Mari 11/06/2020
Em "Anything You Can Do" temos o clássico enemies to lovers que talvez não agrade todo mundo, mas é um clichê que eu particularmente gosto.
Daisy e Lucas são inimigos desde que se lembram. Sempre competindo por tudo - atividades esportivas, o teatro da escola etc - eles estão agora, 11 anos depois do ensino médio, diante de uma nova competição. Ambos se formaram em Medicina (em extremos opostos do país, pra evitar qualquer problema) e retornaram a cidade natal para um novo emprego na mesma clínica.
[...] Tendo, ainda por cima, a irmã de Lucas como sua melhor amiga (eles cresceram todos juntos) se torna inevitável se encontrar com ele mesmo fora do trabalho e é nessas horas que a moça foca em seus planos mirabolantes de como derrotar seu inimigo.
Aos poucos isso vai ficando mais difícil. Sendo obrigados a trabalhar juntos e conviver, as coisas começam a fugir um pouco do controle de ambos e parece que o destino gosta de causar essa confusão na cabeça dos personagens (risos). [...]
Em alguns momentos a personagem principal pode parecer um pouco infantil e imatura, por tratar a desavença como se fosse de fato uma guerra mesmo depois de tantos anos, mas ao mesmo tempo seu humor um tanto ácido compensa esse fato. Eu teria gostado de capítulos narrados por Lucas, pois acredito que daria um 'up' na história saber como ele de fato enxergava a situação - a autora meio que trabalha isso com "emails nunca enviados" de Lucas para Daisy, mas confesso que ainda senti falta de um pouquinho mais sobre o rapaz.
De uma forma geral, gostei muito do livro. Foi uma leitura muito tranquila, que me fez rir em muitos momentos e que recomendo muito pra quem gosta da temática.
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