Matheus Wirz 08/11/2022
entrega o que propõe.
Um livro confuso, caótico e acima de tudo ÉRISIANO. O livro é uma clara tentativa de re-interpretação da deusa Éris (grego), equivalente a "discórdia" para os romanos. O principal ponto do livro é em defesa da discordia, deixando crer que todo sofrimento e frustração da humanidade vem da tentativa de instaurar ordem em meio ao caos, muito parecido com o que o taoismo faz, ao ler percebe-se diversas influências do mesmo, como o ying yang que nas mãos discordianistas se torna Eris e Aneris.
Na minha opinião, o erro de toda religião está na adoração exclusiva à Éris. A discordia deriva da concordia, nem todo tipo de instauração de ordem em meio a desordem é falho, há de haver equilíbrio para gerar harmonia (assim como o taoísmo nos ensina), afinal, se não fosse a *ordem espontânea* no começo da humanidade, muito provavelmente vocês não estariam lendo esse texto.