Resenhas - A Filha do Norte

Aqua 27/01/2021

gargalhei, chorei, tremi de ódio, chorei mais, gargalhei de novo... é simplesmente perfeito e eu o amo

Ana Gouvêa 02/11/2020

Bonitinho, mas...
A ideia é boa, mas o livro tem tantos problemas que chego a acreditar que não fizeram nenhum tipo de revisão - ortográfica gramatical, crítica, etc - antes de publicar.

Mah 24/07/2020

O segundo livro é mais centrado. A escrita se desenvolve melhor e a história tem mais foco. Mesmo achando muito estendida. É um livro divertido e tenso. Numa linguagem simples e de fácil leitura. Tem alguns trejeitos que não sei porque alguns escritores brasileiros emergentes insistem tanto em colocar no papel. É irritante, mas não diminuiu a obra. Bem melhor que o primeiro, agora vamos ao terceiro e, espero, ultimo...

Pri 18/07/2020

Finalmente a conclusão (ou não)!
Esse livro foi muito aguardado por mim, que li a parte 1 há quatro anos e desde então espero para saber o desfecho da história de Michelle com os irmãos Vergamini. A demora para ler a sequência foi ruim por um lado, por não lembrar muitos detalhes do anterior; por outro foi boa, já que há pouco tempo a autora anunciou o lançamento de mais livros! O que era uma duologia, agora tornou-se uma série!

"— Agora entendi a história que você contou sobre essa flor, Michelle — cochichou no meu ouvido meu nome. — Quando você a olha de longe, ela te mostra uma face simples e imperfeita. Porém, inesperadamente, quando você vira as costas, ela te revela a face mais magnífica e brilhante de todas, que deixam todas as outras flores a mercê de sua beleza. Você deve ter muita sorte para que essa flor se revele em frente aos seus olhos. Essa flor é como você, Michelle."

A segunda parte de A Filha do Norte começa exatamente onde o anterior havia sido finalizado. Danton, o líder dos Vergamini e mais perigoso de todos os irmãos, está de volta à mansão, extremamente forte e determinado a colocá-los em seus devidos lugares. Revoltado por seus irmãos terem sido fracos e estarem protegendo uma humana, ele ataca a todos sem pensar duas vezes.

"— Ingenuidade é sim um dos defeitos dela — Meredith falou e sorriu. — E uma das suas melhores qualidades."

No entanto, a coragem de Michelle é superior a ira do vampiro e logo ela o enfrenta, dando aos outros Vergamini forças para resistir ao irmão. Porém, Danton está decidido a domar a menina e beber do seu sangue, custe o que custar. O que ele não esperava era que ela possui uma força capaz de barrar até mesmo o monstro mais maligno, deixando-o sem forças.

"As relações que eles tinham iniciado superou as expectativas de todos e era tão grande que não podia mais ser quebrada. Mesmo que Michelle faça coisas que eles não gostem e mesmo que os Vergamini façam coisas que ela odeie, eles têm um laço inquebrável. Um laço de amor e sofrimento, tal qual uma família."

Enquanto Danton tenta bolar uma forma de subjugar Michelle, os dois vão se conhecendo e descobrindo mais coisas sobre o passado um do outro do que poderiam imaginar. Segredos que ninguém alcança. Sentimentos bem escondidos. Por trás de seu ar de durão, Danton esconde tristezas de sua infância. E Michelle ainda não se sente capaz de reviver as lembranças da vida que teve após a morte de sua família, acontecimentos que ela prefere fingir que nunca existiram.

"— Há erros que não podem ser perdoados, outros nem devem ser perdoados.
Suspirei.
— Você pode ter razão, tem coisas que são insubstituíveis, que são imperdoáveis. Porém todos merecem uma segunda chance (...). Não podemos parar no tempo e viver nos culpando pelos nossos erros do passado, ou nunca conseguiremos viver, só existir."

O passado de Michelle nunca a deixou completamente livre, e quando ela finalmente começa a sentir-se segura e confortável em um lar, rodeada de pessoas que a amam, ele vem cobrar seu preço. Tudo vem à tona da pior forma possível e o monstro a quer de volta. E ele não vai desistir enquanto não levá-la, nem que para isso precise derrotar cada um dos Vergamini e destruir toda a cidade de Mafaldi. O monstro conhece cada uma das fraquezas de Michelle e está mais determinado do que nunca a usar isso a seu favor.

"— (...) Você não é uma mentirosa. É uma garota gentil que não consegue odiar ninguém, que só quer sair da escuridão. Intensa. Forte. Amável. Agora sei porque aquele homem desejava tanto seu poder. Porque esse poder é imensuravelmente grande para ser controlado e poderoso demais para ser aprisionado."

Michelle continua a mesma de sempre. Bondosa, sempre tentando ver o lado bom das pessoas, mas nunca enxergando as próprias qualidades, se achando inferior aos outros e não merecedora de coisas boas. Essa submissão em excesso chega a ser irritante, apesar de compreensível quando conhecemos sua história. Mas isso acaba influenciando bastante sua relação com os irmãos Vergamini, principalmente com os mais possessivos (lê-se Danton), o que pode dar uma visão de relacionamento abusivo em vários momentos. Eu entendo que eles são monstros e que eles a amam sim, mas abre o olho com algumas atitudes aí, Michelle! Apesar de algumas reclamações, também vi um enorme crescimento nela e a descoberta de uma força incrível. Fiquei muito feliz com essas mudanças. Os irmãos nós já conhecemos do livro anterior, exceto Danton, que se mostra o mais difícil de lidar. Ele é bastante egocêntrico e controlador, além de ter umas explosões de raiva com frequência. Não teve jeito, meu queridinho continuou sendo o fofo do Christofer e também peguei um apego especial pelo Carl. Ainda poderia continuar falando horas sobre todos eles, mas não posso. Haha Sobre o tal monstro, ele finalmente aparece na história e só posso dizer que fiquei chocada. Sério. (sem spoilers rs) Elza e Meredith realmente têm uma participação maior dessa vez, como eu esperava, mas ainda sinto que poderiam ser mais exploradas (e mais atentas).

"— (...) Vocês deram tudo a uma garotinha que não tinha nada, que perdeu tudo. Vocês deram a ela um lar, proteção, amigos e uma família. Vocês deram a ela amor. Acharam que Michelle não iria retribuir?
— (...) Michelle ama intensamente tudo e se apega as coisas com todas as suas forças. Mesmo fazendo de tudo para ficar longe, para não se apegar a nada e para manter aquela barreira odiosa dentro dela."

Achei o enredo desse volume mais lento e algumas vezes repetitivo, principalmente no início. Parecia que a lógica do anterior se seguiria, apenas mudando o foco para Danton. E quando todos os irmãos resolviam fazer a mesma coisa, Michelle precisava lidar com cada um individualmente. Como são sete, acabava levando umas boas páginas. Mas na hora que tem a reviravolta, foi difícil largar o livro até chegar ao fim. Muitas revelações e emoções! Enfim conhecemos o passado da Michelle e o motivo de seus medos, além de novas descobertas sobre si mesma, que de certa forma já eram esperadas pelo leitor.
Assim como o anterior, o livro é narrado em primeira pessoa, pelo ponto de vista dos mais diversos personagens: Michelle; os irmãos Vergamini; as bruxas; entre outros, inclusive um narrador, quando a narrativa passa a ser em terceira pessoa momentaneamente. Eu só fiquei me perguntando como ficava a cabeça da autora na hora de escrever esse livro, com tantos personagens falando ao mesmo tempo. Kkkk Porque muitas vezes os trechos eram de poucos parágrafos e logo mudava o narrador. Dessa vez, antes de cada mudança, havia o nome do narrador, o que ajudou bastante durante a leitura. O livro segue o mesmo padrão do anterior, de história continua, sem capítulos. As únicas pausas realmente são as trocas de ponto de vista. Isso me deixou um pouco angustiada em alguns momentos, como se eu nunca tivesse um tempo certo para parar a leitura. rs Mas dá para se acostumar.
O interior do livro está muito bonito. Tenho que admitir que a editora fazia um belo trabalho nos detalhes e na diagramação. Senti apenas que poderiam ter escolhido uma fonte um pouquinho maior, às vezes após um tempo lendo, começava a sentir cansaço. Outra coisa de que preciso reclamar é da revisão. Encontrei muitos erros durante a leitura e isso me incomoda bastante. Poderiam ter feito um trabalho muito melhor, principalmente porque o livro não precisou de tradução. A capa escolhida também não acho que combine muito com o livro, eu gosto bem mais da do primeiro volume e também da nova que a autora colocou para o e-book.
Por fim, preciso dizer que fiquei satisfeitíssima com a conclusão da duologia. Foi diferente do que eu imaginava, me surpreendeu muito positivamente e gostei do desfecho teve nossa querida Michelle. Fiquei ainda mais feliz quando soube que a série foi expandida e teremos mais desses personagens! :D

site: https://www.sigolendo.com.br/2020/07/resenha-filha-do-norte-2.html

Leituras da Coral 01/08/2019

O livro se inicia do mesmo ponto em que o primeiro livro terminou, com a volta inesperada de Danton, que agora está mais poderoso do que nunca e seu primeiro desejo ao chegar, é acabar com Michelle, mas ao notar que seus outros seis irmãos estão diferentes, mais unidos e fortes, tudo para proteger Michelle dele. Sendo assim Danton resolve se vingar de seus irmãos o que resulta em uma grande briga e Michelle como sempre, cheia de coragem e amor está pronta para defender aqueles que ama.

Diante do confronto, Danton muda seus planos e com isso planeja o momento ideal para atacar e criar um elo empático com Michelle com a intenção de fazê-la obedecer às suas ordens, porém, o elo não ocorre como o esperado, e faz com que um passe saber tudo o que o outro pensa, até mesmo sente na mesma intensidade quando o outro se machuca.

Ao notarem como o elo funciona os outros irmãos Vergamini veem isso como uma forma de Michelle ficar com eles para sempre na mansão, sem a preocupação de Danton a matar, pois se um morrer o outro também morrerá.

Com o passar dos dias o elo empático faz com que Danton veja como são as emoções da jovem, a tristeza que a consome e começa a refletir sobre quais são os motivos. Já Michelle acredita que ganhou uma nova família e uma nova chance de recomeçar, sem dor e sofrimento, até que o seu passado volta para assombra-la, para mostrar que não pode ser feliz em nenhum lugar, e agora ela terá que achar uma forma de enfrentar os seus medos e o causador de sua dor, e isso pode ser muito para Michelle aguentar.

Este livro foi a finalização perfeita para essa duologia encantadora, mas apesar disso me pego desejando muitooo que tenha um próximo livro, para ter um pouco mais desses personagens que me deixaram encantada.
Com uma escrita envolvente e apaixonante Luisa Soresini consegue transportar o leitor para dentro da história, nos fazendo se emocionar, odiar e amar cada página.
Neste livro foi possível conhecer a fundo o passado de Michelle, o que ela passou, quem ou o que foi o responsável, além disto conhecemos um pouco mais sobre Danton já que no primeiro livro ele não teve tanta participação, como seus irmãos tiveram, além de descobrirmos os motivos que o tornaram tão cruel.
Esse livro assim como o primeiro é narrado sob o ponto de vista de todos os personagens mais importantes da história o que torna o livro ainda mais especial, sendo fácil amar ou odiar cada personagem e vermos sob vários ângulos as cenas e sentimentos de cada um, mas tudo sem deixar o livro entediante e sim interessante e fofo.
Michelle é aquela personagem que é impossível não amar já que a autora conseguiu criar uma personagem ingênua e pura, mas ao mesmo tempo madura e guerreira capaz de enfrentar tudo por aqueles que ama.
Essa duologia entrou para os melhores lidos em 2019 com um enredo cativante, que traz mensagens lindas sobre lealdade, amor e família.

site: Instagram: @livrosartedo_saber

Bela 28/03/2019

Um desfecho merecido para esta duologia linda
Eu li o primeiro volume desta duologia em 2016 e estava bastante curiosa para descobrir o que a Luisa havia reservado para o desfecho da história de Michelle e dos irmãos Vergamini. Então, quando ela me perguntou se eu gostaria de ler a segunda parte da história, não houve dúvidas, eu aceitei prontamente esta tarefa.

O livro começa exatamente onde o primeiro terminou, Danton está de volta e enfrenta seus irmãos com brutalidade. Mas ele não esperava que Michelle iria se meter nesta briga e desafiá-lo, bem como defender seus irmãos com unhas e dentes. Mas essa não será a última briga de Michelle ou dos Vergamini e dessa vez é Danton que acaba, pouco a pouco, sendo cativado pela doce órfã. Ele irá deixá-la derrubar cada uma de suas defesas ou continuará se mantendo distante e cruel?

"[...]-A barreira que você criou dentro desta casa está dentro de você, dentro do seu coração.
-Calada - murmurei, tentando afastá-la de dentro de mim.
- Nós criamos muralhas dentro de nós, nós criamos barreiras e prisões para nos manter longe, para que as pessoas não nos firam mais. Por isso que nos odiamos tanto, só um de nós pode entrar nas barreiras feitas pelo outro. Só um de nós."

Mesmo que as vezes ela seja desastrada e insegura, na verdade Michelle possui uma grande força dentro de si e, mais do que nunca, ela precisará encontrar esta força para vencer as provações que aparecerão em seu caminho. Neste volume conhecemos um pouco mais do passado da Michelle e também dos irmãos, principalmente de Danton. Finalmente descobrimos quem é o aquele de quem Michelle tem fugido há tantos anos e tudo o que ele lhe fez. Minhas suspeitas se confirmaram quanto ao final da obra e mesmo que as coisas não tenham se desenvolvido exatamente como eu poderia ter imaginado, fiquei satisfeita com a maneira como a Luísa concluiu a duologia.

A escrita da Luísa segue na mesma linha do primeiro livro, mas isso faz sentido, uma vez que A Filha do Norte foi escrito como um livro único e dado o tamanho da obra, a autora e sua agente decidiram dividir o livro em uma duologia. Encontrei alguns erros ortográficos mas nada que tenha atrapalhado a leitura, uma nova revisão poderia corrigir facilmente este problema. Diferente do primeiro livro, sempre que havia uma mudança de narrador, a autora deixava o nome do personagem que iria narrar aquele trecho da história. Também pude notar uma participação bem maior das bruxas Elza e Meredith nessa segunda parte.

A história as vezes passava a sensação de ser um pouco repetitiva, pois em diversos momentos a Michelle precisava lidar separadamente com cada Vergamini e sua forma de agir com cada um acabava sendo parecida, mesmo que não fosse idêntica. Inclusive houve um momento em que todos os irmãos resolveram se declarar para ela, no mesmo dia. Mas houve um certo ponto em que fiquei um tanto irritada com as ações dos Vergaminis, pois eles as vezes podem ser bem cabeça duras e não fazem as melhores escolhas.

"- Os sentimentos nos fazem sofrer, as pessoas nos fazem sofrer, por que o amor não nos faria sofrer também, Danton? - sorri - Tem medo de amar alguém?"

Porém, foi interessante vê-los cuidando dela, ao invés do contrário. Eles tiveram que deixar seu egoísmo e senso superioridade um pouco de lado para isto e essa atitude lhes trouxe uma grande mudança, bem como os tornou mais unidos. Tudo pelo que passou, fez com que Michelle crescesse e amadurecesse, mas a maior lição que ela teve de aprender foi a confiar em si mesma, a entender que ela merece ser amada e a reconhecer a sua própria força. Essa é uma história leve, fofa e que nos faz refletir sobre o amor mais puro e seu poder transformador.

Fabi @FLeituras 07/09/2018

Finalmente a continuação do livro de fantasia que traz a história dos irmãos Vergamini que são monstros baseados nos principais clássicos de terror (vampiro, lobisomem, múmia) e uma garota inocente chamada Michelle que possui um passado sombrio e doloroso.
Neste segundo livro sabemos mais um pouco sobre o vampiro Danton: passado e sentimentos. A personagem Michelle também evolui e se torna uma mulher mais forte, aceitando que ganhou um lar e uma família. Ela fica mais confiante, porém mantém o ar inocente de sempre.
Finalmente temos a declaração de amor de todos os irmãos Vergamini para Michelle, esses trechos foram super-românticos e engraçados, já que todos decidiram se declarar ao mesmo tempo.
Gostei dos irmãos terem deixado de lado o egoísmo e orgulho e passarem a demonstrar mais o seu carinho por Michelle invertendo de papel com ela: agora chegou a vez deles de cuidá-la e apoiá-la.
Em certo momento Michelle fica doente. Achei a doença um tanto exagerada e não havia necessidade de dedicar tantas páginas a ela.
Há muitos trechos fofos, ação e apreensão. Quando os personagens solucionam um problema aparece outra coisa para eles enfrentarem, é um desafio atrás do outro e isso estimula bastante para continuar a leitura.
“BB”, aquele que torturou Michelle e deixou uma cicatriz enorme em suas costas finalmente aparece e temos as explicações sobre quem ele é e o porquê de ter feito aquilo com a garota. Acontece uma luta final contra “BB”. Achei algumas descrições exageradas, principalmente os personagens ficarem cuspindo sangue toda hora. Michelle se machuca muito nessa luta e consegue continuar correndo e lutando como se nada tivesse acontecido. Novamente senti que estava lendo o roteiro de um anime onde os personagens apanham um monte e continuam levantando
O passado de Michelle foi explicado, porém ainda ficaram algumas pontas soltas na história. As bruxas que ficaram sumidas no primeiro livro aparecem mais neste, porém ainda deixaram a desejar.
Uma história emocionante sobre um amor puro com uma leitura gostosa e conclusão que acalma o coração. Nos ensina a não desistir de tudo, ser forte e ter confiança nos outros e principalmente em nós mesmos. É um livro que te faz rir e suspirar diversas vezes.
A autora teve uma grande evolução comparado ao primeiro livro, senti que a escrita ficou um pouco mais madura sem perder seu estilo que relembra o roteiro de um anime.
O livro pecou na revisão ortográfica.



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