Resenhas - O Imperador-Deus de Duna

Thomas.Lincon 12/08/2023

Boa leitura
A leitura é boa, porém em alguns momentos um pouco monótono e acho que perdeu um pouco o brilho.
Vamos ver se a continuação volta à melhorar.

Rodrigo 05/08/2023

Leitura obrigatória
Neste quarto volume da série, passam-se 3500 anos em relação ao volume anterior. Leto, que no volume anterior tinha se fundido com as trutas do deserto, em simbiose e vem, pouco a pouco se transformando em algo inimaginável, no que ele chama O Caminho Dourado. Ele impôs a paz no império, e, para alguns é um Deus, enquanto para outros mero tirano. O livro aprofunda a construção desta personalidade complexa que luta, devido a eternidade, com seu profundo tédio enquanto continua com seu programa de reprodução, retirado das mãos das Bene Gesserit. Leto, que agora é algo além do humano prepara a nova transição para o império humano, algo que as pessoas não entendem e temem.

Lays @la.livros 02/08/2023

Imperador Deus de Duna - Frank Hebert

Livro 4 de uma Saga.

Duna conta uma parte da historia do Leto I ( o vô) e do Paul (pai).

Messias de Duna - conta a história do Paul (pai)

Filhos de Duna - conta a história da Ghani e Leto II os filhos.

Imperador Deus de Duna- conta centenas de anos depois, onde o Leto se transforma em um Deus, que tem o foco manter o mundo girando.

Dos lidos até agora, esse foi oais chato. Espero que melhore.

Mas no todo eu gostei.

Ivan 24/07/2023

A Leto danadinho...
Ahh como eu torci por esse final, apesar de não gostar da Siona e nem do Idaho, o Leto ll mereceu o fim, e não podia ser de outra maneira, uma pena o que aconteceu com a Nayla e a Hwi...
Nem vou recomendar porque é obrigatória a leitura para quem entrou nesse universo, tarde demais para se arrepender, que venha os Hereges de Duna!!

Maria Helena 14/07/2023

Esse livro me tocou muito, principalmente pelo fato do Leto ll ter se tornado um ser tornado praticamente uma entidade, sendo assim o descaraterizando como humano. A sua solidão me deixou profundamente triste, compreendendo que ele nunca foi compreendido por ninguém, nem pelas pessoas que o rodeavam.
Ele vive uma linha tênue entre a tirania e o altruísmo. Ele se doou para o caminho dourado, dando sua existência como ser humano e recebendo apenas a gentil Hwi e umas dezenas de duncan idaho.
Um livro que faz você sentir raiva e compaixão ao mesmo tempo. Poucos livros causam essa sensação.
Um livro lido e que dificilmente será esquecido por quem ter o privilégio de lê-lo.

neto0533_ 28/06/2023

Uma ótima, mas confusa introdução para a segunda trilogia.
Quarto livro da saga, Imperador Deus de Duna foi lançado pela primeira vez em 1981. Se passaram 3.500 anos desde o final do último livro, e o Império agora é governado pelo Imperador Deus, uma versão quase imortal de Leto II, em processo de metamorfose desde sua mescla com trutas de areia no livro anterior.

Como seu próprio título diz, o Imperador agora é praticamente cultuado como um Deus, governando de forma tirânica, e cumprindo seus objetivos com o Caminho Dourado com o controle de seu exército pessoal de mulheres ? as Oradoras Peixe.

O deserto de Duna agora foi reduzido a apenas uma pequena parte do planeta ? em relação à sua atual área fértil ? fazendo com que a produção de especiaria diminuísse cada vez mais, e Leto fosse o único responsável pela distribuição da mesma, mantendo assim sua posição como regente do Império. Com viagens pelo espaço proibidas às pessoas comuns e controladas passo a passo pelo Imperador, surge uma rebelião contra seu governo, com parte dela sendo liderada por Siona Atreides, descendente de Ghanima e Farad'n, que acredita que o universo seria melhor com a destruição completa de seu Imperador.

Nesse livro, Herbert dá enfoque para Leto na maioria dos capítulos, tentando passar um senso de humanidade a um personagem que deixa cada vez mais de ser humano. A ideia de Leto II sendo um tirano, controlando o universo com mão de ferro, e tentando justificar seus métodos de forma forçada e presunçosa a outros personagens acaba afastando o leitor um pouco desse personagem, que nem por isso deixa de ter mais camadas. O ritmo é mais lento que o dos livros anteriores e as cenas de ação são mais escassas, dando mais espaço para filosofia, política, religião e ecologia ? assuntos já recorrentes na saga.

Mesmo avançando na construção de universo e apresentando novos conceitos, parece que o modelo de grandes conflitos e tramas dos livros anteriores foi deixado um pouco de lado para contar uma história mais fechada em seu próprio escopo, como se fosse uma pausa no prosseguimento da saga para dar enfoque em eventos específicos, (parecido com o que ocorreu no segundo livro, mas de uma forma mais bem desenvolvida) que podem ser importantes para os próximos livros, mas que acabam prejudicando o ritmo da narrativa.

Toda a construção de universo de Duna acabou sendo um pouco suprimida nesse livro, com várias questões como a presciência, a especiaria e os vermes de areia sendo somente citadas, causando certa estranheza no leitor que já havia se acostumado com essas questões no livro anterior. O foco do livro é desenvolver o protagonista de uma forma complexa e talvez preparar o terreno para os dois últimos livros da saga, cumprindo esses objetivos muito bem e deixando várias questões em aberto para serem solucionadas na parte final da saga.

Como parte de uma saga, o livro não avança totalmente a história, mas cumpre bem sua proposta de ser uma pausa para dar enfoque no governo e personalidade de Leto, e introduzir mais fortemente o conceito do Caminho Dourado apresentado no terceiro livro. É uma leitura meio cansativa por causa dos capítulos filosóficos e os quase monólogos do Imperador Deus, mas é um grande avanço na parte política da saga, desenvolvendo muito bem as questões de uma sociedade governada por tirania, já mostradas no segundo livro, mas tendo um maior foco e desenvolvimento nessa obra.

Andreas.Caycedo 26/06/2023

Devaneios filosóficos de um minhocão com cara de bebê
Um livro mais "parado" de Duna, que inicialmente contaria com 7 livros e este marcaria a etapa de transição entre as duas trilogias (nota-se pelo final).

Mesmo sendo quase inteiramente pautado em diálogos e devaneios de um verme confuso quanto a ser um Deus ou ser um humano, é uma literatura extremamente instigante e fluida, tendo o protagonista mais incomum de toda a franquia (até agora).

Merece definitivamente ser considerado o melhor da saga, ao lado do primeiro livro.

Jose.Diego 26/06/2023

Sem palavras para está obra prima, deste autor fantástico, só tenha a desejar uma excelente leitura e reflexão para quem queira ser aventura nesta trilogia.

Biblioteca Álvaro Guerra 21/06/2023

"Uma quarta visita à distante Arrakis, tão fascinante quanto as outras três - e cada vez mais atual" -TIME

Narrado sob uma ótica particular, Imperador Deus de Duna inicia um novo arco de história na saga. Neste quarto volume, Frank Herbert apresenta um de seus personagens mais marcantes e discute temas como política, religião, amor e os rumos tomados pela sociedade.

site: http://bibliotecacircula.prefeitura.sp.gov.br/pesquisa/isbn/9788576572626

Leandro Vieira 20/06/2023

A complexidade de um Deus
3500 anos após os acontecimentos de Duna, acompanhamos o filho de Paul e Chani, Leto II Atreides. O nosso Imperador Deus. Um ser único em parte humano e em parte verme. Esse ser milenar criou uma nova realidade em Duna. Não há mais desertos, agora existem florestas, rios e chuva em Duna. Leto criou e manteve o Caminho Dourado, seu plano de reprodução que iria manter a humanidade a salvo.
Visto como um tirano cruel, no fim é mostrado o quanto ele sacrificou de si próprio para manter o universo a salvo e a humanidade viva. Com a inteligência de todos os seus ancestrais, Leto carrega um conhecimento milenar, o que faz dele o ser mais complexo e magnífico que já existiu.

bOrganic 12/06/2023

Paz e Liberdade
Como primeiro livro da segunda trilogia de Duna, Imperador Deus de Duna trata de um mundo uma vez tomado pelo frenesi místico da religião pelos homens, que usavam desse transe da razão para destruir e instaurar o caos

Leto II faz o leitor refletir sobre paz, guerra e vida de diferentes formas, principalmente com o jogo de palavras de seus discursos. O uso das palavras carrega múltiplos significados, "A Paz de Leto" significava a supressão da liberdade individual para Siona, Duncan e muitos outros, mas para o Verme significa a retirada do sofrimento e a evolução da raça humana

A paz forçada fará a humanidade refletir sobre oque deseja, as rebeliões esmagadas farão os rebeldes compreenderem seus objetivos, a vida controlada fará as pessoas valorizarem a falta de controle. Discurso e vivências opostas são a fonte de reflexão máxima

Marcos Vinicius 11/06/2023

Impecável
Frank Hebert ,até agora, segue sendo um dos melhores escritores que já tive a oportunidade de ler, eu estava meio receoso pela mudança corporal que o Leto II passou, mas ao ler eu consegui me acostumar e até simpatizar com esse Leto, a história segue na linha em que ela se pretende a seguir, o que me faz feliz é que a história é contínua e não um caça-níqueis como livros da atualidade, é uma leitura maravilhosa, as vezes cansa, mas rapidamente puxa o interesse novamente, foi o mais rápido que li da saga até então.

Gostei muito, vale a pena comprar e ler!

mariana 07/06/2023

um tirano ou um servo altruísta?
"a maior parte das civilizações se baseia na covardia. é tão fácil civilizar ensinando a covardia. você pode mandar embora os padrões que levariam à bravura. você restringe a verdade. você regula os apetites. você cerca os horizontes. você determina uma lei para cada movimento. você nega a existência do caos. você ensina todas as crianças a respirar vagarosamente. você doma."

desde o fim da primeira trilogia, a história vem tomando rumos peculiares. que personagem mais complexo esse leto! o imperador deus que sacrificou sua vida para garantir a paz que idealizou; mas por mais altruísta que fosse, onde estava a justiça de suas regras? e quanto a sua tirania ao manipular as massas para seus projetos, de certa forma, egoístas? impor seu caminho dourado teria sido justo com o impulso evolutivo da humanidade?

confesso que, até dias depois de terminar a leitura, ainda me encontro em uma dualidade de admiração e desafeição por leto. frank herbert, sempre genial, nos faz questionar muita coisa. esse livro foi uma aula de ciências políticas e sociais.

Gian.Calixto 06/06/2023

Então foi isso.
Ateh agora foi o mais complexo da franquia pra mim. O começo foi bem de boas pra se situar entender o q se passava no presente, e no q aconteceu entre o 3° e 4° livro. Soh que muitas partes, mais ou menos depois de 45% do livro, eu viajava demais. Algumas coisas ficaram muito filosóficas, me fazendo perder o fio da meada naquilo que o autor está transmitindo. Os acontecimentos gerais dava pra entender, mas as minúcias, alguns conceitos( o que é uma não-sala?)aquilo q ficava nas entrelinhas.....os personagens eu achei ok, alguns pra mim foram bem esquecíveis, outros foram mais ou menos, mas o destaque pra mim foi justamente o Imperador Deus. A narrativa foi meio enrolada em algumas partes, podendo descartar certos trechos que ainda assim a história fluiria. Queria ter aproveitado mais do q foi apresentado nesse livro, mas talvez ainda não foi a hora certa pra isso.

Isabela1152 05/06/2023

História de um Deus
O quarto livro da série Duna é aquele que ninguém pediu mas todos precisávamos, com mais uma leitura difícil onde você tem que voltar mil vezes, pesquisar palavras e ficar pensando nos significados é um livro cheio de mensagens incríveis e que demonstra como se tem a visão de Deus e uma religião, como se mantém um governo e sentimentos humanos mais profundos do que nunca.
Estou feliz com a leitura e Maia apaixonada ainda com a escrita de Frank Herbert.