Os Maias

Os Maias Eça de Queiroz




Resenhas - Os Maias


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Guilherme 02/08/2022

O rebanho português.
Aprendi varias coisas com os maias:
1 ? deixe seus filhos brincarem com terra, matar cobra com o dente, brigar com onça...
2 ? faça uso exacerbado de testes de DNA
3 ? não case com portuguesas, e se casar, nao leve amigos pra sua casa.
4 ? não case.
5 ? comece a praticar o ato da talaricagem, antes o seu amigo que você.
6 ? você é 🤬 #$%!& , so nao sabe ainda.
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Vinícius 19/07/2022

UMA OBRA-PRIMA DE EÇA DE QUEIROZ
Quando minha tia-avó Maria da Graça foi habitar o plano da saudade em 2011, foi feita a divisão de seus bens e pertences. Dentre os itens de sua biblioteca, estavam os livros de espiritismo (que ficaram com minha mãe) e algumas edições de clássicos da literatura - que eu herdei com todo o carinho e amor que ela sempre teve por cada um dos seus sobrinhos-netos.

Tia Maria adorava Portugal e era uma leitora de Literatura Portuguesa. E guardei sua edição de ?Os Maias?, de Eça de Queiroz, comigo por anos. Ano passado, animado com a ida da série da TV Globo para o Globoplay, decidi começar a ler o romance publicado em 1888 e considerado pela crítica como a obra-prima do escritor português.

Leitura extensa, descrições bem detalhadas de espaços e ambientes, críticas à sociedade portuguesa do século XIX e ao romantismo lusitano: nada escapou da escrita fina das quase 700 páginas do romance de Eça.
Precisei de mais de um ano e de algumas leituras alternadas para chegar até a página 695 e digo sem pestanejar: valeu bastante a pena! Eis um romance extraordinário, por ser irônico, por vezes monótona, em outros momentos, eletrizante. Porém, infinitamente sedutor:

?A casa que os Maias vieram habitar em Lisboa, no outono de 1875, era conhecida na vizinhança da Rua S. Francisco de Paula, e em todo o Bairro das Janelas Verdes, pela casa de Ramalhete ou simplesmente o Ramalhete. - (p. 17).
-
? - Há três anos, quando o Senhor Afonso me encomendou aqui as primeiras obras, lembrei-lhe eu que, segundo uma antiga lenda, eram sempre fatais aos Maias as paredes do Ramalhete. O Senhor Afonso da Maia riu de agouros e lendas? Pois fatais foram!? - (pp. 658-9)
-
Vou demorar um pouco para me desvencilhar literariamente de Carlos da Maia, João da Ega, Maria Eduarda, Afonso da Maia, Pedro da Maia e sua amada Maria Monforte. Eça soube construir ótimos personagens: quando uma obra é tocante, a gente tem certeza de que eles ficarão para sempre na memória afetiva de seus leitores?
?
#OsMaias #EçaDeQueiroz #book #libro #livro #romance #novel #Literature #Literatura #LiteraturaPortuguesa #PortugueseLiterature
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lucaismaia 09/07/2022

O livro é bem gostosinho de ler, a história é bem interessante, só é chatinho de ler pq foi de um período da literatura q tudo era muito descrito, o q torna bem enjoativo e maçante. Eça foi um gênio!
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Carla 02/07/2022

A intemporalidade d? Os Maias na sociedade portuguesa
Eça de Queirós com uma ironia fina traça a ? radiografia ? da sociedade portuguesa como ninguém. O autor mostra-nos um mundo cheio de tiques e comportamentos, que em parte, ainda reconhecemos nos dias de hoje.
No entanto, reconheço que muitos portugueses não gostam do retrato do país que ali é feito, da permanente caricatura dos ambientes sociais, intelectuais e políticos, temperado com muito humor satírico.
Em suma, uma leitura realista, divertida e deliciosa.
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Paulo474 12/06/2022

Um grande livro digno de um grande autor
O que dizer de Os Mais senão que é uma obra prima, um livro rico em detalhes que deve ser apreciado pacientemente, engana-se quem pensa ser este um livro chato, pelo contrário, cheio de intrigas, romances e por que não, algumas situações engraçadas. Com certeza um clássico que merece ser lido e muito apreciado!
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Klelber 08/06/2022

Haja fôlego
É uma história triste, sei lá, a gente termina pensando nos altos e baixos a vida, pelo menos o final do livro me deixou assim. Uma leve ressaca literária. Foi uma releitura, na verdade, mas toda releitura faz a gente apreender coisas novas.
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Kakau 17/05/2022

Enfim o fim...
Não posso dizer que tenha sido ruim de todo, a história é boa, mas na minha humilde opinião ela foi muito floreada por um lado e esquecida em outro, houveram muitos detalhes da vida e da decoração Lisboeta, mas faltou a construção dos personagens e da história, muita explicação de cenário foram desnecessárias, enfim, poderia ter sido melhor.
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Gigi 15/05/2022

Sobre uma sociedade de outrora
Um livro rico de histórias de uma sociedade há muito desaparecida e ainda em sua época, já bem gasta.
A história trágica dos Maias é interessante pelos personagens e amigos que enriquecem as páginas.
Há momentos maçantes e bem lentos, mas há que ser com interesse sobre os infortúnios desta família.
Leitura só para quem ama ler.
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Talita.Chaves 07/05/2022

Tragédia e Crítica
Leitura difícil pela linguagem! Eça fez duras críticas a sociedade burguesa de Portugal...Seus jovens sem um propósito..vivendo por seus prazeres...Temos neste livro ..traições...críticas e tragédia..!
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Valéria 23/04/2022

Os clássicos são diferentes das obras primas
Antes de iniciar a leitura de Os Mais o que mais escutava era que essa era a obra máxima de Eça de Queiroz. Assim iniciei a leitura com muito entusiasmo. Contudo para minha surpresa a leitura mostrou-se maçante e não rendia.
Mas como abandonar uma leitura não é uma opção, continuei na esperança de em algum momento a narrativa me surpreendesse, o que de fato aconteceu já pra mais da metade do livro.
Na minha opinião essa obra não deveria ser classificada como romance mas sim drama. A narrativa se passa quase toda na cidade de Lisboa nos fins do século XIX e nela podemos ver de forma breve a vida de duas gerações dos Maias sendo o foco maior na vida de Carlos Eduardo (terceira geração). Um rapaz órfão, criado pelo avô, lindo, elegante, forte, inteligente, rico e bem relacionado, a viver casos furtivos com senhoras que logo o fazem perder o interesse. Assim segue sua vida até conhece uma linda e misteriosa mulher, a qual julgava brasileira e casada. A partir desse momento sua vida não é mais a mesma e metade final do livro trata da narrativa desse amor e das suas amarguras. Na obra encontramos vários outros personagens, aristocratas amigos dos Maias, o memorável João da Ega (melhor amigo de Carlos Eduardo), Damaso Salcede, o poeta Alencar, entre tantos outros. No final desta a saudade do vô Afonso, de Carlos Eduardo, de João da Ega e Maria Eduarda. Fica também a curiosidade de como continuaram suas vidas, o que superaram e o que levaram ao túmulo.

Vale observar também que a obra destina muitas linhas a tratar de política, dando-nos um vislumbre dos ideias portugueses da época (talvez esse seja um dos motivos da obra não ter sido tão bem avaliada por mim).
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Reccanello 15/03/2022

"Os Maias", de Eça de Queirós, remete-nos à alta burguesia portuguesa da segunda metade do século XIX, a seus personagens mais representativos e à profunda crise daquela sociedade decadente.
===
Obra máxima do realismo na literatura portuguesa e síntese do talento inovador de Eça de Queirós, "Os Maias" é o retrato de uma sociedade em busca de sua afirmação. Na saga de uma família rica de Lisboa do século XIX, seus personagens vivem as aspirações, os conflitos e as paixões que refletem as forças transformadoras da sociedade em Portugal e no mundo, à época. As intrigas e os acontecimentos que cercam o velho Afonso Maia, seu neto Carlos Eduardo - que se envolve num caso incestuoso com Maria Eduarda, sua irmã -, João da Ega, Raquel e outras figuras que fazem esta epopéia, tornaram-se verdadeiros símbolos de uma nação que debatia seu próprio destino e fracassava em sua construção. A ironia, o sentimentalismo e a crítica mordaz são algumas das características que os estudiosos identificam como componentes fundamentais da grandiosidade literária do autor, grandiosidade que se completa na criação de seus personagens e na construção novelística, e que o aproximam de grandes autores, como Zola e Balzac, na descrição comovente e dramática da vida e da sociedade de seu tempo.

site: https://www.instagram.com/p/CU7USa2g5mJ/
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@li.varal 05/03/2022

Arrastado no início, mas vale a pena
Os Maias: episódios da vida romântica
#EcaDeQueiros
?01.01.2022 a 04.03.2022
?17h35min, 687 p.
@novafronteira

Gostei muito desse clássico da literatura portuguesa, considerado a obra-prima de Eça de Queirós. São quase 700 páginas, então é uma leitura que exige certo fôlego. Não fiquei tão atraído pelo livro durante boa parte da obra. Talvez lá pela página 400 que deu uma deslanchada e aí fiquei realmente conectado, principalmente ao estilo crítico e ácido de Queirós. Além das tramas principais, entendo que a ideia de Eça de Queirós era retratar a sociedade portuguesa do século XIX e por isso as muitas descrições detalhadas de atividades cotidianas, que chegam a ser cansativas. Mas fiquei muito interessado na comparação com o Brasil; aquele Portugal retratado pelo livro tem muito a ver com a nossa realidade, essa sensação de descrença nas pessoas, na dificuldade de evoluir. São muitas personagens e histórias em paralelo. Destaco João da Ega e Afonso da Maia; e a trama principal envolvendo Carlos Eduardo da Maia. A reflexão final sobre o sentido da existência também me pegou, com a avaliação que eles fazem de tudo o que viveram.

"E desde que a água abundava, a cascatazinha era deliciosa, dentro do nicho de conchas, com os seus três pedregulhos arranjados em despenhadeiro bucólico, melancolizando aquele fundo de quintal soalheiro com um pranto de náiade doméstica, esfiado gota a gota na bacia de mármore" (14)
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"Mas tinha nas veias o veneno do diletantismo" (91)
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"Aqui importa-se tudo. Leis, ideias, filosofias, teorias, assuntos, estéticas, ciências, estilo, indústrias, modas, maneiras, pilhérias, tudo nos vem em caixotes pelo paquete. A civilização custa-nos caríssima, com os direitos de alfândega; e é em segunda mão, não foi feita para nós, fica-nos curta nas mangas..." (109).
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"Isto é um país impossível" (216)
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"A vida é feita de desapontamentos" (230)
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"A gente, Craft, nunca sabe se o que lhe sucede é, em definitivo, bom ou mau" (332)
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"A gente queixa-se sempre do seu país; é hábito humano" (666)
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"Não é a cidade, é a gente. Uma gente feiíssima, encardida, molenga, reles, amarelada, acabrunhada!..." (670)
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"O que ainda tornava a vida tolerável, era de vez em quando uma boa risada " (673)
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"Mas todo o mundo mais ou menos a falha. Isto é, falha-se sempre na realidade aquela vida que se planeou com a imaginação. Diz-se: 'Vou ser assim, porque a beleza está em ser assim.' E nunca se é assim; é-se invariavelmente assado, como dizia o pobre marquês. Às vezes melhor, mas sempre diferente" (685)
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"Se me dissessem que ali embaixo estava uma fortuna como a dos Rothschilds ou a coroa imperial de Carlos V, à minha espera, para serem minhas se eu para lá corresse, eu não apressava o passo... Não! Não saía deste passinho lento, prudente, correto, seguro, que é o único que se deve ter na vida" (686)
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Marília 03/03/2022

Esse livro mostra como as brigas de família podem trazer sofrimentos que ultrapassam gerações e fazem mais mal do que bem.
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