Discurso sobre a servidão voluntária

Discurso sobre a servidão voluntária Etienne de La Boétie




Resenhas - Discurso sobre a servidão voluntária


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Mama 02/12/2021

Leitura obrigatória!
Esse livro é uma daquelas leituras que dá prazer de ler do começo ao fim! Toda paixão e revolta do autor com a servidão voluntária da população com os tiranos se encaixa perfeitamente a muitas situações atuais, inclusive políticas. Leitura recomendada!
Maria.Jiennalle 03/12/2021minha estante
concordo!!! lembro da época que li. me causou uma inquietação muito positiva.




Luara 13/02/2021

A liberdade como natureza e o que nos aliena da mesma
O autor lança mão de exemplos históricos e algumas indagações, afim de discursar sobre essa servidão voluntária. Para tal, ele argumenta que a razão é investigada como sendo natural, mas a liberdade não, está é da pertença da natureza humana e para elaborar melhor esse pensamento La Boétie se remete a natureza como sendo passível de intervenção, mais precisamente comenta sobre o poder do costume.

Tá ai, uma discussão cara para antropologia, essa da natureza vs cultura. O mais interessante dessa proposição feita por ele é a repercussão semelhante na compreensão dessa inquietação que busca entender se é a natureza que transforma o homem ou é a cultura ou o oposto. Para Franz Boas por exemplo, a própria delimitação do que é natureza é definida por nós, socialmente.

Portanto, o que ele pretende com isso é elaborar no seu discurso uma reflexão que nos possibilite identificar que nossa natureza livre, tem sido limitada por tiranos através de uma cultura. E exemplifica isso muito bem quando desenha uma rede de relações de poder que se desencadeia de modo centrífugo e centrípeto, em um movimento constante na relação entre o tirano e todos os demais homens abaixo dele.

Apesar de considerar o seu discurso belíssimo e inspirador de revoltas, noto o mesmo tom vacilante da avaliação sartriana, que ainda que tenha seu mérito, traz no bojo uma análise que não compreende o que é viver sob condições extremas, onde escolher ser livre não é uma possibilidade.

Em síntese, apesar dele insistir que o homem deve escolher pela liberdade, como algo de sua natureza, ele mesmo conclui, que o que torna o mesmo ser voluntário de sua própria servidão, tem por motivo o costume.
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Daniel Teles 17/01/2022

Interessante
Gostei da leitura. É aquele tipo de livro que te deixa reflexivo no final. Num geral, achei interessante, mas acredito que o tema é mais amplo do que mostrado aqui. Me pareceu que o autor direcionou o tema e usou palavras de forma estrategica, para que seu argumento fizesse sentindo. Mas mesmo assim, é muito interessante. E o livro é bem curtinho.
Obs: preciso dizer que esta edição da editora EDIPRO é péssima, mas como o livro foi barato, tá valendo.
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Roger 27/12/2020

Porquê líderes tiranos existem?
La Boétie mostra nesta breve obra o motivo de líderes tiranos se perdurarem no poder durante toda a história da humanidade e como o povo se sujeita à maldade sem se rebelar e apenas dizer não mais...
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Paulo Lima 07/01/2021

Leitura rápida e muito satisfatória, Etiene faz questionamentos e afirmações acerca da servidão que podem ser facilmente aplicadas as situações dos dias atuais
Luana 07/01/2021minha estante
??




Lenon, André Lenon 12/09/2021

Etiene ilustra de maneira muito simples e fácil de entender como as tiranias se instalam e o mecanismo que usam para funcionar. Exponha de maneira explícita como as pessoas doam sua liberdade por vontade própria à tiranos e sofrem em suas mãos de maneira ridiculamente voluntária, pois, bastaria querer e se opor e seriam livres, devido ao fato de o tirano ser apenas um e os tiranizados serem milhares, sentenças de milhares, as vezes milhões.
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Biancajml 25/02/2023

Esse livro chamou minha atenção no início por conta do título. Ao começar a ler muita coisa me fez refletir. Uma ótima leitura para entender acontecimentos do passado e do futuro. Um livro atemporal que nos faz enxergar as coisas com outros olhos.
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theus33 09/08/2023

? ? aquele sobre a tirania e a servidão;;
Tive contato com Étienne de La Boetie para realizar um trabalho de escola sobre o livro. Escrito por volta de 1500, após o declínio da Idade Média e abertura do Renascentismo, o ensaio tem por volta de 60 páginas por si só, contando com um prefácio longo escrito por Leandro Karnal.
Na obra, o autor francês disserta sobre suas noções de liberdade e do motivo pelo qual as pessoas servem a um tirano, a um senhor, ou qualquer figura de autoridade similar que as faça mal.
Como é um ensaio escrito por um nobre, as noções exploradas por Étienne são bem restritas em sua própria singularidade. Ele, por sua vez, define a liberdade como função de escolha, dizendo que os povos estão sob o jugo de algum senhor porque escolhem ser. Dessa forma, reduz a ideia de ser livro a algum fácil, tangível a todos aqueles que queiram viver em seu estado de natureza. Com isso, Étienne não explora só os limites e as motivações de ser servo, mas também os tipos de tiranos e aqueles que os cercam, além das relações de confiança, mediocridade e vilania que giram em torno de uma figura onipotente como um rei maléfico. Vale ressaltar que ainda utiliza de um certo determinismo, ao dizer que alguém que nasce servo sempre será servo, por ser o único mundo que conhece.
Por si só, a obra apresenta ideias interessantes, como a falta de necessidade de nos dividirmos em um sistema de servidão já que nascemos todos iguais, a ideia de pão e circo e como alguns utilizam da figura do tirano para se aliar a ela e poderem ser tão vis quanto o próprio. Porém, ao colocar a liberdade de sair desse sistema como uma simples escolha, Étienne ignora qualquer fator externo que coloque um povo num sistema de servidão. Além disso, ao declarar o povo como covarde e colocá-lo em posição de passividade, nega a historicidade de revoltas que ocorriam mesmo em períodos de grande controle, como a Idade Média. Por fim, a solução para o problema que Étienne propõe também é bem medíocre: parar de produzir para o tirano.
Com isso, Discurso Sobre a Servidão Voluntária tem algumas ideias interessantes, mas por ser um livro de 1500, não pode ter tudo que é dito tomado como verdade.
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Gu 03/04/2021

Incrível!
Algo me diz que Étienne não ficaria muito surpreso em saber que hoje, a realidade mudou pouco ou quase nada e seu livro segue sendo muito atual. É preciso ter um olhar crítico para que seja possível agregar as mudanças propostas por Étienne para os dias de hoje, mas me parece que boa parte das suas ideias são aplicáveis, algumas totalmente, outras em partes.

A servidão é real e existem diversos tipos dela. Alguns me parecem males necessários e incontornaveis (Será? Perguntaria o autor). Por fim a ideia que fica é que o povo tem o poder e sempre o terá.
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Lia 31/08/2022

Escolhemos ser escravos? Como assim?
Livro publicado em 1563 após a morte do autor. Foi escrito aos 18 anos. Apresenta reflexões importantes sobre o comportamento dos tiramos e principalmente, traz perguntas que muitos não sabemos responder como por exemplo: Como um só homem é capaz de subjugar milhões de pessoas.? De onde uma só pessoa tira o poder para controlar todos?
Ele apresenta a servidão voluntária como resposta, pois bastaria esses milhões de pessoas se revoltarem e destronarem o tirano. Bastariam serem desobedientes aos mandos.
São os próprios homens que se deixam dominar.

Livro curto mais profundo.
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Gabriel 23/09/2022

Cara, é muito bom!
Apesar de não deixar claro algumas questões de como combater a tirania em certos modelos políticos e apesar de haver mais razões hoje em dia que demonstrem melhor porque o povo se submete, ainda assim, é um livro incrível a considerar o momento que foi escrito.

É incompleto, mas uma porta de entrada perfeita para o questionamento: porque servimos aos tiranos?.

Com certeza cabe muito bem nos tempos de hoje. Que independente de direita ou esquerda, todos ainda estamos com a nossa liberdade presa, não só pela mão invisível do mercado, mas também pelos políticos corruptos que governam nossos estados e país.
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Iury 08/01/2023

Étienne de la Boétie demonstra toda a fragilidade humana em se submeter a governos tiranos. O alerta tenta reverter a situação em um contexto histórico no qual a monarquia era o regime predominante. É possível, contudo, fazer comparações com situações de dominação e subordinação as quais nos submetemos atualmente. A obra é um verdadeiro manifesto pela liberdade.
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