O Sal das Lágrimas

O Sal das Lágrimas Ruta Sepetys




Resenhas - Editora Arqueiro


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Adriana1161 17/03/2024

O destino é um caçador
Escrita direta, com capítulos curtos, e contada sob quatro pontos de vista.
Narrado por adolescentes e jovens adultos, fala da fuga e travessia de prussianos, no final da guerra, e do naufrágio do navio alemão Wilhelm Gustloff, maior desastre marítimo que já houve. Navio alemão foi afundado pelos russos no início de 1945.
Lembranças. Uma história impactante, baseada em acontecimentos reais, escrita de uma maneira original!
Personagens: Florian, Joana, Emilia, Heinz, Kurt, Eva, Ingrid, Alfred
Local: Alemanha/Polonia/Lituânia - 1941/1945
@driperini
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Rfgaugustin 26/02/2024

Maravilhoso!
Baita ficção histórica.
Se vc goste da histórias da segunda guerra, romance, aventura e tragédia vai gostar dessa narrativa.
O livro conta a história do naufragio de um navio q deveria salvar no desfecho da segunda guerra. Um naufrágio q realmente aconteceu.

Antes do naufrágio nos acompanhamos a história de um grupo de desconhecidos q se une querendo embarcar nesse navio para se salvar dos russos. Em capítulos curtos nós conhecemos a história de cada um e testemunhamos a formação de laços entre eles.

Nós conhecemos os personagens conforme eles vão convivendo e se conhecendo também.

Tem uma enfermeira, um restaurador/ falsário (q formam um casal slow burn), um gentil sapateiro já idoso, um menino órfão e uma adolescente grávida.

A história é linda.
Vale a pena.
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Biblioteca Álvaro Guerra 31/01/2024

Um romance arrebatador . A autora mescla a história mundial com a história de seus antepassados, estabelecendo personagens cheios de nuance. Detalhes vívidos pontuam a prosa enxuta

site: http://bibliotecacircula.prefeitura.sp.gov.br/pesquisa/isbn/9788580416978
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Ed.Costa 09/01/2024

Incrível!
?O Sal das Lágrimas? é um romance histórico ambientado no final da segunda guerra mundial, na Prússia (hoje território dividido entre Polônia, Letônia e Rússia) tomada pelas tropas soviéticas.

A trama acompanha quatro jovens ? Joana, Florian, Emília e Alfred ?, cada um originário de um país diferente, cujas vidas são profundamente marcadas pelo conflito.

Em busca de escapar das forças soviéticas, eles decidem embarcar em um navio com a esperança de retornarem a suas vidas, em busca de parentes e amigos separados pela guerra.

Cada um deles com um propósito, embarcam no navio Wilhelm Gustloff.

O livro aborda a história do navio alemão Wilhelm Gustloff, envolvido na Operação Hannibal, uma evacuação marítima que partiria de Gotenhafen, na Prússia, para resgatar milhares de refugiados que se acumulavam na cidade.

No entanto, pouco tempo após a partida e com uma lotação quase dez vezes superior à sua capacidade, o navio foi torpedeado por um submarino soviético, afundando no Mar Báltico e resultando em uma das maiores tragédias navais da história, que, no entanto, permanece pouco conhecida.

É uma leitura imperdível para os amantes de romances históricos.
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90soph 19/08/2023

O sal das lágrimas ? by ruta sepetys
Uau! todos os livros da ruta são uau (só li 2 kkkk), eu amo mt a escrita dela, amo q ela traz fatos e acontecimentos sobre esse período da guerra q eu n fazia a mínima ideia e amo mt o jeito com que ela consegue prender o leitor! ela traz temas super pesados, mas de um jeito respeitoso e intrigante e amo q ela sempre consegue colocar um pouquinho de romance. eu amei o livro, amei o jeito q ela contou essa história, mas n gostei mt do final? tava esperando mais alguma coisa!! sla, fui pega de surpresa quando o livro terminou e por isso n dei 5 estrelas! porém n tenho o q reclamar da ruta, ela é uma autora mttt boa e com certeza vou ler mais livros dela.
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Janaina Edwiges 12/08/2023

"Será que a guerra nos tornava perversos ou apenas ativava uma perversidade que já espreitava dentro de nós?"
Segunda Guerra Mundial. Janeiro de 1945. O ataque naval soviético contra o navio alemão Wilhelm Gustloff ceifou mais de 9.000 vidas, a maioria civis, dentre eles inúmeras mulheres, idosos e crianças. O naufrágio se tornou o desastre com maior número de vítimas da história marítima, com seis vezes mais mortos que o tão famoso Titanic. Naquele momento, estava em curso a operação Aníbal, que tinha por objetivo retirar por mar o maior número de civis e tropas militares alemãs, acuados pela ofensiva do Exército Vermelho na Prússia Oriental.

É neste contexto histórico que emerge O sal das lágrimas, da autora Ruta Sepetys. São quatro personagens narradores fictícios, de nacionalidades diversas, que terão suas histórias entrelaçadas e marcadas pelos horrores da guerra. É possível que o número maior de narradores confunda um pouco o leitor no início, mas com o avançar da leitura conseguimos nos conectar e identificar com clareza todas as narrativas apresentadas.

A história é sensível e tocante, capaz de evidenciar como os efeitos dos conflitos armados têm um peso tão destrutivo na vida de pessoas comuns, deixando feridas imensuráveis, extremamente dolorosas de serem cicatrizadas.
CPF1964 13/08/2023minha estante
Parabéns pela linda resenha, Janaína. Fui mais generoso que você na avaliação deste livro.


Thainá @thaii.limab 18/08/2023minha estante
Quero muito ler esse livro! Já leu Cinzas na Neve da mesma autora? É muito bom também ??




Larissagris 14/07/2023

O SAL DAS LÁGRIMAS (RUTA SEPETYS)
O medo é um caçador. Mas nós, bravos guerreiros, afastamos o medo com um peteleco. Rimos na cara do medo, o chutamos como uma pedra na rua. (Pág. 13)

Adolf Hitler havia declarado que os poloneses eram sub-humanos. Devíamos ser destruídos para que os alemães pudessem possuir a terra de que precisavam para seu império. Hitler dizia que os alemães eram superiores e não viveriam entre poloneses. Não éramos germanizáveis. Mas nossa terra era. (Pág. 15)

Pensei nos inúmeros refugiados que percorriam a dura e longa trilha para a liberdade. Quantos milhões de pessoas teriam perdido a casa e a família durante a guerra? Eu havia concordado com mamãe em mirar o futuro, mas, em segredo, sonhava voltar ao passado. Será que alguém tinha notícias de meu pai ou de meu irmão? (Pág. 17)

Em que os seres humanos haviam se transformado? Será que a guerra nos tornava perversos ou apenas ativavam uma perversidade que já espreitava dentro de nós? (Pág. 64)

Se observar com cuidado, querida, você não terá que perguntar. (Pág. 102)

Fiquei boa em fingir. Tão boa que, passado algum tempo, os limites entre minha verdade e a ficção ficaram borrados. E, às vezes, quando eu fingia realmente bem, chegava até mesmo a me enganar. (Pág. 115)

Mãe era âncora. Mãe era consolo. Mãe era lar. Uma moça que perdia a mãe tornava-se, de repente, um barquinho num oceano enfurecido. Alguns barcos acabavam flutuando para o cais. E alguns, como eu, pareciam flutuar cada vez para mais longe da costa. (Pág. 122)

- Disseram que só posso escolher um filho para levar no navio. Como posso fazer isso? Por favor, não me façam escolher. (Pág. 123)

Quando eu era pequeno, minha Mutter protegia meus olhos das doenças e deformidades. E tinha toda razão para fazê-lo. Há muita feiura e imperfeição no mundo. Sabemos que elas existem, mas criamos traumas adicionais quando somos forçados a olhá-las. Há coisas que é melhor ignorar. (Pág. 124)

- Nem sempre quem mata é assassino. Às vezes, nem sequer tem sangue nas mãos. (Pág. 133)

Cautela nunca é demais, Hannelore. O simples fato de alguém bater à porta não significa que você tenha que abri-la. Às vezes, doce menina, há lobos à porta. Se a gente não toma cuidado, eles podem nos devorar. (Pág. 134)

- Mas, Eva, minha cara, seus sapatos carregam o seu bem mais precioso: a sua vida. Não de atrase. Tudo o mais pode ser substituído. (Pág. 150)

- O Wilhelm Gustloff estava prenhe de almas perdidas, concebidas na guerra. Essas almas entupiriam seu ventre e ele daria à luz a liberdade delas. Mas será que alguém percebia? O navio fora batizado em homenagem a um homem, Wilhelm Gustloff. Meu pai me falara dele. Tinha sido líder do Partido Nazista na Suíça. Fora assassinado. O navio tinha nascido da morte. (Pág. 172)

Sua presunção era irritante. Aquele era o tipo de homrm que via uma fotografia numa parede e, em vez de admirar a imagem, olhava para seu próprio reflexo no vidro. (Pág. 235)

Espiei por uma brecha no aço e, na mesma hora, desejei não ter olhado. A cena lá em baixo era apavorante. Eu nunca tinha visto tamanho desespero. Os que foram deixados no cais estavam aflitos para subir a bordo. Os rostos se contorciam com seus gritos e súplicas. Mães tentavam atirar seus filhos pequenos para os passageiros no convés, mas não conseguiam jogá-los alto o bastante e eles caíam no mar. Mulheres gritavam e mergulhavam na água atrás dos filhos. (Pág. 236)

Que tolice a minha achar que éramos mais poderosos do que o mar ou o céu. Observei da balsa quando o belo mar profundo começou a tragar o navio de aço. De um só gole. (Pág. 272)

Flutuando no negrume do mar, fomos obrigados a assistir à morte maciça e grotesca de milhares de pessoas. Segurei a bebê com força e fechei os olhos. Mas as cenas continuaram a se desenrolar em minha mente: o convés fortemente inclinado. Uma mulher jogando seu bebê para um marinheiro. Ele estendeu os braços. Não alcançou. A criança bateu na balsa de metal e rolou para o mar. Milhares de pessoas desesperadas saltavam, batiam as pernas, engoliam água. A água do mar enchia bocas e narizes, causando o colapso dos pulmões. Ondas altas, mar raivoso, neve e vento. (Pág. 278)

Sabe, o medo é um caçador. Cerca-nos quando estamos desarmados e quando menos esperamos. E, depois, somos forçados a tomar decisões. (Pág. 282)

Durante minhas semanas em fuga, eu havia imaginado toda a sorte de situações. Havia contado todas as maneiras possíveis de morrer. Eram horripilantes, assustadoras. Eu tinha planejado cuidadosamente como me defenderia, que armas usaria. Mas isto eu nunca havia imaginado. Como é que a pessoa se defende da prolongada e insuportável agonia de saber que se renderá ao mar? (Pág. 284)

Se os romances históricos despertam o seu interesse, busque os fatos, a história, as memórias e os testemunhos pessoais que estiverem disponíveis. É sobre esses ombros que se assenta a ficção histórica. Quando os sobreviventes se vão, não devemos deixar que a verdade desapareça com eles. Por favor, dê-lhes voz. (Pág. 305)
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Adriana 28/06/2023

Delicado
Ainda bem a autora escreve de uma maneira que não deixa tãoooooooo triste essa história.
Já é difícil tomar conhecimento dessa tragédia escondida, então ela se preocupa em nos contar de uma maneira delicada.
O jeito que ela escreve nos impede de se envolver demais e conseguimos navegar pela história com um certo distanciamento.
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May vieira 14/06/2023

Esse livro é um pouco confuso pois conta história de 4 personagens durante a segunda Guerra, mas eu sou apaixonada pelos livros dessa época, gostei bastante mas pelo tema tem bem melhores.
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Beatriz2371 05/03/2023

Indicação Mayara Cecapi
Genteee que história !!! E como assim o maior naufrágio com mortes que teve no mundo, não é conhecido pela maioria.

Essa mania de esconder os horrores da guerra por baixo do tapete.

No relato final eu já estava com lágrimas escorrendo pelos olhos. Em saber de quanto sofrimento, quantas mortes e quanto desespero.

Uma leitura que eu recomendo a todos. Obrigada Mah ?? por me marcar com essa história tão bonita, forte e importante.

... " O Navio Wilhelm Gustloff foi o desastre com o maior número de vítimas da história naval, tornando quase inexpressivo o número de mortos dos famosos navios Titanic e Lusitania. NO DIA 30 DE JANEIRO DE 1945, QUATRO TORPEDOS AGUARDAVAN NO BOJO DO SUBMARINO SIVIETICO S-13. TRÊS DOS QUATRO TORPEDOS FORAM LANÇADOS, DESTRUINDO O WILHELM GUSTLOFF E MATANDO CERCA DE NOVE MIL PESSOAS. Agora a pior parte A MAIORIA DOS PASSAGEIROS DO GUSTLOFF ERA COMPOSTA POR CIVIS, ESTIMANDO-SE QUE HAVIA CINCO MIL CRIANÇAS, prestaram atenção nessa parte, CRIANÇAS A BORDO. O navio fantasma, como às vezes é chamado, encontra-se hoje no litoral da Polônia.... "

... " ... A guerra é uma catástrofe. Quebra famílias em pedaços irrecuperáveis. Mas os que se vão não estão necessariamente perdidos. " ...

... " ... Ah, mas, lembre-se, o poeta Emerson disse que, depois de gastarmos nossos sapatos, a força da jornada passa para nosso corpo." ...
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Christian Homem de Melo 23/01/2023

Maior naufrágio da história
Eu nunca havia lido nada desta autora e comprei o livro por indicação de uma colega.

Não gostei da forma construtiva da narrativa, a cada duas ou três páginas mudança de personagens para contar a história desse naufrágio. Cansativo!

No entanto, valeu a leitura pois eu desconhecia esse fato ocorrido ao final da 2 guerra.
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Beatriz 13/01/2023

Impactante
A leitura é bem fácil, mas a história é impactante. E tem partes de coisas reais, o que deixa a leitura bem mais interessante!!
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