The Underground Railroad - Os Caminhos Para a Liberdade

The Underground Railroad - Os Caminhos Para a Liberdade Colson Whitehead




Resenhas - /////


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Nati Sampaio 14/10/2021

Meu deus. Que livro!!!
De tirar o fôlego, e absolutamente necessário. Realmente, a tradução não é das melhores, e rola uns erros aqui e ali, mas nada que prejudique a leitura. É maravilhoso acompanhar a trajetória de Cora, analisar seus pensamentos, e ver ?a real face da América.?
O livro é cheio de realidades. Não somente baseado em fatos reais, mas cheio de realidades mesmo, se é que me entendem. Muito triste, também? Teve momentos que eu simplesmente tive que dar uma pausa na leitura, porque ficava pesado demais pra mim.
Mas veja lá, é um livro absolutamente necessário. É imprescindível sabermos da história da escravidão, a real face da escravidão, as raizes dela, e as consequências que ela nos trouxe (sim, nos trouxe, para todos nós)até mesmo nos dias de hoje.
Repito: absolutamente necessário!
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cl_nicolif 31/08/2022

A América foi construída com suor e sangue preto.
O livro conta a trajetória de Cora, uma escrava das plantações de algodão na Geórgia. É possível acompanhar a dinâmica das leis escravocratas de cada estado dos EUA, conforme a personagem os percorre durante sua fuga. Quando você acha que Cora vai poder respirar e sentir um resquício de prazer em pelo menos sobreviver, a vida passa sua rasteira e a realidade da sua cor é exposta nua e crua.
E em meio a tanta violência, exploração e injustiças, você se questiona até que ponto vale lutar pela liberdade.
Pra mim, a parte mais dolorosa do livro foram as 5 páginas que contaram a fuga/não fuga, da Mabel.
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Rocca 20/01/2021

Realidade cruel
Conhecer a história de um escravo através de livros já não é novidade, mas conhecer essa história através dos detalhes dolorosos de sua fuga é algo aterrador. Um escravo podia fugir, podia ser liberto, um negro poderia ter nascido livre... mas a escravidão jamais sairia deles. Essa foi uma realidade dura relatada nas páginas desse livro, uma acontecimento na qual colhemos os frutos até hoje. Essa história me quebrou o coração e a alma em mil pedaços.
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Sandrics 23/08/2021

Vencedor do Pulitzer em 2017, em The underground railroad acompanhamos a trajetória de Cora, uma jovem escrava em uma fazenda de algodão, que em determinado momento é abordada por Ceasar, outro escravo que tenta convencê-la a acompanhá-lo em uma fuga.

Cora foi abandonada na infância por sua mãe que foi a única a conseguir fugir da fazenda e nunca ser pega, por isso, acha que Ceasar a considera apenas um amuleto da sorte.

Quando Cora finalmente aceita a proposta, eles fogem em busca da famosa lenda das estações subterrâneas que carregam os escravos fugitivos para a liberdade. Neste caminho encontrarão muitos perigos, mas também pessoas em quem confiar, que operam a estação subterrânea e lutam pela abolição.

O livro demorou um pouco para me prender a atenção, de início parecia apenas a descrição dos horrores da escravidão. E aqui aproveito para avisar: a violência neste livro é bem gráfica e se você tem estômago fraco é melhor ter cuidado com essa leitura. Mas logo a leitura tomou um ritmo frenético em que eu precisava saber o que aconteceria em seguida com Cora em sua fuga.

Apesar de ser considerado um romance histórico, existe uma parte um pouco fantasiosa que, é claro, foi intencional do autor. Muitas das rotas de fuga descrita não existiram realmente, mas é interessante acompanhar Cora em sua jornada, descobrindo que mesmo nos Estados Livres seu povo era segregado, assassinado e explorado de diferentes maneiras, refletindo nos dias atuais onde infelizmente ainda é comum presenciarmos cenas de racismo, intolerância, preconceito e violência, sem falar na segregação.

“Melhor medir o tempo agora com uma das balanças de algodão da Fazenda Randall, a fome e o medo se avolumando de um lado enquanto a esperança era aos poucos retirada do outro. A única maneira de saber há quanto tempo se está perdido na escuridão é ser salvo dela.”

site: https://www.instagram.com/culturinhas/
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Robson 14/11/2021

Liberdade através de trilhos.
O conceito "underground railroad", ou ferrovia subterrânea, é uma expressão norte-americana relacionada a indivíduos abolicionistas do Estados Unidos do século 19 que trabalharam clandestinamente para ajudar escravos fugitivos.

O objetivo era escapar dos estados sulistas, em que se concentravam as fazendas escravagistas. Os fugitivos eram ajudados através de postos de assistência e conduzidos por trilhas, barcos, trens, escondidos sob mantos em carroças, rumo aos chamados Estados Livres ou a outros países. Todos os envolvidos correndo riscos altíssimos.

Neste livro, Whitehead transforma a expressão em uma ferrovia subterrânea verdadeira, interligada por todo o estado americano e operada por maquinistas e condutores que trabalham para livrar o máximo possível de pessoas da escravidão.

Em meados de 1850, é numa dessas estações, escondida embaixo de um celeiro na Geórgia, que Cora e Caesar testemunham os trilhos de ferro que oferecem um vislumbre de uma vida diferente, uma perspectiva de liberdade.


Este é um livro incrível e, ao mesmo tempo, é delicado e duro de se ler por tratar de questões tão sensíveis como o racismo e o legado terrível da escravidão na história humana.

Toda a violência perpetrada por feitores e senhores de escravos é descrita nestas páginas em toda a sua crueldade, dando aquele aperto no coração do leitor, forçando-o a refletir sobre quanto sofrimento é e foi usado como moeda para alimentar a ganância humana. Pessoas sequestradas e separadas brutalmente de suas famílias, culturas apagadas, sofrimento físico e psicológico propagado de maneira sádica por brancos contra negros, e o racismo, a discriminação que, ainda, tantos anos depois causa dor a tanta gente.


"Na cama de terra úmida, sua respiração se acalmou, e aquilo que a separava do pântano desapareceu. Ela estava livre."

Mabel, pág. 307.
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julhiana 09/02/2022

Os caminhos para liberdade
Só de ler a sinopse já dá para perceber que vai ser um livro pesado e triste. E realmente foi. Consegui sentir raiva, alegria, tristeza e muitos outros sentimentos com essa leitura. Me fez refletir demais sobre o que foi escravidão e como ela ainda afeta a sociedade hoje.
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Karol 26/03/2021

Dolorido e necessário
Um relato duro e cruel dos Estados Unidos escravocrata e racista. É o tipo de livro que traz o medo a cada virar de página e o sofrimento cru, para mostrar o quanto a sociedade pode ser falha em sua construção. Leitura obrigatória.
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17/07/2019

Uma ideia original totalmente desperdiçada num texto desconexo com personagens apáticos.
Cora é uma jovem escrava que trabalha numa fazenda no sul da Geórgia. Nunca pensou em fugir até surgir Caesar, que conta para ela sobre a existência de ferrovias subterrâneas que podem levá-los ao norte do país, onde poderão ser livres.

A tal da Underground Railroad existiu de verdade, mas era num sentido metafórico. Era uma rota de fuga clandestina elaborada por abolicionistas e simpatizantes da causa, levando os escravos do sul à segurança do norte. O autor transformou isso em algo real, ou seja, numa ferrovia subterrânea de fato. O interessante é que fazendo isso ele volta justamente ao ponto de partida: a ferrovia física é também uma metáfora. Quando um personagem de pele branca fala para a protagonista que a melhor forma de conhecer os EUA é viajando de trem, ela fica sem entender, porque afinal de contas, o trem dela é subterrâneo. A paisagem dela é composta de escuridão, enquanto a dele é ao ar livre.

Mas o mérito do livro acaba aí. Esperava muito mais, afinal de contas foi o vencedor de um prêmio Pulitzer. Só que ao invés de todo o louvor que a gente espera de um livro ganhador de um prêmio desses, encontrei um texto fraco, cheio de frase sem sentido e com passagens deslocadas. Para piorar a situação, há um enorme distanciamento entre o leitor e os personagens porque eles nunca foram suficientemente desenvolvidos, fazendo com que a gente questione diversas passagens. Por que Caesar escolheu fugir com a Cora, alguém que ele nem conhece direito? E por que ela aceitou? Por que o fazendeiro e o caçador de escravos eram tão obcecados por ela? E não me venha com aquela história de talismã para que a fuga desse certo ou que seria questão de honra levá-la de volta porque isso é fraco demais. Ninguém se arrisca ou se empenha tanto em algo sem um sentido mais profundo.

A única passagem que tem alguma carga de emoção é o capítulo sobre a mãe de Cora. Aquilo foi realmente bonito e inesperado, pena que não tem nem 5 páginas direito.

Por fim, a impressão que eu tive com esse livro é a mesma que eu tenho quando vejo os vencedores do Oscar de melhor filme. Não são os filmes técnicos ou inovadores que ganham o prêmio, mas sim os politicamente corretos.
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Ingrid.Sombra 14/07/2022

The Underground Railroad
A história narrada por Whitehead passa por muitos personagens que tiveram suas vidas atravessadas pelos trilhos subterrâneos. Seja como escravos fugidos, ou caçadores de escravos, ou pessoas livres que os acolheram. É um relato duro, cru, sem frufrus ou atenuantes, e muito necessário, tendo em vista que é uma história fictícia baseada em um fenômeno real (a existência dos trilhos subterrâneos como rota de fuga). Senti muita dificuldade de avançar na leitura, pois muitas vezes a narrativa se perdia em devaneios e reminiscências, atrasando o ritmo. É um bom livro, porém contado de uma forma não fluida.
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Wellington Carneiro 27/11/2019

Gostaria de ter gostado
Comecei a ler a obra com uma certa animação, mas fiquei, ao fim, frustrado. A obra, na minha humilde avaliação, possui uma série de pontos que a tornam insossa.
Primeiro de tudo, os personagens. A protagonista e o vilão não possuem um bom desenvolvimento. São personagens rasos. Foram poucos momentos que me conectei com a Cora, algo que é problemático quando a obra é centrada em um personagem. O vilão pode ser resumido em um cara obcecado com a fuga da Mabel e...É isso. Os demais personagens são, praticamente, figurantes ou pessoas que surgem como um trampolim para a personagem seguir na história.
A sensação que eu tive ao ler é de que o autor é um cara muito inteligente e que estudou bastante para escrever a obra, mas não conseguiu colocar alma no texto. Sabe aquele tempero especial? Aquela coisa que faz você lembrar o porquê da leitura ser algo tão prazeroso? Isto falta na obra. Em alguns momentos, senti que estava lendo uma fanfic. Digo isto não porque os fatos eram irreais, ao contrário, o livro é duramente real, mas porque a forma como o autor coloca as situações no texto é bem estranha, não soa natural. Em que, por fim, algo que me deixou mais triste foi sentir, em alguns rápidos momentos, a luz de uma boa situação, uma rápida empolgação...Mas que logo retornava à monotonia.
Não gosto de escrever para criticar negativamente, mas criei tanta expectativa que acabei bastante frustrado. A obra tinha tudo ali, mas não rolou.
De uma forma geral, não é um livro horrível, os momentos de fuga são interessantes...Mas a obra é frustrante...Poderia ser algo muito melhor...Como Djavan diz, "É como morrer de sede em frente ao mar"
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Pudima 11/06/2018

Sobre "The Undergroun Railroad"
Eu ainda não estou sabendo lidar com esse livro.
Que história(s)! Que enredo, que dor, que fuga, que personagens, que tudo!
Esse livro me trouxe uma coleção de sentimentos conflituosos, que me fizeram refletir muito sobre as realidades que, de forma inconsciente às vezes, eu opto por não ver.
"Ser livre não tem nada a ver com correntes ou com o quanto de espaço você tem", foi dito. E entrei num grande dilema pessoal sobre liberdade.
Liberdade, força, amor, coisas impossíveis, lar, trabalho, fuga, escravidão... são tantos os conceitos que eu revisitei enquanto vivia esse livro. O autor escreveu de forma tão intensa que algumas vezes eu tive que parar, acalmar o "choro" e respirar fundo.
Não é um livro fácil (ou, de certa forma, agradável) de se ler. Ele traz de forma bem direta horrores que ser vivo algum deveria experimentar.
Essa história foi uma fuga. Foi um soco na nuca de quem reclama de tudo. É um livro que ensina o valor de ser humano. Que nem todo humano é visto como gente, e alguns dos que são vistos assim se comportam como monstros. Que cada pequena ação deve ser percebida e valorizada. Que todos somos partes de um todo, e cada um tem seu papel. Que todos estamos em fuga, e às vezes sem saber o que buscamos.
"O mundo talvez seja mau, mas as pessoas não precisam ser, não se se recusarem a tal".
E até quando essa verdade será tão dolorosa?
Paz, amor e bem.
Fábio Nogueira 11/06/2018minha estante
Prepare-se... vai virar uma mini-série!


Pudima 12/06/2018minha estante
Eu vi!! Já estou empolgada, no aguardo hehehe


Fábio Nogueira 12/06/2018minha estante
E já assistiu Fahrenheit 451?


Pudima 14/06/2018minha estante
Não, tem a ver? Já vou pesquisar aqui hehehe


Fábio Nogueira 15/06/2018minha estante
Não.. É uma distopia! Acabou de sair o filme também.. ;)


Pudima 15/06/2018minha estante
Vou pesquisar.. Obrigada pela indicação!! (E, por "acaso" do destino, hoje três pessoas diferentes me recomendaram o filme hehehe)


Fábio Nogueira 15/06/2018minha estante
Eu já li o livro.. é um dos meus preferidos. Leia, depois assista. ;)




Elizabeth 11/05/2022

História muito boa, porém um pouco decepcionada
O livro se trata de um romance, ambientado nos Estados Unidos, século 19, época em que os abolicionistas começam a se movimentar naquele país, porém alguns estados, em especial os do Sul, são resistentes às mudanças.

A personagem principal é Cora, uma jovem escrava de uma fazenda da Geórgia. Ela irá fugir e percorrer uma longa jornada marcada por dor e violência.

Do meu ponto do vista a história em si é excelente. Acho que a jornada de Cora poderia formar um baita calhamaço. O que me incomodou foi o texto em si. Não sei se é o estilo de escrita do autor, mas em grande parte os parágrafos são confusos, frases que às vezes parecem estar perdidas no meio do texto também foram recorrentes, o que prejudicou bastante a leitura.

Vale dizer também que esta edição tem um sério problema de revisão, pois contém muitas palavras erradas, o que é uma pena.
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Julia5048 11/07/2022

caminhos para uma liberdade quase impossível
A história de Cora, procurando um caminho que possa ser possível com liberdade, é muito inspiradora e muito sofrida. quando se começa a fuga dela pelos estados unidos, a vontade de ler é gigante. Porém, eu achei a história um pouco confusa, pela própria narração em si, e pelas idas e vindas na história. enfim, mas a leitura é muito justa e interessante, vale a leitura.
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Racestari 24/10/2019

Mea Culpa
Sim, somos privilegiados e sim, temos uma dívida com a escravidão. Sim às cotas, sim à reparação de tudo que fizemos. Nós? Sim, nós!
Que história deliciosa, angustiante, emocionante, excruciante...muito sofrimento e muita determinação de Cora, cujo lema é o mesmo de Dory: Continue a nadar, continue a nadar. Recomendadíssimo.
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Gustavo.Borba 26/04/2020

Grande!
#LivrosQueLi
 
The underground railroad: Os caminhos para a liberdade, de Colson Whitehead. Ed. Harper Collins. Neste brilhante livro, acompanhamos a saga de Cora, uma negra escravizada do sul dos Estados Unidos, em sua saga de fuga da servidão pela lendária estrada de ferro subterrânea. As esperanças, as ilusões, os sofrimentos, as renúncias das pessoas submetidas ao flagelo da escravidão durante o século XIV são apresentadas de maneira instigante neste romance. Um livro que nos leva a experimentar um carrossel de emoções, ao acompanharmos sua trajetória e torcermos por um improvável desfecho feliz. Uma leitura espetacular, que merece o título de melhor do ano até o momento. Super recomendada!
 
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