desse maldito Rei, e ela precisava descobrir, afinal de contas, ela também começara a se apaixonar por ele.

Ao mesmo tempo desses acontecimentos, Tariq, seu ex-namorado foi atras dela, e para isso começou uma revolução para assim, além de resgatar a sua esposa acabar com o reinado desse Rei, que acabou com a vida de várias meninas.

Agora em A Rosa e Adaga, as cartas já foram postas a mesa, Sherazade já conhecera a maldição de Califa, que acabou por assolar a cidade de Rey, visto que ele não cumpriu a sua tarefa de matar a sua esposa, 72.

A história inicia-se, exatamente onde parou a Fúria e a Aurora, na fuga de Sherazade de Rey, e ela indo parar em um acampamento da revolução. Lá, ela reencontrará a sua irmã Irsa, seu pai Jahandar, que está quase morto, por mexer com um livro cheio de magia negra, e muitos perigos, já que ela continua sendo a Califa de Khorasan e vista como inimigos por várias pessoas do acampamento.

A MAGIA ESTÁ NO AR

No primeiro livro, havíamos conhecimento que a magia estava presente, porém havia sido pouco utilizada. Agora ela perpassa por muitos episódios, como o uso do tão falado Tapete Mágico (com muita frequência por sinal), além do aprendizado que Sherazade passa a ter com um outro feiticeiro, que muito me fez lembrar o Gênio do Alladin, no que diz respeito temperamento. Alias, uma das cenas clássicas do filme, foi praticamente refeita na escrita da autora, porém agora quem dá as cartas no Tapete Mágico, não é mais o homem e sim a mulher da história (inversão de papéis, Adoro).

NOVOS PERSONAGENS e ANTIGOS PERSONAGENS

A partir de A Rosa e a Adaga, também somos apresentados a novos personagens. Um deles é a irmã de Irsa, uma jovem garota, que tem o temperamento forte de sua irmã, apesar de que é visível a sua inocência. E aí aparece a figura de Rahim, que foi apresentado no primeiro livro, mas que tem maior destaque por aqui, principalmente por ser uma espécie de esteio a Irsa, que fica muito preocupada com as atitudes da irmã.

Reencontrar Sherazade é quase como dar de cara com uma velha amiga, que não perdeu àquele seu humor ácido, e força avassaladora, que nos conquistou no primeiro livro. Khalid, seu marido tem um crescimento interessante entre os livros, principalmente por não ser mais tão sanguinário como antes, apesar de que seu encontro com Tariq, é meio bizarro (hehehe). E Tariq que é um personagem chato no primeiro livro, vai melhorando, porém, ainda acho ele insuportável (Quando a gente tem um ranço por alguém é assim mesmo).

ENTRE HISTÓRIAS E REVELAÇÕES

A autora não esqueceu nesse livro alguma das coisas mais interessantes do primeiro: Os contos apresentados. Ao longo de toda a história, vários personagens nos apresentam lendas que são verdadeiras morais, assim como os contos de mil e uma noites.

Outro detalhe interessante, é o encadeamento da narrativa, que vai apresentando várias revelações que nos levam a vários "climax". Afinal de contas. Sherazade conseguirá acabar com a maldição de Khalid? Haverá guera entre os povos de Parthia e Khorasan? Quem está por traz de toda essa revolução? O final, a autora joga a sua adaga e nosso coração, e se a gente seguirá vivo? Só lendo até as últimas palavras dessa emocionante história.

A Duologia de Renee Adieh, se tornou uma pequena apresentação da Cultura Árabe a todos nós, suas histórias, suas lendas, seus cheiros, sabores, roupas, edificações, e tudo isso somado com uma protagonista preparada para enfrentar o pior de todos os problemas, sem esquecer de uma coisa: O amor, seja ele, por sua família, seu povo, ou seu marido.

site: https://sobreosolhosdaalma.blogspot.com.br/2017/03/resenha-rosa-e-adaga-renee-adieh.html
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Kelly 24/03/2017

Como não amar????
Olá
Pessoal!!
Depois de meses de angústia, Khalidi chegou!!! Explode corações aí.... Assim que essa beldade chegou, foi inevitável furar a fila, passar na frente, dar preferência... chamem do que quiser.. eu não ia deixar Khalidi jan me esperando, e então vamos ao que interessa.


"A dor da perda de algo que ainda não partiu é grande. Maior do que qualquer coisa que ele já tinha sentido."

Esse volume se inicia com uma continuação próspera do fim do primeiro volume, Shazi se encontra no acampamento com sua família após ser resgatada por Tariq da cidade em chamas, mas ela não esta feliz, nada feliz na verdade, ela não queria ter deixado Khalidi e seu maior desejo é voltar para Rey e seu amado, mas nesse momento ela se vê obrigada a permanecer no acampamento pela segurança de sua família... Mas estamos falando de Shazi e isso não vai durar.

Khalidi continua em Rey, ajudando os moradores secretamente a reconstruir a cidadela, tentando assim apaziguar seu sofrimento por ter sua esposa longe, e ainda sim, sem saber os reais motivos do caos e da tempestade que devastou Rey, ele segue se culpando pela maldição e acreditando que o melhor para Shazi é se manter longe dele.

Shazi busca desesperamente encontrar uma forma de salvar seu pai, que se encontra ferido e acompanhado daquele estranho livro, e seu marido, uma forma que possa quebrar a maldição e assim acabar com a guerra que esta para ser iniciada. Com esses objetivos em mente Shazi resolve se aventurar em seu tapete mágico e pedir ajuda para a única pessoa que ela sabe entender de magia, o Musa Zaragoga, e é nesse momento que ela conhece Artan, um jovem mago que irá ajudá-la tanto com seus poderes desconhecidos, como com a maldição de Khalidi.

Nesse segundo volume a coisa é muito intensa, Shazi esta muito mais indomável que antes, afastada de seu amor ela só vê perigo e luta, enquanto o casal tenta se acertar e quebrar a maldição alianças políticas vão sendo fechadas na tentativa da tomada do trono de Khalidi.


"- Eu te amo - Sherazade suspirou. - Você é tudo que sou.- E você é tudo que serei."

Esse livro é muito mais adrenalina e romance que o primeiro, os encontros de Shazi e Khalidi são quentes e intensos, além do que, Renée nos mostra muito mais daqueles que só vimos de relance no primeiro volume, Tariq, Irsa e Rahim terão uma participação muito importante no desfecho do casal, e Renée por muitas vezes me emocionou com esse grupo e até me fez sentir traída com alguns acontecimentos que só por Deus.

Enfim, é muito difícil falar desse livro, fiquei algum tempinho aqui, olhando o note tentando decidir como escrever, por 7 meses esperei para saber o desfecho desse romance e Renée conseguiu me ganhar ainda mais e me deixar sem chão com o final desse livro e os acontecimentos. Com uma maestria incrível ela me levou por essa viagem pelo deserto que para mim acabou muito rápido, mal comecei e já estava no fim, mas as sensações transmitidas pela escrita da autora são indescritíveis para mim reles mortal.

Gostaria muito que Renée desse uma continuação para essa trama, que escrevesse um romance lindo para aqueles que também ganharão meu coração, mas que finalizaram a série com um destino incerto. Adoraria ver eles se apaixonando e se aventurando pelo deserto, eles merecem e nós também.


"Era porque ambos eram as duas metades de uma só coisa. Ele não pertencia a ela. E ela não pertencia a ele. Ninguém pertencia a ninguém.Ambos eram um só."

A edição esta mais que perfeita, uma capa linda, que ficou mais linda ainda com uma citação da blogueira que vos fala, muita emoção pro meu coraçãozinho sensível kkkkk, além de uma diagramação impecável, cheia de floreios e uma revisão nota 10.

Não tenho mais o que dizer dessa série sem revelar mais do que devia, então sim, se não me ouviu na primeira resenha, essa é sua chance de viajar pelo deserto com essa protagonista pra lá de forte e carismática, com uma língua afiada e um coração maior que o mundo. Leia essa série e se encante e se apaixone, assim como muitos de nós já fomos fisgados.




site: http://paraisodasideas.blogspot.com.br/
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