Far From The Tree

Far From The Tree Robin Benway




Resenhas - Far from the Tree


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Sarah 01/03/2020

Far from the tree
Eu li o primeiro capítulo desse livro e fiquei encantada, não só com a história, mas também com a escrita da autora, e soube na hora que precisava ler tudo.
Um ano depois e isso finalmente aconteceu, e nem um ano de expectativa foi o suficiente pra estragar a experiência.
A sensibilidade com que a autora narra os acontecimentos e os sentimentos dos personagens foi uma das minhas coisas favoritas. Meus olhos ficaram cheios d?água em vários momentos, e isso não é algo fácil de acontecer.
Conhecer a história de Grace, Maya e Joaquin foi lindo. Ver a interação entre eles, suas inseguranças, seus aprendizados, as dificuldades pelas quais passaram, tudo.
O final foi recompensador de uma maneira que eu não esperava, ainda que nem todos os acontecimentos tenham sido realmente uma surpresa.
Os temas de adoção e gravidez na adolescência já são sensíveis por si só, mas a escrita da autora dá um tom a mais a eles e os mostra de uma forma que parece muito real. Inclusive no que tange a diferença de responsabilidades atribuídas a meninos e meninas em casos de gravidez na adolescência e a adoção do ponto de vista da criança que foi colocada lá e da mãe que precisa abrir mão de seu filho.
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Carous 25/10/2020

Minha vontade de ler este livro surgiu na primeira vez que ouvir falar dele, na Bienal do Rio de Janeiro 2017. Peguei uma amostra do primeiro capítulo para ler e adorei.

É a história de três irmãos biológicos que se reencontram anos depois e juntos buscam informações sobre os pais biológicos e seus motivos para os darem para adoção.

Cada um foi adotado numa idade e circunstância diferente e isso vai permear suas personalidades.

Li apreensiva porque poderia ser um livro excelente ou eu estaria expondo meus olhos a uma radiação altíssima, mas tudo deu certo no final. Tanto para mim quanto para Maya, Grace e Joaquin.

O livro fala sobre adoção sob a ótica das crianças adotadas. Ao mesmo tempo que trata disso com delicadeza e responsabilidade, a história é o terror dos pais adotivos já que pinta um cenário em que seus filhos nunca se sentem seus de verdade e em algum momento na sua vão à procura de sua origem de sangue.
Espero que os pais adotivos - se algum se interessar em ler o livro - saibam que isso não é necessariamente verdade, mas a autora precisava de um enredo e um toque de drama porque sem ele não haveria história.
E que os filhos adotivos tenham em mente que nem tudo são rosas: alguns pais biológicos são simplesmente horríveis porque são, na raiz, pessoas horríveis - e algumas famílias adotivas também, mas a culpa não é do menor (mas isso eu tenho certeza de que eles sabem, estou ensinando o padre a rezar missa).
O sistema de adoção é bem mais complexo do que apresentado aqui, mas acredito que os profissionais tenham boa intenção de dar um lar decente a bebês, crianças e adolescentes.

Mas o que eu sei? Não fiz parte do sistema e estou falando por alto o que acho que é.

Eu me surpreendi pelos caminhos que o livro tomou, tem menos drama do que antecipei. E foi um alívio ver que não precisaria me preocupar com Joaquin; sim, ele é o que teve a vida mais dura e os traumas mais complicados. Tem tendência à autossabotagem, mas não a ponto de me dar nos nervos e eu querer chacoalhá-lo para ele cair em si. Para logo depois me lembrar que preciso ter mais paciência. É instinto de preservação dele. E super coerente com o personagem.

Os pais de todos os três adolescentes são ok, mas, sabe, cumprem papéis secundários. Giram em torno dos protagonistas. Não aparecem e não há informação relevante a não ser que afete a vida do trio central.
Um comentário que se estende a todos os personagens com quem o trio interage.

Mas são amorosos e compreensíveis, como pais - adultos - deveriam ser.

Nem cogitei que haveria personagens POCs ou LGBTQs, embora seja o mais sensato. Fiquei surpresa pela Robin escrever um personagem latino e vez ou outra trazer os receios de Joaquin atrelados a isso. Embora tenha certeza de que Joaquin é um personagem branco * E* latino. Mas estadunidenses e europeus brancos não conseguem colocar na cabeça que podemos ser os dois. Escrevi de vez ou outra porque era assim que o assunto foi tratado aqui - não muito aprofundando, mas mencionado por alto -. Espero que a autora tenha feito uma pesquisa ou usado leitor sensível, mas duvido.
Gostei da Maya ser lésbica, mas, francamente, poderia haver mais personagens não héteros na história. Ao menos ela tentou e hoje em dia tenho que me dar satisfeita por isso.

A relação entre os irmãos tem seus altos e baixos, com algumas anfractuosidades no meio do caminho, mas o objetivo deles é alcancado sem percalços.
Tudo dá certo no final e termina bem.

Gostei muito do texto da Robin, com certeza contribuiu para ser uma leitura rápida e prazerosa.
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Estrela 06/07/2021

Era pra Grace estar na festa de começo do ano da escola, mas ela está parindo sua primeira filha.

E essa turbulência emocional será ressaltada pelo fato dela ser adotada e no fim acabar fazendo o mesmo com sua filha.

Mas isso a motivará a buscar sua mãe, mas encontrará muitoais do que esperava, seus irmãos, e juntos aprenderão sobre família.

Que livro emocionante, deixe o lencinho separado pois vai precisar. Ele te deixa com o coração partido, quentinho e apertado por várias vezes e até ao mesmo momento.

Amo a temática de família, e esse livro não me decepcionou, me emocionou tanto. Os personagens são incríveis.

Grace é um doce e uma pessoa encantadora, o amor dela pela filha e pelos recém conhecidos irmãos é incrível e lindo de se ler.

Maya é a adolescente típica, mas ela têm tantas camadas, que você se apega a ela mesmo ela sendo irritante as vezes. A sua preocupação com a mãe, o pai, a irmã e os irmãos de mãe biológica é algo que me toca.

Joaquin. O personagem que mais mexeu comigo, eu queria dar um abraço nele e dizer que ele não é o monstro que pensa ser. Ele é tão altruísta e merece sempre ser amado.

E os pais dessas crianças são incríveis.

Recomendo muito a leitura desse livro, ainda mais quem gosta de ler sobre família, amor, e ainda por cima com um final feliz.
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