Fazes-me falta

Fazes-me falta Inês Pedrosa




Resenhas - Fazes-me falta


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Vanessa 30/05/2023

Sinceramente? Não gostei. Acho que não é por causa da obra, mas sim porque esse não é meu estilo de leitura. Achei a linguagem um pouco difícil de entender e o livro é repleto de divagações. Foi um pouco entediante zzzzzzz
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Tamires Felix 23/02/2023

Apaixonante!
A Inês Pedrosa é uma jornalista e escritora portuguesa maravilhosa.
Eu li "Fazes-me Falta" na universidade e nunca esqueci. Estava na minha lista para reler e eu reli.
É um livro arrebatador! A Inês tem uma escrita poderosa... que parece antiga, mas é contemporânea.
Trata-se de um diálogo, que não é um diálogo, porque existe a barreira da morte. Uma das personagens está morta e é uma morte recente. É um "casal" e a gente tem capítulos/blocos, um dele e um dela, um homem mais velho e uma mulher jovem, falando de vários assuntos, da morte dela, de várias lembranças... Parece haver uma sincronia entre eles, em algum momento isso se perde e depois é retomada, com um desfecho ótimo.
É um livro lindo! A linguagem rebuscada deixa ainda melhor.

"Todos os dias da minha vida estive contigo como se todas as amizades anteriores fossem só o caminho para chegar a ti. como se todas as amizades posteriores fossem apenas a ausência de ti. Mais delicadas, mais ritmadas, mais claras - menos tu."

Espero que vocês tenham a oportunidade de ler Fazes-me Falta, sinceramente.
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Aline Andrade 06/12/2022

Diálogo pós morte, entre uma jovem adulta e um senhor de idade, após a morte da mulher, em cada
capítulo eles divagam sobre o relacionamento que tiveram, questões familiares, morte , dúvidas e relacionamentos, escrito de forma poética, de uma delicadeza impressionante, para mim o único ponto negativo é que as vezes se torna nostálgico demais, chegando a ser dolorido de se ler por conta de tantos sentimentos. Muito bom!
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Olgashion 24/03/2022

Demora pra se acostumar um pouco com a mudança nas vozes, mas dps que se acostumar tudo flui tão bem. Parece que somos amigos íntimos dessas pessoas que estão lidando com a morte de si mesma e o luto
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Andrea170 24/10/2021

Delicadeza
Leitura intensa porém sutil revelando a essência humana em toda a sua perfeita imperfeição em grande delicadeza.
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Sidney.Prando 18/07/2021

A POESIA EM PROSA
O livro é contado em duas vozes, uma delas a de alguém que acaba de morrer. Separados pela perda repentina, dois amigos (ou eu diria casal?), conversam consigo mesmos sobre si, sobre o parceiro, sobre suas vidas antes e após a morte de um deles. Logo, os temas centrais são: a culpa, o luto e o amor.
A linguagem da Inês é apaixonante. Toda a poesia que ela usa e desusa nas descrições encanta a cada linha e dialogo.

Para mim, há muitas coisas que me encantaram, então decidi numerar algumas delas para vocês (“ela” e “ele” são os personagens):

1. Durante uma das falas ela recorre a morte, e a noção dessa como algo inevitável, como algo que a fazia sentir mais apreço pela vida, que a motivava a viver com mais intensidade e dedicação (nesse trecho eu me lembrei que Nietzsche leva em sua filosofia o mesmo sentimento perante a morte, “Amor Fati”).
2. Ele é completamente avesso ao deus dela, "olha que sou capaz de acabar contigo" (rachei).
3. A concepção deles sobre o amor é algo que me cativou, digo, não era amor sexual, como eles bem explicam, e sim uma atração mental, cotidiana, intelectual. Era como se ambos se preenchessem na mesma medida que se esvaziavam (me lembrou muito a relação do Sartre e a Beauvoir, até na influência acadêmica e nos trabalhos políticos dela).

5- Teve a cena que eles estavam de mãos dadas no cinema, ela com a cabeça no ombro dele, quando “ambos se apaixonaram”, de forma não física. "nós não atravessaríamos o traiçoeiro rio do sexo". Essa perspectiva é reforçada por ele no final, quando coloca a relação física como algo que desgasta o amor.
6- Quando o trabalho dela na política começa a se condensar, ele sente suas mudanças. Teve uma parte que ele ressalta que o trabalho os afastaram (ela justifica alguns capitulos afrente esse afastamento). Para mim, foram as pequenas coisas que os aproximaram, e as mesmas os distanciaram, como quando ele descobriu que os presentes que ele deu para ela foram parar junto as gavetas de trabalho (como a carta da Virginia Wolf ou o disco de vinil), até os recados ela mandava as secretarias repassarem a ele quando telefonava atrás dela.
7- Teve cenas bem delicadas como, por exemplo, as vezes que ele ligou para a casa dela após a morte, só para ouvir a voz dela no telefone já que ele a estava esquecendo. Até que um dia não tem mais recado gravado e por fim, esquece também o som do riso dela.


site: https://www.instagram.com/p/CQ8reTntqQy/?utm_source=ig_web_copy_link
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Isabela 07/06/2021

acho q escrevo esse pequeno texto chorando
me surpreende um livro tão bom ser tão pouco lido. Fazes-me Falta é o retrato do luto, da dor, das sombras da ausência, tudo que deriva do amor. Imperfeito, muitas vezes impotente, a dualidade de ser dor e sonhar la vie en rose, e acreditar o que ato de amar prevalece ao sofrimento do luto da ausência física. Afinal o que sei sobre o amor, eu não sei. Com uma linguagem arrebatadora, a literatura poética segue provando que somente por ela, a poesia, é possível transmitir tamanha sensibilidade. Existem coisas que se sustentam por elas mesmas como imprescindíveis para a existência, a poesia, e o amor. Torna-se impossível a existência sem a amizade. Mesmo depois da morte, o conforto é trazido pela própria pessoa falecida, que já é parte de você. Se você sou eu, e eu já sou você, como pode o mundo continuar, sem parte de mim nele? Como me amparar nessa existência tátil, sem você?
Te sinto em tudo.
Te espero.
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Sensibilidade, como o mundo ainda n conhece Inês Pedrosa?
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Raela 10/04/2021

Um livro instigante e nostálgico, uma troca de cartas ferrenha, um amor sobre o que não foi dito e deveria ter sido! Grande Inês
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Yasmim 09/04/2021

a dor da ausência.
"O que existia, existe, entre nós, é uma ciência do desaparecimento. Comecei a desaparecer no dia em que os meus olhos se afundaram nos teus. Agora que os teus olhos se fecharam sei que não voltarás a devolver-me os meus."

Não sei como consegui ler tudo de uma vez. A ausência dói demais e essa falta do título do livro é muito mais do que a falta de uma pessoa que se foi. É a falta de nós mesmos quando alguém que a gente ama vai embora.

A escrita de Inês é o ponto alto do livro, uma escrita simples, cotidiana mas extremamente melancólica. E foi por meio da escrita que ela conseguiu me envolver na vida dos personagens. Quando dei por mim já tava sentindo um aperto no peito pensando que a personagem feminina morreu cedo demais, que tinha tanta coisa pra viver.

É um livro que nos faz refletir sobre nossas perdas, ou pensar naquelas pessoas que temos tanto medo de perder e que julgamos que ficarão na nossa vida por muito tempo, apesar de não termos certeza nenhuma acerca disso, pois podem partir de repente.
Faz pensar no amor que temos por aqueles que são importantes pra nós, pensar que gostamos deles por aquilo que são, pelas suas qualidades mas também pelos seus defeitos.

Livro simples, mas ao mesmo tempo muito grandioso.

Chorei igual uma condenada e é sobre isso, ameiiii
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laaisfischer 29/01/2021

Sobre perdas
Uma das suas frases ficou como impressa em meu coração; "como o mundo ousa a continuar sem a tua presença?"

Livro forte, emocionante.
Leia Inês Pedrosa
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L1teralmente 11/08/2020

Não deixe para amanhã o livro que você pode ler hoje!
“Fazes-me falta” é um livro publicado em 2002, que foi escrito pela jornalista e escritora portuguesa, Inês Pedrosa. A obra conta a história de um um homem e uma mulher que são unidos por um sentimento indefinível entre amizade e paixão, mas que acabam separados pela morte.

Primeiramente, essa é uma das obras mais diferentes que eu li durante este ano, os narradores se alternam, a escrita tem diversas marcas linguísticas referentes a Portugal e a temática é extremamente melancólica e pesada. Afinal, é um livro sobre palavras não ditas, amores não vividos, saudades eternas e sobre aquilo que deixamos de fazer por medo, por falta de tempo e por orgulho.

No entanto, é exatamente isso que torna a leitura tão enriquecedora. O debate sobre o amor, as escolhas e sobre diferenças políticas e culturais é muito interessante e trazem questões indispensáveis para a narrativa.

Assumo que como a típica romântica que sou fiquei rezando por um final feliz, onde tudo não passasse de um sonho e onde eles pudessem correr atrás do tempo perdido e viver esse amor. Mas, acabou que o final foi ainda mais fofo do que imaginava e conseguiu cumprir com as minhas expectativas.

A mensagem que fica é: não deixe para amanhã o livro que você pode ler hoje! rs
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Peleteiro 09/06/2020

Com uma prosa poética milimetricamente bem medida e uma atenção excepcional a cada palavra, ?fazes-me falta? é uma verdadeira obra-prima que esbanja singeleza e sensibilidade ao abordar a condição humana em sua essência.

Carregada de frases cortantes e introspectivas, a narrativa, que se divide entre a voz da morta e a voz do amante que restou vivo, provoca uma verdadeira miscelânea de sensações, que percorrem desde o encantamento, até a angústia perante a consciente da morte daqueles que amamos e de nós mesmos.

No início da leitura, já encomendei mais dois livros da autora, que foi a minha melhor descoberta nesse período de isolamento social.
Manuella_3 09/06/2020minha estante
Há tempos na minha estante, agora deu mais vontade de ler!


Peleteiro 10/06/2020minha estante
Hahah, é uma leitura densa, que flui devagar, mas que, por sua delicadeza, não causa tédio em momento algum.




Nanda 09/05/2020

No amor não se pede licença. Mas que sabes tu do amor?
esse livro.
essa mulher.
essa escrita.
essa experiência.
tudo.
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Tina Melo 09/03/2020

“Fazes-me Falta”, da escritora portuguesa Inês Pedrosa, publicado no Brasil em 2003. Cheguei a esse livro por acaso, havia lido uma matéria sobre a autora há algum tempo e fiquei com o nome dela na cabeça, mas ainda não tinha colocado na minha listinha de leituras. Durante o @flir, passeando pelas bancas de livros usados, me deparei com o dito cujo e resolvi conhecer finalmente a escrita da autora lusitana.
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“Fazes-me Falta” é um romance epistolar, uma troca de “cartas” entre dois grandes amigos, um homem e uma mulher. Após a morte repentina da mulher, os dois iniciam uma conversa que rememora e analisa a relação de amizade e amor que existiu entre eles.
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Apesar da proximidade e intimidade, o amor de casal nunca foi concretizado e a dúvida sobre como teria sido essa relação ronda a “conversa” do livro. São 50 monólogos para cada personagem que, além de trazerem a relação entre os dois, falam de política, família, história do mundo, arte, música, os arrependimentos e relacionamentos amorosos vividos pelos dois.
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A leitura do livro flui devagar, é como se as memórias precisassem de um tempo para aparecerem e se revelarem. É um livro melancólico e muito bonito, com muita divagação sobre a vida e a morte, sobre fazer valer a pena e sobre saudade. Se estiver querendo um livro com aquelas passagens bonitas de doer, recomendo demais!
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