Paciência

Paciência Daniel Clowes




Resenhas - Paciência


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Cinara... 27/01/2022

" E QUANTO MAIS EU VIA QUANTO MAIS OS MEUS RESTOS VAGAVAM PELA ETERNIDADE SEM FIM -, MAIS TUDO PARECIA IMPORTAR; CADA MOMENTO, CADA ESCOLHA, CADA DIVISÃO CELULAR TÃO CONVIDATIVA AO ESCRUTÍNIO QUANTO A ÚLTIMA RODADA DE UM CAMPEONATO EMPATADO OU AS FIBRAS DE CABELO NUM SEQUESTRO NÃO SOLUCIONADO, TUDO AFIRMANDO ETERNAMENTE A ÚNICA VERDADE INCONTESTÁVEL."

Minha segunda HQ lida do autor, e novamente uma história bem comum, mesmo com a viagem no tempo, não são histórias que me arrebatam.
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Thayná Krueger 19/12/2023

Esperava muito mais dessa HQ. A sinopse descreve um estória de sci-fi, que ficou devendo ao longo do livro.
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fernanda antonella 14/05/2020

fui cremada e voltei a vida com esse livro
Ótima história, muito madura, muito bem apresentada, que faz nossa cabeça sair voando em pensamentos e refletir sobre nossa própria jornada e escolhas.
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manuella 01/12/2023

A definição de "no matter where you are everyone is always connected". um verdadeiro paradoxo temporal!
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Larissa Tabosa 03/05/2023

Que viagem...
Que livro doido, mas ao mesmo tempo maravilhoso. Psicodélico. Louco. Confuso. Excelente. Que viagem...
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Camila.Stephane 26/11/2021

Tinha tudo pra da errado
Gostei do começo, criei logo afinidade com a situação da Paciência mas.....aí vem viagem no tempo,é o tipo de coisa que tem tudo pra da errado e realmente achava q ia da,quase desisto até pq são umas viagens muito loucas...Porém pra alegria geral a loucura toda tomou um rumo bem arrumadinho e teve um desfecho bastante satisfatório pra mim. Gostei. Há o gráfico é lindo,uma explosão de cores!
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Ise 09/11/2020

as cores desse quadrinho são tudo! achei bem bonito o contraste delas com a história, que em si não é alegre. adorei esse enredo sci-fi justiceiro que segura o leitor até a última página.
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Djullie 17/11/2020

Tudo afirmando a verdade incontestável
Uma das melhores HQs que já li. Apesar de ser um tema batido como a viagem no tempo, ele te prende de um jeito diferente, tudo que você imagina, cai em terra até o derradeiro fim, ele também zoa e dialoga com a gente. E o final também é dahora. Único problema foi a tradução pra música do Luan Santana kkkkk e essa verdade incontestável que até agora não tenho noção do que seja...
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Djeison.Hoerlle 23/03/2023

Um noir colorido e estranhamente melancólico
Embora já tendo esbarrado diversas vezes na coloridíssima capas de Paciência, fosse enquanto peregrinava por livrarias ou até pelas páginas da Amazon, eu sempre a ignorava. Olhava para as cores berrantes, a garota na capa e o selo da Editora Nemo e pensava comigo mesmo "mais um quadrinho biográfico de uma pessoa que se descobre LGBTQIA+, provavelmente esse tal de Daniel, creditado como autor". E quem se dá ao trabalho de ler as tantas opiniões que aqui compartilho sabe que quadrinhos autobiográficos estão mais me cansando do que inspirando de uns tempos para cá. Isso porque depois de começar a escrever minhas próprias histórias, eu sinto como se estivesse o tempo todo lutando para diferenciar as vozes e opiniões dos meus personagens da minha própria. Virar autor de biografias parece, da perspectiva levemente rancorosa em que me encontro, desistir de criar seres encantadores. Prefiro autores que expressam suas opiniões, mas que o fazem de forma indireta, simbólica, ou que então, não o fazem.

Por esta razão, tornou-se consenso, mesmo que somente dentro da minha cabeça, que eu não adquiria Paciência, e consequentemente, não o leria. Qual não foi a surpresa ao chegar em casa ontem à noite e encontrá-lo gentilmente depositado sobre a bancada da cozinha, trazido pelo meu colega de apartamento. Como o gibi se deu ao trabalho de chegar até mim, coisa que poucos fizeram até hoje, julguei justo lê-lo

Logo nas primeiras páginas ficou evidente que o meu julgamento foi extremamente equivocado, para dizer o mínimo. O livro que eu pensava ser uma autobiografia é na verdade uma investigação noir, estranhamente colorida, e com alguns elementos de sci-fi. Mistura inusitada, não? Mas não poderia ser mais apropriada.

A narrativa possui um tom cínico, no maior estilo Clube da Luta, em que o narrador-personagem já há muito entendeu que o mundo é um lugar sujo. Há desprezo, raiva e desgosto em suas falas, trazendo toda a dimensão de sua amargura e consequentemente, de seu trauma. Mas há também brilho e energia nas cores desse mundo. Os personagens são pessoas machucadas, obsessivas e tristes, mesmo que usando roupas em tons que parecem dizer o contrário. Isso tudo contribui para uma atmosfera bem ímpar, diferente de tudo que já lembro de ter lido, razão pela qual me impressionei.

O ponto que talvez tenha soado negativo é o desfecho da história em si. Não por ser necessariamente ruim, mas sim por ser um tanto água com açúcar para a história que nos foi narrada. Eu fiquei encantado com o sofrido mundo colorido que Daniel Clowes criou. Queria, talvez, que esse contraste entre texto e imagem se mantivesse, mesmo que amenizado pelo sentimentalismo inerente aos finais. Mas de toda forma, uma obra sensacional!
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Rafasaje 04/11/2020

Incrível
História bem estruturada, desenhos impecáveis, balões com expressões bem realistas que faz o leitor se sentir dentro da história... Enfim, muito louco. Leiam!!!
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Mari 12/06/2021

"Uma viagem cósmica através do espaço-tempo rumo ao infinito primordial do amor eterno". Adorei essa história, parece diretamente de um episódio do black mirror (o que poderia ser perfeito pra adaptar). A leitura é super rápida e o que mais curti mesmo foi a paleta de cores perfeita, além de, claro, a ilustração maravilhosa do autor!
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Aline T.K.M. | @aline_tkm 29/12/2017

Não menos que incrível
Desde que descobri e incorporei a ficção científica na minha vida, notei que determinados temas e tipos de enredos me ganham de um jeito muito especial. Por exemplo: realidades e universos múltiplos, e viagens no tempo. Agora, imaginem uma história que une isso tudo a questões mais existenciais...

Qual não foi minha surpresa ao devorar Paciência, de Daniel Clowes – simplesmente uma das HQs mais esperadas pelos leitores em 2017!

Antes de falar sobre minha experiência de leitura, PRECISO comentar essa capa. Vocês não têm noção do nível da paixão explosiva que eu senti quando vi essa HQ ao vivo pela primeira vez na livraria. Olhos brilhando, pupilas dilatadas, faltou só pedir em casamento!

Ou seja, com essa loucura toda deu para perceber que as expectativas para a leitura eram altíssimas. E isto é um troço perigoso, expectativas elevadas. Mas Paciência superou, e muito, tudo aquilo que eu esperava encontrar.

Na realidade, eu ansiava por muito, mas não tinha a menor ideia do que realmente iria encontrar. Foi por opção que eu não quis saber antes sobre a trama nem nada e, olha, foi a melhor decisão que tomei. Justamente por isso não vou abrir muito aqui para vocês. Vou focar mais em por que vocês precisam ler – e, com isso, deixá-los mais curiosos... muahahaha!

Paciência traz a jornada de Jack Barlow através do tempo para impedir o assassinato de sua companheira e amor de sua vida, chamada... Paciência. Ao vislumbrar a possibilidade de voltar ao passado, passa a ter como objetivo reverter o destino trágico de sua amada.

O protagonista, então, nos carrega para o interior de seus conflitos mais profundos. A partir daí, temos acesso ao que há de mais humano nele. Um homem apaixonado, cuja vida parou após perder sua mulher e que desenvolveu uma fixação doentia por encontrar seu assassino. Um cara intenso, mas cheio de características condenáveis – como todo ser humano.

Aliás, todos os personagens aqui são bastante reais. Até mesmo Paciência, que, de início, é vista a partir das lentes idealizadoras de Jack. No entanto, ao ter a chance de voltar no tempo, Jack descobre muito mais sobre ela e é aí que Paciência ganha dimensões mais reais. Ganha também nossa simpatia e empatia – por suas qualidades e também por seus defeitos.

Sarcástico, carregado de suspense e oscilando entre a esperança e o pessimismo – a despeito do colorido vibrante presente em cada página –, Paciência tece críticas e instiga sensações tal qual uma montanha-russa com quedas íngremes, subidas desesperadoras e velocidade alucinante. É tenso assim porque, dependendo de como as ações de Jack Barlow se desenrolam no passado, o futuro pode ser seriamente comprometido.

Também toca nossas emoções e nos convida à reflexão por se tratar de uma história de amor e, acima de tudo, de uma trajetória de autodescoberta.

Já no aspecto visual, além das cores, duas outras características me conquistaram na ilustração de Clowes. A primeira delas é que as pessoas não são bonitas aqui. Nenhuma delas, sem exceção. Nem mesmo Paciência, idealizada pelo olhar de Barlow, ganha traços muito gentis.

A outra característica que chamou minha atenção é a presença de balões com falas cortadas. Este recurso traduz muito bem a vida real, aqueles momentos em que escutamos sem verdadeiramente absorver o que nos estão dizendo. E também reforça a personalidade do protagonista – um homem desesperado, obcecado, impaciente, teimoso.

No fim das contas, a HQ de Daniel Clowes – um dos autores mais aclamados do quadrinho indie americano – arrebata e é daquelas obras que eu recomendo ler, no mínimo, duas vezes. A cada leitura, mais camadas vêm à tona e eis aí uma das delícias dessas obras que considero “relisíveis”.

Em meio a viagens no tempo, cores extravagantes e pessoas esquisitas, uma história de amor imenso, de vingança e de perda. Poucas vezes uma trama tão imaginativa dialoga tanto com a realidade e com o ser humano como o faz Paciência. Magistralmente, devo dizer.

LEIA PORQUE
Imperdível para os fãs de ficção científica e de quadrinhos, Paciência tem trama e visual impecáveis. E vai virar filme, com roteiro assinado pelo próprio Daniel Clowes. Se estou ansiosa?! Imagina...

DA EXPERIÊNCIA
Li Paciência duas vezes, me encantei em ambas. Foi minha porta de entrada para o trabalho do Clowes, de quem pretendo ler tudo quanto for possível.

FEZ PENSAR
Em alguns momentos, e também pela temática, me remeteu ao sensacional Matéria Escura, de Blake Crouch.

site: http://www.livrolab.com.br
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Aline Araujo 25/01/2024

Visual muito bom
Gostei mais da premissa e ambientação (ficção científica, investigação) do que dos personagens principais.

O visual do quadrinho é muito bom.

Esperava gostar mais, mas mesmo assim recomendo.
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K-Roll 30/11/2020

Ok eu achei chato.
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Brunobgcs 29/06/2020

Paciência
Até onde vamos pelo amor de nossa vida? Em Paciência Daniel Clowes nos mostra de uma forma simples e envolvente.
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