Crepúsculo dos ídolos

Crepúsculo dos ídolos Friedrich Nietzsche




Resenhas - Crepúsculo dos Ídolos


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Raphael.Zemolin 30/04/2020

Nietzsche sendo Nietzsche. Já em seus aforismos ele "diz mais que qualquer outro não diz em um livro". Esse trecho já diz muito sobre esta obra.
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Rapha Gorgê 17/04/2020

Sem coragem não se encara a vida
Obra densa que nos revelam as reais contradições do idealismo, abordando questões interessantes sobre a importância de sentir a existência. O livro trás reflexões de como abdicamos a vida em troca da ilusão, evidenciando a dificuldade que temos de enxergar a vida de maneira sóbria, sem as utopias corriqueiras que nos levam à segurança de um futuro perfeito.
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Alessandro117 04/04/2020

Martelando o intelecto.
Nietzsche sempre ferrenho e com seu aforismo filosófica colocará em xeque questões da filosofia grega e da moral religiosa: moral, conceitos, alienação, livre-arbítrio serão colocados contra a parede. Um livro para quem deve baixar suas barreiras para poder absorver a filosofia da coisa.
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@naayaires 28/03/2020

Sempre profunda ...
A escrita de Nietzsche. Apesar de ter gostado mais de "O anticristo".
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Fernanda.Kaschuk 30/11/2019

Nietzsche e sua carnificina metodológica.
Em Crepúsculo dos Ídolos desenvolve seu método de "como se filosofa com o martelo", tecendo árduas críticas a estrutura moral cristã que se moldou no ocidente, e corrobora todos os aspectos tanto do campo material quanto cognitivo, afetando a relação do homem para com o mundo e consigo mesmo.
Como defensor dos impulsos e dos prazeres, "apóstolo" de Dionísio, vai contra todos os discursos que amplificam apenas com sentido metafísico se negligenciado das mazelas do corpo e da vivência humano. Para tanto, Nietzsche faz questão de aniquilar tanto a cultura de "idolatria" tanto quanto os próprios ídolos com mais incidência no ocidente, mostrando o quanto seus discursos correm muito mais alto do que sua própria realidade, e também levando em conta o quanto sua realidade pode nos ser também útil para lembrarmos da nossa própria carne falha.
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Darllan.Senna 02/07/2019

A Voz implacável do Genealogista
Nietzsche não é um pensador fácil; em minha opinião sua filosofia para ser melhor assimilada precisa que o leitor detenha um conhecimento prévio. Seja como for, suas observações são muito interessantes e a forma como ele busca a desconstrução dos valores morais é bem apresentada. Contudo, suas concepções não deveriam ser tidas como mantra, como muitos abraçam. Seguir Nietzsche de forma dogmática vai de encontro a própria visão empregada pelo filósofo. Além disso algumas de suas argumentações podem ser facilmente interpretadas como construções éticas inaceitáveis para a modernidade.
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Beatriz3345 20/04/2019

Finalmente!
Crepúsculo dos ídolos é o penúltimo livro escrito por Nietzsche antes de adoecer.
Alguns anos atrás peguei esse livro para ler sem conhecimento algum de filosofia e foi como se estivesse lendo em grego, demorei muito tempo e dediquei muita leitura na área filosófica para chegar ao entendimento pleno dessa obra-prima.
Consegui entender o termo ?o martelo de Nietzsche? e como deve ter sido um reboliço na época do lançamento do livro.
A parte que mais me marcou foi (pág 33) ?Sócrates queria morrer: -não foi Atenas, mas ele mesmo que se ministrou a cicuta, forçou Atenas á cicuta...?.
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Romulo 15/02/2019

Muito bom
Quando decidi ler Nietzsche, resolvi pesquisar qual a melhor forma de entendê-lo, para não cair no erro de começar com uma obra muito densa.
Assim, percebi que o Crepúsculo dos ídolos, apesar de ser uma das últimas obras do autor, se mostra como a porta de entrada para quem quer iniciar o caminho para ler Nietzsche,
O livro é muito bom, e nos mostra um apanhado geral das ideias do autor, que são muito profundas.
Recomendo.
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Davi 31/12/2018

"Criar coisas em que o tempo crave suas garras em vão; buscar uma pequena imortalidade na forma, na substância - jamais fui modesto o bastante para exigir menos de mim. O aforismo, a sentença, nos quais sou o primeiro a ser mestre entre os alemães, são as formas da "eternidade"; minha ambição é dizer em dez frases o que qualquer outro diz em um livro - o que qualquer outro não diz em um livro."
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Gladston Mamede 13/03/2018

Minha edição é mais antiga do que essa, mas não vou colocar antiqualhas aqui. Era das Edições e Ouro, ela própria. Li em 1987 e, desde então, esse livro marca-me profundamente. Lembro-me dele vira e mexe. Ele ainda me provoca, ainda me pauta, ainda me questiona. É fantástico, simplesmente. Isso: não uma resenha do livro, mas do leitor diante do livro. Será que valhe?
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Hofschneider 06/09/2017

este livro é indicado para iniciantes na leitura de nietzsche, porque ele define muitas coisas, em suas notas estão o que ele define. parecia que ele queria ser compreendido, pois foi um dos últimos livros que ele publicou e ainda continuava no anonimato.

não é fácil ler nietzsche, recomendo que leiam sobre seus conceitos antes de começar a lê-lo. entretanto, falarei um pouco sobre nesta resenha.
se você ler O Príncipe de Maquiavel, vai ver que como nietzsche, ele defendia que o melhor é o mais forte, o que tem mais poder e etc. o autor do crepúsculo dos ídolos usou um pouco da lógica de darwin, ele acredita que somos filhos da natureza, e brigamos assim como os animais, para nos impor.
nietzsche fala mal da religião e dos valores morais inventados, porque eles impedem que essa luta seja franca. as regras de sociedade nos colocaram como racionais e diferentes dos animais, fazendo assim o jogo virar. agora o jogo é dos fracos, é de quem se impõem menos e não luta, entendem?
por isso sua raiva imensa pelo cristianismo e por platão, socrares e muitos outros.
Desativado5 14/11/2018minha estante
Sim! Realmente, a visão de Nietzsche do mundo é muito maquiaveliana. Acredito que ele tenha lido sim "O Príncipe" porque os argumentos que ele utiliza são bastante parecidos com os que Maquiavel utilizou no livro, principalmente quando ele menciona Platão e seu mundo das ideias.
No livro "O Príncipe", o florentino alerta que irá falar sobre governos reais e não sobre governos que nunca existiram e nunca existirão (crítica às ideias platônicas). Aqui, Nietzsche critica bastante Platão por idealizar as coisas e não viver a realidade.
Além disso, ele também crítica o idealismo de Rousseau e até mesmo o excesso de racionalidade de Sócrates, que na opinião dele, utilizava a ironia e a dialética (que deveria ser usada apenas na legítima defesa, o restante era bobagem) apenas como forma de encobrir a decadência grega, a excessiva defesa da razão estava sendo utilizada porque provavelmente os vícios já estavam instalados e eles estavam buscando a "felicidade" ou seja, tentando controlar os instintos.
Para Nietzche, tanto Sócrates quanto Platão eram sábios da "decadência grega" pois, uma vida controlada não podia ser "feliz" e uma vida idealizada não existe.




Cláudia 09/02/2017

A Insolência de Nietzsche e o Crepúsculo dos Ídolos
O que posso falar de um cara como Friedrich Nietzsche? Eu sou um pouco suspeita, pois tenho uma enorme admiração pelo seu trabalho e sou uma "discípula" de seus pensamentos. Concordo com grande parte das coisas que ele acreditava, e nas demais, acredito ser um lapso de genialidade.
Li "Crepúsculo dos Ídolos", da Editora L&;PM e assim... É Nietzsche meus amigos!... Não precisa de apresentações.
Nessa edição, ele ataca furiosamente, e sem receios, Wagner e sua arrogância, Sócrates - cuja filosofia ele acreditava ser a decadência grega -; e mais, contra um conceito específico, verdadeiro, e um aparente; e conceitos problemáticos como vontade, eu, substância e Deus. Também não falta críticas aos ídolos modernos, o sistema educacional alemão, escritores e pensadores em voga, concepções estéticas como a de Schopenhauer, anarquistas, socialistas e progressistas em geral; e, sobretudo, a presunção moderna de superioridade moral.
Nesse livro declara terminantemente que a vontade é só uma palavra. O que não o impede, contudo, de continuar usando o conceito de vontade de poder...
Essa obra é uma das mais engenhosas e perturbadoras já escritas.
Gosto da maneira como Nietzsche escreve, acho, particularmente, que ele foi um gênio, e continua sendo até hoje. Não encontrei em minhas leituras textos tão realistas, crus - um pouco cruéis! -, e INSOLENTE!
Nietzsche = Insolente!!!
Essa é a melhor definição para ele. E eu gosto disso.
Ele estava MUITO à frente de seu tempo, não estava aqui para fazer amigos. Veio ao mundo para expor suas ideias, doesse a quem doesse e ponto final. E isso só fez dele um gênio querido por muitos e amaldiçoado por todos. Não ligo. Esse é o fim dos maiores gênios. Perseguidos, mal tratados, escondidos e mortos por aqueles que não concordam, ou não 'querem' concordar. Mas isso não tira o seu mérito de ter escrito uma grande página na história da humanidade.

site: http://umolhardeestrangeiro.blogspot.com.br/2017/02/a-insolencia-de-nietzsche-e-o.html
Marcelle Reis 25/02/2017minha estante
Excelente resenha. Parabéns!!




Filino 08/01/2017

Uma ótima introdução ao homem que é uma dinamite!
A despeito de ter sido publicado no fim de sua produção intelectual (a obra é de 1888 e, no ano seguinte, Nietzsche perderia a razão), "Crepúsculo dos ídolos" é uma excelente introdução ao pensamento do filósofo dos proeminentes bigodes. O próprio Nietzsche ressalta essa característica em seu livro.

Com a sua escrita única, concisa e ferina, Nietzsche não poupa Sócrates, Platão, Rousseau e outras figuras. Também somos apresentados a suas considerações acerca da moral, da razão e da tragédia - tudo isso num texto de leitura rápida, mas nem por isso superficial.

A tradução, levada a cabo pelo renomado Paulo César de Souza, é outra característica que merece - e muito - ser mencionada. Tal como nas outras obras de Nietzsche traduzidas por ele na mesma editora (Companhia das Letras), há uma enorme quantidade de notas ao texto. E isso é maravilhoso: somos informados acerca do porquê da adoção de alguns vocábulos e expressões (o que atende às exigências dos mais estudiosos em alemão e em Nietzsche), bem como há explicações sucintas acerca dos personagens mencionados por Nietzsche em sua obra (vindo ao encontro daqueles que não são "profissionais" em filosofia).
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