Breve história de sete assassinatos

Breve história de sete assassinatos Marlon James




Resenhas -


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tiadodudu 11/02/2024

Cidade de Deus jamaicana
O bordão do livro só poderia ser "ku cagado", na maioria das conversas essa pérola era falada. A quantidade de personagens e o período de 15 anos em que passa a narrativa entre Jamaica e EUA causa confusão e dificulta a torcida por alguém.
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fev 07/11/2023

No início da minha leitura de Breve história de sete assassinatos eu acreditei estar lendo uma versão jamaicana de Cidade de Deus (Paulo Lins). A violência sanguinária de bandidos nas favelas; jovens enveredando pelo caminho do crime e das drogas; os traficantes dominando as favelas e lutando contra os rivais, tudo isso e outros elementos me faziam crer nessa comparação. No entanto, Marlon James constrói uma história muito mais complexa que envolve crimes internacionais e políticos, rede de tráfico, conspirações, guerras entre gangues, CIA e diversos elementos que potencializam as diversas histórias que foram narradas.

Ao final deste calhamaço nada breve o que tenho a dizer é o autor manda muito bem por construir uma história bem complexa, mas em certa medida o livro poderia ter menos páginas. A sensação é que faltava uma linha narrativa firme que segurasse tudo isso. Muitas personagens se cruzam, muitas histórias são contadas e tem os seus fins, mas nem tudo te arrebata.

Eu fico meio em dúvida do que achei e de como realmente avaliar. Ou se realmente preciso disso. A questão é que o livro cresce por mostrar inúmeras perspectivas da visão de um país, de influências políticas e criminosas na construção de uma imagem para o mundo e para a população. A função da violência em tudo isso.

Não é um livro que me conquistou inteiramente, mas eu consigo reconhecer que é uma baita história. Tem seus pontos fortes e fracos. Entretanto, o saldo é positivo. Não acho que seja um livro que agrade muitos. É lento, violento e não parece ter um fim. Se bem que a violência, as traições e conspirações nunca acabam. O mundo, infelizmente, é feito disso.

Vale ler para refletir.
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Lagos 03/09/2023

Apesar de ter sido uma leitura extremamente arrastada nas primeiras 400 páginas eu não desisti, pois sabia que alguma coisa boa sairia desse livro, tinha algo nas entrelinhas que ainda me prendiam nele ( e também meu irracional problema de não poder dormir sabendo que abandonei um livro pela metade).
Ainda bem que insisti, pois da página 401 em diante eu amei e devorei cada palavra, mesmo demorando muito mais que o normal, pois estava enferrujada de livros maiores que 300 páginas, consegui concluir e me satisfazer na leitura de um relato confuso porém delicioso de ser concluído.
Morreu gente pra 🤬 #$%!& , e eu amo isso.
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@wesleisalgado 13/07/2023

Como bom amante de calhamaços , faço parte do consenso geral de esse livro realmente não precisava ter 700 e poucas páginas.
Apesar da quantidade de páginas e personagens a história é bem didática e como leitor você não se perde em hora nehuma. Não existindo um personagem principal condutor e sim vários através dos quais a história nos é contada.
Toda a trama da tentativa de assassinato do Bob Marley, e o submundo das gangues e partidos que permeavam a Jamaica me prenderam bastante a atenção , por ser algo extremamente novo pra mim. Na verdade só por nunca ter visto a Jamaica retratada em nada antes, já valeu a experiência.
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Livia M. 26/02/2022

Um banho de história e cultura. Afogada em referências musicais, literárias e cinematográficas. Nos passinhos do raggae relembrei os velhos tempos. E por um bom tempo não devo esquecer da expressão ô [**] cagado (rs).

#voltaaomundoem50livros
1/50
Jamaica
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Vitor 26/12/2021

Narrado por múltiplos personagens, o livro mostra o submundo das favelas de Kingston com toda sua violência, pobreza e libido. A história gira em torno da tentativa de assassinato de Bob Marley por sete homens. Não sabemos quem eram aqueles sete homens, então o autor criou as histórias deles. São personagens complexos, ambiciosos.
Outro ponto interessente é que, por ser homossexual, Marlon James conseguiu construir personagens queer interessantes e profundos sem pesar para os estereótipos humilhantes que geralmente reservavam para esse tipo de personagem, além de tratar bem sobre a homofobia.
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Renan 09/08/2021

Não tem nada e breve nem fácil por aqui
Ameacei desistir desse livro algumas vezes, a história começou a fazer sentido depois de 20% e mesmo assim todos os 26 (VINTE E SEIS) pontos de vista muito diferentes, as vezes sobre as mesmas cenas não facilitaram.
O autor brinca com nossa cara durante a leitura, literalmente dizendo que não teria como escrever essa história de forma comum, pq simplesmente perderia todo o sentido.
Tenho certeza que vou gostar mais desse livro depois que passar um tempo pensando nele.
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Samy.Pinheiro 05/08/2021

Uma ficção nem tão ficção assim
"Esta é uma história de vários assassinatos, de garotos que não significavam nada pra um mundo que nunca para de girar. Mesmo assim, cada um deles, quando passou por mim, trouxe consigo o aroma agridoce do homem que me matou."

Já aviso que de breve não tem nada, são em torno de 700 páginas e com bem mais de 7 assassinatos. O livro já começa com lista de personagens por aí a gente já vê o que nos espera e é narrado por 13 personagens diferentes.

É uma ficção mas muitos personagens são baseados em pessoas e fatos reais. Pq "se não foi bem assim, também não fica muito longe".

A história se inicia na Jamaica da década de 70, país que estava mergulhado em violência, inclusive política. Lá os partidos (PNP e JPL) tinham suas facções, gangues rivais que dominavam bairros diferentes.

A primeira parte do livro é focado no atentado que Bob Marley sofreu, aqui chamado de o Cantor. Até hoje não se sabe quem são os culpados mas ele ocorreu na véspera de um show que tinha a intenção de cantar a paz e unificar o povo e há teorias que a CIA estava envolvida até demais, apoiando a oposição.

Vemos também o papel dos EUA que com a desculpa do medo do comunismo interfere  nos países abaixo dele na América como o seu quintal, onde fazem a bagunça que querem. Aliás, fazem 40 anos mas o discurso não mudou muito, "vai virar Venezuela" "vai pra Cuba" estão aí para provar.

Na segunda parte do livro, mostra a expansão dessas gangues para os EUA, onde acabam dominando o tráfico de drogas em algumas regiões.

Não conhecia o autor, gostei bastante até já comprei um outro livro dele. Tem uma linguagem pesada, violenta (+18) mas vale muito a leitura. Gosto de livros que variam as narrativas pois aí vemos pontos de vistas diferentes.


https://www.instagram.com/p/CSNXE02pZE7/?utm_medium=copy_link
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Arruda 20/06/2021

Apesar do título não são 7 assassinatos mas muito mais. O livro expõe de forma clara a realidade na Jamaica com suas favelas, pobreza criminalidade e drogas correndo solto. Me fez repensar uma visita as suas praias paradisíacas. Leitura recomendada.
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Arruda 20/06/2021

Apesar do título não são 7 assassinatos mas muito mais. O livro expõe de forma clara a realidade na Jamaica com suas favelas, pobreza criminalidade e drogas correndo solto. Me fez repensar uma visita as suas praias paradisíacas. Leitura recomendada.
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Gustavo.Rocha 18/06/2021

Interessante porém maçante.
Não sei nem por onde começar esta resenha. Durante sua leitura Breve História de Sete Assassinatos me causou várias emoções e opiniões. Está longe de ser um bom livro (na minha opinião) e mais longe ainda de ser um favorito.
Nesta obra o autor pega um evento real e constrói uma história fictícia através deste evento, ambientado em uma Jamaica fragilizada por questões políticas o autor expõe como o crime organizado influencia na política ou, dependendo do ponto de vista, como a política influência o crime organizado. O atentado que Bob Marley sofreu é apenas o chamariz da obra pois este não vai ser o carro chefe do livro.
O autor expõe muito bem as barbáries da periferia, a violência em todas as suas nuances, o poder do crime organizado, a guerra de facções, o tráfico de drogas, o elitismo, a desigualdade e a dor da fome e da pobreza. Nisso a obra entrega muito bem e me causou reflexões inúmeras vezes, por mais que seja uma obra de ficção todas estas atrocidades são reais e acontecem na cidade onde eu moro, no país onde vivemos e por todo o globo terrestre. Os capítulos que narram passagens por cracolandias, favelas na Jamaica e guetos em Nova York são os mais expositivos e violentos e me impactaram muito.
Porém este livro não é perfeito, infelizmente muitos capítulos, praticamente a maioria te induzem a divagação e aos devaneios que te desconcentra da leitura pois o personagem está pensando em questões aleatórias NADA relevantes para o contexto do livro, isso se torna cansativo e maçante, é como se você lê páginas e mais páginas e não saiu do lugar. Em alguns trecos a narrativa é feita por personagens em estados de euforia ou abstinência causada pelas drogas se tornando um capítulo cheio de delírios e palavras sem sentindo induzindo o leitor a um estado de confusão que com certeza era a intenção do autor causar esta confusão no leitor porém isso torna a leitura mais maçante ainda, é degradante ler capítulos inteiros com frases desconexas e sem sentido.
Em resumo este é um livro médio, tem uma ótima ideia e a narrativa é bem construída, salvo os trechos de psicose e dos devaneios, nós faz viajar pelas periferias da Jamaica e de Nova York e transmite o sofrimento que estás comunidades sofrem pela violência e o crime organizado, no entanto é um livro volumoso que poderia ter sido escrito com menos páginas sem prender o leitor em um longo ciclo de divagação. De breve só o nome.
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Cláudio Dantas 12/06/2021

Só consigo lembrar do blurb que aparece no trailer do filme Aquarius, de uma crítica de alguma revista, que diz “Domínio absurdo do cinema”. Sinto que posso adaptar esse blurb para esse livro: Domínio absurdo da escrita. Marlon James sabe exatamente o que está fazendo e isso torna a leitura muito instigante e única.
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