Tudo o que nunca contei

Tudo o que nunca contei Celeste Ng




Resenhas - Tudo O Que Eu Nunca Te Contei


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nayanebrito 14/10/2019

Resenha postada no IG @sentencaliteraria
Tudo o que nunca contei | Celeste Ng | @intrinseca | 4★’s

Lydia Lee, é a segunda filha do casal Lee, e a favorita dos três filhos. Os pais de Lydia estão determinados a transforma-la nos sonhos que os dois não conseguiram alcançar. Para o pai, a aceitação e a popularidade foram seus inimigos; para a mãe, o sucesso acadêmico e profissional. Ninguém percebe e nem pergunta se é o que a Lydia sonha também, mas ambos acreditam que a filha vai se tornar aquilo que nunca alcançaram.

Até que na manhã de primavera em 1977, Lydia não desce para tomar café, e pouco tempo depois, seu corpo é encontrado no lago da cidade. Quem ou o que fez Lydia se afogar, permanece uma incógnita. A partir daí, a família desmorona. O pai caminha em uma direção que pode destruir seu casamento. A mãe,em busca de vingança, está irredutível na busca do culpado pela morte da filha.

O irmão acredita que o vizinho está por trás da morte da irmã e faz de tudo para que a policia investigue. Entretanto, quem parece realmente saber o que aconteceu com Lydia, é a irmã caçula. Revelações serão feitas e verdades serão expostas.

❝Com os pés plantados firmemente no nada, Lydia - havia tanto tempo escravizada pelos sonhos dos outros - ainda não conseguia imaginar o que queria, mas de repente o universo brilhava com possibilidades.❞

💬❝Tudo o que nunca contei❞ entrou na minha meta do ano e estava ansiosa por essa leitura. Não foi tudo que eu esperava, mas é um livro que aborda temas bastante interessantes. Suicídio, traição, insegurança, amor, desejos, sonhos, superação e mentiras.

💬Existe um silêncio na escrita da Celeste, em que ela não precisa descrever os sentimentos dos personagens. Já sabemos o que estar por vir pela narrativa, mesmo que não seja claro. Gostei da história, mesmo que não tenha sido algo grandioso, mas trouxe grandes reflexões.
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Lauren / Biblioteca de Lilith 02/11/2019

O peso das coisa não ditas
Uma história sobre o peso das coisa não ditas. Sobre inquietações que criam raízes e nos destroem por dentro. Sobre expectativas bem intencionadas mas duras demais para serem suportadas. Sobre aquilo que precisava ser expressado e não foi. E por isso machucou, criou ferida e deixou cicatrizes. Uma palavra necessária, uma conversa crucial..
Um momento que se esvaiu no tempo, uma oportunidade que escorreu pelas mãos e o gosto amargo na boca daquilo que não saiu dela. E depois... Foi tarde demais.
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Letuza 08/11/2019

Reflexão par famílias
A escolha para o piquenique literário de Novembro! Confesso que comecei com um certo preconceito, pois não é um estilo que costumo ler, mas terminando a leitura posso dizer que amei o livro! A escrita, às vezes, é confusa, mistura as histórias e pensamentos dos personagens e passado, presente e futuro, mas isso não atrapalhou em nada.
O livro começa com a morte de Lydia, 16 anos, filha de uma casal aparentemente normal e feliz, irmã de Nath e Hannah, também aparentemente felizes. À partir daí, a história se desenvolve para explicar o que aconteceu com Lydia. Assassinato, acidente, suicídio? É uma série de questionamentos, dúvidas, suposições vêm e somente Hannah, a irmã mais nova parece entender o que se passou e o que se passa naquela família. A mãe, frustrada, o pai complexado, o irmão perdido, Lydia sufocada e Hannah relegada. Palavras não ditas, conversas adiadas, expectativas demais, sentimentos abafados e uma incapacidade de ouvir e entender o outro permeiam a vida dessa família e todos sentem as consequências, não só pela morte de Lydia, mas pela qualidade das relações entre eles. A autora tem uma capacidade incrível de descrever esses sentimentos e muitas vezes o leitor se identifica com as situações vividas e até sente aquele silêncio no ar, aquela vontade de falar, de explicar e simplesmente ?deixar pra lá?... O livro também aborda a questão de preconceito racial e imigração e mostra a dimensão dos danos que isso causa. Mas para mim o fundamental foi a relação pais e filhos e todas as expectativas que colocamos nessa relação, todas as boas intenções que nem sempre resultam em boas coisas e tudo aquilo que nunca contamos (ou falamos)... uma conversa com disponibilidade de ouvir, o respeito pelas escolhas podem mudar a vida de uma família inteira. Super recomendo a leitura, principalmente para quem é pai/mãe!
#piqueniqueliterariosjc #tudooquenuncacontei #celesteng #livros #leitura #vamosler #amoler
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Luísa 09/12/2019

A resenha mais difícil que já escrevi
"Lydia está morta." Parece spoiler, mas, na verdade, essa é a primeira frase do livro.

Tudo o que nunca contei narra a história de Lydia e de sua família, numa tentativa de desvendar o que levou à morte da adolescente.

Terminei a leitura desse livro já tem vários dias, mas simplesmente não conseguia escrever uma resenha sobre ele. Não conseguia, porque, para mim, o que menos importa nesse livro é a história em si. O que importa de verdade são os sentimentos que ela provoca. A escrita da Celeste Ng é extremamente única e sensível, fazendo com que facilmente seja estabelecida uma conexão com todos os personagens, o que é algo raro e admirável.

Apesar da breve sinopse, esse não é um livro de mistério ou de suspense. Por mais que estejam todos tentando entender o que levou à morte da Lydia, os processos internos vividos por cada personagem após a morte da garota, são muito mais significativos do que o desfecho em si.

Celeste conseguiu nesse livro criar personagens tão reais que é impossível não se identificar com eles. Eu me vi em cada um deles em momentos diferentes do livro. E me vi principalmente me Lydia em quase toda a história.

Tudo o que nunca contei, no fundo, no fundo, é um livro sobre pessoas. Sobre seus sentimentos e suas contradições, sobre seus desejos e anseios, sobre o que as torna reais e humanas. É um livro lindamente escrito e que tem forte potencial de tocar qualquer um que o lê.
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Ana Paula FZ1 12/12/2019

Livro incrível,leitura rica, e mais do que recomendada.. Vale demais, mesmo !!!!!
Mais um livro ESPETACULAR da Celeste Ng. Quando eu li Pequenos Incêndios por Toda Parte já fiquei encantada com a escrita da autora. Com a forma como ela escreveu uma historia tão rica, tão cheia de maneiras de nos questionarmos a cada capitulo que lemos.

Ai pensei, chegou a hora de ler o outro. E eu gostei tanto, mas tanto, desse que ja fui pesquisar se a autora tem mais livros publicados, porque vale a pena a leitura de suas historias incríveis.

Aqui conhecemos a historia da familia Lee, e essa familia é tudo o que a gente não imagina. Marylin e James são os pais de Lydia, Nath e Hannah. A angustia que eles vivem com a morte de sua filha primogênita Lydia ( isso não é spoiller gente, ta na sinopse e já acontece logo de cara no livro ) causa um desmoronamento tão grande nessa familia que é de doer na alma.

Quanto mais eles varrem a sujeira pra longe de si, pra debaixo do próprio tapete e não importa se são os adultos ou as crianças, tudo ganha uma proporção tão grande que da vontade de entrar no livro e se meter na vida de todo mundo kkkkkk.

Eu senti tanta, mas tanta raiva dessa mãe. Marylin me fez sentir vontade de enforca-la quase que o livro inteiro, juro, eu queria tanto sacudir a cabeça dela e falar, mulher de Deus, voce tem 3 filhos, acorda pra vida. Suas frustrações são suas, não culpe os outros, não transfira pros outros, que me dava angústia ler as passagens dela.

Depois da morte da Lydia, vamos alternando acontecimentos do presente e do passado de maneira muito rica e esclarecedora, como quando Marilyn conta como foi a reação da sua mãe quando conheceu Jamie. Como ela sempre foi muito feliz e apaixonada por seu marido. Como foi a vida do casal com dois filhos lindos e felizes. Como foi a chegada de Hannah, e meu pai, como eu senti pena dessa menininha. Eu queria tanto colocar ela no colo. Só me lembrava da filha caçula da familia Richardson ( a familia principal do livro Pequenos Incendios por Toda Parte, quem leu vai saber o que eu to falando rrss ), que trouxe aquele final surpreendente. Hannah fez meu coração ficar pequeno e encolhido como muitas vezes ela se encontrava naquela casa, junto da sua própria familia.

Quando cheguei no final pensei.... ahhhhhhh eu quero mais, muito mais, porque não podia acabar já.

Eu só senti falta de mais diálogos nessa historia, adoro livros com muitos diálogos, mas a Celeste tem um jeito tão especial de contar suas historias que elas nos prendem no laço. Voce começa a ler, e que devorar pra saber o que vai acontecer.

site: http://paixaoporleituras.blogspot.com
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DêlaMartins 26/12/2019

Pais frustrados, projeções sobre os filhos
Muito bom! Leitura fluida, excelente. Trata-se da história dos Lee - o pai, filho de chineses e a mãe, americana usual (branca, clara). Ele, sempre tentando ser "comum ", popular, querido. Ela, tentando ser diferente, almejando ser médica. Ambos em Harvard, se casam e têm 3 filhos. E... sobre a filha do meio, Lydia, jogam suas frustrações e projetam nela o que gostariam de ter sido, causando um impacto só percebido depois do suicídio desta filha. Muito bom, recomendo.
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Layla 07/01/2020

O âmbar é uma das resinas mais velhas do mundo e uma das que mais fascinam o homem. Com olhares científicos e até mesmo com cunhos mágicos, esta resina tinha a função de impedir que insetos e bactérias invadissem a madeira das árvores. Sua cor e estado quando aprisionava todas as lagartas e outros pequenos animais pode tê-los atraído, passando-se por alimento e enganando-os, fazendo-os cometer um erro – erro este que finalizaria-lhes a vida. E daqui puxo o gancho: erro. O que você pensa sobre errar? Em seu ponto de vista, o erro é visto apenas como equívoco, como algo contrário à verdade, de falsa doutrina, e que deve ser consertado, ou ele tem mais tons de aprendizado do que algo que deve ser evitado?

Ler TUDO O QUE NUNCA CONTEI foi como analisar uma borboleta presa no âmbar. Podemos vê-la – ver os personagens – em seus mínimos detalhes, podendo aproximá-los e afastá-los, girá-los e estudá-los nas palmas de nossas mãos. Com detalhes extensos, relatando fatos passados e presentes, a autora nos apresenta Lydia Lee e sua família, composta por seus pais e dois irmãos. A história relata o desaparecimento de Lydia e as repercussões dele, assim como o que pode tê-lo causado, mostrando a dinâmica dos Lee.

Parece simples, numa primeira olhada. Simples como um líquido âmbar e de aparência viscosa deve ter parecido para a borboleta citada acima. Mas acredite: nada neste livro é fácil. Tive que passar por adaptações e uma série de pausas, para me recuperar, antes que pudesse terminá-lo, processo esse que levou dois meses. Em primeira instância, a escrita da autora me causou problemas: há muitos detalhes, e essas minúcias retratam coisas de anos e anos antes da situação central, e fizeram que a leitura se arrastasse. Não percebia, no início, qual a importância de peculiaridades tão distantes e que só atrasavam o avançar da história. E até mesmo mais tarde, quando tinha conseguido me adiantar e notar aonde a autora queria chegar utilizando-se dessas particularidades, os detalhes pareciam excessivos.

Imagino que livros que abordam o caos familiar causem desconforto até em leitores com famílias de relacionamento saudável, portanto, se você, assim como eu, tem problemas familiares, prepare-se para projetá-los e vê-los vivos nos componentes desta narrativa.

A segunda questão que fez o livro ser tão difícil para mim, foi toda a perspectiva de suicídio. Ter tantos pontos de vista sobre o assunto, pontos de vistas intensos e que intercalam entre a mente depressiva e as das pessoas que ficaram para trás, deixaram-me esmagada. Não tenho outra palavra para descrever a sensação além dessa. A veemência emocional dos personagens e seus pensamentos a respeito, engatilham emoções e pensamentos no leitor. A complicação que tive em processar esta característica da leitura foi maior, pois há histórico de suicídio em minha família, por isso vale alertar que TUDO O QUE NUNCA CONTEI pode engatilhar pensamentos suicidas e é uma leitura que pode agravar o estado de pessoas com depressão. O terceiro fator, foi a tamanha profundidade em que os Lee, uma família extremamente disfuncional, é trabalhada. Imagino que livros que abordam o caos familiar causem desconforto até em leitores com famílias de relacionamento saudável, portanto, se você, assim como eu, tem problemas familiares, prepare-se para projetá-los e vê-los vivos nos componentes desta narrativa.

Todos os pontos levantados podem fazer com que vocês pensem que, de fato, fui a borboleta que pousou no âmbar, a borboleta que cometeu o erro de se aproximar demais dessas páginas – posso ter sido tal inseto, admito. Mas ler esta história não foi um erro, pelo contrário: está entre uma das melhores que conheci neste ano.

A autora, com sua escrita excepcional e seu olhar incomum, associando eventos passados e presentes com maestria e planejamento quase assustadores, mostra as múltiplas facetas do que pode ser considerado errar…

Celeste NG construiu personagens fortes, de gênios impulsivos – ou quase egoístas, dependendo de quem os lê – e os colocou em situações de crise que, aliadas às suas personas, criou comportamentos e sentimentos de culpa, de remediação, e vê-los nesse ir e vir, nessa evolução e questionamentos constantes, agrega muito ao leitor. As páginas nos fazem pensar em como as decisões e ações dos pais interferem – positiva e negativamente – na vida dos filhos, e o peso da família e seu papel nos sujeitos são sopesados quase de forma visceral.

A autora, com sua escrita excepcional e seu olhar incomum, associando eventos passados e presentes com maestria e planejamento quase assustadores, mostra as múltiplas facetas do que pode ser considerado errar, esmiúça suas consequências, aponta os ondes e os porquês, esclarece que podemos voltar atrás, podemos mudar algo que não nos agrada, que há como consertar o erro e desfazer um ledo engano.

Com uma edição pequena e agradável para suas 300 páginas, que permite que você carregue o livro por aí, papel de qualidade e design simples, embora bonito, TUDO O QUE NUNCA CONTEI, de forma devastadora e excruciante, nos leva a crer que é, sim, possível reaver, que é possível recomeçar. Entretanto, com um final de estilhaçar o coração, passa a mensagem de que não devemos demorar demais, esperar demais – porque nem o tempo ou a vida param, e o depois, o daqui a pouco, o já já ou daqui a uns meses podem revelar-se tardios em demasia.

"Certa vez, no museu da faculdade, enquanto Nath fazia cara feia por ter perdido a exibição de planetário, ela vira uma pepita de âmbar com uma mosca presa lá dentro. […] Agora ela pensava na mosca pousando delicadamente na poça de resina. Talvez ela a tivesse confundido com mel. Talvez sequer tivesse visto a poça. Quando enfim percebeu seu erro, era tarde demais. Ela se debatera, afundara e então se afogara."

(resenha postada no blog GETTUB)
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Niájera 23/01/2020

Denso.
Extremamente reflexivo sobre como conduzimos nossas relações, especialmente para pais, as expectativas que são colocadas em cima de um filho.... Cobranças... Imposição de escolhas... Falta de diálogo... Hipocrisia. As pessoas realmente se interessam umas pelas outras? Até que ponto aceitamos a verdade do outro?... Não é uma leitura leve, é uma leitura que nos leva a várias questões, porém, altamente recomendada.
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Gabriela Grisa 05/02/2020

Celeste Ng
Não sei o que acontece com a escrita dessa autora, que consegue transformar histórias maravilhosas em livros extremamente arrastados e difíceis de concluir. Essa história me deu profunda tristeza por todo drama da família e tudo o que todos eles passam no dia a dia, mas tudo isso se dissipa quando não consigo ler pelo tamanho número de detalhes que a escritora coloca em cada situação. Infelizmente 4 estrelas porque amei a história em si, mas não pela autora.
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Carol 09/02/2020

Muito bom
Que livro maravilhoso. Como pequenas coisas, escolhas, atitudes podem transformar a nossa vida e a vida de quem está ao nosso redor...
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Camila Mombelli 10/02/2020

Leitura necessária
O Livro inicia com o desaparecimento de Lydia e acaba tomando um rumo totalmente diferente do que esperamos. É um livro que nós faz pensar, rever nossos conceitos sobre o que achamos melhor para nós e para os outros.

Se eu pudesse indicar um livro para meus amigos que tem filhos, indicaria esse.
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Gabriela Dunham 10/02/2020

A família Lee é formada pelos pais James e Marilyn e os filhos Nathan, Lydia e Hannah. James, apesar de nascido em solo estadunidense, é filho de chineses, característica transmitida aos filhos. A primeira coisa que me chamou atenção no livro foram os relatos de racismo enfrentados pelos asiáticos e seus descendentes na América. Em tempos de corona vírus, as situações de bullying, escárnio e isolamento descritas no livro me pareceram assustadoramente possíveis.
Mas voltando à história: James e Marilyn enxergam em Lydia a sua maior esperança. Por ter olhos azuis e guardar mais semelhanças físicas com a mãe (branca), James vê na filha a possibilidade de se integrar verdadeiramente ao país, ser popular e ter muitos amigos; coisas que ele sempre almejou, sem sucesso. Já Marilyn, frustrada após ter que largar o sonho de ser médica por conta do casamento e dos filhos, faz o possível para que Lydia seja mais do que esposa, mãe e dona de casa. É assim que ambos orbitam ao redor da filha, enchendo-a de vestidos elegantes, livros de anatomia, sonhos e projetos. Ao se verem sem ela, é como se o sol se apagasse e a Terra passasse a vagar pelo espaço.
Enquanto isso, Nathan e Hannah encontram apenas desprezo e indiferença por parte dos pais. Nathan passa a sonhar com o céu, a lua, outros planetas, qualquer lugar longe de casa. Já Hannah, de tanto ser invisibilizada pela família, acaba desenvolvendo uma sensibilidade aguda aos sentimentos, gestos e emoções alheios. A personagem nunca ganha muito destaque, mas é sempre ela quem primeiro percebe detalhes que passam incólumes pelos demais e acabam se mostrando decisivos. A própria Lydia, apesar de conseguir toda a atenção dos pais, era extremamente solitária e infeliz. Sem amigos, anuindo a todas as vontades de James e Marilyn ao ponto de não saber sequer quais seriam os seus próprios desejos.
A morte de Lydia deixa essa família exposta. O peso dos silêncios, rancores e traumas guardados ao longo de anos atingem a todos. Embora o final tenha um tom esperançoso, é difícil não pensar nesse livro como um livro triste. Tudo o que deixamos de dizer nos sufoca.
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@di_literalis 12/02/2020

Envolvente!
Iniciei esta leitura por curiosidade, de tantos comentários positivos que encontrei.
Certamente a história me causou raiva em muitos capítulos (mais especificamente, o pai de Lydia), e de alguma forma esclareceu muitos sentimentos pessoais em mim.
Uma bela reflexão sobre frustração, depressão, ansiedade, cobrança familiar, superficialidades, machismo... Contada de maneira sutil e envolvente.
Amei!
Importante atentar sobre gatilhos emocionais: caso esteja passando por um período de fragilidade psicológica.
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