The Bell Jar

The Bell Jar Sylvia Plath




Resenhas - The Bell Jar


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babi 22/12/2023

Melancólico e íntimo
Devorei esse livro em dias! a escrita da Sylvia Plath é incrível e traz a melancolia de só quem enfrenta a depressão consegue descrever. Além disso o jeito que a história acaba é um prato cheio para divagarmos sobre a trama. Recomendo!
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Vitoria 14/12/2023

Meio decepcionada
Ai eu queria tanto ter gostado desse livro mais do que eu gostei. "The bell jar" é um dos primeiros livros que são comentados quando o assunto é "livros de mulheres malucas", um gênero que particularmente gosto muito, apesar de que a maioria dos livros mais famoso dessa categoria não me causaram sentimentos fortes.

Acho que no fim das contas esse é o problema desse livro, ele tem potencial, é ate que bem escrito, mas nunca chega naquele ponto em que consigo me afundar na historia, nos personagens ou nas frases bonitas. Em uma analise mais profunda o livro é bem superficial e ate um pouco racista. Achei um livro completamente esquecível, a pior características que um livro pode ter.
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melodramanu 05/12/2023

4,5 ?
"I took a deep breath and listened to the old brag of my heart. I am, I am, I am."

gostei muito! a história é extremamente envolvente e as reflexões feitas pela esther vão ficar na minha cabeça por um bom tempo (especialmente a metáfora da figueira, com certeza)

lindo & triste
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malu 25/11/2023

Bom e ruim
O livro é como se fosse dividido em duas fases, uma garota normal que é consumida aos poucos por um vazio sutil que vai derrubando sua vontade de viver aos poucos, bem parecido com a depressão em si.
No meio do livro me vi muito confusa e achei muito racista em algumas partes, engraçado um livro que prega tanto feminismo ter tanto racismo escancarado (mesmo sendo coisa ?da época?)
Versão piorzinha de girl interrupted
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Danily 23/10/2023

Levei meses e meses para terminar esse. não por ser ruim ? muito ao contrário ? mas por ser angustiante a forma como é possível se identificar tão facilmente com Esther. Amei, apesar de reconhecer alguns detalhes e pontos negativos da obra.
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nandss 07/10/2023

Sylvia plath!!!!!!!
"Estaria sempre sob a mesma redoma de vidro, sendo lentamente cozida em meu próprio ar viciado."
Que livro é esse meu deus. Eu não sou de fazer resenha, mas esse eu queria guardar algo sobre, pra quando eu reler esse livro no futuro eu lembrar como foi a primeira vez.
Eu tive dificuldade em entender completamente a Esther ao longo do livro. Enquanto muitos sentimentos dela eram surreais de tão identificáveis, outros me deixavam completamente confusa. Foi vendo alguns artigos e vídeos sobre a vida da Sylvia e sobre o livro, que eu fui encaixando as peças da narrativa da Esther. Mas o que faltava de entendimento total, a escrita da Sylvia compensava em sentimento. Eu me sentia melancólica e agoniada como a Esther, e me pegava pensando muito sobre algumas reflexões dela depois de ler um capítulo do livro. É assustador o quanto algo que uma mulher escreveu na década de 60 consiga ser tão parecido com os nossos sentimentos e pensamentos no presente.
Também fico triste que esse tenha sido o único romance da Sylvia, porque o que essa mulher tinha de talento pra passar emoções e narrativas inteligentes é bizarro. O livro só não é 5 estrelas porque não acho que seja um livro totalmente identificável pra mim no momento e, infelizmente, pelas passagens com teor racista e xenofóbico em alguns capítulos.
Fora isso, é notável que a Sylvia era mega a frente do seu tempo e uma mulher muito demais pros anos 60. Mal posso esperar pra reler esse quando tiver na facul de psico :)
uedinha 08/10/2023minha estante
gracinha, amei a resenha querida




du_mach 26/09/2023

The Bell Jar
Um livro genial
não admira que este seja um clássico,
tão perturbador e comovente
wow
acho que muitas garotas conseguem se identificar com a Esther.
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Sofia 16/09/2023

I am I am I am
Demorei a ler, fiquei confusa, não entendi muitas coisas mas gostei.
Vou ter que ler novamente em inglês e depois reler em português.
Não me gerou muitas reações nem nada do tipo mas continua sendo um bom livro
Gostei muito da analogia da figueira.
Só descobrimos no final o significado (importantíssimo) do título
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Marreco. 24/08/2023

Nós, mulheres sentadas sob figueiras...
"Eu via minha vida se ramificando à minha frente como a figueira verde daquele conto.
Da ponta de cada galho, como um enorme figo púrpura, um futuro maravilhoso acenava e cintilava. (...) Me vi sentada embaixo da árvore, morrendo de fome, simplesmente porque não conseguia decidir com qual figo eu ficaria. Eu queria todos eles, mas escolher um significava perder todo o resto, e enquanto eu ficava ali sentada, incapaz de tomar uma decisão, os figos começaram a encolher e ficar pretos e, um por um, desabaram no chão aos meus pés."


Essa passagem foi uma das que mais me marcou do livro, justamente por conseguir visualizar tão bem o que Plath tentou comunicar.


Muitos se referem a esse livro como apenas mulheril (o quê realmente já seria bastante levando em consideração o que era provocar os papéis de gênero nos anos 60), mas só quando eu li que compreendi que é um livro sobre depressão. Depressão feminina? Também, mas não somente. A narrativa toda é feita pela Esther, nossa protagonista meio autobiográfica de Sylvia. Pouco se aprofunda nos demais personagens, mas, na minha visão, exatamente porque o livro é da ótica de uma pessoa já muito auto centrada que vai caindo em depressão profunda. Não acho que ela era uma boa pessoa mas também não acho que ela foi escrita pra ser, o que quero dizer é que ela não é mesmo pra ser uma régua moral. Não acho que Sylvia escreveu Esther na pretensão de que ela fosse uma mocinha perfeitamente respeitosa e generosa, mas que mesmo sabendo de seus egoísmos, falhas de caráter, futilidades e vários preconceitos inaceitáveis mesmo pra época, conseguíssemos criar um laço de identificação com o declínio de sua sanidade, e até mesmo de simpatia (ou falta dela) em alguns momentos pela situação da mesma. Ela soube nos fazer entrar no declínio de Esther de forma que mesmo não se compadecendo da moça pudéssemos nos ver nessa situação. Eu me vi, ao menos. Apesar de o tema não ser nem um pouco alheio a mim, consegui mergulhar na narrativa e ver ainda mais verdade em sua história.
Como citei há pouco, não é um livro perfeito. Realmente tem umas questões de racismo, gordofobia e outros preconceitos injustificáveis, que provavelmente permeiam da própria autora, e o perceber foi de certa forma decepcionante. Não acho que devemos apagar esse fator nas discussões sobre esse livro, é importante que isso seja demarcado para não ser engolido tão facilmente, independente de sua época.
No fim das contas, pesando tudo, ainda gostei bastante do livro. A escrita de Plath é realmente digna de uma poeta (que ela é), suas alusões e metáforas são tão precisas quanto capturantes. É pesado e eu não recomendaria para outras pessoas passando por momentos delicados, mas a mim a experiência valeu muito a pena e identifiquei sentimentos que nunca tinha conseguido pôr em palavras. Estou com a cabeça tão aérea e deprimida que esse foi o primeiro livro que eu terminei esse ano, talvez por isso tenha sido tão significativo para mim. Quando eu li Esther não podendo escrever e ler como antes, até não poder de jeito nenhum, aquilo me atingiu. Mas chega de experiência pessoal aqui, creio que apesar da má organização consegui transmitir meus pontos.

E para nós, que nos vimos mesmo que ligeiramente retratados pela obra, digo: sigamos! Que em algum momento escolhamos os figos...
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luh lantsov 19/08/2023

It wouldn't have made one scrap of difference to me, because wherever I sat I would be sitting under the same glass bell jar, stewing in my own sour air.
Leia sabendo que se trata de um livro antigo, escrito em 1962, tem falhas, falas problemáticas, racistas, homofóbicas e gordofóbicas.
Um bom livro que retrata a depressão de uma maneira dura. Recomendo sim o livro, mas se atente aos gatilhos pois tem muitos
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jonevesa 09/08/2023

The Bell Jar
Eu realmente esperava muito mais dessa leitura, fiquei muito decepcionada.
Eu vejo muita gente elogiando esse livro e falando como ele é revolucionário. Li porque ele é exatamente o tipo de livro que eu amo ler, o subgênero mulheres depressivas e ansiosas. Mas o que eu quase não vi é sobre o quanto ele é racista e homofóbico.
Ao longo do livro todo é muito fácil perceber o racismo da personagem e da autora, considerando a forma como ela escreve e que essa obra é uma semi-autobiografia. Eu li o livro em inglês então não sei como isso foi traduzido, mas muitas vezes quando Esther se achava feia ou até mesmo os outros, ela se comparava a uma chinesa ou indiana, até mesmo sua amiga Doreen foi comparada a uma mulher negra como um insulto.
São comentários que não podem ser ?justificados? pelo tempo em que o livro foi escrito. Em certo momento do livro a protagonista chuta um homem negro na perna simplesmente porque ele a serviu dois tipos de feijão. Além disso, a autora passa um tempo absurdo descrevendo esse homem, o demonizando, com tanta atenção que nenhum outro enfermeiro recebeu.
Esther critica relações entre duas mulheres e diz que não as compreende. Plath também utiliza a palavra ?queer? repetidas vezes ao longo do livro. No dicionário essa palavra significa ?estranho? ou ?esquisito?. Mas acho difícil a Plath não saber na época que escreveu o livro, em 1961, que a palavra era usada de forma pejorativa direcionada a pessoas LGBT desde 1922 (mas que depois a comunidade ressignificou o uso).
O livro realmente aborda a depressão de forma muito realista, e Sylvia usa metáforas muito interessantes, como a da árvore de figo para descrever o seu propósito e a incerteza do seu papel na sociedade, ou até mesmo a da redoma de vidro. Mas mesmo me identificando com algumas passagens sobre a depressão, não consegui me conectar com a personagem desde o começo do livro, porque, além de todas as problemáticas que já citei, a Esther é apenas uma péssima pessoa. Logo nas primeiras páginas ela abandona uma amiga bêbada e desmaiada no próprio vômito no corredor do hotel, só porque ela está com sono demais pra lidar com a situação e ela não conseguiu se importar.
Essa obra é muitas vezes considerada um ?documento feminista?, mas não vejo como seria feminista se o livro não só exclui mulheres não brancas e/ou LGBTQ+, mas também as demoniza.
Demorei mais de um mês pra terminar essa leitura porque não gostei da personagem, não consegui me importar com ela e não apreciei a leitura como eu gostaria. O fato de isso ser uma semi-autobiografia me preocupa mais ainda. Não vou apenas criticar a Sylvia Plath, ela escrevia bem, mas ela escolheu usar isso de forma péssima. Não tenho mais nenhuma vontade de ler qualquer outra coisa da autora.
PS.: Não estou cancelando a Plath ou dizendo que ninguém deveria ler suas obras, mas sim que não podemos ignorar os problemas de seu livro, porque é o que vejo acontecendo.
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Natalie39 24/06/2023

Destruída
Eu li esse livro sem ter ideia de que se tratava de uma semi autobiografia e tudo faz sentido da pior forma possível.
É um livro sensacional que faz você se ver em pequenos detalhes na personagem desde o começo, por isso é irresistível não se render aos pensamentos da Esther como os seus próprios.
O que traz certo desconforto mesmo julgando certos atos, você entende o porque de estar acontecendo e só torce para ela conseguir o que ela quer.
Dito isso acho que é importante dizer que é um livro com muitos gatilhos, ele vai te colocar em situações que você enxerga a pior solução como a única.
Já li livros do gênero e agora entendo o porque de dizerem para não ler em um estado fragilizado, é um livro estonteante, muito bem escrito mas que te deixa extremamente vulnerável.
De fato um clássico moderno.
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umbookaholic 15/06/2023

Sendo direto e rápido: um bom livro com altos e baixos

dito isso, gostei muito de várias passagens da primeira metade, apesar de achar bem sofrível. a trama em si pouco me prendia, mas eu queria ver mais da mente da Esther e saber o quão fundo a autora conseguia ir na mente dessa personagem. grifei trocentos trechos sobre a "redoma" e momentos em q a protagonista contava como se sentia em relação às outras pessoas, pq me identifiquem com ela diversas vezes

a metade do livro é enfadonha e sinto que só me conectei de verdade com a Esther por volta das 75% do livro. acredito q boa parte disso venha da dificuldade de empatizar com uma pessoa q faz comentários xenofóbicos & racistas (e preconceitos de toda a sorte) à torto e à direto. longe de mim querer iniciar uma cancelamento da Sylvia, pq, como já disse algumas vezes, não sou um adolescente twitteiro, mas isso definitivamente criou uma barreira entre a personagem e eu

no mais, gostei dessa leitura e acredito q esse seja um livro que vai ficar comigo durante um tempo. pretendo ler os diários da Sylvia algum dia; vamos ver o que o futuro me reserva :)
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