Hel 29/06/2017
Impagável
Quando li essa história na biblioteca da escola, já estava no Ensino Médio (mas não dava a mínima, os livros infantis eram bem mais empolgantes que as Janet Dailey e Sidney Sheldon que meus colegas gostavam tanto). E ri pra valer, super-recomendo!
Pampolinha não é uma bruxa realmente má, mas é trapalhona e tem pavio curto. De vez em quando, ela briga com os bichos da floresta, joga algum feitiço, mas depois fica arrependida e desmancha tudo. Só que, no aniversário dela, a coisa foi mais grave... mesmo os bichos mais educados não tiveram coragem de comparecer, quando sentiram o cheio das horríveis comilanças feita por Pampolinha, que só outros bruxos teriam estômago para provar. Magoada, a bruxa faz uma mágica que troca as vozes dos animais e jura "pelo Fogo do Fogão" que eles ficarão assim para sempre. Acontece que, quando uma bruxa jura pelo Fogo do Fogão, ela não pode quebrar a promessa, pois Quinquim Labareda, o espírito do fogo, não permite que usem seu nome em vão. E toca pros bichos um jeito de obrigar a Pampolinha a desfazer o feitiço sem que o Quinquim fique sabendo.
Pro pessoal que acha que livro bom pra criança é só Harry Potter (que nem é tão infantil assim), eu super-recomendo esta jóia brasileira. Li há muitos anos, mas ainda lembro como era de matar de rir a onça fazendo cri-cri feio grilo, o grilo urrando como onça, o sapo piando ou uma digníssima coruja zumbindo que nem cigarra. Sem falar na Pampolinha, que apesar de tudo você não consegue deixar de gostar.