O Terceiro Testamento

O Terceiro Testamento Christopher Galt




Resenhas - O Terceiro Testamento


36 encontrados | exibindo 16 a 31
1 | 2 | 3


Alex Nascimentto 29/06/2017

Muito louco!!
O livro não é uma leitura simples, foi a minha leitura mais demorada do mês, tem muitos narradores envolvidos, diversos cenários, mas que acredito ser um ponto positivo na obra, já que a história acorrenta o leitor, deixando que a gente se surpreenda a cada cena. Muito, muito, muito, muito bom!! No início do livro, temos uma mulher que vai explicar sobre um projeto que vai causar uma reviravolta no mundo: o PROJETO UM, que tem como objetivo principal criar uma inteligência autônoma entre a humildade e o universo. Nisso, pessoas de todo o mundo estão morrendo e tendo tremendas alucinações, com que faz o psiquiatria e neurocientista John Macbeth desembarcar em Boston para ajudar nesse projeto.
Chegando em Boston, ele se encontra com um amigo de longa data, o Peter Corbin, que relata para que visões estão acontecendo ao redor do mundo, e que essas visões são, na verdade, lembranças do passado histórico, causando até morte. Extremistas religiosos acreditam que é o fim do mundo se aproximando e causado todo esse revés no mundo.
Temos em O Terceiro Testamento a presença da Ciência e Religião. Vale muito a pena, é uma leitura bastante agradável, o autor consegue nessa obra trazer a ficção, suspende e o fim do mundo. Agora tem que ler com muita dedicação, para que nada passe em branco!
Leiam!
comentários(0)comente



Jeffa Koontz 25/03/2017

Saga Literária
Vejam minha resenha nesse link
http://www.sagaliteraria.com.br/2017/03/resenha-206-o-terceiro-testamento.html?m=1
comentários(0)comente



Caverna 25/04/2017

O Terceiro Testamento começa deixando o leitor tenso. Dividido em três partes, a primeira nos mostra um mundo assustador com pessoas tendo alucinações, suicidando-se e ocasionando acidades. Os relatos, antes discretos, foram ganhando proporções maiores quando não apenas uma pessoa, mas um grupo de em torno dezessete pessoas se jogaram de uma ponte famosa e movimentada no meio do dia. O policial, que sentiu algo estranho ao observar o grupo, chegou a se aproximar e questionar a líder do grupo, que não mostrara indício algum do que planejava fazer. Pelo contrário, ela estava em paz. Tudo o que disse, quando o policial tentou impedi-la, foi que estava tudo bem, pois eles estavam se tornando. Assim como todos os outros suicidas.

Estamos nos tornando

Se tornando? Mas no que? E por quê?

Essas questões inundam a mente dos psiquiatras e neurocientistas. Juntos, eles tentam encontrar uma resposta para a histeria. Uma epidemia, um vírus sendo disseminado, mas não havia um paciente zero. E tampouco havia sentido no fato de as pessoas pararem no meio da rua, parecendo hipnotizadas. Olhando para o além, como se não estivessem ali. Como se estivessem olhando para algo que não estava ali. Ou seriam eles que não estavam ali naquele momento? Será que eles existiam mesmo? Porque todas aquelas visões... Elas não pareciam alucinações. Elas pareciam extremamente palpáveis. Eram mais reais do que a própria vida que viviam.

No meio da onda de suicídios e acidentes causados por motoristas no meio de um deja vu ou pedestres distraídos pelo mesmo motivo, John Macbeth se esforça para encontrar a conexão entre a realidade e a ilusão, já que ele próprio tem sofrido dos mesmos sintomas, embora em frequência menor. É só quando ele presencia um suicida levando junto à morte um padre, é que John se dá conta da gravidade e seriedade do que está vivendo. O mundo está em crise. As alucinações são globais, e pioram a cada dia que passa. Eventos estranhos também deixam os cidadãos alertas. Um terremoto que causa diversas mortes, sem um único objeto quebrado. Sem nenhuma evidência de que de fato houvera um terremoto.

John Macbeth é psiquiatra e neurocientista, portanto ele e seus colegas debatem bastante o lado científico da história. Eles sempre tem um diagnóstico de prontidão a ser dado, mas lá no fundo, sabem que a alucinação em massa não provém das determinadas doenças. Outros, já se voltam para a religião, à procura de uma luz.

Seguindo pistas atrás de respostas, John vai se ver no meio de uma rede complexa envolvendo o FBI, seu projeto para criar uma inteligência artificial autônoma, e muito mistério.

É difícil falar sobre O Terceiro Testamento sem soltar spoilers. A história é inteligente e mantêm as teorias em aberto o tempo todo. Apesar de abusar um pouco nos termos científicos, todos são muito bem explicados, de forma a abranger todos os públicos. A única ressalva que tenho é a quantidade de páginas. Essa não é uma história onde a leitura flui com facilidade devido à sua complexidade, portanto a extensão da mesma me incomodou bastante. De início, me senti presa e curiosa, mas em certa parte, honestamente, eu queria que resolvessem logo o mistério de uma vez por todas. Por conta disso, a leitura se tornou cansativa, e imagino que eu não tenha aproveitado 100% da história. A edição da nossa parceira Jangada está sensacional, mas o tamanho pequeno da letra também cansou um pouquinho. Mas o livro já tem 400 páginas, então entendo que não havia muito o que fazer nesse quesito.

Um ponto positivo é que os capítulos são curtos e intercalados entre os personagens. O nosso personagem principal é o John, mas contamos também com outros importantes, que fazem parte da trajetória de John, e também com alguns secundários que relatam suas experiências, seus deja vus, o que foi bem interessante para compreender melhor o que eles enxergavam e sentiam naquelas horas entorpecedoras.

Eu sou mais ligada em obras juvenis e leves, mas para todos que gostam de quebrar a cabeça lendo e tentando chegar à uma conclusão para todo o suspense contido nas páginas, super indico O Terceiro Testamento. Vou usar o último parágrafo da sinopse para fechar a resenha, porque ela é perfeita para descrever o livro: Uma história eletrizante que o fará questionar a sua perspectiva da realidade. E até mesmo a sua sanidade...

site: http://caverna-literaria.blogspot.com.br/2017/04/o-terceiro-testamento.html
comentários(0)comente



Conchego das Letras 08/05/2017

Resenha Completa
Nunca tinha ouvido falar deste livro ou de seu autor, Christopher Galt. A segunda parte é até compreensível, pois este é o pseudônimo de Craig Russell um escritor bem mais famoso (que eu também não conhecia, mas já considero pacas).

Em “O Terceiro Testamento” encontramos um mundo onde coisas muito estranhas estão acontecendo. Pessoas têm alucinações assustadoramente realistas, algumas até morrem ou se ferem com essas visões. Parte dessas ilusões mostram acontecimentos do passado no exato lugar onde as pessoas estão. Podemos dar uma olhada na inquisição de Joana d´Arc ou em uma pequena e sanguinária invasão viking e até um passeio por um campo de concentração em pleno holocausto!

"Não seria ótimo se pudéssemos visitar o passado? Se pudéssemos viajar para lá de férias, como viajamos para Espanha?"

Eu adoraria! Sempre me imaginei fazendo isso, mas no livro as pessoas não têm controle sobre esses eventos, eles acontecem em momentos inusitados causando grandes transtornos.


Além dos “sonhadores” (como são chamados aqueles que ficam parados viajando durante uma visão). Descobertas tecnológicas importantíssimas, como a criação de um cérebro virtual e uma simulação do início e do fim do universo, podem colocar a raça humana num novo patamar de conhecimento. Some isso com vários suicídios. Todos esses distúrbios são apenas sinais que vão revelando a grande verdade da história. O que vivenciamos hoje já aconteceu, nossa realidade é apenas uma simulação. Nossas sensações, percepções e emoções são apenas estímulos elétricos artificiais que imitam os reais.

“Refere-se à realidade consensual? Realidade é realidade só porque muitas pessoas acreditam nela? E se todos… todos mesmo… começarem a ter visões? Menos você. Vai significar então que você é um alucinado?”

A história é meio comercial, mas cheia de conteúdo e questionamentos. Religião vs Ciência, o Homem e seu verdadeiro local na natureza. O final é bom, mas o epílogo é demais, daqueles de deixar de boca aberta e conseguir responder a qualquer ponta solta, fazendo deste livro uma leitura transformadora.

“Nossa inteligência é uma ameaça evolucionária, e não uma vantagem. Por causa dela, quase provocamos nossa própria extinção. Em quanto tempo? Duzentos mil anos como seres humanos? Cinquenta mil anos como criaturas de comportamento moderno? Isso não é sequer uma piscadela de olho na história da evolução. Mas nesse curtíssimo tempo, conseguimos, com grande êxito, quase acabar com o planeta do qual dependemos, além de armas que podem nos pulverizar da face da Terra.”

site: http://www.conchegodasletras.com.br/2017/05/resenha-o-terceiro-testamento.html
comentários(0)comente



Fernanda 17/05/2017

O terceiro testamento
Resenha no blog:
http://www.segredosemlivros.com/2017/05/resenha-o-terceiro-testamento.html

site: http://www.segredosemlivros.com/2017/05/resenha-o-terceiro-testamento.html
comentários(0)comente



Bruna 17/05/2017

E se seu futuro já houvesse acontecido?
Quando pessoas de diversos locais do mundo começam a sofrer as mais variadas alucinações, algo definitivamente não parece estar certo! Quanto mais o tempo passa mais casos resolvem aparecer seguidos sempre da frase: estamos nos tornando... Mas se tornando o que? Em uma história repleta de teorias e casos sem ligação alguma, eles terão que descobrir o porquê disso esta acontecendo... e terá que ser rápido; antes que o futuro dos EUA seja impactado. Esteja pronto e atento aos detalhes, mas cuidado, O terceiro testamento - publicado pela Editora Jangada e escrito por Christopher Galt poderá te fazer duvidar se o que vê é real ou se você também faz parte dos sonhadores! Confiram mais detalhes a seguir:

Em um luxuoso apartamento em Central Park - Nova York, um homem é encontrado morto por inanição. Vinte e sete jovens saltam juntos da ponte Golden Gate. Cinquenta estudantes japoneses que se encontravam acampados na Floresta Aokigahara, ao pé do Monte Fuji, se embrenham na mata, após dividirem uma refeição e entoarem canções ao redor da fogueira, cortando sua jugular. Um escritor e três cientistas se suicidam em Berlim. Uma mulher de meia-idade se senta calmamente no meio de uma estrada próxima a Organização Europeia para Pesquisa Nuclear e coloca fogo em si mesma. Um estúdio de Hollywood é atacado por bombas incendiarias. Marie Thoulouze tem uma visão acerca da Joana d’Arc, assim como diversas outras pessoas têm visões sobre fatos que não estiveram presente. Em todos os lugares do mundo pessoas das mais diferentes etnias e religiões começam a desmoronar psicologicamente causando mortes. O mundo parece estar prestes a entrar em colapso e ninguém sabe o que está acontecendo a não ser aqueles que fazem parte do lugar.

John Macbeth, psiquiatra e neurocientista importante, se encontra à frente de um projeto em Copenhague que busca criar uma inteligência autônoma; uma espécie de cérebro criado artificialmente para entender o funcionamento desse importante órgão humano – o Projeto UM. Em sua pesquisa ele busca demonstrar que quando o ser humano não se identifica com o mundo a sua volta ele acaba por criar um, como se fosse parte de sua própria realidade. Ao mesmo tempo em que tem que se acostumar com os episódios que sofre de despersonalização.

"Momentos aterradores de um isolamento despersonalizado, antes de se dar conta de que era o doutor John Macbeth, psiquiatra e neurocientista cognitivo, que tentava dar sentido aos próprios conteúdos psicológicos por meio da compreensão dos outros. Trabalhava, lembrou-se, no Projeto Um, em Copenhague, Dinamarca, e estava em Boston a serviço desse projeto."

Pete Corbin, psiquiatra e amigo de Macbeth, com o qual sempre faz questão de se encontrar quando esta em Boston; revela a ele que encontra-se tendo visões estranhas. Noticias começam a ser espalhadas acerca de diversos casos de visões por pessoas que nunca apresentaram qualquer quadro de problema psicológico. E em uma chamada de emergência os dois vão parar no alto de um prédio presenciando uma dessas manifestações estranhas, onde uma mesma frase continua a ser repetida: estamos nos tornando.

Marie Thouloze, jovem estudante, têm uma visão acerca de sua heroína, que já morreu. Mary Dechaud, uma senhora de oitenta e quatro anos, tem visões de si mesma com vinte e três anos e junto a seu marido – já falecido. Fabian Batelma, uma criança de quatorze anos, se vê fora de sua época em uma aldeia Vikings. Pete Corbin tem visões acerca de um assassinato que aconteceu em sua atual casa. John Macbeth, têm visões acerca de um assassinato de alguém que desconhece. Na Casa Branca, a Presidente Yates tem visões sobre presidentes que já morreram. Vivenciando a experiência com todos os sentidos do corpo humano, essas visões parecem extremamente reais. Mas o que estaria a provocar esses acontecimentos? Seria uma doença virótica espalhado por alguma organização criminosa? Um novo vírus que se espalha pelo ar? A chegada do apocalipse? O que seria capaz de fazer com que nas mais diversas regiões do planeta, acontecimentos estranhos como esses, acontecessem?

"- Há algo que preciso lhes dizer antes - começou Macbeth. - Além de ter tido a experiência do terremoto como os demais, tive pelo menos duas, talvez três alucinações menores em que vi pessoas ou coisas inexistentes."

A frase estamos nos tornando, vista em mais de cinquenta línguas, que a principio todos acreditavam ser por causa do manuscrito do livro Fantasmas que nós mesmo criamos de John Astor , passa a adquirir uma importância maior ao envolver caso federal e de importância nacional. O FBI está empenhado em garantir a segurança nacional e para isso irá contar com a ajuda de Macbeth, Hoberman e outros cientistas para que descubram o que de fato está a acontecer com o mundo. Mas estão eles preparados para a resposta que irão encontrar, inclusive se isso significar descobrir que o futuro já aconteceu?

“-“O especialista é aquele que conhece cada vez mais sobre cada vez menos”. – Macbeth sorriu, erguendo o copo com ar de cumplicidade. – Nicolas Murray Butler.”

Escrito pro Christopher Galt, pseudônimo de Craig Russell, famoso autor britânico best-seller, contando com um público de mais de seis milhões de espectadores e o prêmio CWA Duncan Lawrie Golden Dagger; esse é um livro que tem em seu enredo muito mais do que uma simples história que foge a realidade. Abordando temas reais e com criticas a sociedade e ao meio religioso extremista, ele nos mostra como muitas vezes o exagero acerco de uma ideia pode levar a um colapso em grande escala.

Os termos técnicos apresentados durante as páginas não apresentam uma complexidade a ponto de fazer com que o leitor não consiga acompanhar e nem o banaliza. Com diálogos constantes, nos vemos aprendendo pouco a pouco sobre as diversas patologias colocadas na obra, assim como termos muitas vezes desconhecidos por nós até então. Outro fator positivo são as características de cada personagem (e acreditem são muitos) onde é possível identificar síndromes que são consideradas, atualmente, como os mal do século. Apesar de informações constantemente inseridas, os capítulos curtos e bem separados possibilitam um bom acompanhamento acerca de quem fala, onde está e o que está a acontecer... além de uma valiosa aula de história a cada página.

Em síntese, O Terceiro Testamento é uma obra leva o leitor a refletir sobre diversos pontos acerca do que vivem e pensam. Até que ponto nossa realidade é a verdadeira realidade? Como saber se o que enxergamos não é algo que está meramente em nossa cabeça e não verdadeiramente ocorrendo? Como afirmar que algo é verdade ou mentira? Estaríamos todos nós envolvidos em uma situação de ilusão criados por não conseguirmos nos associar ao mundo em que vivemos? Complexo, instigante, confuso, revelador, Christopher Galt soube como criar uma trama que mistura ficção cientifica, suspense e fim do mundo sem ser exagerado e totalmente possível de ocorrer.

O tempo todo o leitor é levado a se perguntar o que está acontecendo e o que será que vem a seguir; dividido em três partes e narrado em terceira pessoa, os detalhes importantes e essenciais estão presentes a todo o momento mesmo que a um primeiro olhar não seja possível de ser associado. Com uma edição feita com esmero, juntamente a uma fonte de tamanho agradável e folhas amareladas, essa obra é ideal para todos aqueles que gostam de histórias que te forçam a pensar o tempo todo e se questionar sobre tudo.

Confesso que em alguns momentos a forma como o autor mostra sua genialidade de forma recorrente e desnecessária, exagerando nas descrições e falhando em sua narração, fazem com que por diversas, mesmo com a fluidez e maestria de escrita, torne a leitura arrastada e quase um teste de paciência. Não é uma obra para qualquer um, e não serão todos que irão gostar. Mais voltada para aqueles que já estão acostumados ao gênero, suas reviravoltas e diferenças , O Terceiro Testamento é uma obra que desafia e instiga você a ir até o final do livro.

Como bem disse o Publishers Weekly: "poucos leitores poderão imaginar o final de cair o queixo, e os fãs de thrillers de ficção científica vão rezar para que Galt continue escrevendo sobre este gênero". Recomendo a leitura, mas já aviso que é necessário paciência e vontade de aprender, porque esse livro é um ensinamento e tanto.


site: www.brookebells.com
comentários(0)comente



Fer Kaczynski 19/05/2017

Não sou muito de ler sobre ficção científica mas resolvi me aventurar, afinal, é muito fácil e confortável lermos somente o que gostamos mais, não é mesmo?

Nesta história futurística, existe um projeto intitulado Projeto de Mapeamento Cognitivo de Copenhagen, onde um neurocientista John Macbeth acredita que quando uma pessoa não se identifica com o mundo em que vive, ele é capaz de criar um próprio.

site: http://dailyofbooks.blogspot.com.br/2017/05/resenha-o-terceiro-testamento.html
comentários(0)comente



dayukie 10/07/2019

Resenha completa no blog
"Um livro que te faz pensar, com uma boa dose de mistério que te prende a história do início ao fim!
[...]
O Terceiro Testamento nos apresenta um conjunto de estudos e teorias sobre ciência. Uma história sem sombras de dúvidas muito bem desenvolvida. A narrativa é feita em terceira pessoa, alternando entre diferentes personagens, porém com destaque em Macbeth, o que nos ajuda a facilitar o entendimento.
Já adianto que é preciso ter muita paciência para ler a trama e entende-la, muita coisa precisa ser contada e entendida. Todos os detalhes são de extrema importância e garanto que é impossível parar de lê-los até que seja possível a compreensão do que está acontecendo.
Não encontrei nenhum erro ortográfico, a trama muito bem escrita, personagens bem desenvolvidos, diagramação impecável, a capa e a arte por dentro do livro é muito bem-feita.
Vale muito a pena ler esse livro!"

Resenha completa no blog

site: http://bit.ly/OTerceiroTestamento_ChristopherGalt
comentários(0)comente



WallanS 16/07/2017

Michael Cricthon encontra Matrix
Ok não é o melhor livro que já li na vida, longe disso, mas em se tratando de ficção científica, vejo como uma obra profunda, com vários significados. Porém, vale ressaltar que 416 páginas foram excessivas. Talvez 300 páginas dariam ao livro mais objetividade. São muitas visões e personagens que não precisavam. O ponto alto está no final, que apesar de já ter sido explorado em filmes, continua sendo muito interessante de diversos pontos de vista.

O que gosto na ficção cientifica é seu poder subjetivo, de introduzir temas profundos sem massacrar o entendimento do leitor. Todos já pensaram que a realidade pode ser vista de diversas formas e a percepção muda de uma pessoa para outra, tudo por causa dessa incrível máquina chamada cérebro que, influenciada por experiencias pessoais e ambientais, torna cada pessoa um ponto único de observação daquilo que está a nossa volta.

O livro parte disso, de explorar a realidade de cada um e como cada pessoa entende o que está a sua volta, pra tentar formar um conjunto maior de coisas que podem ser reais ou imaginários.

Falei falei e me enrolei, mas vale a pena. Muito! Um livro que merece ser lido por qualquer pessoa que goste de ficção científica, realidades paralelas, ou qualquer pessoa que goste de se questionar sobre a vida e o que ela é.

comentários(0)comente



Eremita suburbana 15/12/2018

Livro maravilhoso!
Ficção científica total do início ao fim, história que envolve e nos faz pensar no personagem pensar nas coisas que estão acontecendo
E o final, o que falar dele....
livro maravilhoso super recomendo
comentários(0)comente



Julia G 07/07/2017

O Terceiro Testamento
Imaginar um thriller apocalíptico que envolve uma série de suicídios em massa, alucinações, pessoas que presenciam fatos históricos acontecidos há centenas ou milhares de anos e um quê de matrix é um pouco difícil, mas essa é a base de O terceiro testamento, de Christopher Galt. Meio louco, eu concordo, e por isso comecei a leitura sem saber o que esperar dessa mistura, mas não é que deu certo?

O livro, de capítulos curtos narrados sempre em terceira pessoa, intercala a visão do psiquiatra John Macbeth, que tenta avaliar com olhos profissionais as alucinações que estão se espalhando por todo o mundo, e outros personagens, espalhados por todos os cantos do planeta, que presenciam alguma experiência causada por esse fenômeno alucinatório e que passam a ver o mundo a partir de outra perspectiva.

"- Não sei não, John, mas algo de muito esquisito está acontecendo por aí. Uma peste ou coisa assim. Uma peste da mente. - Casey fez uma careta e enquadrou a frase em aspas simuladas com os dedos no ar. - As pessoas andam apavoradas. Eu ando apavorado com tudo isso. Hoje mesmo tive de pular de volta para a calçada porque não vi um carro que se aproximava. Se o motorista não tivesse buzinado, eu teria sido atingido. Mas, depois que o carro se foi, fiquei me perguntando se ele tinha estado mesmo ali. As pessoas parecem confusas, sem saber em que acreditar. Descobrir a causa do problema é, a meu ver, o grande desafio psiquiátrico do século."

Essa construção, que altera o ponto de vista com o passar dos capítulos, dá dinamicidade ao texto, já que não se prende exclusivamente ao núcleo central da história. Por outro lado, essas passagens se tornam bastante cansativas em alguns momentos, visto que, depois de acompanhar as visões de dois ou três desses personagens aleatórios e entender como ocorria essa anomalia, eu estava mais interessada em me centrar no cerne da trama e entender o que estava causando tudo aquilo de uma vez.

No entanto, esses saltos de perspectiva se estenderam até o fim do livro e toda vez que aparecia um novo personagem, batia um desânimo de começar o novo capítulo desse até então desconhecido. E o pior de tudo foi perceber, ao final do livro, que eles não são mesmo tão importantes e não fariam muita falta se não estivessem presentes. Devo destacar que esse foi um problema que se apresentou para a minha leitura, e foi mais motivacional do que do texto em si, porque assim que começava a ler, eu mergulhava inteiramente na nova trama e esquecia minha birra, inclusive com vontade de ler um pouco mais sobre cada uma delas. Outro leitor poderia achar essas passagens mais interessantes que todo o resto, aliás.

Fora esse problema, a leitura de O terceiro testamento foi bastante interessante. Mesmo com capítulos curtos e uma escrita ágil, o livro tem um enredo denso, por vários motivos. Primeiro porque envolve aspectos psicológicos intensos, afinal Macbeth é psiquiatra e, além de se autoavaliar constantemente, ele discorre minucias sobre doenças mentais, os eventos alucinatórios e as possíveis causas originadas da mente.

"- Recordo-me de estar aqui há quinze minutos. Recordo-me de estar aqui antes de você me olhar. Mas recordo-me disso agora. Essa recordação de existência foi gerada nesse momento. Talvez a memória presente seja real, não a existência passada. O fato de eu me lembrar de estar aqui há quinze minutos não significa que estivesse mesmo."

Além disso, há frequentes referências a conceitos abstratos da física, da tecnologia como um todo e mesmo da filosofia, o que insere uma grandes reflexões a cada diálogo. Particularmente, isso foi o que mais me interessou no livro, mesmo porque a linguagem utilizada para explicar esses conceitos eram simplificadas e claras, mesmo para os iniciantes dessas áreas. Nesse aspecto, a trama me lembrou um pouco de Matéria Escura, uma das melhores leituras que fiz em 2017, e utiliza até as mesmas referências, como a experiência do Gato de Schrödinger.

O livro consegue ainda trazer uma construção psicológica complexa de todos os personagens - que são muitos -, o que enriquece a trama e permite um vínculo entre o leitor e a história. É interessante ver que todos eles são consistentes e ricos, pois mesmo em poucas páginas o autor conseguiu dar forma às suas características mais imateriais. Fica claro o conhecimento de Galt nas mais diversas áreas, já que não seria possível construir uma trama tão complexa se não tivesse instrução nas matérias discutidas na obra.

"'Talvez eu devesse me tornar um escritor', pensou. Macbeth, o psiquiatra, sabia que as narrativas de ficção e os distúrbios mentais brotavam da mesma semente: escritores eram, em grande medida, tipos esquizofrênicos não patológicos. Quanto maior seu grau de esquizofrenia não patológica, mais apresentavam tendência ao pensamento mágico e mais criativas eram suas obras."

Quase ao fim da leitura, descobri que Christopher Galt é, na verdade, um pseudônimo do autor Craig Russel. Só vim a conhecer essa informação quando Craig Russel curtiu e retweetou meu tweet sobre o livro, e eu fui pesquisar quem seria ele. O autor, que escreve romances policiais, parece ter criado o pseudônimo para assinar as tramas que fogem a esse gênero, embora O terceiro testamento seja a única até o momento. Preciso confessar que me senti importante, rsrs.

O fechamento do livro é surpreendente, irônico e sugestivo, e nos faz questionar até que ponto o que vemos é ou não real - mesmo as coisas mais simples do dia a dia. Talvez não seja uma leitura para todos, pois exige raciocínio constante para acompanhar a história. Para quem quer uma leitura mais aprofundada, tenho certeza de que será uma ótima opção.

site: https://conjuntodaobra.blogspot.com.br/2017/06/o-terceiro-testamento-christopher-galt.html
comentários(0)comente



Danika 15/07/2017

Estamos nos tornando
"- Não sei não, John, mas algo de muito esquisito está acontecendo por aí. Uma peste ou coisa assim Uma peste da mente."

O mundo está entrando em colapso, as pessoas começam a ter visões de coisas que já aconteceram, com pessoas reais, com sensações reais, não ilusões como em sonho, mas como se você fosse teletransportado para um outro momento e lugar, tudo acontecendo somente em sua cabeça. Imagina ver a Joana D'Arc ser queimada na fogueira e vivenciar esse momento a ponto de tirar foto com seu celular? Ou ver os Vinkings chegando na sua vila e ir destruindo tudo à sua volta (Olá Ragnar! ❤) Bem louco né?

"- E se eu existir apenas na mente de vocês? - Olhou-o com sinceridade pela primeira vez, aalgo se manifestou com nitidez em sua expressão. - Nunca pensaram nisso? Nunca lhe ocorreu que tudo e todos ao redor estão dentro de sua mente?"

Nunca mais um livro tinha me deixado tão inquieta. Eu não leio muita ficção científica - por enquanto. Já comprei vários livros do gênero e pretendo me jogar neles cada vez mais. Esse livro porém, nos dá uma outra perspectiva do pensamento e da história humana, do quanto a vida pode ser complexa e como nosso cérebro é capaz de coisas que nos deixariam de queixo caído. É fantástica a maneira que o Galt, pseudônimo do conhecido autor britânico de ficção policial, Craig Russell, nos passa essa história. Se tem uma coisa que O Terceiro Testamento faz com você, é te fazer questionar sobre a realidade da sua e da nossa existência.

"Não era ela, era o mundo: algo estava ocorrendo, e não tinha nada a ver com seus problemas de memória. Alguma coisa estava acontecendo de verdade com o mundo à sua volta..."

Este livro não traz uma leitura simples, acho que passei quase um mês para lê-lo, mas ia intercalando com outros livros mais fluídos. A trama é algo a que você deve dar atenção e realmente tentar entender todo o questionamento e teorias, e isso me faz ler mais devagar. Ele é narrado em terceira pessoa, tendo como principal personagem o psiquiatra John Macabeth, é o que mais aparece nos capítulos e o que está mais central em todo o acontecimento, e vamos intercalando com outros personagens que vivem a experiência dos casos alucinatórios ou até mesmo que fazem parte do núcleo central do problema. No decorrer da obra nos deparamos com várias passagens e diálogos científicos repletos de termos técnicos. Muitos levantamentos sobre o cérebro humano, sinapses, teorias da evolução, história, biologia, química e física. Nada que você não deixe de compreender e até mesmo aprender mais um pouco sobre os assuntos, mas como a primeira metade do livro é coberta deles, talvez tenha sido esse o fator que me fez demorar mais com a leitura. Mesmo com capítulos curtos, o autor exagera em algumas descrições e aprofundamentos que tornam um pouco cansativo.

"[...] De novo se deu conta de que não estava surpreso: nada fazia sentido, mas tudo, de algum modo, era o que ele esperava que fosse."

Os personagens do livro são pessoas de países diversos, cada qual com sua vida, seu trabalho, seu ambiente de convivência, mas que tem um único fator em comum, a mudança que vem ocorrendo no mundo e nas pessoas ao seu redor vivenciado essa nova realidade. A mudança começa aos poucos. Começaram com pessoas de olhares vazios, semblantes inexpressivos, confusos e inquietos. Nunca soube-se ao certo como ou o que começou, se havia um motivo, um problema, um vírus. Algo que desse uma explicação a esses sintomas. Seguimos com a avaliação profissional de John Macabeth somando-se às suas experiências reais e os demais casos dos outros personagens, tendo todo um panorama das diversas formas em que ocorre com diferentes grupos de pessoas. Conseguimos enxergar tudo de forma ampla, mas não conseguimos elaborar uma resposta para tudo isso.

"Ontem à noite meu marido me trouxe uma xícara de café em meu escritório - disse Margaret Freenam, que tinha permanecido em silêncio até o momento. - Meu marido morreu há três anos, doutor Macabeth. Todos nesta sala tiveram percepções suspeitas na última semana. Se for um vírus, todos estamos infectados."



Apesar de ter muitos personagens, o enredo não deixa a desejar e apresenta o suficiente de cada um deles para que a gente entenda onde tudo quer chegar. O que a história nos deixa é o questionamento do que é real, se o que vivemos agora é de fato a realidade ou apenas um truque de nossa mente. Será mesmo que tudo isso é o presente? Ou somos apenas fruto da nossa imaginação? Já ouviu aquela frase: "Se não há um mundo à nossa volta, inventamos um"? De fato, podemos inventar todo um ambiente, toda uma história, cultura e eventos? Como afirmar que a sua verdade é única e a correta? Toda essa tecnologia, todos os avanços, tudo novo que aparece a cada dia... Até onde iremos chegar? Até que ponto podemos ter conhecimento da vida e do mundo? A todo o momento o leitor questiona tudo o que está acontecendo e quanto mais nos aproximamos do final, mais clara e fluído fica a obra. O livro é divido em três partes e nas duas últimas a gente só quer devorar para chegar ao tão esperado fim e entender as coisas. E o final é realmente épico.

"Eu sei a verdade, reconheceu para si mesmo. Não posso voltar ao que era porque sei a verdade."

Não podia sequer imaginar um desfecho para este livro e o Galt soube apresentá-lo com maestria. Já assistiu Matrix, não é? Basicamente um clássico. E Black mirror? Tenta agora fundir as duas coisas. Vai ficar bem maluco, confuso e muito perto do que pode se tornar real. É algo perto disso que o livro nos mostra. É uma leitura para poucos, nem todo mundo vai gostar, ou podem desistir no começo. Se eu puder te dar um dica é NÃO DESISTA. Continue lendo, continue essa jornada em que o autor nos leva. É inquietante, é emocionante e por que não poder ser real? Afinal, será que nosso futuro já não aconteceu?

site: http://www.garotaselivros.com/2017/07/o-terceiro-testamento-christopher-galt.html
comentários(0)comente



Jansen 23/10/2017

Livro estranho. Difícil, pois trata de assuntos ligados à física moderna e à construção de cérebros eletrônicos com capacidade de processamento iguais aos naturais mas com maior capacidade de armazenamento, visto que basta acrescentar hardwares compatíveis e ir ampliando indefinidamente a capacidade de armazenamento. Mas não é só isto. Os personagens estão sempre com a sensação de "de já vu" mas se sentem mergulhados em lugares como por exemplo na formação da terra, onde o oxigênio era escasso. Há um conceito de Singularidade, um misto de religião com ciência.
Observam que as pessoas têm uma "tendência humana a crer em alguma coisa, pouco importando que seja falsa. Assim, fizeram da ciência a religião deles. Acham que Deus ainda não existe, mas vai existir. Porque vamos criá-lo. A ciência nos tornará Deus."
“Toda tecnologia suficientemente avançada não se distinguirá da magia”, é outro conceito que permeia o livro.
Existem os Simulistas para quem toda forma de inteligência suficientemente avançada não se distinguirá de Deus. "Acreditam que seja nosso destino emergir da futura Singularidade como pós-humanos, depois super-humanos, em seguida semidivinos".
Tive que consultar o dicionário várias vezes pois há termos de física quântica e outras, que desconheço. Diria que é assombroso mas não um bom divertimento. Cansa.
comentários(0)comente



Bruce7 29/08/2017

Final surpreendente
Ficção bem elaborada com final surpreendente. Vale a pena!
comentários(0)comente



Saga Literária 25/03/2017

O Terceiro Testamento é uma obra espetacular e uma leitura imperdível!
Resenha: O mundo está em vias de entrar em colapso, as pessoas estão desmoronando psicologicamente e também estão morrendo. Por todo o globo, pessoas estão tendo alucinações que desafiam a psiquiatria por seus danos psicossomáticos e também a lógica de suas estruturas. Em meio a esse fenômeno global, John Macbeth, um psiquiatra e neurocientista, desembarca em Boston para assuntos relacionados ao projeto de Inteligência Artificial Autônoma em que faz parte em Copenhague, o Projeto UM.

"Momentos aterradores de um isolamento despersonalizado, antes de se dar conta de que era o doutor John Macbeth, psiquiatra e neurocientista cognitivo, que tentava dar sentido aos próprios conteúdos psicológicos por meio da compreensão dos outros. Trabalhava, lembrou-se, no Projeto Um, em Copenhague, Dinamarca, e estava em Boston a serviço desse projeto." p.31

Porém, ao se encontrar com um colega seu, Pete Corbin, psiquiatra, com o qual sempre fazia questão de se encontrar quando vinha a Boston, se vê envolvido em uma das diversas manifestações das relatadas visões, tendo ele mesmo uma fuga sensorial, durante um atendimento de emergência.

"Ouviu Corbin falar-lhe em voz alta e clara, mas as palavras e as sílabas se tornavam um conceito incongruente e abstrato, sem sentido no plano da linguagem. Macbeth não existia." p.66

Quando está em Boston, Macbeth também faz uma visita ao seu irmão Casey, um físico de partículas e uma das mentes mais brilhantes do país. Macbeth conta a seu irmão os recentes acontecimentos, fazendo com que Casey fique mais preocupado com o rumo das alucinações, porém, quando o físico quântico Henry Blackwell, o convida para uma palestra onde o mesmo diz ter a resposta que Einstein, Bohr, Feyman e Hawking não encontraram, através de um projeto chamado Prometeu, ele acha que as coisas podem se ajeitar.

Enquanto isso as visões continuam a acontecer e mais e mais pessoas são acometidas de diversos tipos de alucinações, inclusive mortais. Macbeth é convidado pelo Instituto Schilder de Pesquisa em Neurociências, para fazer parte de uma força tarefa para tentar solucionar o estranho caso de alucinações globais, após ele mesmo e seu irmão terem participado involuntariamente, de uma alucinação coletiva e global relacionada a terremotos.

"- Há algo que preciso lhes dizer antes - começou Macbeth. - Além de ter tido a experiência do terremoto como os demais, tive pelo menos duas, talvez três alucinações menores em que vi pessoas ou coisas inexistentes." p.195.

Quando um violento atentado acontece, Macbeth, se vê às voltas com um perigo ainda maior, os extremistas, denominados Fé Cega, um grupo fundamentalista cristão. A preocupação é tanta que Macbeth tenta deter Casey de participar da conferência em Londres.

"- Acho que deveria reconsiderar a viagem a Oxford - disse Macbeth, sentando-se à mesa. - Lá vai ser um alvo preferencial para esses lunáticos." p.284.

Tudo fica mais complicado, quando Macbeth, após um encontro com o misterioso agente especial do FBI Ethan Bundy, descobre que sua ex namorada estava envolvida com o grupo chamado simulistas. Macbeth vai atrás de respostas até que consegue encontrar algumas, porém, não muito agradáveis.

Opinião: O Terceiro Testamento de Christopher Gault, pseudônimo de Craig Russel*, tem como premissa as alucinações comuns a qualquer pessoa. Porém, essas alucinações ou visões começam a tomar proporções inimagináveis até então. O bacana do livro é que muitas visões são apresentadas no decorrer da obra, então o leitor pode se ver no meio de um ataque viking e logo depois, se deparar com um animal pré-histórico também num ataque de sobrevivência.

Muitos personagens são mostrados com a síndrome que afeta muitas pessoas pelo globo, a depressão. Ela não é expressa com "todas as palavras", mas o quadro e as demonstrações dos sintomas nos mostram que o começo é a depressão. Aprendi muita coisa nesse livro, como o significado da palavra Jamais vu e a prática massiva do déjà-vu, que é parte principal nas alucinações dos personagens do livro. Também descobri o que significa "quimera tetragamética, entre muitas outras coisas interessantes.

O Terceiro Testamento também traz críticas à sociedade e principalmente ao meio religioso. Existem personagens e grupos que levam ao extremo a possibilidade de que todo esse colapso, seja o arrebatamento, então esse extremismo é bem forte durante boa parte da obra.

Quanto a parte técnica, achei bastante fácil de compreender as diversas patologias descritas no livro, pois as mesmas são colocadas de uma forma mais tranquila nos diversos diálogos existentes, o que nos faz assimilar melhor cada dado técnico apresentado.

Os capítulos não são muito longos, o que facilita bastante a leitura. Eles são geralmente, combinados com o andar da trama e personagens ao redor do globo tendo suas alucinações, sendo que muitas vezes nos deparamos com uma pequena aula de história em muitas delas, o que deixa ainda mais interessante cada visão que a trama apresenta, sem deixar aquele ar "Matrixiniano" que permeia toda a obra de Galt.

A edição da editora Jangada está impecável, tendo uma capa muito bonita, fonte bastante agradável e papel amarelado. A edição da editora Jangada está impecável, tendo uma capa.... opa...péra... acho que eu já disse isso, não?!. Déjà-vu??????? Brincadeiras à parte, O Testamento de Christopher Gault é uma leitura IMPERDÍVEL MESMO!!

Agradeço a editora Jangada por ter cedido o livro para a realização dessa resenha e me propiciado uma excelente leitura.

Craig Russel é um escritor britânico muito conhecido pelo seu personagem literário Jan Fabel, uma série policial que já conta com sete volumes. Também é autor da série Lennox, que conta as histórias de um detetive particular da década de 50 em Glasgow e que já conta com cinco volumes.

site: http://www.sagaliteraria.com.br/2017/03/resenha-206-o-terceiro-testamento.html?m=1
comentários(0)comente



36 encontrados | exibindo 16 a 31
1 | 2 | 3


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR