Conan: O Cimério

Conan: O Cimério Robert E. Howard




Resenhas - Conan - O Cimério (Volume II)


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Ginete Negro 2.0 25/10/2023

Conan é Conan
Acho que uma das características que mais chamam minha atenção se comparando este com o volume 1 é certa evolução na escrita do autor. Lembremos também que são contos, ou seja, fragmentos de partes da vida de Conan como se fossem filigranas de um filme maior. E independentemente disso, vemos como ele é audacioso, teimoso e sempre disposto a salvar não só sua própria pele como também a do próximo - principalmente se envolver par de pernas feminino...

Duas das histórias que ficam na minha memória depois dessa leitura são "A cidadela escarlate" e "Xuthal do Crepúsculo". Não só pelo teor das histórias como também pelos títulos sensacionais...

Livro altamente recomendável. Agora vamos para um terceiro volume não na edição da Conrad, mas da Pipoca e Nanquim.
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Cristiano.Cruz 07/10/2020

Conrad no auge
Um dos meus livros de contos favorito. Antes da publicação do Pipoca e Nanquim não fazia menção em me desfazer dessa obra prima dos pulp, mas no momento não faço questão de ter um livro que tem as mesmas estórias que outro, similar.
Os extras diferem um do outro, mas já que me desfiz do primeiro volume, que este tome o mesmo caminho.
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Bruno 14/12/2013

Poucos clássicos, mas ainda fantástico.
Conan está em missão/é chamado para missão/está em fuga; encontra garota em perigo; salva garota em perigo; encontra perigos sobrenaturais, evita alguns, enfrenta outros; se arrebenta, mas vence; corre em direção ao pôr do sol com a garota; Fim.

Não se engane, em 80% dos contos do Cimério você encontrará ao menos 80% do esquema acima. É a característica do Howard. E acredite, por mais monótono que possa parecer, não é. E com certeza prende a atenção.

O grande trunfo fica a cargo da condução da história, feita primorosamente, e da natureza fantástica dos contos. Os perigos são sempre diversos, algumas vezes flertando com as criaturas Lovecraftianas (e sendo mais interessante na maioria das vezes) e, mesmo sabendo quem prevalecerá no final, você sempre fica na ponta da cadeira pela tensão.

Apesar de não contar com tantos clássicos, esse volume ainda assim carrega boas histórias, que valem a pena serem lidas. Se você gosta de literatura fantástica, reinos deslumbrantes, magia e aventura, pode mergulhar. Você não vai se arrepender.
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Eric M. Souza 26/09/2011

Confesso que durante boa parte da minha vida torci o nariz para Conan. Conheço muitas pessoas que são fãs do cimério, entre elas minha mãe e meu padrasto, mas não sentia a mínima vontade de ler os gibis da Marvel. Talvez um preconceito gerado pela imagem que ficou do bárbaro: um gigante musculoso e monossilábico, como foi imortalizado no cinema por Schwarzenegger.
Aos poucos, fui tendo contato com a Era Hiboriana, e a cada nova imersão, uma nova impressão era formada. Não demorou para ficar claro que Conan não era só o pioneirismo na literatura fantástica; a Era Hiboriana era simplesmente um dos mais complexos, incríveis e coerentes mundos já criados. A política e as pitadas de decadência que costumam faltar em obras de fantasia têm muita força no universo criado por Robert Ervin Howard, e sem perder espaço ou força para feiticeiros, bestas mitológicas e aventuras cheias de ação e reviravoltas.
E Conan... ah, Conan! Um personagem bem definido, articulado, profundo, complexo, teimoso, impulsivo e ao mesmo tempo temeroso de feitiçaria. A Marvel se desviou um pouco do original, e os filmes se desviaram muito. A fantasia que há nas noveletas originais de Howard, escritas entre 1932 e 1936 (ano de seu suicídio), é completa em todos os sentidos, e sua narrativa é vigorosa. Além disso, ele influenciou autores que viriam mais tarde, alguns assumidamente (como Michael Moorcock e seu Elric de Melniboné), outros nem tanto (em 1932, Thoth-Amon não fazia ideia de quanto tempo ficou curvado sobre seu anel do poder, absorvendo sua essência, como um certo hobbit alguns anos mais tarde...).

Conan, o Cimério, vol. 2:
Após o brilhantismo das estórias narradas no volume anterior, a expectativa criada foi enorme, porém há uma certa irregularidade. O livro abre com o retumbante "A Cidadela Escarlate", uma narrativa que é a cara do Conan Rei - o Rei é traído numa batalha e capturado, e precisa escapar e salvar a Aquilônia -, tanto que foi retomada e ampliada no único romance escrito por Howard, "A Hora do Dragão".
Contudo, em boa parte das noveletas deste livro se vê uma fase mais comercial da escrita de Howard. Ele mesmo dizia, como se observa no primeiro volume, que seus trabalhos eram aceitos sem ressalva pela Weird Tales (a pulp que publicava Conan) se o conto fosse simples de tal modo que o protagonista vencia o vilão e possuía a donzela.
Mas mesmo o trabalho mediano de Howard é superior a muito do que há na fantasia: permanece a personalidade forte de Conan, ainda há as tramoias e reviravoltas, a escrita é fluente e intensa, e os desfechos ainda são capazes de surpreender.
A superioridade do primeiro livro também fica por conta dos extras: enquanto aquele trazia textos de Howard sobre povos da Era Hiboriana, o ensaio homônimo que explicava tudo sobre ela, e outros textos sobre Howard, o volume 2 mostra roteiros, fragmentos e contos inacabados, que não vieram a ser publicados. Algo que só virá a ser valioso para o mais apaixonado fã.
A arte de Mark Schultz mantém sua qualidade, contudo, talvez pelos acontecimentos dos contos do livro anterior serem mais memoráveis, não é neste que ele atinge o auge de seu brilhantismo.
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rafaelverolla 22/02/2011

Escapista? Sim.
Bem escapista, mas não veja isto como algo ruim. São historias sobre um homem que é tudo aquilo que todos os homens querem ser: forte, rude, pegador, bom de briga, e essencialmente livre.
Todos os lados bons da agressividade, sem nenhum dos lados ruins.
Apesar de aqui ou ali podermos sentir a idade dos contos, o livro continua bem atual, como hollywood provou.
Resumindo: leia se quiser viajar para a ciméria, um terra bruta onde apenas os mais valentes sobrevivem, mas procure instrospecção em outro lugar.
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AleixoItalo 14/07/2010

A fantasia medieval, é um ramo da literatura muito rica em se tratando de mundos de campanha, mas nenhum deles é tão importante, ou tão famoso quanto a Era Hiboriana. Ambientada numa época anterior a submersão de Atlântida, a Era Hiboriana, é um dos cenários precursores do gênero Espada & Feitiçaria, que foi imortalizada por nomes como Tolkien, Lewis, etc... Mas ela não é famosa por si só, na verdade não passa de um plano de fundo para aquele que pode ser considerado um dos maiores e mais famosos personagens criados pela literatura: Conan!
Conan foi concebido por Howard, em uma série de contos, e foi publicado pela primeira vez na revista Weird Tales. Conan, O Cimério Vol I e II, é a publicação de todos esses contos reunidos, com notas, esboços, material inédito, e um estudo refinado sobre o que foi a Era Hiboriana.
A narrativa é simplesmente perfeita, e a descrição de cenários, personagens, tramas, cenas de ação, faz de Howard na minha humilde opinião um dos melhores autores de fantasia, rivalizado somente por Tolkien. Os livros mostram várias faces de Conan, como bárbaro, ladrão, pirata, rei... Outra característica muito comum na obra de Howard, é o terror influenciado diretamente pelo amigo H. P. Lovecraft – o pai do horror sobrenatural. Lovecraft foi o fundador dos Contos de Cthullu, e trazia em suas histórias criaturas bizarras, amedrontadoras, doentias, e amorfas, e Howard trouxe muito disso para o mundo de Conan.
Conan chegou ao auge na década de 70, com a publicação de suas HQ’s, levando o personagem à um sucesso que nem o finado Howard poderia esperar, Conan foi adaptado também para as telas do cinema. O Cimério Vol I e II, é um presente para os fãs do personagem, que tem a possibilidade de conhecer os escritos originais de seu criador.
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skuser02844 01/07/2010

O Gigante de Robert E. Howard
O tipo de livro que recomendo, uma das melhores historias de Conan publicadas na década de 30, além de rascunhos sobre Conan deixado por: Robert E. Howard. Uma empolgante e arrebatadora aventura de se ler neste livro. Que pena não ter o volume 3, com certeza eu adoraria ler.
O livro não tem somente uma boa capa mais alguns desenhos que ilustram bem a história, feitos por Mark Schultz. Não deixe de ter o volume 1, apesar de o volume 2 não ser um complemento para os primeiros contos, com histórias diferentes, sendo ambos ótimos.
- Inicio da leitura Março de 2010 termino: julho de 2010.

- Reler este livro após 5 anos, só firma tudo que escrevi na primeira resenha acima, o que posso acrescentar é que não ler este livro é perder uma aventura fascinante pelo mundo da fantasia.
'Desejo apenas uma espada limpa e um bom inimigo para matar' - Conan (pág. 51).
- Segunda leitura apenas no mês de agosto de 2015.
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Daniel263 13/10/2009

Melhor que o vol. 1,...
... quando você termina de ler este, vem o choque do fim. O bárbaro mais audacioso, com seu próprio código moral e completamente implacável. Só espero que a Conrad publique os outros dois volumes e que o novo filme não estrague mais uma vez o herói nos cinemas.
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Inlectus 11/05/2009

Magistral.
Jamais se viu, estórias em quadrinhos, do nivel de Conan o Cimério, como disse em outra resenha, um heroi de verdade, que tem caráter, porém não é fraco e ridículo, como outros herois. Leitura altamente recomendavel.
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