A Garota Que Não Queria Lembrar

A Garota Que Não Queria Lembrar Maggie Lehrman




Resenhas - A Garota Que Não Queria Lembrar


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Momo 25/08/2020

PLOT TWIST ANTES DE SE QUER COMEÇAR A LER
Roi, internauta né?
Pela capa e pelo título do livro, pensei que fosse mais uma estória clichê de MEIA TIGELA, sem nexo, estilo wattpad.
Porém, o ditado ''Não julgue um livro pela capa'' me deu um baita de um tapa na cara dessa vez, porque esse livro ME SURPREENDEU!!! Ele foi MUITO bem pensado, (Apesar de haver um furinho ali e outro aqui) a autora foi genial na criação do plot e dos personagens, houve toda uma psicologia por trás de cada um, e eu achei isso INCRÍVEL (Mesmo com alguns personagens EXTREMAMENTE IMATUROS, mas depois de algumas páginas, você percebe que a intenção da autora quanto a isso, foi proposital). Os conflitos e desfechos foram DELICIOSOS, tudo muito bem pensado como dito anteriormente, além de ser uma leitura fácil e super agradável de se fazer. Os personagens são interessantes e em momento nenhum me peguei sofrendo pra terminar de ler. Enfim, ler para crer né. Vale a pena e merece mais reconhecimento!!!
BELLA 09/06/2021minha estante
Esse livro vai se otimo


Viih 23/11/2021minha estante
Oii, tava querendo ler esse livrooo, me falaria mais dele? (Não ligo pra spoilers)


Viih 23/11/2021minha estante
Oii, tava querendo ler esse livrooo, me falaria mais dele? (Não ligo pra spoilers)




loracy.y 30/08/2021

Me deixou acabada. 5 estrelas
Tomei odio por todo o mundo ali mas no final entendi o motivo de todos, ainda não superei a morte de Win mesmo ja começando sabendo que ele morreu... É isto, tô devastada.
linedslima 11/10/2021minha estante
sim mds cada página que passava eu tomava ódio por um personagem e o will também mds o personagem é um dos meus favoritos mesmo já estando morto desde o começo


loracy.y 11/10/2021minha estante
Sssiiim nossa, que dó dele...




Euclenia 04/05/2019

Esse foi um livro que me pareceu no começo mas no meio do livro a história ficou chata eu realmente tava sem vontade de termina mas eu dei uma chance e o final foi uma bosta completa pra mim
Momo 24/08/2020minha estante
KKKKKKKKKKKK




Sun 07/07/2021

Decepcionada
Comprei o livro de boa né sobre uma garota que fez uma poção com uma hakamista pra ser sincera esse livro não prende a pessoa em nada você só sente tédio lendo ele nada a mais a leitura e bem cansativa desse livro como é sem spoleir não tenho muito oq falar e isso.
Sun 07/07/2021minha estante
ele tem ums plots bem legais porém achei muito cansativo.




Vai Lendo 16/05/2017

Uma leitura que nos obriga a confrontar os nossos próprios sentimentos
Cuidado com o que deseja. Taí uma frase que nunca fez tanto sentido quanto no livro "A Garota Que Não Queria Lembrar", de Maggie Lehrman, publicado pelo selo Pavana, da editora Alaúde. Uma leitura contagiante e incômoda, que nos leva a refletir profundamente sobre a nossa maneira de lidar com as adversidades. Que mostra a dualidade do ser humano. E que não existe um ser humano totalmente bom ou mau. Existe apenas um ser humano. Diferente e único em relação aos seus medos, incertezas e inseguranças. Cada um de nós enfrenta os obstáculos de uma forma, expressa os sentimentos da maneira que se sente mais confortável e nem por isso está mais certo ou errado do que o outro. E isso a autora soube debater muito bem na obra.

Na obra, acompanhamos Ari e seus amigos tendo que lidar com a morte do namorado dela, Win. Sem conseguir superar a perda, Ari recorre a um feitiço para apagá-lo de sua memória. O problema é que ela não é a única a fazer uso de feitiços para fins pessoais, e esses feitiços têm um preço. A partir daí, uma série de eventos (inclusive passados) revela as conexões um tanto quanto sombrias entre Ari, seus amigos e Win e mostra as consequências de atos quase sempre impulsivos e egoístas.

Desde o primeiro momento em que recebemos o livro num kit lindo enviado pela editora, fui completamente enfeitiçada, com o perdão do trocadilho. Achei a sinopse bastante interessante e, como já disse em algumas resenhas, tenho uma queda por histórias que envolvem qualquer tipo de magia. E "A Garota Que Não Queria Lembrar" não foi diferente do que eu esperava. Pelo contrário. O livro conseguiu prender a minha atenção desde a primeira página e permaneceu nos meus pensamentos, mesmo depois de concluída a leitura. Digo isso porque, mesmo sendo uma ficção, é impossível não se colocar no lugar dos personagens. Se esses feitiços estivessem acessíveis a nós, será que não iríamos recorrer a eles para “consertarmos” aquilo que achamos não ter solução? Será que não iríamos querer nos livrar de qualquer sofrimento, dos nossos medos mais obscuros?

Maggie nos apresenta a história através do ponto de vista de quatro personagens: Ari, Markos, Kay e… Win. Sim, o livro alterna entre passado e presente e, com isso, conseguimos construir uma linha do tempo e entender o que os levou até o momento em que a trama começa e principalmente os resultados das suas atitudes. Cada um desses quatro personagens traz uma perspectiva diferente sobre como seria recorrer a métodos considerados ilegais (no livro, as heckamistas, que são as mulheres responsáveis por fazer esses feitiços, são ilegais) e o quanto isso afetaria não apenas nós mesmos, mas todos ao nosso redor. É muito interessante a construção e a desconstrução de Ari, Markos, Kay e Win, e também de Diana e Echo, duas personagens “secundárias”, mas que possuem funções igualmente importantes. A autora soube trabalhar toda a fragilidade e a ambiguidade do ser humano com muita sutileza, mas de forma bastante firme e reflexiva. A ideia de representar a nossa dificuldade em lidar com perdas e adversidades através de “feitiços caseiros encomendados” é ousada e instigante para a nossa imaginação.

Por isso mesmo, achei muito difícil simpatizar com boa parte dos personagens. Apenas Win me gerou empatia, principalmente porque ele, sim, tinha um problema sério e já não tinha mais controle sobre ele mesmo, infelizmente. Aliás, outro ponto positivo do livro é levantar questões sobre o luto, depressão, solidão, autoestima, preconceito, entre outros assuntos extremamente delicados, mas que precisam – cada vez mais, hoje em dia – ganhar destaque, especialmente entre os jovens. Foi difícil simpatizar com Ari, Marcos e Kay porque é difícil aceitarmos os nossos defeitos e sermos confrontados. É difícil aceitar que somos, sim, egoístas e capazes de, no desespero, pensarmos apenas em nós mesmos e no nosso sofrimento, sem ter qualquer consciência do quanto nossas decisões impensadas podem afetar aqueles que estão bem do nosso lado. É difícil entender que somos todos diferentes e temos o nosso próprio tempo, o nosso próprio luto. É difícil aceitar que nem sempre temos aquilo que queremos, que as coisas geralmente não saem do jeito que desejamos – e que nem por isso está tudo errado ou ruim. Que nem sempre vamos agradar a todos. E ver tudo isso bem na “nossa frente”, através desses personagens, cada um representando uma dessas facetas, foi realmente difícil. E muito, muito incômodo. Confesso que, de todos, a que mais me perturbou, digamos assim, foi Kay. Não que eu não entenda e não me compadeça do seu sofrimento, mas o problema é que Kay deliberadamente envolveu outras pessoas em seus problemas, sem se preocupar – em nenhum momento – com os efeitos de seus atos.

A escrita de Maggie é leve, sensível, fluída e muito natural. Tanto que realmente ficamos com uma sensação agridoce ao término da leitura, tanto por termos lido uma boa obra quanto pela reflexão que ela nos trouxe. "A Garota Que Não Queria Lembrar" realmente mexe com a gente. É como se os nossos próprios sentimentos fossem colocados à prova, junto com Ari, Markos, Kay e Win. Como se os efeitos encarados por eles rebatessem na gente. Que magia é essa Maggie Lehrman?

site: http://www.vailendo.com.br/2017/05/16/garota-que-nao-queria-lembrar-de-maggie-lehrman-resenha/
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Lina DC 04/07/2017

"A garota que não queria lembrar" é um livro que surpreende do início ao fim. Dividido em quatro partes, a obra é narrada em primeira pessoa, mas cada capítulo alterna a perspectiva entre quatro personagens: Ari, Win, Markus e Kay. A história se passa em cabo Cod, uma ilha turística que na maior parte do ano é pacata, com seus poucos habitantes e tranquilidade.

Tudo começa quando Ari procura uma hekamista. Ari procura uma hekamista para conseguir um feitiço de esquecimento. Ela precisa desesperadamente esquecer Win, seu namorado. Após ter passado um ano inteiro com ele, a dor da perda é insuportável e ela está disposta a abrir mão de qualquer coisa para parar de sofrer. 

Hekamistas seriam como bruxas, capazes de realizar inúmeros feitiços. Porém, cada feitiço tem um preço a se pagar. Pode ser uma dor constante, a queda do QI, a perda de carisma e assim vai. É uma questão de equilíbrio. Se você quiser alterar algo no visual, pode perder algo no intelecto. Para as hekamistas também não é fácil, pois elas tem um preço a pagar também. Só que o governo impôs sanções e não existem novas hekamistas há alguns anos e os clãs estão se desequilibrando, pois precisam de energia nova para manter-se sãos.

Só que ao esquecer Win, Ari praticamente esquece o último ano, já que passou a maior parte dele ao lado do namorado. Ari não se recorda de como Win era carinhoso ou gentil, ou o quanto ela o amava profundamente. Mas todos em cabo Cod lembram. Então Ari precisa fingir. Fingir um luto intenso e aceitar a compaixão das melhores amigas, Diana e Kay e do melhor amigo de Win, o Markus.

"Todo mundo ficava me dizendo que eu amava Win. Tia Jess, Diana. Até eu mesma: teve o bilhete que encontrei embaixo do travesseiro. Algumas vezes, pensei que voltaria a sentir alguma coisa. Que um dia eu acordaria e ficaria triste de novo. Como se o luto fosse um vírus e minha vacina fosse apenas temporária." (p. 37)

O enredo alterna entre o presente e o passado, mais especificamente cinco meses antes do dia fatídico. É nesse vai e vem entre passado e presente que o leitor observa as motivações de cada personagem e os segredos que cada um deles possui.

Kay é uma jovem insegura que aplicou um feitiço de beleza para chamar a atenção, mas mesmo assim, não foi o suficiente para ela. A necessidade de se sentir amada e de nunca ser abandona fez com que ela tomasse atitudes extremas. Tão extremas que podem ser fatais...

"Pude imaginar os meses seguintes com tanta clareza que quase me fez explodir. Eu tinha amigas que gostavam de mim e que estariam lá para mim e me defenderiam - até de mim mesma". (p. 19)

Markus é o filho mais novo de um grupo de rapazes populares: os Waters. Markus sente-se deslocado na própria família, pois quando o seu pai faleceu, ele tinha apenas dois anos de idade e isso faz com que ele se sinta excluído do círculo fraternal. Então ele conseguiu um irmão de alma: o Win. Os dois se tornaram inseparáveis e estavam sempre apoiando um ao outro. Markus compreendia os "humores" de Win e sabia como ajudá-lo. Markus até mesmo aceitou Ari em sua vida, pois percebeu o quanto ela fazia Win feliz. Então, quando Ari faz o feitiço e meio que o excluí de sua vida, ele se sente extremamente magoado. Como consequência, ele começa a se rebelar e a magoar os mais próximos.

Ari é uma ótima dançarina. Ela ama balé mais do que qualquer outra coisa. Quando seus pais faleceram de maneira terrível e ela foi morar com a sua tia, foi a música que a salvou. A música é que indicou o caminho que ela deveria seguir. Então, quando sua consequência do feitiço a impede de dançar ela fica desesperada. Afinal, quanto Win significava para ela? 

As narrativas de Win são agridoces. Ele é um jovem sensível que não consegue lidar com seus sentimentos. O leitor sente sua angústia, seus medos e receios e sua constante preocupação de cair em uma espiral destrutiva. 

"Essa é minha lembrança favorita de Ari, dentre outras mi e tantas lembranças. É a que guardo na mão, o talismã. Foi essa menina que eu amei." (p. 36)

"A garota que não queria lembrar" é um livro que trata a necessidade do ser em humano em se recolher diante da dor, em evitar a todo custo enfrentar e analisar seus sentimentos. É um livro que supera as expectativas, pois lida com os mais complexos sentimentos do ser humano.

Em relação à revisão, diagramação e layout a editora realizou um trabalho excelente. 

"O que vou fazer? Quem vou ser?... Tenho apenas o resto da vida para descobrir. Está na hora de começar."  (p. 349)

site: http://www.viajenaleitura.com.br/
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Minha Velha Estante 10/05/2018

Resenha da Adriana Medeiros
"Você tinha um namorado, Win Tillman. Você o amava. Por mais de um ano. Ele morreu. É sofrimento demais. Se esse feitiço funcionar, você não vai mais se lembrar dele."
Quem me acompanha já sabe que vivo me apaixonando por capas, não é? Mas com A garota que não queria lembrar a paixão foi mais avassaladora: além de ter me apaixonado pela capa, morri de amores também pelo título. Identificação, será?

Não bastasse a paixão inicial, ainda temos bruxas no enredo! Opa! Tem que ser bom!

E é!

Ari, ou Ariadne Madrigal, é a garota que não queria lembrar da morte do seu namorado. E, para isso, recorre a uma hekamista, um tipo de bruxa que coloca os seus feitiços em alimentos.

Então vamos às explicações: as hekamistas atuam meio que na clandestinidade, apesar de quase todo mundo já ter recorrido a uma delas alguma vez na vida. Nem que tenha sido para fazer um feitiço de beleza. E cobram caro, viu? Não vá se animando, não! O feitiço de Ari lhe custa a bobagem de 5 mil dólares!!!

"- Trocado. Perdido e ganhado. Preço pago."
Fiquei me perguntando porque Ari não queria lembrar do Win. Imagino que a morte de um namorado amado não seja fácil de suportar, mas daí a você também esquecer tudinho que viveu com ele... Julguei sim, achei que ela fosse uma menina fraca e quase desisti da leitura por conta disso. Ainda bem que sou insistente!

Ari ‘come’ o feitiço e se prepara para a mudança. Ela e a tia Jess estão indo para Manhattan, Ari foi convidada para ser a primeira bailarina do balé de lá e está ansiosíssima para começar uma nova vida. Mesmo que isso signifique estar longe de suas melhores amigas Diana e Kay.

Mas como tudo na vida tem um preço, com os feitiços não seria diferente. Ari não se lembra de Win e não tem coragem de contar o que fez para os amigos, vai ao enterro dele e finge sofrer por medo do julgamento deles. Como se isso não bastasse, ela descobre que se tornou um ogro, um poste, um verdadeiro quiabo duro e não consegue mais dançar, até andar sem cair ou tropeçar virou uma tarefa difícil!

"... Mas o passado não é apenas isso - é o que nos constitui a cada segundo dos nossos dias."

Mas não para por aí. Kay, por insegurança e medo de perder as amigas Ari e Diana, encomenda dois feitiços: um para ficar bonita e outro de amarração, o que significa que as meninas não podem ficar a uma distância muito longa, tipo morar em outra cidade, nem ficar sem falar com ela por mais de três dias. E não podem mesmo pois o feitiço dá um jeito de impedir essa distância, mesmo que possa causar algum risco para elas.

Win é o namorado fofo e apaixonado, um doce, educado, sempre acha que Ari é fantástica e ele não merece ela. Visivelmente deprimido em suas falas, dá vontade de colocar ele no colo. Ari e Markos, seu melhor amigo, é o que fazem a vida dele um pouco melhor.

"Aquilo era muito parecido com um buraco. Ou mais com um poço, talvez:escuro e claustrofóbico, nas paredes as marcas de unhas que outros prisioneiros tinham deixado em suas tentativas de fuga. Eu olhava para o alto e via uma fresta de luz, mas então piscava e a escuridão me tragava de novo. "
"O mundo pertencia às pessoas felizes, às almas despreocupadas. Eu não tinha inveja delas. Só queria sair do caminho."

A história é narrada por Ari, Win, Kay e Markos, alternando passado e presente. Aí vamos juntando peças e montando um complexo quebra-cabeças que vai nos revelando as verdades dessa intrigada história.

Mas ainda temos grandes personagens, como Cal, irmão de Markos, a hekamista e sua filha Echo, que ajuda a mudar o rumo dessa história, e Diana, acredito a verdadeira amiga de Ari.

Mentiras e segredos são o que dão o norte dessa história, tendo a magia hekamista e suas implicações como pano de fundo, aliada a todos os problemas inerentes a vida adolescente, tais como o encontro e a perda do amor verdadeiro, dilemas de família, amizade verdadeira, auto estima, depressão, mudanças, destino, futuro...
"Não dava para contar com eles na hora do aperto. Os feitiços sempre achavam uma forma de nos enganar, de usar nossas fraquezas contra nós, de criar a pior solução possível para o nosso problema. Pareciam inofensivos - mas, enfim, as tábuas e as chamas também. Punhos e martelos. Palavras e beijos."
De maneira cativante, Maggie Lehrman, vai nos apresentando seus complexos personagens, dentro de uma trama cheia de suspense que te diz o tempo inteiro que tem mais alguma coisa que você ainda não sabe ou ainda não percebeu. E reviravoltas ansiosamente aguardadas. Ou seja, fórmula perfeita para você surtar e só parar de ler quando descobrir tudo o que não estão te dizendo.

Um livro para divertir, mas também para refletir. Sem julgar, apenas tentando entender a dor de cada um. E confirmando que não há atalhos fáceis na vida.
"O que vou fazer?
Quem vou ser?
Vou ser como o Markos, uma cretina com coração de ouro - ou pelo menos de prata?
Vou ser desesperada, mas audaciosa, como Kay?
Aberta e sincera, como diana?
Vou me empenhar em fazer alguma coisa boa?
Tenho apenas o resto da vida para descobrir. Está na hora de começar."

site: http://www.minhavelhaestante.com.br/2017/05/leitura-da-drica-garota-que-nao-queria.html
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Milena - @milenayasmim_ 30/05/2018

Não gostei...
Não gostei,da escrita e do jeito que a história ''corre rápido'' e tão não gostei disso...os personagens foram bem elaborados.
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Lenne.Coelho 10/04/2019

Um livro que te faz repensar sobre vários fatores sentimentais e pessoais.

"A garota que não queria lembrar" é um livro que trata a necessidade do ser em humano em se recolher diante da dor, em evitar a todo custo enfrentar e analisar seus sentimentos. É um livro que supera as expectativas, pois lida com os mais complexos sentimentos do ser humano.

Em relação à revisão, diagramação e layout a editora realizou um trabalho excelente.

"O que vou fazer? Quem vou ser?... Tenho apenas o resto da vida para descobrir. Está na hora de começar." (p. 349)
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autorataissilva 15/05/2024

O livro é narrado por quatro personagens.

Ari - ela procurou uma hekamista (bruxa) para comprar um feitiço para esquecer seu namorado que morreu. Ela estava sofrendo demais e não deu ouvidos ao que a bruxa explicou sobre os efeitos colaterais. Além disso, ela mentiu dizendo que aquele era o primeiro feitiço que iria tomar. O feitiço foi um sucesso, mas o efeito colateral lhe tirou algo que amava. Ela odiou o que antiga Ari (ela antes de tomar o feitiço) fez. E agora só lhe restava lidar com as consequências, e não só a do efeito colateral, mas também por ter se esquecido alguém que era muito amado por todos.

Win - era um garoto amável, gentil e lindo. O melhor jogador de beisebol, o menino de ouro, mas ele estava passando por uma depressão profunda, Tudo à sua volta era vazio e escuro. E ele escondia isso de todos.

Kay - Uma garota carente demais. Comprou um feitiço de beleza para que fosse vista, mas isso não foi suficiente, ela queria ter amigos, queria ter pessoas que se importassem com ela, então comprou um feitiço de amarração. Ela sentiu na pela as consequências de suas escolhas... Pelo menos fez a coisa certa no final.

Markos - o garanhão que todas as garotas querem, aquele que gosta de humilhar e pisar. O garanhão acaba se apaixonando pela garota que o ama a muito tempo, porém estraga tudo, mas pelo menos se arrependeu.
Tudo ficou mais difícil depois da morte do seu melhor amigo. Toda família tem segredos e Markos não devia ter decidido provocar a mãe e o irmão.

O livro começou muito bom. A leitura é fluida. Tinha tudo para dar certo, contudo ficou repetitivo (falou demais sobre as hekamistas e o hekame).
O plot me animou um pouco, mas não foi nada: uau, porque o mistério foi raso.

Cuidado com o que você come, alguém pode querer te enfeitiçar. Rsrs. Não sabia nada sobre as hekamistas, (elas colocam o feitiço em comidas ou bebidas), aprendi bastante coisas sobre elas, já que foi muitoooo faladoooo.
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09/09/2019

A garota que não queria lembrar
?A Garota Que Não Queria Lembrar.
?Maggie Lehrman.

O que você sacrificaria para superar a perda de um grande amor? Ou para enterrar de vez as suas tristezas? Ou para ter a beleza com que sempre sonhou? Cuidado, porque o preço pode ser alto demais...
Após a morte do namorado, Ari recorre a um feitiço para apagar Win da memória. Mas esquecer o rapaz não é tão simples, ainda mais depois que Ari percebe que entre seus amigos, seu namorado e até ela mesma há segredos demais. Se revelados, podem mudar a sua vida para sempre.
Narrado a partir de quatro pontos de vista diferentes, o livro entrelaça histórias emocionantes do passado e do presente em uma narrativa acelerada. É um drama misterioso e romântico, com os dois pés na realidade e o coração na magia. A cada página, a busca para revelar a verdade por trás de uma terrível tragédia fica mais perigosa para os personagens e mais interessante para o leitor.
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Kath 20/09/2019

O preço das escolhas
Não me lembro do motivo pelo qual minha irmã decidiu comprar esse livro, mas ele me saiu bem diferente do que pensei. Com o avanço da minha meta de leitura, acabei colocando alguns livros na frente, isso porque eu separo os livros por mês, de acordo com a intenção que eu tenho para ler aquele mês, o caso desse foi, sendo bem sincera, para "tapar buraco" como outros que eu coloquei para preencher o vazio que vai ficar até as leituras de Novembro que vão ser bem específicas de acordo com a temática do meu trabalho esse ano para o Nanowrimo.

A história começa com Ari (Ariadne) indo à casa de uma hekamista, que seria uma espécie de feiticeira, com cinco mil dólares que apareceram magicamente no seu armário e que vão lhe dar o que ela precisa naquele momento: a cura da dor da perda. O namorado de Ari, Win, morrera semanas antes e, incapaz de lidar com a perda, ela pede um feitiço para apagá-lo da memória, contudo, os feitiços sempre tem efeitos colaterais e o preço que Ari paga para se esquecer do seu amor é a perda da habilidade de bailarina. Agora ela apagou Win da sua memória, mas não consegue mais dançar.

Enquanto isso, Diana, a melhor amiga de Ari, se preocupa com o estado dela sem saber sobre o feitiço, tal qual Markos, o melhor amigo de Win, que está sofrendo horrivelmente com a perda como se uma parte dela estivesse faltando, enquanto Ari não sente nada além do desespero por não poder dançar balé. Todo mundo confere a melancolia dela ao fato da perda de Win e quando ela pensa nas consequencias de revelar a verdade acaba descobrindo que seria odiada por todos que lhe cercam caso descobrissem que ela esqueceu do Win que todos amam.

Paralelo ao tormento de Ari e Markos, acompanhamos a narrativa de Win em seus últimos dias até o acidente que o matou, descobrindo que ele tinha depressão e não sabia como lidar com aquilo, por sua família ser muito pobre sua mãe tinha outras prioridades além de tratar (ou prestar atenção) ao que o filho mais velho estava passando. Também vemos o drama de Kay cuja irmã tinha câncer e, logo após recobrar a saúde, saíra pelo mundo deixando-a para trás. Ela havia comprado um feitiço de beleza para não ficar mais sozinha e se aproximara de Diana quando Ari, que passava a maior parte do tempo com o namorado, deixara a amiga de lado. Sabendo dos planos de Diana em ir para outra cidade e de Ari em entrar para o balé de Manhattan, Kay compra um feitiço de amarração que as prende a elas e as impede de se afastar acreditando que assim nunca ficaria sozinha e, sobretudo, crendo que o afeto pode ser imposto se não pode ser conquistado.

Quando Echo, a filha da hekamista, surge diante de Ari pedindo os cinco mil dólares que Win lhe devia a menina se vê em um beco sem saída quando a garota ameaça contar para todos sofre o feitiço que ela fez para esquecer o ex-namorado. Ao mesmo tempo, Markos tenta conter a dor da perda do melhor amigo passando tempo com Diana que é apaixonada por ele desde sempre e Kay vê os efeitos da sua amarração tomarem um curso perigoso que pode acabar ferindo gravemente aqueles que ela queria proteger.

O livro tem um ritmo acelerado que, num primeiro momento, não gostei muito. Dá a sensação que a autora quer terminar logo a história. Os quatro pontos de vista escolhidos para contar a narrativa foi, ao mesmo tempo, o ponto forte e fraco do livro, porque enquanto mergulhamos na cabeça daqueles personagens e os conhecemos melhor não podemos ter certeza se a visão que ele nos apresenta é real ou subjetiva uma vez que os acontecimentos são apresentados de forma muito intensa de acordo com a visão de mundo de cada um. Win é a única exceção porque temos uma visão intimista da sua doença e das razões que o levaram até o dia da sua morte e, de longe, foi a única parte do livro que eu gostei por identificação mesmo.

"[...] está aí uma coisa engraçada sobre a depressão: é difícil pra cacete cumprir um plano."

Esse personagem levanta uma reflexão muito válida sobre as doenças emocionais e o descaso ou mesmo a pouca importância que se ainda se dá em relação a elas além de mostrar como uma pessoa deprimida se sente, mesmo que numa dimensão bem menor do que acontece na realidade. A mãe de Win, embora não seja explicitado no livro, parece não perceber ou ignorar o que acontece com o filho uma vez que o menino passa por longos períodos de melancolia e ela simplesmente não intervém. Markos e Ari inclusive, que é os que estão mais próximos dele, parecem nem saber que o garoto tem uma doença, agem como se os períodos de tristeza fossem apenas isso, períodos e não um estado como realmente é. Além disso, Win mostra a impotência e o medo que alguém com esse transtorno passa, o medo de tudo, de não ser o bastante, de ser um peso, os pensamentos suicidas que vem do nada e cada vez com força maior, o derrotismo e a raiva que se sente em relação a si mesmo. É um retrato cru de como é difícil conviver com essa doença e de como é viver com a máscara do "tudo bem" escondendo como realmente se sente, como é cansativo, para escutar gente dizendo que é mimimi ou que a pessoa só quer chamar atenção. De todos os pontos de vista o dele foi o que achei mais intenso e até sincero, porque eu conseguia palpar os sentimentos, senti-los fluir pela minha pele e me colocar no lugar dele.

"Uma das partes mais estranhas da depressão é a maneira como ela afeta a memória. Quando estava deprimido não conseguia me recordar de nada particularmente feliz que tivesse acontecido comigo. As coisas que antes via como felizes pareciam falsas e vazias. O passado bom se apagava a uma distância homérica, e o presente bom, enfim, esse parecia impossível."

Outra coisa muito válida relativa a ele é a analogia com o feitiço que ele pede para se sentir bem, fazer parar a tristeza, a dor. Quando ele finalmente tem o feitiço na mão fica com medo de tomar, em parte pelo medo de se tornar outra pessoa, em parte por achar não merecer aquilo, não ser digno da felicidade. Passei por isso quando comecei o tratamento e via o que os remédios faziam comigo, o torpor, a mente sempre ligada no "Ok" independente do que acontecia, a sensação de falsa alegria que perseguia o tempo todo. Era como se vivesse numa nuvem ilusória que me prendia numa fachada de bem estar quando, lá no fundo, algo continuava me lembrando que eu era uma dependente, que sem aquele remédio voltaria a ser a pessoa obscura e vazia que sempre fui. Sério, isso não é brincadeira, Win é um alerta para o cuidado preciso com as doenças psicológicas, para a atenção que elas merecem e que ainda é tão negligenciada.

Porém, essa mesma empatia não aconteceu com as outras personagens. Achei Ari uma chata, não apenas egoísta, mas meio rasa também, ainda que ela levante uma questão importante que é o preço das nossas escolhas. Quantas vezes a gente não desejou ser capaz de esquecer tudo apenas para fugir da dor ou do medo? Mas nessas mesmas vezes, quantas a gente parou para pensar nas consequencias que isso traria? Pela minha experiência eu digo que nenhuma. Quando perdeu os pais, a tia dela lhe comprou um feitiço para ajudá-la a fugir do trauma e, talvez por isso, ela tenha achado que fugir era a resposta para se livrar daquilo que machucava e com o que ela achava que não podia lidar. Porém, o fato de ela negligenciar a Diana por causa de Win ou mesmo de impedir ela de fazer as próprias escolhas e cometer os próprios erros me irritava pra caramba, querer proteger uma pessoa não dá o direito de tolher sua vontade, ela sabia que a Diana gostava do Markos e Diana sabia que tipo de cara o garoto era, Ari não tinha nada que se meter naquilo, se a amiga não queria ouvir os conselhos que aprendesse sozinha. O fato de ela não querer que Diana sofresse só a fez sofrer mais.

O Markos tinha sérios problemas psicológicos que elevaram-se a um nível ainda maior depois da morte de Win que era mais seu irmão que os filhos da sua mãe e, dizer, essa mãe dele é o pior tipo de pessoa que eu já vi. Cega. Beirando a loucura. Depois de tudo que o filho Cal fez ela ainda tem a audácia de culpar o Markos do que aconteceu quando na verdade ninguém além dela mesma e dos outros dois filhos eram os culpados. Achei a atitude dela escrota. Com isso, entender porque o Markos agia como agia e se sentia como sentia era super de acordo com a forma com que ela cresceu, sempre se sentindo excluído dentro da própria família. O mesmo eu não posso dizer de Kay, essa guria era paranoica num nível irritante, eu passava os capítulos dela querendo que ela sumisse, na boa. Ela tinha tão pouca noção de si mesma e do mundo que ao invés de tentar entender as coisas achava que feitiço era a resposta pra tudo. Mesmo quando ela viu a merda que fez ainda assim insistiu em continuar com aquilo porque a obsessão era maior que a razão. Em nenhum momento senti empatia ou mesmo compaixão por ela, nem mesmo pena! Achei o final dela ameno para o que ela realmente merecia. Se tinha problemas com a irmã ela devia ter tentado resolver as coisas com ela e não ir atrás de substitutas colocando a vida dos outros em risco em nome do seu próprio egoísmo e da incapacidade de se aceitar.

O livro me deixou dividida entre o gostar e a raiva. Não quer dizer, claro, que é ruim, apenas que ou eu li numa fase errada ou ele realmente não me agradou mesmo, seja pela forma narrativa ou por suas personagens que, mesmo bem construídas, não me despertaram emoção (excetuando Win, claro). Ainda assim, deixo aqui a recomendação para leitura reflexiva, ele levanta questões muito boas.
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Grazi 13/03/2020

No geral nao gostei.
O tema e bom, mas o desenvolvimento dos personagens foi ruim.
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Jul 27/04/2020

História legal, contada por 4 pessoas

O feitiço certo pode mudar a sua vida...
...para o bem ou para o mal
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Nayla 25/06/2020

Bem legal
Um história bacana! Mostra que tudo que fazemos tem consequências, por mais futuras que sejam. Por isso, devemos pensar várias vezes antes de fazer algo por impulso de instante.
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