Resenhas - O soldado que não era

Julia.Alves 06/06/2023

O soldado que era mulher
Bem por onde começar?
Esse livro fala de toda jornada de Maria Quitéria e da sua luta pela liberdade do Brasil.
A história dela me lembra um pouco da Mulan.
Tem uma escrita bem clara e não cansativa, o que deixa a história fluir de maneira fácil.
Ela teve algum tipo de romance com o Luiz?

Rafael Mussolini 09/11/2022

O soldado que não era
"O soldado que não era" do Joel Rufino dos Santos (Editora Moderna, 2003) transforma em texto literário a história real de uma mulher que decidiu lutar pela independência do Brasil. Maria Quitéria de Jesus Medeiros, ao perceber que partidários da Independência do país estavam passando pela Comarca de Nossa Senhora do Rosário em busca de voluntários e de doações, logo pediu permissão ao pai para se alistar. Com sua negativa ela se disfarçou de homem e a partir daí foi se destacando no regimento por conta de sua bravura.

A narrativa do livro é voltada para o público jovem e apresenta de forma bastante envolvente uma história quase que esquecida do povo brasileiro. Joel Rufino se vale de um texto com ares de aventura para nos apresentar a Maria Quitéria, mas deixa nítido que se trata não apenas de uma história fascinante de luta, como também de um capítulo importante da história do Brasil.

Sobre a escrita e a construção das personagens, Rufino avisa aos leitores: “Elas não disseram, necessariamente, aquilo que eu as fiz dizer. Não importa. Como não sabemos exatamente o que disseram, podemos imaginar. Qualquer um tem esse direito”.

Como apenas homens podiam fazer parte do exército, Maria Quitéria usurpou o nome de seu cunhado e passou a ser conhecida como soldado Medeiros. Após ter sua identidade descoberta, o que levou apenas algumas semanas, o próprio Major Silva e Castro permitiu que ela continuasse em seu posto em reconhecimento a sua coragem, pois sua bravura gerou bons resultados na luta contra os portugueses. Assim, Maria Quitéria foi a primeira mulher a fazer parte do Exército Brasileiro e abriu caminhos para que um grupo de mulheres entrasse em batalha. Ela participou de vários combates com o batalhão, entre os quais estiveram a defesa da Ilha da Maré, da Barra do Paraguaçu, de Itapuã e da Pituba.

Enquanto nos conta a história de Maria Quitéria, Joel Rufino também nos diz sobre um tempo que foi definidor para a história do nosso país e que descreve o clima daquela época em que o Brasil estava farto de ser explorado como colônia.

"Seis horas da tarde, quando os morcegos começavam a dar cabeçadas nos lampiões, os portugueses botavam trancas nas portas. Tinham medo de tudo: de serem atacados a varapaus; de serem assaltados; dos xingamentos e das cusparadas. Mas morriam de medo principalmente de uma coisa: dos despachos que os negros armavam pelas esquinas".

O Brasil começava a lutar não só com suas armas de fogo, mas também munido de sua sede de libertação que se manifestava na cultura e nas crenças. Ao escrever um livro que nos faz olhar para um passado escrito por mãos e com sangue femininos, temos a oportunidade de ler sobre uma reparação histórica, sobre uma história que nomeia aqueles que foram fundamentais para libertação do país, uma vez que é só olhando para trás que vamos conseguir construir um futuro que sabe analisar quem éramos, que entende quem somos, para vislumbrar o que ainda podemos nos tornar.

site: https://rafamussolini.blogspot.com/2022/10/o-soldado-que-nao-era-de-joel-rufino.html

Letícia 03/10/2022

Um bom passa tempo
Sinceramente foi um livro que a minha escola mandou ler e teoricamente não seria um livro muito bom ksksksk, mas eu até gostei sim. Foi muito significativo ver o empoderamento da Maria Quitéria, principalmente por ser uma mulher naquela época.
Ela teve atitude quando muitos não tiveram e contribuiu mundos para o nosso país.
Essa história ajuda a entender mais sobre a nossa nação e formação histórica, é um livro bem pequeno e de rápida leitura. Por que não ler? Não é mesmo?
Se vc quiser ler só por curiosidade é uma boa leitura sim.

duda 04/08/2022

O Soldado Que Não Era
Não tenho muito o que dizer, li pra escola e gostei bastante. É um livro interessante e com uma história muito bonita, só não faz muito meu tipo (o que não o torna pior).

nicollyaguiar 14/05/2022

bom, mas nada muito impressionante.
Eu li esse livro para um trabalho de escola, confesso que não tinha muitas expectativas mas foi bem interessante, fiquei boquiaberta quando descobri que o soldado era mulher, se passa em uma época muito interessante também, apenas não é grande coisa. Sua escrita é razoável, não é algo incrível mas também não é algo entediante e se passa em uma época ( independência do Brasil) em que é importante nós comentarmos então acaba ganhando pontos a mais comigo.

beariddle 31/03/2021

Ler este livro estando na cidade onde todas essas coisas aconteceram é uma experiência ainda melhor! Além de já ter visitado alguns dos lugares citados no livro, faz com que a imaginação flua ainda mais.

Nunca parei realmente para ler algo relacionado a Maria Quitéria ou histórias de outros pontos de vista e essa experiência foi muito boa!

Li com a minha irmã mais nova e ela também gostou muito! Ótima leitura, além de ser bem rápida :)

Joel 13/06/2020

Leitura rápida e ótima
Aventura real de D. Maria Quitéria, ótimo pra aprender um pouco mais sobre a história do país

Thais 06/10/2012

Uma leitura muito prazerosa, que desperta a vontade de ler tudo em um só dia,só para saber o desfecho da história. O livro nos conta a história de uma menina que enganou a todos se vestindo de homem,pretendendo assim ir á guerra.. Assim fez, e no final dessa maravilhosa história saiu como a vencedora da tal batalha.Mostrando assim a força da mulher, e vencendo preconceitos da época ,que se mantém até hoje.