O Navio Negreiro

O Navio Negreiro Castro Alves




Resenhas - O Navio Negreiro


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Liny Arguilera 08/04/2021

Interessante
Interessante, não diria que foi um livro que chamou muito a atenção, tem uma linguagem antiga, já que é antigo, dificultou minha compreensão.
Tem algumas partes metafóricas.
É da literatura, e felizmente Castro Alves teve a oportunidade de ser abolicionista da escravidão, e graças a pessoas assim hoje as coisas são diferentes.
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duda medeiros 06/04/2021

?Era um sonho dantesco... o tombadilho Que das luzernas avermelha o brilho. Em sangue a se banhar.
Tinir de ferros... estalar de açoite... Legiões de homens negros como a noite, Horrendos a dançar...
Negras mulheres, suspendendo às tetas Magras crianças, cujas bocas pretas Rega o sangue das mães:
Outras moças, mas nuas e espantadas, No turbilhão de espectros arrastadas, Em ânsia e mágoa vãs!?
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Lívia 10/02/2021

Muito bom!
A linguagem pode ser um pouco complicada em alguns momentos, mas nada que uma pesquisa n resolva. Além disso, é muito interessante ver como as primeiras amostras de poesia engajada se desenvolveram. Recomendo!
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Lipe 01/02/2021

Pode-se atribuir ao baiano Castro Alves a incorporação do negro/a na literatura brasileira pelo seu engajamento político-literário, na causa abolicionista no século XIX. Autor referência para a terceira geração romântica (poesia) - também conhecida como condoreira - Castro Alves tem poemas com temáticas mais lírico-amorosa, melosa, mas acredito que sua escrita é mais lembranda - como rege à geração - pela sua temática social expressa em seus poemas com muita "dor e sofrimento", em sua reivindicação pelo respeito aos direitos humanos e liberdade.
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Augusto 30/01/2021

"Existe um povo que a bandeira empresta
pra cobrir tanta infâmia e cobardia!..."
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Carlos Bennoda 31/12/2020

--
Uma poesia, que sempre está saudade da época da escola, mas o Lê-la já adulta foi diferente
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14/12/2020

Excelente
Depois de ler alguns trechos nas aulas de literatura na escola decidi ler a obra completa.
Um relato triste e marcante, escrita excelente
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Glauco.Rangel 10/04/2020

Sensacional
Castro Alves realmente foi um poeta singular e à frente do seu tempo. Com classe e romantismo ele descreve de forma brilhante um cenário histórico e triste na história brasileira. Excelente livro. Recomendo.
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Victor 24/02/2020

Um livro curto, mas não tão pouco importante quanto qualquer outro, não poderia deixar de recomendar um livro de uma fase tão um importante de nossa história brasileira. Recomendo muito
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Dressa 23/02/2020

Apesar de não gostar muito de poesia, me surpreendeu de forma positiva.
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TalesVR 10/05/2019

Constraste
''Senhor Deus dos desgraçados!
Dizei-me vós, Senhor Deus,
Se eu deliro... ou se é verdade
Tanto horror perante os céus?!..''

Castro Alves ao longo do poema constrói o ar de tragédia ao contrastar a beleza dos mares e do céu com a miséria humana, o horror da escravidão. Belíssimo, e penso que ninguém se incomodaria se fosse um pouquinho mais longo.
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Leila de Carvalho e Gonçalves 11/07/2018

Obra-Prima Da Poesia Brasileira
Castro Alves (1847-1871) foi um poeta de seu tempo. Influenciado pela atmosfera libertária que empolgava os jovens intelectuais durante a segunda metade do século XIX, ele abraçou a causa abolicionista ainda adolescente.

Aos 21 anos, em 1868, escreveu aquela que seria sua obra-prima, o poema " O Navio Negreiro". Nessa época, já vigorava a Lei Euzebio Queiroz, promulgada em 1850, que proibia o comércio de escravos. Infelizmente, ela não era obedecida e continuavam desembarcando inúmeros navios negreiros em nossa costa.

Quanto ao poema, ele está dividido em seis partes e apresenta um eu lírico não identificado que, sobrevoando os céus, louva a beleza em alto-mar, enquanto observa uma embarcação. Ao se aproximar, descobre que é um navio negreiro e dali em diante, os versos mudam de tom.

Horrorizado, o eu-lírico descreve um espetáculo dantesco que espelha fome, miséria, doenças e tortura. Revoltado, suplica a intervenção divina ou da própria natureza para que essa crueldade tenha fim, remetendo a importância dos povos africanos, reduzidos a mais vil condição humana.

Finalmente, Castro Alves cobra do país a responsabilidade pela situação e conclama os heróis da conquista do Novo Mundo para que impeçam que essa tragédia continue.

Infelizmente esses versos sesquicentenários continuam atuais. Basta observar os barcos atolados de refugiados que cortam os mares, carregando miséria, desencanto e um resto de esperança.

Leitura fundamental, merece uma constelação de estrelas.
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Andressa.Reis 30/05/2018

Essa foi a hora certa para ler
Eu amei! Não pensava que seria assim.
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Mr. Jonas 07/02/2018

O Navio Negreiro
Castro Alves foi um praticante, entre muitos outros, da poesia libertária que se associaria para sempre ao seu nome. Alguns de seus contemporâneos gozaram de mais fama que ele, naquele momento. Mas a permanência de sua poesia ? em comparação com outros, que foram esquecidos ? comprova não apenas a qualidade de seus versos, mas também a força de seu apelo político.
Seu nome é o mais lembrado quando se trata de exemplificar a poesia condoreira no Brasil. A imagem que inspirou a denominação da tendência é bastante adequada: o condor é uma ave exuberante na elegância de seu voo e na altura que alcança, que lhe confere liberdade e a sensação de superação dos limites estabelecidos. O último aspecto conduz a um desejo de extravasamento, enquanto a busca da liberdade leva à produção de uma arte participativa, de temática social explícita. Além disso, a referida exuberância é traduzida nas imagens exageradas que povoam a poesia dessa tendência.
As principais polêmicas de que participa a poesia de Castro Alves dizem respeito a discussões mantidas na época: a luta pela abolição da escravatura, a difusão das ideias republicanas e as questões referentes à participação brasileira na Guerra do Paraguai. O tom dos debates gerados por esses assuntos é reproduzido nos vocativos, que criam um clima de expansão vocal, aproximando o poema do discurso político de praça pública. A linguagem pomposa usada pelo poeta é a base do arrebatamento que ele costumava provocar nos auditórios que o ouviam, formados, principalmente, por estudantes.
O compromisso do poeta com causas sociais não era estranho ao romantismo. Surgido na Inglaterra na segunda metade do século XVIII, o movimento romântico logo se identificou com os ideais libertários dos revolucionários franceses de 1789. O espírito de revolta é uma marca de nascença. Em Castro Alves, esse espírito se manifesta tanto na oposição do indivíduo aos costumes sociais que ele combate, quanto na sua capacidade de se colocar como representante de uma voz que busca a transformação.
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