Alias Grace

Alias Grace Margaret Atwood




Resenhas - Alias Grace


9 encontrados | exibindo 1 a 9


Jenni Pradera 03/04/2023

O ano é 1843 e Grace Marks foi presa e condenada por seu suposto envolvimento em dois assassinatos. Ela tem apenas 16 anos e passará os próximos 29 anos encarcerada.
Mas o que levaria uma jovem a cometer tal crime? E por que ela deu três confissões conflitantes sobre o que aconteceu? Foi um crime passional ou circunstâncias infelizes?

As respostas a essas perguntas são exatamente o que o dr. Jordan espera descobrir. À medida que o médico desperta lembranças em Grace, o leitor é imerso em uma história cercada de sexo, violência e insubordinação, com a desconfortável percepção de que nem tudo é tão preto e branco.

Alias Grace é uma história sórdida, cruel, instigante e muito bem documentada. Duas coisas que me surpreenderam: o toque sobrenatural e a ambiguidade dos personagens.

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Daniele.Pinheiro 08/03/2022

Como não amar essa autora? Cada página te deixa ainda mais ansiosa para chegar ao final e ainda mais confusa de como vai finalizar. Não dá pra contar muito sem spoilers, a melhor opção é se perder na história, e se encantar pelo desfecho surpreendente.
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Maya 10/10/2021

Culpada ou inocente?
Aquele mix de sentimentos, oscilando entre dúvida e certeza, culpa ou inocência. Vale a pena demais
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J 13/03/2021

Margaret dona do meu coração
Mais um livrinho da Margaret Atwood e mais um que conquistou meu coração! Foi um slow build mas o final é mara! Adoro uma ficção histórica que mexe com a mente e faz a gente filosofar sobre o que é verdade e o que é mentira!
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Raissa 13/07/2020

A história se concentra na ?missão? de dr Simon em desvendar a verdade sobre Grace Marks, uma prisioneira famosa, acusada de assassinato, no Canadá, século XIX.
Grace perdeu a memória dos acontecimentos que levaram a sua prisão e as opiniões se dividem a seu respeito, um grupo aposta em sua inocência e realiza petições para sua soltura.
Margaret Atwood enquadra perfeitamente os diversos costumes e os pensamentos conflitantes da época. É uma obra com base em acontecimentos reais, pesquisados a fundo pela escritora.
Apesar de momentos em que a leitura foi bem monótona, a história tem partes de muito suspense.
Marcelo 13/07/2020minha estante
Deu vontade de ler!!


Bella 15/07/2020minha estante
Deu vontade de ler mesmo




Pedro.Morais 22/06/2019

Instigante
Um livro que carrega uma mensagem de dor e sofrimento através de uma biografia que promove uma perspectiva totalmente diferente do que vemos num mundo distópicos e distorcido onde a mulher perde a chance de fazer o que quiser, sendo vítima de um governo opressor e de pessoas machistas e tomar atitudes onde ela pode ter sido uma assassina ou vítima de uma grande injustiça.
Esta autora escreve maravilhosamente e promove paradigmas e lições de vida através de suas personagens. É o tipo de livro que te "agarra" ao ponto de não querer largar até finalizar a leitura.
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Rafaela Mendes 26/05/2019

Alias Grace: um passado que toca o agora.
Este é um romance de ficção inspirado em um fato real de um famoso assassinato ocorrido no Canadá em 1843, graças a uma pesquisa histórica magnifica realizada pela autora e colaboradores. O caso mobilizou a opinião pública da época, noticiado em vários jornais e livros. É a história de uma assassina famosa, ou talvez, uma injustiçada famosa.
“Alias Grace” [Vulgo Grace] da escritora canadense Margaret Atwood é o tipo de romance que nos deixa confusos, indignados e interessados. Ousaria dizer que é uma sensação semelhante à de ler “Dom Casmurro” de Machado De Assis, claro que a obra machadiana mais famosa tem particularidades que romance nenhum conseguiu causar (pelo menos não em mim, (kkk) amo “Dom Casmurro”). “Alias Grace” me fez sentir uma inquietação semelhante, pois a trama é sobre uma mulher cheia de dubiedades, assim como a nossa Capitu.
A história é sobre uma jovem irlandesa chamada Grace Marks, que migra no século XIX para o Canadá com a família, que é bastante pobre. Com a morte da mãe e com as violências sofridas pelo pai alcoólatra, ela se sente desamparada na nova terra, tendo que cuidar de seus irmãos mais novos. Seu pai acaba a mandando trabalhar como criada em casa de gente abastarda na cidade de Toronto, a fim de ela provir dinheiro para a casa. Á partir daí a personalidade capciosa de Grace Marks começa a se construir para o leitor. Com apenas 14 anos ela vai trabalhar e conhece uma jovem um pouco mais velha que ela chamada Mary Whitney com as quais vários temas serão desenrolados na narrativa, tais como aborto, revolução canadense, feminismo (Se é que podemos usar esse termo na época, seria então o que hoje chamamos de características feministas. Sem anacronismos, pessoal kkk), amizade, espiritualidade, hipocrisias e convenções sociais na América do Norte durante século XIX etc.
Com a morte dessa amiga que teve forte presença em sua vida, Grace vai trabalhar numa propriedade no campo (um pouco distante da cidade de Toronto) sobre o comando de um homem maduro chamado Sr. Thomas Kinnear e de uma governanta chamada Nancy Montgomery. Ambos são brutalmente assassinados e os suspeitos são James McDermott (empregado da fazenda do Sr. Kinnear) e a doce e intrigante Grace Marks. Daí em diante a vida de Grace toma rumos mais sofridos ainda. Ela é condenada a prisão perpetua, mas nada é totalmente provado a respeito de seu envolvimento nos assassinatos. Até que um médico norte-americano de nome Simon Jordan chega para investiga-la psicologicamente e aí a história ganha todo o ar magnificamente intrigante, característico da autora. Entre conversas e regressões ao passado nas seções de consulta com Dr. Jordan, a provável assassina conta toda a sua história alegando lapsos de memória em alguns momentos.
Todo o livro é permeado por feedbacks, trecho de poesias famosas, cartas e partes do processo e testemunhos sobre o crime. Uma verdadeira pérola de narrativa!
Grace é inocente ou culpada? Bom, não dá pra ter nenhuma certeza antes das 250 páginas. E é angustiante essa incerteza, ao mesmo tempo em que é encorajadora e impossível de largar até o final.
Esse romance toca em questões absolutamente atuais, nas suas entrelinhas rodeadas de frases e conclusões primorosas. É uma leitura emocionante e ao mesmo tempo passiva, em vista a personalidade da protagonista.
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