Sociedade J. M. Barrie

Sociedade J. M. Barrie Barbara J. Zitwer
J. M. Barrie




Resenhas - Sociedade J. M. Barrie


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@retratodaleitora 30/06/2017

Joey é uma nova-iorquina moderna e independente que não tem muito tempo para relacionamentos, sejam amorosos (sua última experiência deixou marcas profundas) ou de amizade, já que há muito tempo não liga para suas amigas e teme tê-las perdido, apesar de não fazer nada para tentar resgatá-las. A maior parte de seu tempo é passado no trabalho; Joey trabalha em uma grande empresa de arquitetura e se entrega totalmente a isso.

Quando ela é escalada para supervisionar uma construção importante no lugar de um colega que sofreu um acidente, essa é a oportunidade que ela tem não só para crescer na carreira, mas para ficar na casa onde J. M. Barrie escreveu o livro favorito de Joey, Peter Pan.

Quando chega na pequena cidade afastada na Inglaterra, ela conhece os membros da Sociedade de Natação de Senhoras J. M. Barrie, mulheres já idosas que se reúnem, faça chuva, sol ou nevascas, para nadar nas águas geladas de um lindo lago. Joey simpatiza logo com essas notáveis figuras, que a acolhem rapidamente. Mas em seu primeiro dia ali ela também conhece o emburrado Ian, que conhece a casa como a palma de sua mão e irá ajudar na reforma do lugar, mesmo que relutantemente no início.

Joey é uma mulher forte, inteligente e decidida, mas também um pouco impaciente e que prefere fechar os olhos para algumas situações. Essa viagem não só a aproxima de pessoas verdadeiras e amizades improváveis, mas também de si mesma, fazendo-a enxergar aos poucos o quanto ela mesma esteve perdida, e tomando forças das senhoras da Sociedade de Natação para melhorar sua situação e ouvir mais seu coração. Temos, também, um bonito romance que se desenrola aos poucos.

"Estar vivo significa se machucar. Não existe meio-termo."

Resenha completa no blog:

site: http://umaleitoravoraz.blogspot.com.br/2017/06/sociedade-j-m-barrie-de-barbara-j-zitwer.html
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Silvana 25/06/2017

Joey Rubin não está se aguentando de tanta ansiedade. Mesmo sabendo que nem o fracasso, nem o sucesso da apresentação será sua responsabilidade. Se tudo der certo, Dave Wilson será o premiado. Premio sim na sua opinião, porque será ele a viajar para a Inglaterra e morar em Stanway House e supervisionar a restauração da mansão. Joey daria tudo para ser ela a viajar para a casa em que pelo que dizem, J. M. Barrie, seu autor favorito, escreveu Peter Pan. Mesmo sendo ela quem passou meses desenhando e investindo tudo naquele projeto, será Dave quem irá levar os créditos. Mas ela já está acostumada com isso, porque apesar de ela ser a pessoa que mais trabalha naquele escritório, ela nunca é a arquiteta principal de nenhum projeto. Sempre alguém leva a melhor em seu lugar.

Mas Joey tem sua grande chance quando chega a empresa e fica sabendo que Dave sofreu um acidente e está no hospital. Depois de uma apresentação apaixonada, ela recebe a noticia: ela vai viajar para a Inglaterra na véspera do Ano-Novo. E quando ela começa a fazer as malas para a viagem é que Joey se dá conta de que ela não tem amigos para se despedir. Ela teve um caso com seu chefe Alex Wilde durante um ano, e nesse tempo ela se afastou de todo mundo, já que Alex dizia querer privacidade e eles esconderam o relacionamento de todo mundo. Ela dividia seu tempo entre Alex e seu trabalho até descobrir que Alex não queria nada sério com ela e já tinha uma noiva. Mas ela ainda tem a Sarah, apesar de estarem afastadas a mais de dez anos já que Sarah mora na Inglaterra e ela em Nova York, por isso ela decide visitar Sarah antes de ir para a mansão.

E quando Sarah e seu marido Henry descobrem o que Joey foi fazer na Inglaterra, eles contam que os moradores locais, principalmente os mais velhos, não estão nada contentes com a reforma da mansão. E ela percebe esse descontentamento logo que chega ao local e é mal recebida pelo zelador Ian McCormack. E não é só ele que está descontente. Mas então Joey conhece Aggie, a mãe de Henry, e descobre que ela faz parte da Sociedade de natação de Senhoras J. M. Barrie. Aggie e suas amigas Gala, Meg, Viv e Lilia nadam no lago há mais de cinquenta anos durante o inverno. E Joey começa a nadar com elas. É uma sensação tão incrível que ela nem sabe descrever. E é na amizade com essas octogenárias que Joey vai descobrir que a vida tem muito mais a oferecer do que ela imagina. E quem sabe até vai abrir seu coração para um novo amor.

Eu confesso que solicitei esse livro para a editora por causa da capa e só quando chegou aqui em casa é que fui descobrir sobre essa ligação com J. M. Barrie, porque nunca li Peter Pan. Mas a história não é releitura nem nada do tipo, só tem as referencias mesmo, o foco da história é outro. Ele é daqueles livros que a gente pega para ler e quando percebe já foram mais de 100 páginas. A escrita da autora é tão envolvente que ela nos absorve para dentro da história e pelo menos pelo tanto que a leitura durou, eu era Joey. Senti tudo o que ela sentiu, eu ri, chorei, nadei junto às senhoras, me apaixonei, coloquei magoas antigas para fora e por fim, cresci e amadureci junto com a personagem. Em um livro que se tivesse outra capa eu nem olharia duas vezes, acabou sendo uma das melhores leituras do ano.

Joey é a protagonista, e como eu disse, ela teve um grande crescimento durante a história. No começo ela era uma pessoa frustrada e cheia de magoas e indecisões. Mas terminou o livro de bem com ela mesma e fazendo a diferença na vida de outras pessoas. Mas quem chama a atenção na história sem dúvida são as octogenárias aventureiras. Achei legal essa jogada da autora, porque enquanto Peter Pan queria ser criança para sempre, elas eram senhoras que mesmo tendo envelhecido fisicamente, ainda tinham o espirito mais jovem do que muita gente. Elas deram toda uma leveza a história. E mesmo essa história tendo vários personagens que foram importantes para o desenvolvimento dela, não posso deixar de citar o Ian que estava sobrevivendo, mas não vivendo desde a morte de sua esposa e vai reencontrar a alegria de viver junto com Joey. Enfim é um livro que eu indico com certeza. Além da história linda que você vai encontrar, ainda vai ter um belo exemplar em sua estante.

site: http://blogprefacio.blogspot.com.br/2017/06/resenha-sociedade-j-m-barrie-barbara-j.html
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Mikaela 24/06/2017

Poderia ser muito melhor
Sabe quando o livro tem tudo pra ser bom, mas a execução acaba falhando? Calma, Sociedade J.M. Barrie não é um livro ruim, mas podia ser muito melhor.

O que tem sobre J.M. Barrie?

Afinal, tudo gira em torno da Stanway House, casa onde J.M. Barrie supostamente encontrou inspiração para escrever Peter Pan. É por conta do autor que as simpáticas Aggie, Viv, Gala, Meg e Lilia são membros da Sociedade de Natação de Senhoras J.M. Barrie desde a juventude.

E é por causa dele que a nova-iorquina Joey vai até a Inglaterra transformar a casa em um hotel, redescobrindo o valor da amizade e do amor. Só que a magia do autor de Peter Pan acaba sendo abordada superficialmente para o livro poder falar também da amizade entre as senhoras, do romance entre Joey e o taciturno Ian, da amizade desgastada entre Joey e Sarah, etc.

Então o que acontece é que Barbara J.Zitwer - autora iniciante - teve uma ideia brilhante -digna de filme, na minha opinião - mas não lapidou a execução o suficiente para que ela fluísse.

Muita descrição, pouco desenvolvimento
Para começar, ela descreve muita coisa desnecessária. Eu louca pra ver como o romance entre Joey e Ian iria evoluir de antipatia para paixão e o que autora descreve é o cronograma da protagonista e o que ela encontrou num passeio ao museu!

Mas para ser sincera, eu gostei de Joey. A autora realmente criou uma personagem bem verdadeira - inclusive nas suas chatices - e isso foi um dos pontos positivos da trama. A amizade dela com Sarah também representa um ponto alto do livro.

Mas o par romântico, Ian, é totalmente sem sal. Ele começa detestando a mocinha e do nada - DO NADA! - já está se relacionando com ela. Não dá nem pra torcer. E alguns personagens interessantes - ou que poderiam ser - como Massimo e Angus aparecem e somem de repente.

As fantásticas senhoras da natação
Mas a melhor parte mesmo do livro é o grupo das senhoras que nadam no lago. Eu adoro histórias que contam como a amizade de mulheres se manteve ao longo dos anos (tem um filme muito bom, chamado Divinos Segredos, com a Sandra Bullock, que é sobre isso). Não tem como não amar a interação dessas mulheres, que foi transposta em diálogos ágeis e afiados. Só senti falta de mais páginas dedicadas a elas (ou talvez um livro inteiro, quem sabe).

Ah, e palmas para a edição da Novo Conceito: está liiinda. Essa capa é de se apaixonar! A diagramação também está agradável de ler.

No geral, A Sociedade J.M. Barrie é isso: boas ideias, pouco aprimoramento. Mas vale a pena ler sem compromisso, como uma leitura de domingo.

site: http://www.leituranossa.com.br/2017/06/sociedade-jmbarrie-barbara-j-zitwer.html#.WU5loesrLIU
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Biia Rozante | @atitudeliteraria 07/06/2017

Me surpreendeu.
Joey é viciada em trabalho, ou melhor, dizendo, ela vive o trabalho, após passar por um relacionamento secreto, que terminou deixando mágoas, optou por focar sua vida única e exclusivamente para aquilo que nasceu para fazer, ou seja, trabalhar. Uma mulher inteligente, elegante, porém solitária, inconscientemente tem por hábito afastar todos a sua volta, foi assim com sua melhor amiga e pai. A única que ainda permanece firme ao seu lado é sua cachorrinha Tink, um ser especial e fofo. Por ter um coração generoso algumas pessoas acabam por abusar de sua boa vontade e ideias, porém toda dedicação está para ser recompensada, Joey poderá liderar um projeto muito importante, não apenas pelo seu valor, mas pelo contexto histórico: Reformar Stanway House, casa na qual o autor J. M. Barrie escreveu uma de suas histórias preferidas – PETER PAN.

Munida de toda determinação e animação, Joey junto com Tink embarcam para Inglaterra e além das paisagens maravilhosas ela encontra moradores locais nada felizes com a restauração. Problemas a vista? Talvez, pois Joey também contará com o privilégio de conhecer um grupo de amigas nada convencional, que tornará sua aceitação e adaptação mais tranquila.

Joey me conquistou logo de cara. Ao longo de cada capítulo somos capazes de acompanhar o desabrochar de uma mulher que vivia enclausurada em si mesma, após tantos altos e baixos, entrega a sua profissão, poder estar à frente de um projeto tão importante a enche de orgulho e fascínio, portanto passa a se dedicar mais e mais, lendo livros relacionados a J. M. Barrie, buscando de alguma forma tornar a restauração da casa, mais que um mero empreendimento. Porém, estar na Inglaterra, em um lugar tão diferente de seu habitat, com pessoas que não a enxergam com bons olhos, faz com que ela sofra um choque cultural, que passe a enxergar o lugar e seus habitantes de uma maneira diferente. Como mencionei anteriormente Joey se afastou de sua melhor amiga, não que elas não se falem com frequência, mas com o passar dos anos e falta de tempo para se encontrarem fez com que ambas perdessem momentos importantes uma para a outra e consequentemente que se tornassem estranhas, mas quando se dão conta disto um novo impasse surge, será que compensa recomeçar, ou é melhor seguir cada uma com a sua vida?

“(...) Mas se você se fechar diante de qualquer gesto bem-intencionado e de qualquer agrado inocente, vai espantar algo verdadeiro.”

Em meio a tanta coisa que absorve sua mente, problemas pessoais, profissionais, sua válvula de escape se torna correr em meio às trilhas perto de sua casa e é em meio a um destes momentos que ela se depara com a Sociedade J. M. Barrie – senhoras que se juntam para nadar todos os dias, seja inverno ou verão -, e depois deste encontro nada mais será como antes.

“Joey sentia-se em união com a água, com a brisa, com o céu e o dia, com sua vida e com tudo da vida. Tudo o que via — pássaros, árvores, o sol, o mato — de repente pareceu mais vivo, mais definido, renovado.”

Eu busquei uma maneira de incluir o romance da trama na minha resenha, mas nada em que pensei me fez adicioná-lo de maneira gradual, então vai de supetão mesmo. Não poderia ter sido mais bem colocado, é natural, real, leve e ainda assim intenso, uma troca, onde ambos vão aprender e ensinar. Uma libertação e cura. Ele não é o foco da obra, paira em segundo plano, mas quando começamos a sondar as possibilidades não paramos mais e sem que notemos já estamos com torcida organizada pela felicidade do casal. O que não significa que irá acontecer.

“(...) A liberdade pode ser solitária. A gente paga um preço alto para conservar a própria independência.”

SOCIEDADE J. M. BARRIE me surpreendeu totalmente. Quando li o título e logo após a sinopse pensei que encontraria algo totalmente diferente, talvez até um pouco de fantasia e releitura de Peter Pan, porém o que encontrei verdadeiramente foi uma bela homenagem da autora, homenagem essa feita de maneira muito sutil, nos pequenos detalhes, fato esse que abrilhantou ainda mais o enredo. E apesar de toda simplicidade da narrativa, da maneira despretensiosa e cotidiana que a autora usou para desenvolver à obra, a mesma não poderia ser mais reflexiva, marcante e encantadora.

“— Estar vivo significa se machucar — respondeu Joey. — Não existe meio-termo.”

Barbara J. Zitwer foi sagaz na construção de seu enredo. Usando elementos simples, cenários bem explorados, ela realmente foi capaz de nos transportar para dentro da história e fazer com que nos identificássemos com seus personagens. E isso não inclui apenas a nossa protagonista, já que pra mim todos os personagens apresentados se destacaram.

Falar das senhoras da Sociedade J. M. Barrie é um privilégio, queria ter a chance de conhecer seres tão intrigantes e incríveis assim em minha vida real, onde vitalidade transpira a cada poro, mulheres guerreiras, cheias de energia, histórias para contar, ensinamentos a compartilhar e uma fonte infinita de inspiração para jorrar. Apaixonante!

Mesmo que fique aqui falando e falando, ainda assim algo será deixado de lado, o que quero dizer a vocês caros leitores, é que a obra realmente é linda e conquistou meu coração. Tratando sobre recomeços, conceitos de amizade, companheirismo, parceria e amor, Sociedade J. M. Barrie se tornou uma leitura indispensável para todos aqueles que buscam por reflexão, entretenimento, leveza e um pouquinho de realidade em meio à fantasia da terra do nunca. O que me lembra de outro ponto que aprendi aqui: A juventude está dentro de cada um de nós, descubra a fonte da sua.

site: http://www.atitudeliteraria.com.br/2017/05/resenha-sociedade-j-m-barrie-barbara-j.html
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Alyssa @culpadoslivros 02/06/2017

Este livro tem uma capa simplesmente apaixonante!
Joey Rubin é uma jovem arquiteta, “workaholic”, que abriu mão de tudo em sua vida (relacionamentos, família, lazer e amigos), para se dedicar exclusivamente ao trabalho. Num mundo competitivo dominado por homens, ela tenta provar seu valor. E assim, após um imprevisto, a garota se vê diante uma oportunidade maravilhosa: supervisionar a restauração de uma antiga casa na região de Costwolds, localizada há cerca de duas horas de Londres. Assim, Joey deixa seu mundo nova-iorquino e parte rumo àquele que será um grande projeto de trabalho.

Stanway House é uma mansão onde, supostamente, James Matthew Barrie teria escrito o clássico Peter Pan. Como Joey é apaixonada por esta história, sua intenção é mergulhar de corpo e alma na nova missão. Uma parte muito interessante do livro é composta pelos relatos sobre a vida de Barrie, curiosidades pessoais e, também, informações sobre a criação de seus famosos personagens. Os fãs de Peter Pan, com certeza, vão adorar.

Achei o começo da história um pouco morno, sem maiores atrativos. Tudo começa a mudar quando, acidentalmente, Joey acaba por encontrar o misterioso lago onde as senhoras da Terra do Nunca se encontram para nadar. O que parece estranho, diferente e – diga-se de passagem – inimaginável, torna-se realidade! A Sociedade de Natação de Senhoras J. M. Barrie existe e é composta por cinco amigas de longa data, hoje já chegando na casa dos oitenta anos.

Aggie, Gala, Meg, Viv e Lilia nos proporcionam deliciosos e bem humorados momentos. A grande história de amizade que une aquelas mulheres vai transformar Joey para sempre. Cada uma teve altos e baixos em sua vida, mas puderam contar com o apoio das outras; e isto fez com que se mantivessem unidas por tantos anos, mantendo vivo o compromisso da sociedade secreta de natação.

A parte romântica da narrativa, para mim, vem em segundo plano. Esta leitura realmente vale à pena, pela participação encantadora das senhoras. Preciso confessar que não simpatizei muito com a protagonista Joey, mas a octagenária Aggie é uma personagem fantástica!

A escrita da autora é simples, mas funciona. Sociedade J. M. Barrie retrata o poder da amizade; aquela amizade verdadeira, que conforta, constrói, transforma e, acima de tudo, traz união.

site: http://www.instagram.com/culpadoslivros/
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Lucas 28/05/2017

“A liberdade pode ser solitária. A gente paga um preço alto para conservar a própria independência.”
Todo mundo tem seu filme “Sessão da tarde”. Aquela história que você já assistiu milhares de vezes, mas sempre que passa de novo na tv, você não mede esforços de preparar um chocolate quente, sentar no sofá e assistir tudo outra vez. Aquela história clichê mas que te deixa com os olhos brilhando e um sorriso bobo na cara. Bom, meus caros, se Sociedade J. M. Barrie fosse um filme, seria o meu filme “Sessão da tarde” favorito.

Atualmente estou numa vibe 0% de expectativas para todos os livros que pego para ler, porque já estou cansado de depositar todas as minhas esperanças nas páginas e acabar me decepcionando (e olha que, nos últimos meses, não tem sido pequeno o número de livros que fecho fazendo aquela cara de “por que mesmo que eu resolvi ler isso?”), então, quando comecei a leitura de Sociedade J. M. Barrie, eu realmente não esperava nada, mal sabia do que a história se tratava. E depois de algumas poucas horas de leitura, já estava adicionando esse para a minha não muito extensa lista de livros favoritos da vida.
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Bru Fátima 16/05/2017

SOBRE AMIZADE, RELACIONAMENTOS E ESCOLHAS
"Um lugar de outro mundo, projetando uma magia de sentimentos e lembranças e uma espécie de felicidade que com frequência vai embora junto com a infância".
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Joey é um brilhante arquiteta, porém ser mulher ofusca seu brilhantismo e para piorar ela uma vez teve o azar de se envolver com o chefe. Aquela história machista ridícula. Mas por azar de alguns e sorte dela a moça conseguiu o tão sonhado projeto de ir para Inglaterra e trabalhar na casa onde nasceu a história de Petter Pan.
Mas não importa onde a moça vá - não só ela, todas as mulheres - ela sempre está sendo desacreditada por ser mulher e ocupar um cargo superior. Sabe aquela história de que lugar de mulher é em casa cuidado da família?
Ian pode ser bem gato, mas está longe de gentil e amigável! Porém, guarde esse nome... ele tem um estilo todo rústico, mas está mais para diamante bruto do que imaginamos ❤️.
Por sorte Joey encontra as senhoras nadadoras, pensem numa mulherada disposta, tagarelas e aconchegantes. E entre elas está a mais especial Aggie, que é sogra da melhor amiga de Joey, Sarah. Bom, Sarah, não é minha preferida, achei ela egoísta, a dona da razão, tentando enfiar goela abaixou da amiga que ela precisa mudar, uma vida exclusiva em dedicação à família e aquele bla bla de encontrar alguém na vida para ser feliz. Tudo bem que Joey é a típica mulher que casou com a carreira, desconfiada e um pouco infeliz com seu último relacionamento, mas ela é super feliz consigo e com sua carreira. Aggie, tem o papel de meio termo, ela é incrível! Tem um nível de sabedoria e jeito apaixonantes.
O livro é recheado de relacionamentos, nostalgia; é aconchegante, leve, gostoso como um abraço quente e apertado. Não espere reviravoltas e dramas, é apenas um livro sobre a vida, nossas escolhas, sobre estar bem com o que somos, mudarmos se acharmos necessário e também, sobre como o ambiente e as pessoas atuam de forma surpreendente em nossas vidas. Ufa, um sopro de carinho, amor e cuidado!

site: https://www.instagram.com/naoemprestolivros/
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