Os Maias

Os Maias Eça de Queiroz




Resenhas - Os Maias


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quel 05/01/2013

é uma bela historia... Fala de como realmente os homens aprendiam a amar no seculo 19.. fala sobre o romantismo... bom! só deixa a desejar que o eça enrolou muito atê chegar a história de carlos e maria. no mais é apaixonante.
Carla Reverbel 08/01/2013minha estante
Concordo plenamente. Foi muita enrolação mesmo...kkkkkkkkkkkkkkk Mas o texto do Eça é um primor.




Pereira 09/10/2012

Incesto
O fato de o enredo desenvolver-se em três gerações, mostra o grau da riquesa de detalhes explorados pelo autor. Se a sociedade portuguesa tivesse o hábito de recorrer ao oráculo, poderia ser confundido com a estória de Édipo e Jocasta. Mudaria o grau de parentesco, mas manteria-se o tema de amor entre familiares que não tinham como saber da relação promíscua. A obra é permeada de relações proibidas, tais como adultério e vadiagem. É diametralmente oposta a obra A CIDADE E AS SERRAS do mesmo autor. Mesmo assim, a leitura é bem dinâmica e agradável.
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Yussif 17/05/2012

A ação de "Os Maias" passa-se em Lisboa, na segunda metade do séc. XIX, e apresenta-nos a história de três gerações da família Maia. A ação inicia-se no Outono de 1875, quando Afonso da Maia, nobre e rico proprietário, se instala no Ramalhete com o neto recém formado em Medicina. Neste momento faz-se uma longa descrição da casa – “O Ramalhete”, cujo nome tem origem num painel de azulejos com um ramo de girassóis, e não em algo fresco ou campestre, tal como o nome nos remete a pensar. Afonso da Maia era o personagem mais simpático do romance e aquele que o autor mais valorizou, pois não se lhe conhecem defeitos. É um homem de caráter, culto e requintado nos gostos. Quando jovem aderiu aos ideais do Liberalismo e foi obrigado, por seu pai, a sair de casa e a instalar-se em Inglaterra. Após o pai falecer regressa a Lisboa para casar com Maria Eduarda Runa, mas pouco tempo depois escolhe o exílio por razões de ordem política.
Aline 23/01/2014minha estante
Muito bom, mas prefiro literatura brasileira.




THAIS 10/12/2011

Um clássico da literatura

Eça de Queiroz sempre impressiona, foi assim quando li o primo Basílio e também revivi essa mesma emoção ao ler Os Maias.
A história da uma família tradicionalista de Lisboa que ver sua reputação ser abalada, primeiro por Pedro de Maia, posteriormente por Carlos Eduardo, quando ambos se envolvem em relacionamentos destrutivos.
Pedro conhece Maria Morforte, uma mulher leviana, que aos primeiros impulsos de uma nova paixão deixa o seu marido Pedro e passa a viver com outro levando junto consigo a sua filha. Esse acontecimento abala os sentimentos de Pedro que acaba se matando e deixando Carlos, seu filho, para que o avô o crie.
Tempos de depois Carlos se encontra com sua irmã, Maria Eduarda, q nunca tinha conhecido, bom, mas ele só vem a saber que esta mulher é sua irmã tempos depois, quando com ela já vivencia um grande amor.
O final da história foi o que para mim deixou muito a desejar. Depois que Carlos descobre que Maria Eduarda é sua irmã simplesmente não ocorre mais nada. Em minha opinião, faltou o autor demonstra a dor do pecado cometido, do amor proibido...
Dani 11/07/2017minha estante
Eu também achei que depois da descoberta que os dois eram irmão, tudo foi muito abrupto (Ainda mais para um livro tão descritivo)




Kennedy 17/09/2011

Leitura arrastada e cansativa mas que vale a pena; sem dúvidas
"Os Maias", romance escrito pelo português Eça de Queirós, é um retrato da burguesia portuguesa do final do século XIX. Em meio a tantas críticas à sociedade e ao clero, os protagonistas da estória são Carlos da Maia e Maria Eduarda, e por que não, João da Ega.

A estória faz muitas críticas à sociedade, sim, mas não apenas disso ela é nutrida. O livro conta a "trágica" estória da família Maia.

Tudo começa quando Pedro da Maia se apaixona por Maria Monforte. Essa, filha de um homem de caráter duvidoso, faz com que Pedro se desentenda com seu pai, Afonso da Maia, e saia de casa. Os dois se casam, em seguida Pedro recebe uma "galhada" da mulher, que foge com um príncipe. Desesperado e inconsolável, faz as pazes com seu pai e volta para o Ramalhete, como é conhecida a mansão da família.

Permanecendo inconsolável desde o dia que descobriu a traição e com uma dor de cabeça terrível, provavelmente ocasionada pela grande "galhada" que levou de sua "amada" (isso é brincadeira, "ok"?), Pedro não aguenta, tem um chilique, e como é uma pessoa muito ajuizada, dá um tiro em sua cabeça. É claro que morre.

Em seguida começa a segunda fase da estória, que é marcada por uma narrativa que acontece alguns anos depois da morte do jovem Pedro. Afonso da Maia, o velho e indestrutível Afonso da Maia, continua vivo e cheio de vida, criando seu neto, fruto do relacionamento de Pedro e Maria. Afonso é uma verdadeira fibra. Águas vêm, águas passam, céus e terras também, e ali está ele, firme e forte. O rapaz se chama Carlos, Carlos da Maia, e recebe uma educação rigorosa, bem no estilo britânico.

Depois de tantos acontecimentos a estória esfria. Fica parada e é exatamente aí que Eça aproveita para criticar a sociedade burguesa não só portuguesa, mas a classe em geral. E quando eu digo que a estória fica totalmente estagnada - em relação à trama principal - é porque fica muitas, mas muitas, muitas páginas sem coisas - vamos dizer - importantes acontecendo.

"Os Maias" é um livro cansativo. Sim, levei quase dois meses para acabá-lo, mas foi devido à pura rabugem e ócio, e, claro, a alguns problemas pessoais, os quais, em conjunto, fizeram com que eu demorasse a finalizar essa maravilhosa obra-prima que Eça de Queirós escreveu.

Quer queira quer não, tem-se que admitir que o livro enrola bastante. Se fosse um livro de Machado de Assis, teria no máximo umas 230 páginas. Aqui não: são 582 páginas (na edição que comprei, da Martin Claret, ótima editora por sinal). Claro que não quero tecer comparações entre esses dois maravilhosos autores, mas bem que podia, já que são de uma época muito próxima, e fazem parte da escola literária denominada Realismo. Porém aqui vai a minha opinião: simplesmente amei a obra de Eça de Queirós e o acho melhor que Machado, não querendo desmerecer o mestre de nossa literatura, claro. Sabe o que é aquela classe refinada de escrita, aquela calma em desenvolver a estória, de você se saborear mas também se irritar com a enrolação? Foi essa a sensação que tive ao ler "Os Maias". Algumas enrolações são necessárias, outras são completamente encheção de linguiça, consequentemente descartáveis.

No início da segunda fase, marcada pela juventude do filho de Pedro, Carlos, como já dito, a estória se estagna. Conhecemos uma centena de personagens chatos e interessantes, desinteressantes também, alguns completamente descartáveis. Somos espectadores de um bilhão de jantares a que nosso protagonista e seu fiel e inseparável amigo ateu, João da Ega, ou simplesmente Ega, vão. Depois de umas 200 páginas a estória volta a ganhar aquele fôlego, como o romance que surge entre Carlos e Maria Eduarda (não, não é a mãe dele, é uma mulher qualquer, uma simples coincidência; cof, cof, cof) mas não tão forte como seu ótimo começo. Então, até a página 430 - que é quando verdadeiramente a estória anda - temos muita enrolação, algumas coisas interessantes e, de novo, muita enrolação. Nas últimas 150 páginas acontecem muito mais coisas que as 250, 300 primeiras páginas.

"Os Maias" é uma leitura pesada e cansativa, que exige muita paciência, mas, que sem dúvidas, vale a pena e é bastante recompensadora.

Recomendado para todos que gostam de clássicos e bons livros de drama.
Carla Reverbel 08/01/2013minha estante
Eça tem um texto maravilhoso, mas se detinha em detalhes demais, descrições demais... Muito estilo e poucas ações. Um outro ritmo, mais lento, mais para o leitor concentrado de antes. Atualmente os livros exigem mais dinamismo. Mas foi um dos meus favoritos de 2012.


Marli.Ramires 08/03/2022minha estante
Arrastado como foi a minisérie né? Estou no último capítulo. Gostei muito do livro e resolvi assistir a minisérie.... que lentidão!!!! e pelo que entendi a minisérie incluiu situações que no livro não aconteceram. pra mim perdeu na qualidade fazendo isso. Não se muda Eça de Queiroz.... e eu tenho uma relação de amor e ódio com ele. Escreve magnificamente, mas as mulheres sempre são as mais prejudicadas em todas as tramas. Veja o Crime do Padre Amaro.,,,, enfim




alinechamon 26/05/2011

Apaixonei-me por uma tragédia de amor
Um dos livros mais lindos que eu já li. Amo a formalidade do texto do Eça, a descrição das minúcias, e guardo alguns trechos decorados deste livro, como quando Carlos Eduardo vê pela primeira vez Maria Eduarda e quando eles discutem sobre amores que só se realizam quando se completam. Realmente apaixonante, um romance que faz o coração bater mais forte.

"...ela passou diante deles, com um passo soberano de deusa, maravilhosamente bem feita, deixando atrás de si como uma claridade, um reflexo de cabelos de oiro, e um aroma no ar."

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Gláucia 11/02/2011

Amor incestuoso.
Sou apaixonada pelo estilo de Eça de Queiroz, crítico da sociedade burguesa de Portugal, que não deve ser muito diferente nos outros países. Algumas coisas sempre estão presentes em seus romances como a crítica ácida ao clero, levando a um comportamento hipócrita.
Aqui não há muita escapatória para Carlos e Maria Eduarda, que apaixonados se descobrem vítimas irremediáveis do destino. Achei o final um tanto quanto dúbio, deixando margem para que cada um tire suas próprias conclusões.
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Anne 05/02/2011

Obra-prima
Eça de Queiroz escreveu a saga de uma familia em um livro que é uma verdadeira obra-prima. Se divide em 2 partes: a primeira quando Carlos Maia é jovem e conhece Maria Monforte, e com ela tem dois filhos, Carlos Eduardo Maia e Maria Eduarda, e quando ela o abandona leva a filha junto com ela. Muitos anos depois, Carlos Eduardo Maia reencontra sua irmã, e naquelas ciladas do destino, se apaixona por ela sem eles saberem que são irmãos. O drama corre solto. Recomendo.
Obs: vi a minissérie que a Globo fez e achei bem fiel ao livro, superprodução.
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Cristina117 30/01/2011

Os Maias
Em determinado momento do romance-obra-prima de Eça de Queiroz, Os Maias, Carlos da Maia reclama de um infindável bordado que Maria Eduarda insiste em fazer durante suas visitas. Maria Eduarda retruca dizendo que o bom de certas coisas é estar sempre a fazê-las. Ao que Carlos diz: “Há coisas que só existem quando se completam, e só então dão a felicidade que se procurava nelas.”

Pois Os Maias é uma dessas coisas às quais Carlos se refere. Demora-se na leitura de um tomo com 698 páginas (edição da Ediouro). Demora-se ao ponto de leitores mais avexados ou menos treinados a longas leituras desejar largar o livro, abandoná-lo, se enganando por acreditar que até o ponto em que se leu já rendeu o que tinha de render. Mas não. Deve-se insistir, e resistir aos momentos menos voltados à história central do romance. Afinal, em Os Maias, Eça quis fazer um retrato completo da sociedade portuguesa da época.

Escrito em 1888, e atual como todo clássico, Os Maias deve ser lido até o fim para proporcionar toda felicidade é capaz de dar. Depois de lê-lo, pode-se ainda passar uns dias depurando a história assistindo à minissérie, que foi ao ar em 2001, pela Rede Globo, e está disponível nas locadoras. A minissérie é quase completamente fiel ao livro, com uma mudança no final, mas que não altera o desfecho, nem tira o prazer da obra.

*dedodemocaseditora.blogspot.com
Anne 03/02/2011minha estante
Também achei a minissérie feita pela Globo bem fiel ao livro, maravilhosa mesmo.




John 29/01/2011

Esse é um grande romance de Eça de Queirós onde pode-se observar a vida da sociedade portuguesa da época e a luta entre realismo e romantismo.
Tanto o livro quanto a minissérie são ótimos, apesar de que gostei mais da minissérie por ter partes mais dramáticas, como o reencontro dos dois no final e também por desenvolver por mais tempo a história de Maria Monforte e Pedro da Maia.
No fim me perguntei o que seria de Maria Eduarda e Carlos, pois criaram um laço de amor muito forte e depois de tudo terem de se ver apenas como irmãos seria impossível. Mais um livro que com certeza é meu favorito pelas descrições, belezas e dramas apresentados. Não há como não se apaixonar por Maria Eduarda e Maria Monforte e toda a beleza daquela época.

Trecho preferido: " ...ela passou diante deles, com um passo soberano de deusa, maravilhosamente bem feita, deixando atrás de si, como uma claridade, um reflexo de cabelos de ouro e um aroma no ar."
(pág.134)
Roma 27/09/2021minha estante
Essa obra é perfeita! ?




Bruno 08/11/2010

Comédia Romântica um pouco Trágica
Ri muito com esse livro, principalmente do Dâmaso, figura cômica, daria um filme excelente cheio de situações de confusões e embaraços, cornos e micos, na maior parte do ponto de vista masculino, já que a maioria dos personagens são deste genêro, e ainda, no final, uma ironia meio humor negro, uma coincidência do autor, ops, do destino que é facilmente percebido pelo leitor logo no início do volume 1. Gostei muito, ótimo livro para se divertir!
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Kennedy 17/09/2011minha estante
Comédia romântica?!




Bruno 28/10/2010

Comédia Romântica Masculina
É interessante esse livro pois mostra do ponto de vista quase que 100% masculino, relacionamentos, amizades e confusões de uns solteirões playboyzinhos. Ega e Carlos são a personificação desse termo já que ambos vem de familia com boa renda e arrumam muitas confusões, principalmente com as mulheres dos outros ou então com espanholas.
Interessante, divertido e longo. Gostei muito! Muito bom!
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Renato Medeiros 25/09/2010

Fuga de foco que prejudica a relação incestuosa

Carlos Eduardo da Maia é membro de uma das mais tradicionais e respeitadas famílias de Portugal, foi educado à inglesa por seu avô, Afonso da Maia, e tornou-se médico posteriormente, mas sua carreira profissional não progredira, passando então a maior parte do tempo executando o papel de ilustre cavalheiro. Desiludido pelo rumo que tomara a sua vida ociosa, encontrou em Maria Eduarda um grande amor, mas o que nenhum dos dois sabia é que eram irmãos e assim a relação tornou-se impossível, marcando para sempre a vida desses dois jovens.

Além do incesto, Eça de Queirós aborda outras questões polêmicas como as traições matrimoniais e o conflito entre Romantismo e Realismo vivido nas figuras de João da Ega, melhor amigo de Carlos, e Alencar, poeta e defensor do estilo romântico. Também critica a calamitosa situação na qual se encontrava Portugal e durante os prolongados jantares presentes no livro, situações políticas, econômicas e culturais são discutidas pelas personagens, constituídas em sua maioria por capitalistas e representantes políticos.

Por conta da atenção do autor à essas questões, há um deslocamento no foco principal da história, às vezes, deixando o caso amoroso entre os dois irmãos em segundo plano e exaltando apenas as reuniões que Carlos participava. Cenas desnecessárias ocupam muitas páginas tornando a leitura lenta e monótona, mas é possível perceber que há uma ótima construção de capítulos, belas descrições e grandes momentos de tensão e apreensão que levam o leitor ao ponto máximo da expectativa, o problema é que essas cenas são abafadas pela grande quantidade de rodeios.

Eça de Queirós concluiu Os Maias ao longo de uma década e tentou transformá-lo em uma obra magnífica utilizando-se de longos diálogos sem função e de excesso de personagens, esquecendo-se da simplicidade, mas conseguiu reproduzir o retrato de seu país e do mundo imperialista do final do século XIX. Recomendo àqueles que gostam de histórias de época e que têm paciência para ler um extenso texto com muitos detalhes e várias abordagens.
Kennedy 17/09/2011minha estante
Olha, o livro é muito bom e não merecia uma nota tão baixa. Mas sua resenha está excelente, maravilhosa, concordo com as enroladas que Eça de Queirós fez e que tirou o foco da relação entre Carlos e Maria Eduarda. A estória só pega fogo mesmo lá pela página 450.


Renato Medeiros 17/09/2011minha estante
Que bom que gostei do texto. Mas é um texto antigo, de mais de cinco anos. De certo, hoje não escreveria dessa forma e teria um novo olhar sobre o livro 'Os Maias'. De qualquer forma, continuo achando que o livro não merecia uma nota maior que dois. Mas toda uma questão de estilo, de contexto histórico em que a obra foi produzida. De qualquer forma, enquanto apreciador 'desinteressado' de literatura, continuo não apreciando essas mais de 450 páginas. O que trouxe um problema a minha leitura de Eça de Queirós. Por causa de 'os Maias' até hoje não voltei a ler o autor, com receio de me decepcionar novamente, por mais que me digam que os outros livros dele são diferentes. Obrigado pelo comentário.




Letícia 21/07/2010

Este foi um livro que me acompanhou por vários meses... Confesso que fiquei triste em acabá-lo, mas não muito contente com o final... por mais que eu já conhecesse o final e não conseguisse desmembrar os personagens dos atores globais. Eça de Queirós é extremamente detalhista, o que torna a leitura um pouco demorada. Mas valeu a pena.
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