A diferença invisível

A diferença invisível Julie Dachez
Mademoiselle Caroline




Resenhas - A Diferença Invisível


427 encontrados | exibindo 151 a 166
11 | 12 | 13 | 14 | 15 | 16 | 17 |


Maravilhosas Descobertas 04/09/2017

A DIFERENÇA INVISÍVEL, MADEMOISELLE CAROLINE E JULIE DACHEZ
Marguerite tem 27 anos, uma casa, uma profissão (que não curte muito), um namorado e o mais importante, um cachorrinho e dois gatos. A vegetariana que ama chocolate e dias ensolarados é diferente, porém igual como todo mundo. A unica coisa que realmente a "diferencia" é ser uma moça muito quieta e que segue seus horários à risca, na verdade até um pouco demais.

A hq originalmente francesa publicada aqui no Brasil pela Editora Nemo conta a trajetória dessa mulher que não consegue se encontrar e é tachada de estranha pelas pessoas que a rodeiam por isso. Mas o que nem todos nessa história sabem, e na verdade nem ela, é que Marguerite sofre da síndrome de Asperge, que é nada menos do que um tipo de autismo.

Tendo uma leitura muito sensível a comic pode ser facilmente denominada como uma grande obra de arte para todas as idades! Com o passar das páginas e Marguerite mais sã de si mesma e se descobrindo cada vez mais os quadrinhos passam do preto e branco pra pouco a pouco um colorido que pode ser simbolizado com sua vida entrando nos eixos.

O livro tem uma forma descontraída e simples de explicar para seus leitores um pouco mais sobre o que é essa tal doença, que por muito tempo foi conhecida como um "retardo" e que no passado taxava seus portadores de "doentes mentais" que não poderiam ser capazes de seguir uma vida normal com certas limitações, como a de qualquer pessoa habitando o mundo!

Na hq, mesmo imaginando que havia algo "errado", a própria Marguerite não sabia o que tinha e porque sempre sentia certas diferenças entre ela e as outras pessoas. O que me fez pensar, que existem tantas pessoas no mundo com os mais diferentes transtornos que não tem o mínimo de informação e que vivem suas vidas com muitas dificuldades em certas coisas apenas por não saberem que tem bipolaridade, TDAH, depressão entre muitos outros.

Com A Diferença Invisível nós podemos lembrar que esses transtornos não só existem, mas que mesmo sendo bem repercutidos por ai, nem sempre mostram um aprofundamento do que realmente são e que se um livro como esse virasse um material acadêmico, por exemplo, poderia estar levando cada vez mais para casa de mais crianças o mais cedo possível que as diferenças existem e que as vezes o "diferente" pode até mesmo ser você e que é extremamente importante se conhecer.


site: http://www.maravilhosasdescobertas.com.br/2017/08/a-diferenca-invisivel-mademoiselle.html
comentários(0)comente



katrielly0 30/03/2023

Leitura confortável
é uma leitura confortável, rápida e com bastante aprendizado sobre as dificuldades e felicidades das vidas de pessoas autistas.
comentários(0)comente



fafa 22/07/2022

Aprendizado
Extremamente didático e fofo, a forma como a história foi contada, faz eu ter empatia pela Margo e junto, consegui aprender um pouco sobre as pessoas neurotipicas, leiam.
comentários(0)comente



Maria13245 26/06/2022

A diferença invisível
Mais uma HQ pra conta!
Em "A diferença invisível", conhemos Marguerite, uma mulher que aos 27 anos descobre ter a Síndrome de Asperger, o que causa uma grande mudança em sua vida.
Foi lindo acompanhar Marguerite e sua jornada de auto conhecimento e busca do amor próprio. Uma história necessária que acredito que possa ajudar várias pessoas a se identificarem e não se sentirem sozinhas.
comentários(0)comente



Victor 30/04/2018

A Diferença Invisível (Resenha por Victor Mendonça)
Não haveria outro título mais adequado para o livro francês A Diferença Invisível. A protagonista Marguerite não parece nada distante dos padrões que a sociedade convencionou como de normalidade ou sucesso.
Marguerite tem um bom emprego, mora com o namorado há dois anos, convive sempre com muita gente, tem ideias interessantes e é uma excelente profissional.
Contudo, é por meio das sutilezas que a autora Julie Danchez e a ilustradora Mademoiselle Caroline nos revelam quem, de fato, é Marguerite.
Elementos que podem parecer detalhes para os demais personagens ou mesmo para os leitores são, também, o que faz a moça chegar aos 27 anos com sensação de total inadequação e esgotamento. Ela tem dificuldades para sair da rotina ou até para dividir a cama com o namorado. Sofre para se adequar aos diálogos e interações quando está com os amigos dele. O trabalho, por sinal, é uma tremenda sobrecarga sensorial.
Quando Marguerite descobre o porquê de sua diferença, as mesmas pessoas que por vezes julgavam o comportamento da jovem como estranho olham com desconfiança para o novo diagnóstico. A garota tem Síndrome de Asperger, um Transtorno do Espectro Autista (TEA), que ainda é subdiagnosticado no sexo feminino. As mulheres, por questões culturais e estruturais, têm maior facilidade de camuflar seus sintomas.
A jornada de Marguerite é contada sem estereótipos muito em função de a própria autora Julie Dachez servir de inspiração para a protagonista, conferido quase um caráter autobiográfico à obra.
Dachez aborda as particularidades do autismo no feminino e os desafios comuns a adultos autistas, da relação afetiva ao mercado de trabalho, passando pela ingenuidade, pelas manias, dificuldades sociais e técnicas utilizadas para camuflar tudo isso.
A linguagem de quadrinhos utilizada pelas quase 200 páginas também se configura como grande acerto. É como entrar na mente da personagem e perceber o que é sentido, mas não falado e nem sequer decodificado como pensamento. O que ela luta para esconder na tentativa, sempre, de se adequar aos outros.
Entretanto, este não é um livro triste. Aliás, a delicadeza como a obra lida com o sofrimento solitário da personagem central e seu posterior sentimento de libertação é um dos pontos fortes de ?A Diferença Invisível?. As autoras também acertam com doses inteligentes de humor para evidenciar a situação de Marguerite.
Mademoiselle Caroline merece elogios pelo realismo estilizado empregado nas ilustrações.
A artista faz um belo trabalho que encontra o equilíbrio entre expressar uma série de sentimentos e sensações e manter a seriedade, oscilando com elegância entre a melancolia e o bom-humor, elementos importantes para o desenrolar da trama.
A Diferença Invisível estabelece-se também como crítica à patologização da diferença e como um belo trabalho sobre conscientização do autismo que foge do senso comum e apresenta, ainda, conhecimento condizente com as evidências científicas recentes e os ideais da neurodiversidade.
Porém, acima de tudo, esta é uma história envolvente e bem contada sobre a jornada de uma mulher que deseja sentir-se confortável consigo mesma.

(*) Texto originalmente publicado na revista Inclusive.com, em julho de 2017.

Gostou da análise? Concorda? Discorda? Deixe seu comentário!

Para mais informações sobre literatura, autismo e outros assuntos, siga-me nas redes sociais:

www.mundoasperger.com.br

https://www.facebook.com/victormendoncaoficial/

https://www.instagram.com/victormendoncaoficial/
comentários(0)comente



Michelle 22/02/2020

A Diferença Invisível
Marguerite tem 27 anos, aparentemente nada a distingue dos outros. Ela é bonita, animada e inteligente. Ela trabalha em uma grande empresa e vive com o namorado . No entanto, é diferente. Marguerite se sente incomum e luta todos os dias para preservar as aparências. Seus gestos são imutáveis. Seu ambiente deve ser um casulo. Ela não de barulho e pela conversa incessante de seus colegas. Cansada, ela irá descobrir que possui Asperger. Sua vida será profundamente mudada.
comentários(0)comente



spoiler visualizar
comentários(0)comente



Ana Luiza 22/02/2023

Depois que você lê, entende o título.
Trata sobre a Síndrome de Asperger ou como mais conhecemos, o Autismo.

Eu achei muito interessante a forma de abordar esse tema, o que me foi passado é que não existe um padrão entre as pessoas que possuem essa síndrome, as pessoas são diferentes logo, os comportamentos dela também

Gostei das ilustrações, acho que isso é uma coisa importante nos quadrinhos.

Para mim a leitura foi densa, não conseguia ler muito por muito tempo.

Li algumas resenhas aqui do Skoob, muita gente disse que a leitura foi leve e rápida, acho que isso é pessoal de cada um.

Recomendo para quem quer saber um pouco mais sobre o assunto.
comentários(0)comente



Emi 09/04/2020

Não achei que fosse ler tudo de uma vez, mas uma vez iniciado não consegui soltar mais. Apreciei cada detalhe escrito e desenhado que me fez mergulhar em vários pensamentos.... Me indignei com várias situações e como mãe especial, me doeu bastante. Ao final tem várias informações bem escritas e sintetizadas sobre Asperger. É um livro significativo que tenho orgulho de ter na estante.
comentários(0)comente



Tati Iegoroff (Blog das Tatianices) 15/04/2020

A melhor HQ que já li (até agora)
"A diferença invisível" nos apresenta uma mulher que somente aos 27 anos descobre que tem Asperger. Mas, ao longo dos quadrinhos, vamos acompanhando essa sua descoberta. Então primeiro conhecemos a personagem, seu cotidiano, seus incômodos.
Uma coisa que chamou muito a minha atenção nesta HQ foi o uso das cores. Muita coisa é em preto e branco e o vermelho é usado em tudo aquilo que incomoda Marguerite (e tantos outros com Asperger). Também há cores mais leves (azul, amarelo), para momentos agradáveis, ou para quando ela sabe que pode ser plenamente ela.
A diferença invisível foi uma leitura extremamente leve e importante para mim. Eu consegui realmente mergulhar na leitura, além de apreciar a parte gráfica. Marguerite é uma personagem capaz de nos cativar e, despretensiosamente, nos ensinar muito. Essa foi uma HQ que li com imenso prazer e que acho que todo mundo deveria ler também.

site: https://blogdastatianices.com/2020/04/15/hq-a-diferenca-invisivel/
comentários(0)comente



gabrielle.brambilla 07/07/2022

Um enorme serviço em informar e entreter
Adorei essa HQ. As ilustrações são incríveis. O uso da paleta de cores para representar o crescimento do começo ao fim da história da protagonista é muito interessante.
Já consumi vários conteúdos sobre Autismo e Asperger, então muitas coisas comuns entre essas pessoas neuroatípicas eu já era familiar. Porém, ver isso representado na arte passa muito sentimento para alimentar a empatia e educar sob um novo ponto de vista.
Acabei muito feliz com o fim da história, com a personagem se aceitando e criando algo para ajudar o mundo a entendê-la e entender outros. O diagnóstico, para ela e para um grande grupo de pessoas, é uma forma de finalmente poder fazer pazes consigo mesmo.
Recomendo para todos, que conhecem ou não o tema. Uma leitura que vai contribuir muito em informação e entretenimento.
comentários(0)comente



@juliaavictorino 28/07/2020

Informação de forma simples
A HQ nos apresenta Marguerite, uma jovem que vive em constante dificuldade de adaptação social e que nem sempre seus amigos e colegas de trabalho a compreendem ou entendem seu jeito de ser. Ao pesquisar, Marguerite se identifica com os relatos de portadores da síndrome de Asperger e começa a ver suas diferenças de outra maneira.
A HQ é muito interessante. É leve e ao mesmo tempo aborda um assunto importante e que até hoje muitas pessoas não entendem ou nem sabem do que se trata. A forma como a história é contada conscientiza os não portadores da síndrome a condição e abre as portas para que aqueles que se reconheçam em Marguerite possam procurar a ajuda certa.
comentários(0)comente



Aline 12/04/2021

Uma leitura necessária.

Foi muito bom ver Marguerite,descobrir quem ela é no mundo e como ela se vira a partir daí.
comentários(0)comente



Luan Rocha 07/05/2021

Autismo na vida adulta
Uma história bastante sensível sobre o descobrimento de uma mulher que não conseguia se encaixar na sociedade em geral. O autismo nunca foi o problema e sim a falta de conhecimento, por isso recomendo muito que quem puder leia essa HQ e outros livros sobre o assunto para que possamos identificar e apoiar as pessoas com essa condição.
comentários(0)comente



Flavia558 10/05/2021

Muito bom!
Para mim foi muito bom ter tido contato com esta obra, passei a compreender mais sobre o autismo e descobri que talvez eu também tenha, a sensação é que estava lendo um livro sobre a minha vida. Rsrsrs
Mas, tendo ou não a síndrome, foi um livro esclarecedor, sai do campo da ignorância para me tornar um ser humano mais compreensível, com os outros e comigo mesma.
comentários(0)comente



427 encontrados | exibindo 151 a 166
11 | 12 | 13 | 14 | 15 | 16 | 17 |


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR