A garota que não queria lembrar

A garota que não queria lembrar Maggie Lehrman




Resenhas - A Garota Que Não Queria Lembrar


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Euclenia 04/05/2019

Esse foi um livro que me pareceu no começo mas no meio do livro a história ficou chata eu realmente tava sem vontade de termina mas eu dei uma chance e o final foi uma bosta completa pra mim
Momo 24/08/2020minha estante
KKKKKKKKKKKK




Lenne.Coelho 10/04/2019

Um livro que te faz repensar sobre vários fatores sentimentais e pessoais.

"A garota que não queria lembrar" é um livro que trata a necessidade do ser em humano em se recolher diante da dor, em evitar a todo custo enfrentar e analisar seus sentimentos. É um livro que supera as expectativas, pois lida com os mais complexos sentimentos do ser humano.

Em relação à revisão, diagramação e layout a editora realizou um trabalho excelente.

"O que vou fazer? Quem vou ser?... Tenho apenas o resto da vida para descobrir. Está na hora de começar." (p. 349)
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Milena - @milenayasmim_ 30/05/2018

Não gostei...
Não gostei,da escrita e do jeito que a história ''corre rápido'' e tão não gostei disso...os personagens foram bem elaborados.
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Minha Velha Estante 10/05/2018

Resenha da Adriana Medeiros
"Você tinha um namorado, Win Tillman. Você o amava. Por mais de um ano. Ele morreu. É sofrimento demais. Se esse feitiço funcionar, você não vai mais se lembrar dele."
Quem me acompanha já sabe que vivo me apaixonando por capas, não é? Mas com A garota que não queria lembrar a paixão foi mais avassaladora: além de ter me apaixonado pela capa, morri de amores também pelo título. Identificação, será?

Não bastasse a paixão inicial, ainda temos bruxas no enredo! Opa! Tem que ser bom!

E é!

Ari, ou Ariadne Madrigal, é a garota que não queria lembrar da morte do seu namorado. E, para isso, recorre a uma hekamista, um tipo de bruxa que coloca os seus feitiços em alimentos.

Então vamos às explicações: as hekamistas atuam meio que na clandestinidade, apesar de quase todo mundo já ter recorrido a uma delas alguma vez na vida. Nem que tenha sido para fazer um feitiço de beleza. E cobram caro, viu? Não vá se animando, não! O feitiço de Ari lhe custa a bobagem de 5 mil dólares!!!

"- Trocado. Perdido e ganhado. Preço pago."
Fiquei me perguntando porque Ari não queria lembrar do Win. Imagino que a morte de um namorado amado não seja fácil de suportar, mas daí a você também esquecer tudinho que viveu com ele... Julguei sim, achei que ela fosse uma menina fraca e quase desisti da leitura por conta disso. Ainda bem que sou insistente!

Ari ‘come’ o feitiço e se prepara para a mudança. Ela e a tia Jess estão indo para Manhattan, Ari foi convidada para ser a primeira bailarina do balé de lá e está ansiosíssima para começar uma nova vida. Mesmo que isso signifique estar longe de suas melhores amigas Diana e Kay.

Mas como tudo na vida tem um preço, com os feitiços não seria diferente. Ari não se lembra de Win e não tem coragem de contar o que fez para os amigos, vai ao enterro dele e finge sofrer por medo do julgamento deles. Como se isso não bastasse, ela descobre que se tornou um ogro, um poste, um verdadeiro quiabo duro e não consegue mais dançar, até andar sem cair ou tropeçar virou uma tarefa difícil!

"... Mas o passado não é apenas isso - é o que nos constitui a cada segundo dos nossos dias."

Mas não para por aí. Kay, por insegurança e medo de perder as amigas Ari e Diana, encomenda dois feitiços: um para ficar bonita e outro de amarração, o que significa que as meninas não podem ficar a uma distância muito longa, tipo morar em outra cidade, nem ficar sem falar com ela por mais de três dias. E não podem mesmo pois o feitiço dá um jeito de impedir essa distância, mesmo que possa causar algum risco para elas.

Win é o namorado fofo e apaixonado, um doce, educado, sempre acha que Ari é fantástica e ele não merece ela. Visivelmente deprimido em suas falas, dá vontade de colocar ele no colo. Ari e Markos, seu melhor amigo, é o que fazem a vida dele um pouco melhor.

"Aquilo era muito parecido com um buraco. Ou mais com um poço, talvez:escuro e claustrofóbico, nas paredes as marcas de unhas que outros prisioneiros tinham deixado em suas tentativas de fuga. Eu olhava para o alto e via uma fresta de luz, mas então piscava e a escuridão me tragava de novo. "
"O mundo pertencia às pessoas felizes, às almas despreocupadas. Eu não tinha inveja delas. Só queria sair do caminho."

A história é narrada por Ari, Win, Kay e Markos, alternando passado e presente. Aí vamos juntando peças e montando um complexo quebra-cabeças que vai nos revelando as verdades dessa intrigada história.

Mas ainda temos grandes personagens, como Cal, irmão de Markos, a hekamista e sua filha Echo, que ajuda a mudar o rumo dessa história, e Diana, acredito a verdadeira amiga de Ari.

Mentiras e segredos são o que dão o norte dessa história, tendo a magia hekamista e suas implicações como pano de fundo, aliada a todos os problemas inerentes a vida adolescente, tais como o encontro e a perda do amor verdadeiro, dilemas de família, amizade verdadeira, auto estima, depressão, mudanças, destino, futuro...
"Não dava para contar com eles na hora do aperto. Os feitiços sempre achavam uma forma de nos enganar, de usar nossas fraquezas contra nós, de criar a pior solução possível para o nosso problema. Pareciam inofensivos - mas, enfim, as tábuas e as chamas também. Punhos e martelos. Palavras e beijos."
De maneira cativante, Maggie Lehrman, vai nos apresentando seus complexos personagens, dentro de uma trama cheia de suspense que te diz o tempo inteiro que tem mais alguma coisa que você ainda não sabe ou ainda não percebeu. E reviravoltas ansiosamente aguardadas. Ou seja, fórmula perfeita para você surtar e só parar de ler quando descobrir tudo o que não estão te dizendo.

Um livro para divertir, mas também para refletir. Sem julgar, apenas tentando entender a dor de cada um. E confirmando que não há atalhos fáceis na vida.
"O que vou fazer?
Quem vou ser?
Vou ser como o Markos, uma cretina com coração de ouro - ou pelo menos de prata?
Vou ser desesperada, mas audaciosa, como Kay?
Aberta e sincera, como diana?
Vou me empenhar em fazer alguma coisa boa?
Tenho apenas o resto da vida para descobrir. Está na hora de começar."

site: http://www.minhavelhaestante.com.br/2017/05/leitura-da-drica-garota-que-nao-queria.html
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Lina DC 04/07/2017

"A garota que não queria lembrar" é um livro que surpreende do início ao fim. Dividido em quatro partes, a obra é narrada em primeira pessoa, mas cada capítulo alterna a perspectiva entre quatro personagens: Ari, Win, Markus e Kay. A história se passa em cabo Cod, uma ilha turística que na maior parte do ano é pacata, com seus poucos habitantes e tranquilidade.

Tudo começa quando Ari procura uma hekamista. Ari procura uma hekamista para conseguir um feitiço de esquecimento. Ela precisa desesperadamente esquecer Win, seu namorado. Após ter passado um ano inteiro com ele, a dor da perda é insuportável e ela está disposta a abrir mão de qualquer coisa para parar de sofrer. 

Hekamistas seriam como bruxas, capazes de realizar inúmeros feitiços. Porém, cada feitiço tem um preço a se pagar. Pode ser uma dor constante, a queda do QI, a perda de carisma e assim vai. É uma questão de equilíbrio. Se você quiser alterar algo no visual, pode perder algo no intelecto. Para as hekamistas também não é fácil, pois elas tem um preço a pagar também. Só que o governo impôs sanções e não existem novas hekamistas há alguns anos e os clãs estão se desequilibrando, pois precisam de energia nova para manter-se sãos.

Só que ao esquecer Win, Ari praticamente esquece o último ano, já que passou a maior parte dele ao lado do namorado. Ari não se recorda de como Win era carinhoso ou gentil, ou o quanto ela o amava profundamente. Mas todos em cabo Cod lembram. Então Ari precisa fingir. Fingir um luto intenso e aceitar a compaixão das melhores amigas, Diana e Kay e do melhor amigo de Win, o Markus.

"Todo mundo ficava me dizendo que eu amava Win. Tia Jess, Diana. Até eu mesma: teve o bilhete que encontrei embaixo do travesseiro. Algumas vezes, pensei que voltaria a sentir alguma coisa. Que um dia eu acordaria e ficaria triste de novo. Como se o luto fosse um vírus e minha vacina fosse apenas temporária." (p. 37)

O enredo alterna entre o presente e o passado, mais especificamente cinco meses antes do dia fatídico. É nesse vai e vem entre passado e presente que o leitor observa as motivações de cada personagem e os segredos que cada um deles possui.

Kay é uma jovem insegura que aplicou um feitiço de beleza para chamar a atenção, mas mesmo assim, não foi o suficiente para ela. A necessidade de se sentir amada e de nunca ser abandona fez com que ela tomasse atitudes extremas. Tão extremas que podem ser fatais...

"Pude imaginar os meses seguintes com tanta clareza que quase me fez explodir. Eu tinha amigas que gostavam de mim e que estariam lá para mim e me defenderiam - até de mim mesma". (p. 19)

Markus é o filho mais novo de um grupo de rapazes populares: os Waters. Markus sente-se deslocado na própria família, pois quando o seu pai faleceu, ele tinha apenas dois anos de idade e isso faz com que ele se sinta excluído do círculo fraternal. Então ele conseguiu um irmão de alma: o Win. Os dois se tornaram inseparáveis e estavam sempre apoiando um ao outro. Markus compreendia os "humores" de Win e sabia como ajudá-lo. Markus até mesmo aceitou Ari em sua vida, pois percebeu o quanto ela fazia Win feliz. Então, quando Ari faz o feitiço e meio que o excluí de sua vida, ele se sente extremamente magoado. Como consequência, ele começa a se rebelar e a magoar os mais próximos.

Ari é uma ótima dançarina. Ela ama balé mais do que qualquer outra coisa. Quando seus pais faleceram de maneira terrível e ela foi morar com a sua tia, foi a música que a salvou. A música é que indicou o caminho que ela deveria seguir. Então, quando sua consequência do feitiço a impede de dançar ela fica desesperada. Afinal, quanto Win significava para ela? 

As narrativas de Win são agridoces. Ele é um jovem sensível que não consegue lidar com seus sentimentos. O leitor sente sua angústia, seus medos e receios e sua constante preocupação de cair em uma espiral destrutiva. 

"Essa é minha lembrança favorita de Ari, dentre outras mi e tantas lembranças. É a que guardo na mão, o talismã. Foi essa menina que eu amei." (p. 36)

"A garota que não queria lembrar" é um livro que trata a necessidade do ser em humano em se recolher diante da dor, em evitar a todo custo enfrentar e analisar seus sentimentos. É um livro que supera as expectativas, pois lida com os mais complexos sentimentos do ser humano.

Em relação à revisão, diagramação e layout a editora realizou um trabalho excelente. 

"O que vou fazer? Quem vou ser?... Tenho apenas o resto da vida para descobrir. Está na hora de começar."  (p. 349)

site: http://www.viajenaleitura.com.br/
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Vai Lendo 16/05/2017

Uma leitura que nos obriga a confrontar os nossos próprios sentimentos
Cuidado com o que deseja. Taí uma frase que nunca fez tanto sentido quanto no livro "A Garota Que Não Queria Lembrar", de Maggie Lehrman, publicado pelo selo Pavana, da editora Alaúde. Uma leitura contagiante e incômoda, que nos leva a refletir profundamente sobre a nossa maneira de lidar com as adversidades. Que mostra a dualidade do ser humano. E que não existe um ser humano totalmente bom ou mau. Existe apenas um ser humano. Diferente e único em relação aos seus medos, incertezas e inseguranças. Cada um de nós enfrenta os obstáculos de uma forma, expressa os sentimentos da maneira que se sente mais confortável e nem por isso está mais certo ou errado do que o outro. E isso a autora soube debater muito bem na obra.

Na obra, acompanhamos Ari e seus amigos tendo que lidar com a morte do namorado dela, Win. Sem conseguir superar a perda, Ari recorre a um feitiço para apagá-lo de sua memória. O problema é que ela não é a única a fazer uso de feitiços para fins pessoais, e esses feitiços têm um preço. A partir daí, uma série de eventos (inclusive passados) revela as conexões um tanto quanto sombrias entre Ari, seus amigos e Win e mostra as consequências de atos quase sempre impulsivos e egoístas.

Desde o primeiro momento em que recebemos o livro num kit lindo enviado pela editora, fui completamente enfeitiçada, com o perdão do trocadilho. Achei a sinopse bastante interessante e, como já disse em algumas resenhas, tenho uma queda por histórias que envolvem qualquer tipo de magia. E "A Garota Que Não Queria Lembrar" não foi diferente do que eu esperava. Pelo contrário. O livro conseguiu prender a minha atenção desde a primeira página e permaneceu nos meus pensamentos, mesmo depois de concluída a leitura. Digo isso porque, mesmo sendo uma ficção, é impossível não se colocar no lugar dos personagens. Se esses feitiços estivessem acessíveis a nós, será que não iríamos recorrer a eles para “consertarmos” aquilo que achamos não ter solução? Será que não iríamos querer nos livrar de qualquer sofrimento, dos nossos medos mais obscuros?

Maggie nos apresenta a história através do ponto de vista de quatro personagens: Ari, Markos, Kay e… Win. Sim, o livro alterna entre passado e presente e, com isso, conseguimos construir uma linha do tempo e entender o que os levou até o momento em que a trama começa e principalmente os resultados das suas atitudes. Cada um desses quatro personagens traz uma perspectiva diferente sobre como seria recorrer a métodos considerados ilegais (no livro, as heckamistas, que são as mulheres responsáveis por fazer esses feitiços, são ilegais) e o quanto isso afetaria não apenas nós mesmos, mas todos ao nosso redor. É muito interessante a construção e a desconstrução de Ari, Markos, Kay e Win, e também de Diana e Echo, duas personagens “secundárias”, mas que possuem funções igualmente importantes. A autora soube trabalhar toda a fragilidade e a ambiguidade do ser humano com muita sutileza, mas de forma bastante firme e reflexiva. A ideia de representar a nossa dificuldade em lidar com perdas e adversidades através de “feitiços caseiros encomendados” é ousada e instigante para a nossa imaginação.

Por isso mesmo, achei muito difícil simpatizar com boa parte dos personagens. Apenas Win me gerou empatia, principalmente porque ele, sim, tinha um problema sério e já não tinha mais controle sobre ele mesmo, infelizmente. Aliás, outro ponto positivo do livro é levantar questões sobre o luto, depressão, solidão, autoestima, preconceito, entre outros assuntos extremamente delicados, mas que precisam – cada vez mais, hoje em dia – ganhar destaque, especialmente entre os jovens. Foi difícil simpatizar com Ari, Marcos e Kay porque é difícil aceitarmos os nossos defeitos e sermos confrontados. É difícil aceitar que somos, sim, egoístas e capazes de, no desespero, pensarmos apenas em nós mesmos e no nosso sofrimento, sem ter qualquer consciência do quanto nossas decisões impensadas podem afetar aqueles que estão bem do nosso lado. É difícil entender que somos todos diferentes e temos o nosso próprio tempo, o nosso próprio luto. É difícil aceitar que nem sempre temos aquilo que queremos, que as coisas geralmente não saem do jeito que desejamos – e que nem por isso está tudo errado ou ruim. Que nem sempre vamos agradar a todos. E ver tudo isso bem na “nossa frente”, através desses personagens, cada um representando uma dessas facetas, foi realmente difícil. E muito, muito incômodo. Confesso que, de todos, a que mais me perturbou, digamos assim, foi Kay. Não que eu não entenda e não me compadeça do seu sofrimento, mas o problema é que Kay deliberadamente envolveu outras pessoas em seus problemas, sem se preocupar – em nenhum momento – com os efeitos de seus atos.

A escrita de Maggie é leve, sensível, fluída e muito natural. Tanto que realmente ficamos com uma sensação agridoce ao término da leitura, tanto por termos lido uma boa obra quanto pela reflexão que ela nos trouxe. "A Garota Que Não Queria Lembrar" realmente mexe com a gente. É como se os nossos próprios sentimentos fossem colocados à prova, junto com Ari, Markos, Kay e Win. Como se os efeitos encarados por eles rebatessem na gente. Que magia é essa Maggie Lehrman?

site: http://www.vailendo.com.br/2017/05/16/garota-que-nao-queria-lembrar-de-maggie-lehrman-resenha/
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