Lene Colaço 22/08/2017A resenha de hoje não é de uma leitura atual, mas sim de um livro que li em 2015. Considero esse livro bem especial, tanto pela historia quanto pela forma que o consegui. Muitas pessoas o indicavam, mas ele estava esgotado. Então, na bienal do Rio de 2015, sem pretensão nenhuma, eu o achei. A FEB havia relançado! O devorei ainda na viagem, e agora conto pra vocês um pouquinho da historia que ele aborda.
Nesse livro o autor começa nos contando como adquiriu essa historia, através de um manuscrito que Gilles Bodin o entregou horas antes de morrer. Gilles será nosso narrador, e nos conta que em visita ao seu avô (em 1855, quando ele tinha 25 anos), se deparou com uma casa muito vistosa de portão e janelas sempre fechados, que indicava abandono. Ao interrogar o avô sobre a casa, ouviu que ela sempre foi daquela forma, que há muito tempo se achava abandonada, e por isso passaram a chamá-la de Granja do Silêncio. A curiosidade levou Gilles a querer penetrar naquele templo silencioso, e ele conseguiu seu objetivo pulando o muro. Com a curiosidade cada vez maior, ele resolve entrar na casa, o que consegue sem dificuldade, já que a porta estava aberta. Nessa casa Gilles terá um encontro cheio de revelações que o fará questionar a ciência, e que mudara sua forma de ver a vida e a morte.
"Todas as religiões se sumirão pouco a pouco durante do progresso da ciência e da verdade, que instaurarão a verdadeira religião do Amor. Entretanto, na hora presente, elas ainda bastam a alguns Espíritos escassamente cultos, e fora erro querer alguém convencê-los antes de os haver instruído e ensinado a raciocinar com lógica."
Não vou contar muito do enredo para não estragar o suspense, mas o romance aborda fenômenos espíritas como aparição, premonição, transfiguração e reencarnação. É de uma leitura super rápida. O livro tem menos de 200 páginas, e a historia é muito interessante e nos leva a querer saber mais e mais a cada capítulo.
Resenha completa no blog Bala de Limão
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