O Pai Goriot

O Pai Goriot Honoré de Balzac




Resenhas - O Pai Goriot


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@letravermelha 29/05/2023

Seus princípios ou uma posição na alta sociedade?
" O dinheiro compra tudo, até mesmo filhas ".
Balzac da início à narrativa de O Pai Goriot descrevendo a pensão em que se estabelece um dos personagens principais. No ambiente vivem também personagens com as mesmas características dessa pensão de " com atmosferas catarrais , elementos náuseabundantes". Para esses, tudo oque importa é o aqui e agora . Nem à morte é merecida muita atenção.

Para outros com status elevado na sociedade , a morte importa se você tiver dinheiro nos bolsos . A vida , a fortuna e luxos de Paris, corrompem seus corações e os tiram de tal forma da realidade que nada mais importa senão triunfar no lamaçal da Sociedade aristocrática.

Eugène " O ingênuo " deseja ardentemente triunfar nessa sociedade egoísta e amante de si mesmo. Porém seu coração ainda é jovem e logo ele percebe oque é preciso para fazer fortuna , um personagem que está sempre coxeando em dois pensamento. Você passa o livro inteiro pensando se ele Sacrificará seu futuro para seguir seu coração ou se irá matar a moral e princípios dentro de si e sucumbirá aos luxos de Paris .

Em contra partida, para nosso Pai Goriot a vida é estática e soturna . Depois de se tornar um grande empresário muito rico , ele nada mais tem senão as duas filhas, que depois de fazer de tudo para subi-las à escada do poder e apresentá-las à corte e sido por elas repugnado , desprezado e manipulado , esse pai aceita qualquer migalha de suas filhas.
" Depois de perguntar às suas camareiras se minhas filhas vão sair , espero-as no caminho , meu coração dispara quando as carruagens chegam , admiro-as em suas toaletes , elas me jogam um sorriso que me doura a natureza . E ali permaneço , elas deves retornar . Vejo-as de novo ".

Essas frases ditas por ele define TODA a melancólica vida desse personagem , Que tudo fez para nada receber .



Desde as mais altas , até as menores camadas da Sociedade , o ser humano é imoral e luxurioso , onde o orgulho e a ganância é amante de suas almas meretrizes . Porém se fixar a atenção e esmerilar o olhar, conseguirá encontrar um coração ao dispor da bondade sem esforço. Aqui Algo raro !

@letravermelha
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Procyon 27/05/2023

O pai Goriot ? comentário
?Não há princípios, há apenas acontecimentos; não há leis, há apenas circunstâncias.?

Um dos fundadores do realismo na literatura moderna, Honoré de Balzac traça, em O pai Goriot, uma espécie de diagnóstico da sociedade francesa pós-napoleônica ? uma sociedade dominada pela avareza e corrupção na medida em que há a ascensão do capital como mediador social absoluto.

?As almas belas não podem ficar muito tempo neste mundo. Realmente, como se poderiam aliar os grandes sentimentos a uma sociedade mesquinha, pequena, superficial??

Esta tragédia, que faz parte de seus ?estudos de boas maneiras? (A comédia humana), apresenta núcleos narrativos e dois personagens que funcionam como co-protagonistas: o senhor Goriot, único personagem capaz de chegar numa ?pureza de sentimentos? em meio a uma sociedade egoísta; e Eugène de Rastinac, o estudante de direito. Ao mesmo tempo que se narra a iniciação do jovem nos vícios e vaidades da alta sociedade, e consequentemente seu desencanto, o livro trata da decadência de Goriot, que tem seus critérios de ação transformados em ideais abstratos (aludindo, portanto, aos ideais da Revolução Francesa, depauperados pela consolidação da dinâmica do capital). Enquanto isso, Rastinac tem seu percurso de romantização, seguido de um realismo do mundo e logo uma integração a essa dinâmica social ? deixando-se, então, levar pela paixão dominadora do poder e do dinheiro.

?Sabe como alguém abre seu caminho por aqui? Pelo brilho de gênio ou pela habilidade da corrupção. É preciso entrar nessa massa de homens como uma bala de canhão (?). A honestidade de nada serve (?). Assim, a corrupção é a arma da mediocridade que abunda, e você sentirá sua presença em toda parte.?

A narrativa, desta forma, funciona através de oposições, como os dos núcleos espaciais/narrativos contrapostos: a Casa Vauquer e os salões parisienses da alta burguesia. Destarte, acontece um entrecruzamento de Rastinac e Goriot, os dois protagonistas, os únicos que conseguem transitar entre esses núcleos (em movimentos de ascensão e declínio, respectivamente). Revelando a decrepitude dos espaços e das personagens, Balzac traz personagens complexos (como Vautrin, o herói romântico por excelência), atenção aos pormenores, e faz um retrato bastante vivo da corte e de sua decadência. Rastinac, ao final, deixa-se dominar pela paixão do poder e dinheiro após a morte de Goriot, que espelha o abandono dos ideais humanistas em favor da cobiça e corrupção.

?Tudo se resume a ?ouro e prazer?. Esta busca incessante e desgastada?. (Ivan Pinheiro Machado)
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Rozane 22/05/2023

O Pai Goriot é um retrato da sociedade parisiense após a queda do império Napoleônico . Balzac desnuda toda a hipocrisia de uma sociedade que somente valoriza a luxúria, o poder e o dinheiro, deixando os valores humanos ao acaso. Revelando-se, na época, como uma crítica social, a obra serviu de inspiração para a literatura russa. Não foi à toa que Dostoiévski se declarava fã de Balzac. Leitura imperdível!!!!
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roses in winter 01/05/2023

O pai goriot - 2023
Triste. meio bom, mas não é lá muito aquelas coisas. gosto muito de clássicos, porém esse não foi um dos melhores que já li. recomendo pra quem realmente gosta mesmo e tenha interesse em ler livros com cenário político influenciado pela revolução francesa. três estrelas de cinco.
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Alessandro232 16/04/2023

Um retrato realista da miséria humana
"O Pai Goriot" foi o meu primeiro contato com uma obra de Balzac. Lendo o romance, podemos entender por que o autor é considerado pai do romance realista. Balzac nessa obra nos faz olhar de perto a vida cotidiana dos habitantes da cidade de Paris. Balzac tem o que podemos chamar de "visão cirúrgica" sobre os mínimos de detalhes da existência desses personagens, de modo a radiografar com maestria o que há de pior na natureza humana.
Também em "O Pai Goriot" encontramos as características que definem o estilo de escrita de Balzac, que agrada alguns leitores e pode desagradar outros. A principal delas é a maneira minuciosa como os cenários são descritos. Isso a primeira vista pode causar uma certa sensação de enfado no leitor. No entanto, é importante, lembrar que as descrições de ambientes nas obras do autor não está lá como "enfeite", mas há uma função narrativa nelas.
Em o "O Pai Goriot" esses ambientes criam propositalmente um abismo social que divide pobres e ricos. Além do protagonista, pejorativamente conhecido como "Pai Goriot", outros personagens se destacam no romance. Um deles é o estudante de direito, Eugênio de Rastignac, que também aparece em outros livros que integram a série "Comédia Humana". Rastignac, assim como outros heróis balziquianos, deseja a todo custo ascender socialmente e não mede esforços para atingir seus objetivos. O outro é também misterioso Vautrin, que em muitos trechos rouba a cena, com suas frases de efeito e chama atenção por seu comportamento ambicioso, que o faz agir como uma espécie de demônio tentador estimulando a desmedida ambição de Rastignac. Neste aspecto, a obra pode também ser compreendida como uma espécie de alegoria sobre poder destrutivo do dinheiro que gradativamente corrompe e destrói a alma do ser humano - que vem a ser um tema recorrente em outras obras de Balzac, a exemplo de "A Pele do Onagro".
Devido ao seu estilo de escrita detalhista, "O Pai Goriot" é difícil de começar a ser lido, mas depois de iniciado, será difícil larga-lo, sem saber o destino de alguns personagens. Embora seja um livro bastante dramático, principalmente na parte final, vale muito a pena dedicar-se à sua leitura, principalmente no que se refere ao seu contexto histórico e cultural da França das primeiras décadas do século XIX, amplamente explorado por Balzac e também destacado em outros romances que compõem a "Comédia Humana".
Sobre a edição: A minha é do Clube de Literatura Clássica. Não tem introdução, mas traz várias notas de rodapé - acho que isso é essencial para entender qualquer obra do autor, levando-se em conta o grande número de referências em seus romances a eventos históricos. Além disso, tem um mapa de personagens, o que facilita a leitura.
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Côrtes 14/04/2023

Triste
Daria pra falar muito sobre o livro, porém estou com sono então serei breve. Caso for ler aconselho q anote os personagens e suas características pq são muitos e vc vai acabar se confundindo caso não tenha costume com esse tipo de história, enfim o livro é bom e sem dúvida lerei mais sobre balzac e sua obra.
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Niko Costa 06/03/2023

LIVRO INTERESSANTE
Achei o livro interessante, e creio que é uma boa entrada no universo criado por Balzac, já que nele temos a apresentação de outros personagens que serão melhor desenvolvidos em outros livros do autor. Vale a pena ser lido, adoraria ver uma adaptação para a TV!
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Ma_ah 05/03/2023

Memorável
Balzac nos introduz na sociedade francesa do século XIX, onde existem dois mundos, o da aristocracia em decadência mas que ainda preserva o status de dominação e o da burguesia em ascensão que tem por objetivo ganhar cada vez mais espaço e relevância.
Nessa história somos apresentados a dois personagens, um deles é um ex comerciante, pai de duas filhas mimandas que é explorado por elas até a morte, seu nome é Pai Goriot (que dá nome a obra) e o outro é Eugène de Rastignac, um jovem estudante de direito, que apesar de ser bem intencionado, é um alpinista social que deseja de todo modo se inserir na alta sociedade francesa, e acaba deixando de lado sua moralidade em prol de atingir seus objetivos específicos. Ambos os personagens transitam pelos dois mundos. É possível observar que o tema principal tratado por Balzac em sua vasta obra é o papel do dinheiro em meio a sociedade. Ao retratar a trajetória desse jovem provinciano em busca de um lugar ao sol, o autor apresenta ao leitor as várias faces de uma sociedade cruel, de moral duvidosa, cheia de hipocrisia, inveja, regado a simpatias forçadas e dividida entre as regras de um passado regido pela nobreza e a nova ordem social em que o dinheiro é o protagonista.
Um livro memorável e recomendadíssimo!
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Clau Melo 27/02/2023

Senti muita raiva, principalmente das duas ordinárias!
Literatura francesa, 1832/2015.
Senti muita raiva, principalmente das duas ordinárias!
Vontade de chacoalhar o Pai Goriot para ele largar a mão de ser trouxa!

Sinopse; Um pai que é explorado pelas filhas, um jovem ambicioso e a sociedade parisiense do século XIX são o centro deste romance, que é considerado um dos mais importantes da Comédia humana de Balzac.

À moda de Rei Lear, quando Shakespeare retratou duas filhas que abandonaram o pai depois de dividida a herança, Balzac criou a figura deste comerciante decadente, que ama as filhas de modo incondicional e assiste apático sua fortuna sendo consumida pelos caprichos de sua prole. Figura igualmente central do romance é o estudante de direito Eugène de Rastignac, que deseja de todo modo inserir-se na alta sociedade parisiense e para isso abandona, aos poucos, os padrões morais para atingir seu objetivo. Balzac apresenta ao leitor as várias facetas de uma sociedade cruel, de moral elástica e dividida entre as regras de um passado regido pela nobreza e a nova ordem social em que o dinheiro é o protagonista.
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Regina 25/02/2023

Gostei
Um clássico de Balzac, muito bem escrito. Não me apeguei a nenhum personagem. Diversas dúvidas. Mas uma trama excepcionalmente narrada.
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Cesar Garcia 20/02/2023

Triste e realista
Um pai que dedica toda a sua atenção e faz inúmeras renúncias para ver a felicidade de suas filhas.
E ele só recebe desprezo e ingratidão por toda a dedicação a essas suas filhas.
Um livro que leva a refletir sobre como muitos filhos não valorizam ou cuidam de seus pais.
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Felipe902 18/02/2023

Surpreendente e um pouco cansativo
Minha opinião: o livro foi uma mistura de romantismo exagerado com uma leve pitada de realismo. Confesso que, se não fosse o final, eu teria dado uma nota menor para este livro.
Além de que o livro não ter capítulos acaba deixando a leitura um pouco cansativa no começo.
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Regiane @agentejaleu 15/02/2023

Que história triste.
Uma história triste e apesar de ter sido escrita a tantos anos, continua atual. A sociedade continua julgando as pessoa pelo status financeiro. Esse pobre pai aí deu tudo o que tinha e o que não tinha para suas filhas, em troca só recebeu desprezo e foi explorado. O jovem estudante que nem era da família, deu mais atenção e cuidado do que a afins juntas. Foi meu primeiro contato com o autor e eu gostei. Apesar de não ter capítulos, flui bem.
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Carol Nery 12/02/2023

Relações Humanas
Pela sinopse desse clássico, a gente mais ou menos imagina o que está por vir. Quando vamos lendo, ao passar das páginas, vive uma dicotomia. Dificilmente eu sabia ao certo o que sentia pelo que estava acontecendo no livro.
Fiquei com alguns questionamentos. Isso é muito bom, porque teremos debate no primeiro domingo de março... E assim compreendo mais, e pelo ponto de vista de outros leitores. Sempre enriquecedor.
Acabei a leitura hoje com o coração despedaçado. Só lembrando que a gente se deixa machucar nas relações que travamos; seja de quais naturezas sejam!
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Giovana Laursen 08/02/2023

Não sei nem de onde eu inventei de ler esse. Uma leitura muito lenta e difícil que no fim não valeu a pena
É muito triste a vida do goriot e também a Paris desse tempo mas não consegui me apegar em nada.
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