Senhor D.

Senhor D. Alan Lightman




Resenhas - Senhor D.


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GregoryOak 07/12/2022

Simplesmente genial!
Uma entidade divina maior criou o universo ou ele foi gerado espontaneamente? Existe o livre arbítrio ou nossas ações são apenas reações a ações previamente ocorridas? Esses e muitos outros pares de perguntas vem dividindo bilhões de pessoas ao redor do mundo desde o início dos tempos. A Religião diz que Deus criou o universo e o livre arbítrio, enquanto que a Ciência afirma que o universo teve seu início de uma única molécula e que tudo que somos e fazemos são reações a tudo que age ao nosso redor?

Quem está certo?

E que tal os dois?

É isso mesmo... em "Senhor D.", o físico e escritor norte-americano, Alan Lightman, consegue unir de forma magistral as duas teorias, tanto sobre o surgimento do universo, quanto sobre como ele funciona, e demonstrar o quanto há de verdade tanto no que a Religião diz, quanto no que a Ciência afirma.

Em um romance diferente de tudo que você já viu, Lightman recria a ideia de Criador, dividindo Sua personalidade entre três personagens: o Senhor D. (o inventor curioso), Tio Deva (o bom e compreensivo) e Tia Penélope (a rancorosa e imperativa); a fim de tornar um possível diálogo mental do Criador, mais próximo da realidade humana, nos fazendo ter uma melhor compreensão do que está acontecendo em sua mente.

Senhor D. é um jovem curioso que vive no Vazio com seus tios Deva e Penélope, sob um regime intermitente de descanso e discussões sobre o Nada. Nada ocorre, não há a separação de dias ou horas, nem notícias sobre coisa alguma. É tudo tão simplesmente chato e desinteressante quanto possível. Eis que Senhor D. se cansa de todo esse Nada e resolve testar a sua própria mente no primeiro projeto da história: criar algo que não seja o Nada.

O Senhor D., então, cria o Tempo e o Espaço e tudo muda dentro do Vazio. Ele injeta sua própria energia no interior de uma pequena molécula de hidrogênio (criada por Ele mesmo) e dá-se início à criação do primeiro Universo. Após muito tempo e incontáveis tentativas que deram errado, o inventor curioso, sob os conselhos de seus tios, consegue criar o primeiro Universo que é capaz de suportar suas três leis físicas básicas.

Daí para frente, vem a história que todos os cientistas conhecem: uma molécula, dotada de energia, em um espaço finito, se divide e muta em um espaço de tempo inalterável, gerando gases, sólidos e líquidos; massas e vácuo; até que se tivesse a primeira visão do nosso querido Universo como conhecemos hoje. Senhor D. fica tão maravilhado com sua Criação que cresce e evolui por si só que decide que nunca intervirá em sua existência.

Tudo parece perfeito e mágico, até que um novo personagem surge do Nada, no Vazio. Senhor D. se surpreende ao ver a nova e esguia figura no Vazio, onde não deveria haver mais ninguém além dele, Tio Deva e Tia Penélope e fica intrigado. Seu nome era Belhor e ele parecia tão reflexivo e dotado de capacidades quando Senhor D., só que muito mais ousado e audaz que o jovem inventor curioso, por não ter que refletir os conselhos de ninguém.

site: https://www.gregoryoak.com/post/resenha-de-senhor-d
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Gregory 02/01/2019

O melhor da Ciência e da Religião juntas
Uma entidade divina maior criou o universo ou ele foi gerado espontaneamente? Existe o livre arbítrio ou nossas ações são apenas reações a ações previamente ocorridas? Esses e muitos outros pares de perguntas vem dividindo bilhões de pessoas ao redor do mundo desde o início dos tempos. A Religião diz que Deus criou o universo e o livre arbítrio, enquanto que a Ciência afirma que o universo teve seu início de uma única molécula e que tudo que somos e fazemos são reações a tudo que age ao nosso redor?

Quem está certo?
E que tal os dois?

É isso mesmo... em "Senhor D.", o físico e escritor norte-americano, Alan Lightman, consegue unir de forma magistral as duas teorias, tanto sobre o surgimento do universo, quanto sobre como ele funciona, e demonstrar o quanto há de verdade tanto no que a Religião diz, quanto no que a Ciência afirma.


Em um romance diferente de tudo que já vi, Lightman recria a ideia de Criador, dividindo Sua personalidade entre três personagens: o Senhor D. (o inventor curioso), Tio Deva (o bom e compreensivo) e Tia Penélope (a rancorosa e imperativa); a fim de tornar um possível diálogo mental do Criador, mais próximo da realidade humana, nos fazendo ter uma melhor compreensão do que está acontecendo em sua mente.

Senhor D. é um jovem curioso que vive no Vazio com seus tios Deva e Penélope, sob um regime intermitente de descanso e discussões sobre o Nada. Nada ocorre, não há a separação de dias ou horas, nem notícias sobre coisa alguma. É tudo tão simplesmente chato e desinteressante quanto possível. Eis que Senhor D. se cansa de todo esse Nada e resolve testar a sua própria mente no primeiro projeto da história: criar algo que não seja o Nada.

O Senhor D., então, cria o Tempo e o Espaço e tudo muda dentro do Vazio. Ele injeta sua própria energia no interior de uma pequena molécula de hidrogênio (criada por Ele mesmo) e dá-se início à criação do primeiro Universo. Após muito tempo e incontáveis tentativas que deram errado, o inventor curioso, sob os conselhos de seus tios, consegue criar o primeiro Universo que é capaz de suportar suas três leis físicas básicas.

Daí para frente, vem a história que todos os cientistas conhecem: uma molécula, dotada de energia, em um espaço finito, se divide e muta em um espaço de tempo inalterável, gerando gases, sólidos e líquidos; massas e vácuo; até que se tivesse a primeira visão do nosso querido Universo como conhecemos hoje. Senhor D. fica tão maravilhado com sua Criação que cresce e evolui por si só que decide que nunca intervirá em sua existência.

Tudo parece perfeito e mágico, até que um novo personagem surge do Nada, no Vazio. Senhor D. se surpreende ao ver a nova e esguia figura no Vazio, onde não deveria haver mais ninguém além dele, Tio Deva e Tia Penélope e fica intrigado. Seu nome era Belhor e ele parecia tão reflexivo e dotado de capacidades quando Senhor D., só que muito mais ousado e audaz que o jovem inventor curioso, por não ter que refletir os conselhos de ninguém.
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I Love It Group 20/09/2017

Resenhado por Gregory Cordas
Uma entidade divina maior criou o universo ou ele foi gerado espontaneamente? Existe o livre arbítrio ou nossas ações são apenas reações a ações previamente ocorridas? Esses e muitos outros pares de perguntas vem dividindo bilhões de pessoas ao redor do mundo desde o início dos tempos. A Religião diz que Deus criou o universo e o livre arbítrio, enquanto que a Ciência afirma que o universo teve seu início de uma única molécula e que tudo que somos e fazemos são reações a tudo que age ao nosso redor?

Quem está certo?
E que tal os dois?

É isso mesmo... em "Senhor D.", o físico e escritor norte-americano, Alan Lightman, consegue unir de forma magistral as duas teorias, tanto sobre o surgimento do universo, quanto sobre como ele funciona, e demonstrar o quanto há de verdade tanto no que a Religião diz, quanto no que a Ciência afirma.


Em um romance diferente de tudo que você já viu, Lightman recria a ideia de Criador, dividindo Sua personalidade entre três personagens: o Senhor D. (o inventor curioso), Tio Deva (o bom e compreensivo) e Tia Penélope (a rancorosa e imperativa); a fim de tornar um possível diálogo mental do Criador, mais próximo da realidade humana, nos fazendo ter uma melhor compreensão do que está acontecendo em sua mente.

Senhor D. é um jovem curioso que vive no Vazio com seus tios Deva e Penélope, sob um regime intermitente de descanso e discussões sobre o Nada. Nada ocorre, não há a separação de dias ou horas, nem notícias sobre coisa alguma. É tudo tão simplesmente chato e desinteressante quanto possível. Eis que Senhor D. se cansa de todo esse Nada e resolve testar a sua própria mente no primeiro projeto da história: criar algo que não seja o Nada.

O Senhor D., então, cria o Tempo e o Espaço e tudo muda dentro do Vazio. Ele injeta sua própria energia no interior de uma pequena molécula de hidrogênio (criada por Ele mesmo) e dá-se início à criação do primeiro Universo. Após muito tempo e incontáveis tentativas que deram errado, o inventor curioso, sob os conselhos de seus tios, consegue criar o primeiro Universo que é capaz de suportar suas três leis físicas básicas.

Daí para frente, vem a história que todos os cientistas conhecem: uma molécula, dotada de energia, em um espaço finito, se divide e muta em um espaço de tempo inalterável, gerando gases, sólidos e líquidos; massas e vácuo; até que se tivesse a primeira visão do nosso querido Universo como conhecemos hoje. Senhor D. fica tão maravilhado com sua Criação que cresce e evolui por si só que decide que nunca intervirá em sua existência.

Tudo parece perfeito e mágico, até que um novo personagem surge do Nada, no Vazio. Senhor D. se surpreende ao ver a nova e esguia figura no Vazio, onde não deveria haver mais ninguém além dele, Tio Deva e Tia Penélope e fica intrigado. Seu nome era Belhor e ele parecia tão reflexivo e dotado de capacidades quando Senhor D., só que muito mais ousado e audaz que o jovem inventor curioso, por não ter que refletir os conselhos de ninguém.

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