Resenhas -

moacircaetano 01/04/2024

Esse livro me chegou às mãos nem sei como, uma total surpresa...
E termino a leitura totalmente impactado. Maravilhoso. Espetacular.
Um livro daqueles de personagens inesquecíveis, dos que dá dó quando a gente acaba.
Perfeito.

Mariana 26/01/2024

Crítica final
Sem dúvida, o livro que mais me prendeu nos últimos anos. É uma pena que tenha chegado ao fim! Para quem gosta de histórias de mistério e com muitos plot twist, é o indicado!

Magasoares 04/11/2023

A Sombra do Vento
Finalmente acabei!! O primeiro livro que leio deste autor, é, sinceramente não gostei. Às me faço essa pergunta: porque não gostamos do autor se a história é tão boa?? Será da escrita...por acaso estava lendo este livro e lembrei-me em algumas partes de Isabel Allende, também não gosta da escrita dela...será porque a história passa-se em Espanha? Não sei o motivo, mas tem algo que não me prende a certos autores.

Susana 07/06/2023

Mas que livro tão bom!!!!

Barcelona está no top das minhas cidades favoritas. Graças a Daniel pude caminhar por lá novamente.

Este é um livro que fala sobre livros, conta-nos histórias, através das histórias de cada uma das personagens (que estão tão bem descritas).
Daniel, apaixonado por livros, interessa-se particularmente por um, "A Sombra do Vento" de Julian Carax. Nisto, descobre que há algo de errado com o autor do livro. Conforme vai descobrindo os mistérios que envolvem Julian Carax, vai desenvendando-os e fica completamente ligado à vida do autor.
A forma como nos conta na primeira pessoa o que descobre, a forma como nos revelam a história, está incrível.

Foi o primeiro livro que li do autor e confesso que adorei.

Giovanna.Takahashi 23/05/2023

Se os anjos falassem? Um tributo aos amantes de livros.
? ? Quando eu morrer, tudo o que é meu será seu, Julián. ? Dizia o rapaz ? Menos os sonhos.?

Como sequer começar a explicar o quanto eu amo este livro?

Sou incapaz de expressar plenamente a profundidade com o qual esta obra me emocionou. Simplesmente careço das palavras dignas para descrever a jornada que vivenciei por estas páginas, portanto, deixarei que o autor o faça por mim:

?Passo a passo, a narrativa se estilhaçava em mil histórias, como se o relato percorresse uma galeria de espelhos, sua identidade produzindo dezenas de reflexos díspares e ao mesmo tempo um único. [?] mergulhei em um mundo de imagens e sensações que jamais havia conhecido. Personagens que pareciam tão reais como o ar que respiramos me arrastaram por um túnel de aventura e mistério do qual eu não podia escapar. Página por página, deixei-me levar pelo sortilégio da história e de seu mundo, até que o hálito do amanhecer acariciou minha janela e meus olhos cansados deslizaram pela última página. Deitei-me na penumbra azul da madrugada com o livro sobre o peito e fiquei escutando o som da cidade adormecida pingar sobre os telhados salpicados de púrpura. O sono e a fadiga queriam me derrubar, mas eu resistia. Não queria perder o encantamento da história nem dizer, ainda, adeus aos personagens.?

Esta é uma obra que parece ter sido escrita em outro tempo. Se ignorada a sua data de publicação (2001), poderia ser facilmente confundida com um romance do século XIX. Seu erudito vocabulário, sua etérea prosa ? como uma alma antiga aprisionada nas páginas do presente ? bem como a tragédia do seu enredo, são dignos da magia e genialidade da literatura clássica. Obras dessa magnitude são diamantes cada vez mais raros, descendentes de uma literatura em extinção que parecem conseguir sobreviver somente entre as capas dos clássicos consagrados pelo tempo.

Confesso que levei mais tempo do que o previsto para terminar este livro. Porém, tal demora não foi em decorrência da lentidão da narrativa ou de alguns empecilhos na formalidade de sua linguagem, mas simplesmente porque a escrita de Záfon era tão deslumbrante que, assim que concluía uma página, era imediatamente tomada pela vontade pungente de relê-la outra vez. Houve trechos em que precisei reler quatro vezes antes de conseguir forçar a mim mesma a prosseguir com a estória, apenas porquê não desejava perder o eco daquelas palavras, nem o sortilégio que as envolvia. A arquitetura magistral com a qual o autor estruturou sua prosa, a delicada poeticidade com a qual ornamentou cada uma de suas frases e esculpiu cada um de seus parágrafos, me faz acreditar que Carlos Ruiz Záfon tinha a alma dos poetas que conhecem a língua perdida dos Anjos.

Para além disso, o autor também mostrou-se mestre na arte de forjar personagens cativantes. Enigmáticos, como se rodeados sempre de brumas, recônditos em suas próprias sombras, complexos em seu desespero e agonia. A forma como costurou e entrelaçou cada uma de suas vivências, seus passados e, inevitavelmente, suas tragédias, partiu meu coração em mil pedaços.

?Cada livro, cada volume que você vê, tem alma. A alma de quem o escreveu e a alma dos que o leram, que viveram e sonharam com ele. Cada vez que um livro troca de mãos, cada vez que alguém passa os olhos pelas suas páginas, seu espírito se expande e a pessoa se fortalece. [?] Quando uma biblioteca desaparece, quando uma livraria fecha as portas, quando um livro se perde no esquecimento, nós, guardiões, conhecemos este lugar, garantimos que ele venha para cá. Neste lugar, os livros dos quais já ninguém se lembra, os livros que se perderam no tempo, viverão para sempre, esperando chegar algum dia às mãos de um novo leitor, de uma nova alma. Na loja, nós os vendemos e compramos, mas na verdade os livros não têm dono. Cada livro que você vê aqui foi o melhor amigo de um homem.?

Em resumo, acredito que Záfon construiu, em um engenhoso drama metalinguístico, um verdadeiro tributo à magia dos livros, ao poder duradouro das estórias e à imortalidade dos autores que as eternizam com suas penas. E, por isso, sou eternamente grata pelo privilégio de ter encontrado e me apaixonado pela sua obra. Existem histórias que nos acompanharão pela nossa vida inteira e sei que esta será uma delas. Mal posso esperar o dia em que farei sua releitura e reencontrarei entre suas páginas o aconchego de um velho amigo.

Ladybug 24/03/2023

Fofocona envolvente
As características dos personagens e como as histórias deles vão se entrelaçando são contadas de uma forma muito gostosa de se ler (não sei explicar) os sentimentos e sensações são descritas de maneira muito sensível, a narrativa é instigante, você sempre quer saber o que acontece depois e pra completar, as reviravoltas são muito boas!!
Em alguns momentos há descrições que se estendem e fazem a leitura ir mais devagar, dá uma sensação de cansaço, mas não chega a atrapalhar a experiência.

Edilene Freitas 06/03/2023

Fantástico! Zafón apresenta nesse livro uma narrativa envolvente, instigante, forte e ao mesmo tempo poética. Uma declaração de amor aos livros que permeia toda a história. Leiam! Sério, só leiam. Não há arrependimentos. Tudo se encaixa, sem pontas soltas, bem amarradinho. Personagens encantadores, um quê de místico no ar, investigação e mistério. Que obra sensacional. Leiam!

Priciliana0 01/10/2022

Precisei ter paciência
E fui recompensada com uma história rica em elementos subjetivos e de suspense na medida certa. Foi uma ótima experiência embarcar nessa aventura ao lado de Daniel e Fermín (para mim, o melhor personagem).

Primeiro contato com a escrita do Zafón, e fiquei hipnotizada e emocionada na maestria com que ele tece a história do passado e nos revela os acontecimentos do presente. Amei!

catcatcat0 06/05/2022

Quantas obras de arte é possível escrever?
Os livros de Carlos Ruiz Záfon são excecionais.. A cada página que se lê, surge uma vontade mil vezes maior de continuar a deliciarmo-nos com tamanha obra de arte, e quanto mais livros leio, mais me apercebo de tal coisa. Sei que a ?Sombra do Vento? será um livro que relerei vezes sem conta, não apenas por ter uma história que nos prende de tão bem contada e arquitetada, mas também porque descobrirei sempre uma nova perspetiva acerca de um determinado momento. É um livro cheio de significado, cheio de mensagens subentendidas que nos enchem de uma maneira incrível, e cada pormenor é importantíssimo para a teia do tempo e história que se tece à medida que se vai avançando na leitura. Por fim, nem me façam falar de emoções? É impossível não nos absorvermos nesta história, desde a primeira página até à última que fiquei ansiosa e completamente perdida sobre o que viria a seguir, porque tudo o que queria era poder ajudar a personagem principal e saber mais e mais sobre todo aquele mistério. Mal posso esperar pelo próximo, sei que excecionalidade não faltará!

Lais.Souza 08/01/2022

Zafon nunca me decepciona.
Esse livro conta com uma abordagem mais adulta de Zafon em relação aos livros mais juvenis dele.
Um dos melhores finais de livros que já li. Também não deixa seus meios a desejar.
Os personagens são bem desenvolvido,você passa a se importar com a história de cada um.
É uma história sobre ciclos, que te prende até o recomeço.

Marcos Santos 19/08/2021

uma história imperdível
Uma história fascinante cheia de mistérios e dores. Onde protagonista Daniel juntamente com seu pai entra num cemitério de livros esquecidos. Ali começa a aventura do herói que se apaixona pela narrativa e passa a procura outras obras do autor e descobre uma teia de intrigas. Quando leitor começa a leitura não consegue a parar a leitura, pois, é uma trama com muita reviravolta em que uma personagem cheia de amargura tentar eliminar os seus desafetos com a proteção do Estado. Uma história excelente e para quem gosta de suspense e mistério.

Bells 29/04/2021

Li esse livro para LC do #ClubeNamanita.

Nesse livro conhecemos Daniel. Ele é levado pelo seu pai a uma biblioteca antiga na qual, ele pode escolher um livro. O livro escolhido é A Sombra do Vento de Julián Carax, um escritor muito misterioso, que ninguém sabe nada a respeito. Então, Daniel começa a investigar sobre quem foi esse autor e como e porque ele foi morto.

Entretanto, a história não é tão simplista assim. Vários personagens vão surgindo e ao mesmo tempo que vamos conhecendo mais sobre Julian, também acompanhamos o crescimento de Daniel, sua adolescência e vida adulta. Uma coisa que me deixou muito curiosa foi o aparecimento de um personagem em questão, que procurava todos os livros de Julián Carax, mas não vou falar sobre isso ahaha

Primeiramente, quero dizer que no geral a leitura foi bem agradável, entretanto, antes de chegar aos 65% dela, pensei em desistir e por isso, foi muito bom ter lido em uma LC, porque acabei me sentindo motivada a continuar a leitura. Depois dos 65% a leitura começou a fluir muito bem para mim, e fui me encantando pela história de Carax.

Inicialmente, achei a obra muito massante, não compreendia direito o objetivo da obra, e não conseguir me conectar com a narrativa lenta e detalhada de Zafón, e apesar de gostar do Daniel por ele trazer muitas coisas legais para nós, leitores, como a curiosidade de conhecer mais sobre seu autor favorito, sem falar nas frases maravilhosas que o livro possui sobre isso, não conseguir me conectar a nenhum personagem.

Já, mais no final, o livro começa a ter uma narrativa mais frenética de acordo que todos os mistérios vão sendo revelados, e a forma como o autor conecta os pontos torna toda a obra fascinante. Mas, apesar de ter gostado do livro, confesso que não tenho vontade de ler outras obras do autor, mas talvez isso mude com o tempo.

Josué Brito 15/02/2020

Obra-prima
A sombra do vento é sem dúvida o romance perfeito de Záfon, sua obra-prima. A série não precisaria nem de continuação. Esse livro é o bastante para aclamação do autor!
É uma livro com leitura fluida e encantadora. Nunca fui a Barcelona, mas, com Záfon, me sinto passeando nas ruas perdidas e enterradas no horror da ditadura do general Franco e, mesmo nesse terror, há encanto pelas mãos do escritor. Um mundo paralelo fantástico infinitamente distante do real, porém, que sentimentalmente se confunde!
Não me canso de ler e indicar as obras de Záfon. Até hoje, desconheço quem não se surpreenda e se apaixone.

Eric Silva - Blog Conhecer Tudo 16/06/2016

Um livro tocante e bonito. Um dos meus preferidos.
Os livros são capazes de mudar vidas, até mesmo guiá-las. Não são apenas palavras impressas no papel, mas o clamor da alma de quem as escreve, que se mistura a alma de quem as lê, em um frenesi de sensações e sentimentos tão violento quanto o caudal de um rio furioso. Foi esse frenesi, tão parecido com a sensação de estar apaixonado, que revolucionou a vida de Daniel e fez dele o homem que se tornou. Que o guiou pelas ramblas e ruelas da antiga Barcelona franquista, em busca dos rastro de alguém que parecia ter sido engolido pelas sombras e pelo fogo.
Confiram nossa resenha!


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