O Livro dos Espelhos

O Livro dos Espelhos E.O. Chirovici




Resenhas - O Livro dos Espelhos


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Aione 14/10/2020

Tive curiosidade por O Livro dos Espelhos desde seu lançamento, em 2017, mas só agora eu o tirei da estante. O romance de E. O. Chirovici traz uma mescla de thriller policial com psicológico e mostrou que a espera por sua leitura valeu a pena.

O agente Peter Katz recebe parte de um manuscrito, intitulado O Livro dos Espelhos. Nele, o autor Richard Flynn descreve os acontecimentos em seu primeiro ano em Princeton, em 1987, que culminaram em um assassinato não solucionado até os dias atuais. Interessado em terminar a leitura do manuscrito, o agente vai em busca do autor — até descobrir que ele está à beira da morte e mais ninguém conhece o paradeiro do livro.

O Livro dos Espelhos se divide em três partes. Na primeira, a narrativa em primeira pessoa se divide entre a de Peter Katz, agente sobre quem pouco sabemos ao longo do romance, e assume majoritariamente a voz de Richard Flynn, uma vez que lemos seu manuscrito junto de Katz. Na segunda parte, ainda em primeira pessoa, temos a perspectiva de John Keller, repórter investigativo contratado por Katz para ir atrás do manuscrito de Flynn. Por fim, na terceira e última parte, a narrativa também em primeira pessoa é de Roy Freeman, investigador de polícia que havia sido responsável pelo caso de 1987 narrado por Flynn. Dessa maneira, os três narradores testemunha — Peter Katz, John Keller e Roy Freeman — vasculham os acontecimentos que envolveram Richard Flynn em 1987 a partir do manuscrito que ele escreveu. Essa alternância, em um primeiro momento, acabou por me distanciar um pouco da leitura, uma vez que não permitiu a conexão com os narradores. Contudo, ao chegar ao final, compreendi que a alternância de perspectivas era importante na construção do romance como um todo.

A escrita de E. O. Chirovici é muito ágil e fluida, de maneira que O Livro dos Espelhos pode ser lido em poucas horas. Associado a isso, a trama em si é convidativa, cujo suspense permanece até o fim e é intensificado pelas reviravoltas que a obra traz. O trunfo do autor está em ter abordado os acontecimentos por uma perspectiva psicológica: memória e percepções compõe o jogo de impressões que constroem o caso — impressões essas referidas no título dado por Chirovici, já que elas refletem umas às outras formando diferentes imagens da realidade.

Pelo estilo de escrita do autor, os temas não são abordados com profundidade, mas na medida certa para trazerem as explicações necessárias e fazerem do romance mais rápido. A contrapartida é que, embora eu tenha gostado do livro, não o achei impactante, considerando-se o potencial que sua premissa demonstrou. Acredito que tenha faltado tensão, o que poderia ter intensificado a experiência de leitura.

Em linhas gerais, gostei de O Livro dos Espelhos por sua agilidade e por ser uma obra bem pensada, com assuntos e construção inteligentes. Porém, deixou a desejar em termos de impacto, algo relevante em se tratando de thrillers.

site: https://www.minhavidaliteraria.com.br/2020/10/13/resenha-o-livro-dos-espelhos-e-o-chirovici/
Daniel Moraes (Irmãos Livreiros) 14/10/2020minha estante
Aione,

Amo esse livro. Sensacional! Que livro!
Sua resenha está top!


Inclusive, tem vídeo (antigo) no canal Irmãos Livreiros onde falo sobre ele.
Veja aqui: https://youtu.be/81tJkZmw1HA

Beijokas! =)




Emanuellen.Pedrosa 04/05/2021

cara iludido se apaixona por uma mina, o professor dela morre e um cara aleatório vai de besta atrás de saber quem foi que matou.
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Dora 13/01/2024

O Livro dos Espelhos
Um bom suspense, mas senti o desenvolvimento um pouco confuso. Muitos personagens tentando desvendar o mistério principal e no final senti muitas perguntas sem respostas.
victoryx 13/01/2024minha estante
Eu achei esse livro tão sem graça




rlc.blurryface 04/02/2024

Deveria se chamar "O livro das memórias"
"Um grande escritor francês disse certa vez que a lembrança das coisas passadas não é necessariamente a lembrança das coisas como aconteceram. Acho que ele estava certo."

Último trecho do livro e resume muito bem a história toda, que é contada em fragmentos soltos, nem sempre verdadeiros.
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Xikaum 17/08/2022

O Livro dos Espelhos . . .
Bom, gostei do livro , não me surpreendeu muito , achei que a trama foi bem escrita com vários personagens suspeitos e várias histórias que no final fez todo sentido com a proposta desse livro.

Lembra um pouco Agatha Christie com seus personagens suspeitos e com motivação para ser o assassino(a) , mas . . . Aqui tem um toque que gostei que difere essa obra do gênero policial ( quem matou ? ) No final o que importa é por que matou ?

Um livro nota 3½ pra 4 dependendo do ponto de vista , não chega ser favorito mas também não decepciona e entrega um final bem interessante . . .
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Duda.Guerreiro 10/09/2020

O livro dos espelhos
Um assassinato que demorou quase trinta anos para ser resolvido.
O livro é dividida em três partes, completamente diferentes sobre a mesma história. Narrativa gostosa, sabe quando você começa ler e percebe que já leu umas 100 página e fica tipo ?eu sou perfeita, eu sou perfeita, é o meu jeitinho de ser?, é assim kkkkkkkkkkkkkkk
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Queria Estar Lendo 18/11/2017

Resenha: O Livro dos Espelhos
O Livro dos Espelhos é um romance policial escrito por E. O. Chirovici e publicado pela editora Record, que nos cedeu um exemplar para resenha. Nesta história sob o ponto de vista de três narradores, apenas uma coisa é certa: todos estão mentindo.

Peter Katz é um agente literário que recebe centenas de originais para avaliar, e entre eles está um pedaço do manuscrito de O Livro dos Espelhos, um livro escrito por um homem que, ao fim da sua vida, resolve revelar em sua obra o que aconteceu nos dias antes da morte do conceituado professor e psicólogo Joseph Wieder e, quem sabe, até mesmo indicar seu possível assassino. Peter sente-se intrigado pela carta de apresentação do autor e logo se pega preso a sua história, e principalmente ao que ela poderia levar. O caso da morte do professor foi de grande repercussão e nunca chegou a ser resolvido, fazendo com que a publicação de O Livro dos Espelhos pudesse vir a se tornar um sucesso de vendas. Afinal, a morte vende. Mesmo depois de anos.

Quando chega ao fim da prova enviada pelo autor, Peter logo percebe o tesouro que tem em mãos e decide contatar Richard Flynn e pedir que ele lhe envie o restante do livro. Acontece que poucos dias após enviar o manuscrito para a avaliação do agente literário Richard acabou adoecendo e vindo a falecer. E para piorar a situação sua companheira não consegue encontrar o restante do livro, deixando Peter com apenas os capítulos iniciais do que poderia vir a ser um grande best seller.

É neste momento que ele então decide contratar o jornalista investigativo John Keller, para que o mesmo possa descobrir o que de fato aconteceu tantos anos atrás e talvez até mesmo dar sequência ao livro iniciado por Richard. O mistério da história logo faz com que John se envolva com o caso cada vez mais, mas parece que quanto mais afundado ele está no passado mais distante ele fica da sua vida no mundo real. Como se uma maldição perseguisse os personagens envolvidos com essa trama, e ele estivesse se tornando mais uma vítima dela.

John começa sua busca empolgado com a possibilidade de desvendar o misterioso assassinato do professor Wieder, que foi assunto na mídia por dias, mas seus passos parecem não lhe levar a lugar nenhum. As informações cedidas por testemunhas são desencontradas, alguns acreditavam que Wieder era uma farsa e um profissional arrogante enquanto outros o idolatravam e nutriam um carinho ainda vivo pela figura do homem. E os suspeitos, cada qual com sua história e suas teias de mentiras que se enroscavam uma nas outras. Depois de ter sua vida pessoal revirada do avesso e sem ter feito grandes avanços na investigação, John decide largar o caso e se manter o mais distante possível de toda essa história.

Quem então assume a busca pela verdade é Roy Freeman, um policial aposentado e que foi o responsável pelo caso quando ele aconteceu. Diferente de Peter e John que estavam a procura de uma história para contar, Roy apenas quer fazer as pazes com o passado e preencher as lacunas que deixou em branco. É ele que através do livro de Richard, das pesquisas de John e de sua própria investigação que consegue chegar até o cerne da história e desvendar o que realmente aconteceu naquela noite fria próximo ao Natal no ano de 1987, quando Joseph Wieder foi assassinado na sala da sua própria casa.

A premissa da história interessante e eu creio que poderia ter sido um livro muito bom, mas a forma como a história foi contada fazendo parecer que não havia de fato uma crescente nela, onde não se sabia que fatos poderiam ser considerados e quais eram apenas uma alegoria para a trama, fez com que a leitura fosse fraca e confusa. Algumas passagens do livro pareciam indicar que a história tomaria rumos diferentes dos escolhidos, e acredito que ela poderia ter sido muito melhor se de fato o tivesse feito. A resolução do crime foi corrida e, em sua primeira parte, uma grande decepção. Costumo gostar de tramas em camadas como esta, mas faltou maiores detalhes na explicação e tempo para que o leitor pudesse degustá-la.

O Livro dos Espelhos vai deixar você confuso e cheio de teorias, o primeiro ponto da revelação final pode ser um pouco decepcionante mas o arco de fechamento não fica devendo em nada a história. É o tipo de livro que você fecha e, minutos depois, se pega refletindo sobre as páginas finais.

site: http://www.queriaestarlendo.com.br/2017/11/resenha-o-livro-dos-espelhos.html
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Simone de Cássia 29/10/2020

Deixou a desejar... A sinopse prometia muito e até que começa bem, a gente acha que vai dar pra empolgar, mas o trem começa a enrolar, personagens que desaparecem (e só láaaa na frente vão aparecer de novo) e o ritmo vai diminuindo. O final foi a pior parte. Tudo bem que a ideia do autor passa por mostrar que nem sempre o que se vê é o real, mas ainda assim, ele criou uma trama e depois deu um final fraquinho com pontas soltas e eu confusa...até agora não defini quem foi o personagem principal.. rs rs Livro que podia ser rio e acabou se mostrando piscininha de criança...
Riva 29/10/2020minha estante
Simone e suas comparações engraçadas!!!!!!!


Drica 30/10/2020minha estante
Simone, quando vc iniciou a leitura, li a sinopse e achei que seria interessante, porém depois da sua comparação com "piscininha de criança"? Tô fora!!!!!! kkkk




Kaká 21/12/2023

Fragmentado
Durante toda a leitura eu me senti fragmentado em diversas opiniões sobre quem poderia ser o assassino. A cada capítulo minha opinião mudava, minha interpretação mudava. A escrita prende demais e no decorrer das páginas distorce todas as suas teorias. Estranho, no bom sentido ?

Embora não tenha cenas tão EMOCIONANTES, o depoimento de cada personagem soa verossímil e real; cada personagem foi bem construído e seus depoimentos prendem demais a atenção.

Um bom livro, mas caso houvesse cenas mais voltadas à ação (como vemos nos filmes policiais, tiros, etc, você sabe) seria ainda melhor. Mas está ótimo do jeito que está...
Filipe.Bertoline 21/12/2023minha estante
esse livro é mto bom mesmo, essa sensação de fragmentado é incrível, nunca da pra prever quando algo é ou não é




Greice21 26/10/2021

O livro dos espelhos
(...).Todos erraram e enxergaram apenas suas próprias obsessões pelas janelas através das quais tentaram ver, janelas essas que na verdade nada mais eram que espelhos(...)
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Lore 05/08/2022

Difícil descrever
Foi uma leitura que começou lenta, mas que se torna viciante.

Inicia falando de um jovem escritor que sonhava com o sucesso. Sem muita grana, Richard Flinn divide uma casa com uma mulher atraente e muito inteligente e ambiciosa: Laura Baines. aparentemente, Laura tinha um ex-namorado que ainda rondava a vida dela. Richard se apaixona por ela de forma quase obsessiva, mas será que ela sentia o mesmo por ele?
Nessa amizade meio colorida, Laura apresenta a Richard um "amigo", o professor Wieder, um homem conhecido por suas análises em casos criminais envolvendo psicopatas/presos envolvidos em crimes violentos. Wieder parece se afeiçoar a Laura e faz perguntas estranhas sobre a relação entre Richard e ela, deixando Richard constrangido. Será que Laura e o professor já tiveram um caso amoroso?
Acontece que o professor estava num projeto novo que ele queria lançar e o manuscrito poderia alavancar sua carreira e mudar o jeito de o mundo pensar sobre a mente humana/estímulo mental e reação.
Entretanto, o manuscrito some juntamente com a morte do professor. Quem seria o assassino? A polícia tem diversos suspeitos: Laura, Richard, Dereck (um ex-preso que ele ajudou), entre outros que aparecem na narrativa, mas não conseguem solucionar o caso
Anos depois é que esse crime volta a chamar atenção e pode se tornar algo vendável pra uma revista e aí começa a ser desvendado por John Keller...

É uma obra fantástica, muito bem desenvolvia e parece real. A melhor parte é que é cheia de reviravoltas e novos personagens e ao final parece mais um caso amaldiçoado, quem busca soluciona-lo acaba atingido por ele.
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Camila1856 08/11/2022

Esquecível
Este é um daqueles livros que para mim como leitora tinha tudo para ser um livraço e no entanto, será facilmente esquecido.

A história é contada por três narradores, Peter Katz, o agente literário que recebe o manuscrito com o mistério. John Keller, o jornalista investigativo que ele contrata para investigar a história e Roy Freeman, o ex policial que cuidou do caso no passado, sem contar no próprio livro como narrador. Se isso fosse feito de forma magistral teria sido incrível. Porém a falta de desenvolvimento destes personagens faz com que o leitor não crie nenhuma afeição pelos mesmos. A troca de narrador é brusca e me obrigou por várias vezes ter que voltar páginas para relembrar os nomes dos personagens para me situar na leitura.

A partir do manuscrito, a investigação do crime ocorrido há 28 anos e não solucionado será desenterrado. Joseph Wieder, um famoso professor de psicologia da faculdade de Princeton foi brutalmente assassinado. O mistério gira em torno da sua aluna Laura Baines, de Richard Flynn o autor do manuscrito e responsável por organizar e catalogar a biblioteca pessoal do professor e de Derek Simmons o seu faz tudo. Vários outros personagens vão surgindo durante o livro, alguns totalmente desnecessários e em nada acrescentam à trama.
Os narradores vão trabalhar na reconstituição do crime, desenredando as teias de verdades e mentiras de cada um dos personagens.
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Gilvania4 11/05/2021

Eu acho que...
É um livro de achismos, cada um acha que sua história procede e é verdadeira, mas a verdade é diferente de tudo.
Neste livro estudantes e professores se envolvem de formas diferentes, uns manipulam outros são manipulados e cada um está a procura de objetivos diferentes.
Quando um escritor resolve falar sobre um crime que aconteceu quando ele era jovem e estava envolvido indiretamente, toda uma equipe se envolve na busca da verdade e do verdadeiro assassino.
O livro é razoável, tem umas partes mais instigantes, mas não é profundo.
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Marcelo 14/12/2022

? Não acredito em bruxaria, mas este caso parece carregar com ele uma maldição[...]

-John Keller
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